sexta-feira, 28 de maio de 2010

procura-se um candidato "votável"


Lá como cá, no Brasil como em Portugal, os cidadãos que levam a sério a sua Consciência e os seus Valores cristãos, experimentam a mesma dificuldade em encontrar...
... um candidato "votável".

Daí que, se alguém não surgir espontâneamente, depois de identificar pela sondagem em curso os melhor posicionados, trabalharemos para obter a disponibilidade patriótica de algum deles. Conseguido isso, colocaremos à sua disposição a nossa rede de delegados e simpatizantes de forma a reunir-se o necessário número de assinaturas de cidadãos proponentes.

Desse modo conseguiremos algum espaço mediático para afirmar os nossos Valores e contribuir para o esclarecimento democrático dos nossos concidadãos.

Ganha a nossa Causa
Ganha Portugal

quinta-feira, 27 de maio de 2010

candidato pro-Vida à Presidência da República

Enquanto o PS legitimamente hesita sobre qual dos dois candidatos mais lhe convém - Manuel Alegre ou Cavaco Silva* - queremos convidar-vos a escolher connosco o melhor candidato à Presidência da República, na perspectiva da visão pro-Vida e pro-Família defendida pelo PPV, baseado na doutrina social da Igreja.

Elencámos um conjunto de sete personalidades públicas que nos parecem preencher os pressupostos essenciais, visibilidade pública e um muito digno percurso pessoal, profissional e/ou político. É importante esclarecer que o PPV não estabeleceu qualquer contacto prévio com nenhuma destas personalidades para esta sondagem. E ignoramos completamente a sua eventual disponibilidade para uma candidatura.

Estamos simplesmente interessados no conhecimento das preferências do povo pro Vida e por isso lançamos esta sondagem cujo preenchimento e divulgação junto de amigos e familiares desde já vos agradecemos.

Para participar, escolhendo o seu candidato ou candidata preferida, por favor responda à sondagem na aba esquerda do blogue do PPV em http://portugalprovida.blogspot.com.


Portugal pro Vida

-----------------
informação biográfica sobre os sete nomes propostos:

D. Duarte Pio de Bragança
Bagão Félix
João César das Neves
Aura Miguel
Maria José Nogueira Pinto
Gen. Rocha Vieira
Daniel Serrão


-----------------
* pode o PS escolher um Presidente da República mais colaboracionista (colaboração estratégica) com as suas políticas (aborto, casamento homossexual, deseducação sexual obrigatória
nas escolas, divórcio simplex)... do que Cavaco Silva?

Vida intra-uterina

quarta-feira, 26 de maio de 2010

pro Emprego

Poderemos também nós dar um pequeno contributo para facilitar o acesso ao trabalho em tempo de crise social, económica e financeira?

Preocupado com o agravamento da crise social e do desemprego, o PPV não precisa de "ser governo" para contribuir para o Bem Comum no campo da própria economia.

Há cerca de um ano criámos uma bolsa de ofertas/pedidos de oportunidades de trabalho que, embora pouco procurada, sempre terá dado os seus frutos. Por isso - e em face do agravamento do desemprego no nosso país - iremos reactivar esta iniciativa em moldes um pouco diferentes.

A estrutura da bolsa permanece muito simples, funcionando numa banda lateral do nosso blogue.
Não faremos "acepção de pessoas" ou de ofertas de emprego. No entanto, dado o carácter pro-Vida do PPV, advertimos todos os utilizadores para o facto de que "do outro lado" haverá naturalmente uma expectativa de encontrar nesta bolsa um futuro colaborador e/ou empregador com uma posição pró-Vida. Recomendamos que os CVs sejam explícitos neste aspecto.

