quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ano novo, pro-Vida nova!


A todos os nossos amigos e leitores,

Um feliz ano novo de 2009, com avanços da Causa da Vida!

É certo que quaisquer felicidades e vitórias da causa da Vida não serão possíveis sem o nosso esforço e a nossa oração confiante.

Os adversários da Vida e da Família dominam o parlamento português e a política nacional. Já dão como adquirida a "conquista" do aborto e trabalham às claras na preparação da "opinião pública" para novas "ofensivas" como a eutanásia e o "casamento" entre homossexuais.

Deste lado, do lado do Portugal que é pro-Vida, chegou a hora de erguer também a nossa voz e dizer sem receio o que pensamos e queremos para o nosso país. E confiamos que ainda seremos a maioria, ou pelo menos os 41% de votantes do "não" no último referendo!

Não podemos permitir, com a nossa eventual passividade, que os actuais governantes adiem o combate à pobreza (nas suas múltiplas formas), tomem o controlo da Justiça, silenciem a voz do Portugal profundo e pro-Vida, sabotem o futuro do nosso país combatendo a família e promovendo o aborto-livre.

Como talvez nunca no passado, Portugal precisa de uma Igreja com voz forte e posições claras. E os leigos - que também são Igreja - não podem continuar a alhear-se das suas responsabilidades cívicas decorrentes da sua condição de cristãos e cidadãos. Como o Levita e o Sacerdote que, na parábola, passaram de lado daquela vítima dos salteadores que o bom samaritano viria a socorrer, não podem 2,5 milhões de católicos portugueses conscientes "passar adiante" de 12.000 vítimas do aborto em Portugal em cada ano - e a crescer!

Temos um Alcácer-Quibir todos os anos entre nós e fingimos que não é connosco? Como podemos depois queixar-nos que «a economia vai mal», que «não há futuro», que «acabou a esperança»... se aos nossos hospitais, aos médicos e enfermeiros dos serviços de obstetrícia, que treinámos para ajudarem as mães a trazer os seus filhos à luz,
encarregamos agora de os matar?


Que fazer, então?

"Ora et labora". Rezar e trabalhar pela Causa mãe de todas as causas - pela Causa da Vida que, se o quisermos verdadeiramente e dermos as mãos, será tudo menos uma causa perdida. A norte, um pequeno grupo de cristãos leigos lançou-se com entusiasmo e esperança há cerca de um ano na criação do movimento "Portugal pro Vida". Pouco a pouco, o grupo tem vindo a crescer, estendendo-se a todo o território, e a fortalecer-se na convicção da justeza desta luta e do triunfo final do Senhor da Vida.

Sem perder de vista o objectivo de criação duma "ala pro-Vida" no Parlamento, temo-nos desdobrado a apoiar todas as iniciativas que comunguem do Espírito pró-Vida e pró-Família que nos anima. Foi assim que decidimos apoiar a «Petição à A.R. para Revisão/Revogação da Lei do Aborto», iniciativas internacionais junto do Parlamento Europeu e Organização das Nações Unidas mas também campanhas de oração como as "Veladas pela Vida", os "Cercos de Jericó", a "Cruzada Nacional do Terço" e a "Oração pela Vida" em geral. Ora et labora!

Temos a convicção de que é preciso colocar em Xeque o quasi-monopólio da "Civilização da morte" (na dramática mas verdadeira expressão de João Paulo II) sobre a nossa Assembleia Legislativa e Governo. E essa é uma tarefa que pode e deve começar na nossa oração confiada a Deus... Mas precisa de ter continuidade no terreno político onde, em última instância, se têm vindo a decidir as leis iníquias que verdadeiramente nos desgraçam. Não podemos continuar a auto-limitar a nossa intervenção cívica a dezenas e dezenas de petições (algumas com mais de 80.000 subscritores!) que dão entrada nas "gavetas" do parlamento para não mais dali sair. Podemos incomodar muito mais, mexendo onde lhes dói - reivindicando para a "Civilização da Vida" o Poder de que hoje abusam para implantar o poder da morte e do "avental".

Portugal chegou aonde chegou sem aborto-livre, eutanásia e "casamento" gay! O caminho que o actual poder político nos vem forçando a trilhar é de perdição, corrupção e dissolução. A prazo, corresponde a um suicídio colectivo. Há que mudar de rota enquanto é tempo. Para isso, é necessário romper a bem urdida teia de controlo da informação, especialmente da televisão, a ofensiva sobre a Justiça e a tentativa surda para atirar com a religião para a "clandestinidade", para as caves da dita "esfera da intimidade" eliminando progressivamente todos os símbolos religiosos do espaço público: calando os sinos, retirando os crucifixos das salas de aula e os nomes de santos dos hospitais, atacando as capelanias hospitalares, limitando artificialmente o auditório da Rádio renascença, expulsando os profissionais de saúde pro-Vida das "comissões de aconselhamento" das mulheres, tantas vezes forçadas a abortar com a complacência de todos.

Quem proclama hoje "alto e bom som" que, ao contrário do que se lia na pergunta do referendo ao aborto, a maioria dos 12.000 abortos que se fazem no nosso país não se fazem "por livre opção da mulher"? A coacção para matar alguém, noutras circunstâncias, é um crime. Neste caso, o legislador deixou cinicamente as mulheres sozinhas com o seu suposto direito de denunciar à justiça... o seu pai, a sua mãe, o seu "companheiro"! É evidente que a presença nas "comissões de aconselhamento" de um médico pro-Vida se podia tornar muito
incómoda - e por isso o mesmo o legislador a impediu...

"Levantai-vos, vamos!" exortava-nos João Paulo II, relembrando as palavras do Divino Mestre. Há que levantar a cabeça, a voz e todo o nosso ser. Saír a terreiro proclamando a nossa proposta para Portugal. Uma proposta que não abdica do Valor da Vida, antes o afirma como fundamento de um projecto viável para Portugal.

Se considera que faz falta a
o nosso parlamento uma voz que defenda o Ideal pro-Vida, uma voz de assumida inpiração cristã sem complexos, ajude-nos a pôr de pé este projecto. Colabore na campanha de angariação das assinaturas que faltam para completarmos as necessárias 7500. Clique aqui e imprima uma ou duas folhas. Dê-as a preencher às pessoas da família e conhecidos que se identifiquem com a Causa. Depois envie-no-las por correio para a morada indicada ao fundo da página.

Com a sua ajuda, se Deus quiser, a Vida voltará a florescer em Portugal!