1. AOS EMPREGADORES: pede-se que nos enviem (em formato PDF) um anúncio de até 1 página com as informações habitualmente fornecidas nos anúncios de oferta de emprego, incluindo eventuais requisitos éticos e deontológicos;

2. AOS PROFISSIONAIS, temporariamente desempregados ou interessados numa mudança de emprego ou do local de trabalho, p. ex.no sentido do reagrupamento familiar: pede-se que nos enviem o respectivo Curriculum Vitae (CV), indicando
a profissão a que se candidatam, a área geográfica pretendida. Na elaboração do CV recomendamos a referência a quaisquer actividades desenvolvidas nos movimentos pro-Vida e/ou voluntariado em IPSS's e sugerimos a adopção do formato Europass CV sem prejuízo de uma forte recomendação a favor da utilização da língua portuguesa.

Envie-nos as suas ofertas ou pedidos de emprego por email para portugalprovida@gmail.com, preenchendo o campo ASSUNTO/SUBJECT com «pro-Emprego: oferta» ou «pro-Emprego: pedido» conforme o caso.

terça-feira, 25 de maio de 2010

por uma Rádio Renascença ao serviço da Igreja e do Povo

LISBOA, 18 DE JUNHO DE 1975

Ecos da manifestação de apoio ao Patriarcado, a favor duma Rádio Renascença novamente «ao serviço da Igreja e do Povo».

domingo, 23 de maio de 2010

a população é uma riqueza, não um factor de pobreza

«O extermínio de milhões de nascituros, em nome da luta à pobreza, constitui na realidade a eliminação dos mais pobres dentre os seres humanos.

Contra tal presunção, fala o dado seguinte: enquanto, em 1981, cerca de 40% da população mundial vivia abaixo da linha de pobreza absoluta, hoje tal percentagem aparece substancialmente reduzida a metade, tendo saído da pobreza populações caracterizadas precisamente por um incremento demográfico notável. O dado agora assinalado põe em evidência que existiriam os recursos para se resolver o problema da pobreza, mesmo no caso de um crescimento da população.

E não se há-de esquecer que, desde o fim da segunda guerra mundial até hoje, a população da terra cresceu quatro mil milhões e tal fenómeno diz respeito, em larga medida, a países que surgiram recentemente na cena internacional como novas potências económicas e conheceram um rápido desenvolvimento graças precisamente ao elevado número dos seus habitantes. Além disso, dentre as nações que mais se desenvolveram, aquelas que detêm maiores índices de natalidade gozam de melhores potencialidades de progresso.

Por outras palavras, a população confirma-se como uma riqueza e não como um factor de pobreza.»

excerto da mensagem do Papa Bento XVI, para o Dia Mundial da Paz, 1 de Janeiro de 2009

terça-feira, 18 de maio de 2010

Comunicado do PPV sobre a promulgação da lei do casamento homossexual

Considerando que:

1. O Presidente da República sabe que, de acordo com todos os estudos de opinião pública, a maioria dos portugueses está contra a lei do casamento homossexual. Cavaco Silva sabe também que, sem os votos daqueles que hoje estão em frontal desacordo com a promulgação desta lei degradante, não teria sido eleito presidente.

2. Ao contrário do que pretendeu fazer crer no seu discurso1, o presidente sabe que não é necessariamente verdade que, no caso de vetar a “lei”, ela passaria de qualquer maneira, porque um Presidente pode dissolver a assembleia da república e pode também renunciar ao mandato para não assinar um diploma que viole a sua consciência. Sabe também que o governo a quem estendeu a mão da "cooperação estratégica", jamais colocaria em causa a continuidade do actual presidente que, mais que qualquer outro, lhe interessa manter no lugar. E até sabe que, forçando a demissão do presidente, a sua reeleição estaria mais do que assegurada, como provou Alberto João Jardim nas eleições regionais que provocou em 2007 e veio a vencer com maioria reforçada.

3. A hierarquia católica do Patriarcado de Lisboa terá dado garantias a José Sócrates em Outubro de 2009 de que «a decisão do governo não provocará nenhuma guerra santa. [..] A Igreja continuará a repetir a sua doutrina sobre o assunto mas não sairá à rua.» segundo noticia do jornal i 2. Dividida a Igreja, o governo sentiu-se naturalmente encorajado a avançar com esta lei. Também D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa e organizador da visita do Papa, defendia publicamente2 que o assunto fosse «despachado o mais depressa possível» e que quando o Papa viesse a Portugal, em Maio, a questão do casamento entre homossexuais não fosse abordada. Afinal a questão foi mesmo levantada por iniciativa do próprio Papa no encontro com as Organizações da Pastoral Social, em que Bento XVI disse3: «As iniciativas que visam tutelar os valores essenciais e primários da vida, desde a sua concepção, e da família, fundada sobre o matrimónio indissolúvel de um homem com uma mulher, ajudam a responder a alguns dos mais insidiosos e perigosos desafios que hoje se colocam ao bem comum». A pedra rejeitada pelos “construtores” tornou-se pedra angular - os temas-tabu, a não abordar, para o Santo Padre, pelo contrário, encerram «alguns dos mais insidiosos e perigosos desafios que hoje se colocam ao bem comum»3.


Perante estes factos, o PPV vem a público manifestar a sua posição política

1. O PPV discorda e lamenta profundamente a decisão de promulgação da lei do casamento homossexual pelo presidente da república. Todos os pressupostos relevantes, invocados pelo presidente no seu esboço de auto-justificação, apontavam para uma decisão de sentido contrário ao anunciado. Delapidou a sua base de apoio e deu um exemplo mais da incoerência entre os valores pessoais e a acção pública – de que temos numerosos exemplos na política portuguesa. Os portugueses não compreendem esta “facada nas costas” do Papa Bento XVI, pouco depois da aparente cordialidade durante toda a sua visita, terminada apenas há 3 dias.

2. Impõe-se, cada vez mais, que os portugueses conscientes da importância da Família para o futuro da sociedade portuguesa encontrem uma personalidade disponível para se candidatar à Presidência oferecendo garantias de agir sem receio de sacrificar a carreira política aos ditames da sua consciência. Nenhum dos candidatos anunciados preenche este requisito - nem Cavaco Silva, nem Manuel Alegre, nem Fernando Nobre que hoje mesmo (17.05) assumiu a sua divergência em relação ao Papa nas questões do aborto e família. Seria uma tragédia cívica que os milhões de portugueses que partilham as nossas posições relativamente ao aborto e à família, não tivessem em quem votar nas próximas presidenciais, e se vissem constrangidos pela consciência a abster-se ou votar em branco.


3. Perante a confusão instalada entre os seus fiéis, bom seria que a hierarquia católica e os bispos evangélicos esclarecessem os cristãos sobre as reais implicações do compromisso de «imitação de Cristo». Não parece conciliável a postura passiva defendida por alguns reponsáveis cristãos com a atitude do próprio Cristo que saiu à rua a enfrentar os “vendilhões do templo” a quem «fazendo um chicote de cordas» (Jo 2, 15) expulsou Ele mesmo do Templo.

4. A concluir a sua mensagem, disse o presidente: «Há momentos na vida de um País em que a ética da responsabilidade tem de ser colocada acima das convicções pessoais de cada um». Registamos esta declaração de assunção de responsabilidades políticas e morais de Cavaco Silva pelas consequências que trará à sociedade e economia portuguesas esta lei do casamento homossexual.

Portugal pro Vida (e pro Familia)


1http://www.presidencia.pt/?idc=22&idi=41152

2http://www.ionline.pt/conteudo/38003-socrates-tranquilo-cardeal-recusa-guerra-santa-ao-casamento-gay

3http://www.bentoxviportugal.pt/documentos_ver.asp?noticiaid=894

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Encorajamento ao Sr. Presidente da República

Esta noite, pelas 20h15, o Sr. Presidente da República fará uma comunicação ao país a propósito da Lei do Casamento Homossexual cujo prazo para o veto está prestes a expirar. Pedimos aos nossos leitores que escrevam ao Presidente, no sitio http://www.presidencia.pt/?action=3 encorajando-o mais ou menos nestes termos:

Coragem, Sr. Presidente, defenda a família. Na comunicação desta noite, os verddeiros portugueses esperam do seu presidente que tome posição pela dignidade do verdadeiro casamento e pelo direito das crianças a um pai e uma mãe. Seria muito mau, depois de tantas atenções com o Santo Padre, espetar-lhe agora esta "faca nas costas", aprovando o "casamento homossexual".

Melhores cumprimentos,
(nome)

sábado, 15 de maio de 2010

Nova tentativa de silenciamento do PPV

Email enviado à Optimus Clix em 15 de Maio, como resposta à ameaça de corte do serviço de email ao PPV (cd. anexo)


Ex.mºs responsáveis do serviço Optimus CLIX,

1. É evidente que 99,9% das mensagens de email trocadas via internet devem cair naquilo que, na vossa mensagem designam por "envio não solicitado de mensagens". A vossa própria comunicação em que nos reportam as alegadas queixas de utentes... não foi por nós solicitada. Será isso um crime ou mesmo um abuso? Não nos parece. Consideramos que esta é, portanto, uma prática normal na internet e uma condição básica do seu sucesso.

2. Pela nossa parte, não utilizamos a conta de email para fins publicitários comerciais mas cívicos, o que nos parece especialmente legítimo num contexto em que o poder político instalado tudo faz para cercear o direito de expressão a organizações como o PPV.

3. Em regra, as nossas mensagens levam em rodapé uma indicação do procedimento (simplicíssimo) para cada destinatário remover o seu endereço das nossas listas. Basta responder com a palavra "remove" ou "remover" em qualquer posição do campo "assunto". Se alguma vez, por lapso, o rodapé não seguiu trata-se de uma situação excepcional.

4. Consideramos natural que os adversários das ideias por nós defendidas procurem por todos os meios limitar o nosso acesso aos cidadãos, a cuja consciência, inteligência e mobilização constantemente apelamos. E não nos surpreende que o tentem conseguir, por interpostas pessoas, furtando-se ao confronto franco de ideias connosco, antes tentando agir junto das empresas prestadoras dos serviços que legitimamente utilizamos para os nossos fins sociais e cívicos.

5. Desde já informamos os responsáveis pelo serviço «Optimus Clix» que qualquer tentativa para encerrar ou suspender - ainda que temporariamente - a nossa conta de email ppv.portugalprovida@clix.pt ou qualquer outra por nós utilizada, deverá contar com a nossa firme oposição junto dos tribunais e instâncias responsáveis por assegurar o normal funcionamento da democracia portuguesa, designadamente, o Presidente da República, o Tribunal Constitucional, o Provedor de Justiça e a Assembleia da República.

Pela Direcção Política Nacional do PPV,
Luís Botelho Ribeiro
( responsável-geral )


nota:
consideraremos pública toda a correspondência entre nós trocada a este respeito.


--------------------------------
Email recebido da «Optimus Clix» a 11 de Maio de 2010

Caro Cliente,

Recebemos nos nossos serviços queixas relativamente à prática de Spamming a partir do seu endereço de email.

Spamming é a acção através da qual alguém envia correio electrónico não esperado pelo destinatário, geralmente para fins publicitários.

Se recebemos queixas de spamming somos legalmente forçados a agir. Não duvidamos que as mensagens que envia são para si apenas para pessoas que o solicitaram. Contudo sempre que uma dessas pessoas seja nosso Cliente e indique estar incomodado com as mensagens que envia iremos sempre proceder para que esse envio cesse.

Gostaríamos de alerta-lo que o Optimus Clix mantém uma lista de filtragem automática de domínios conhecidos de origem de spamming que não respeitem princípios éticos (nomeadamente o acatamento do direito de privacidade); esta lista já é empregue pela maioria dos operadores de Internet e é constantemente actualizada a nível internacional.

Sugerimos que procure minimizar as mensagens que envia para nossos Clientes que não requeiram expressamente o envio das mensagens.

Assim, o Optimus Clix pede-lhe que cesse este tipo de actividade sob a pena de ver cancelada a sua conta Optimus Clix, à luz das nossas Condições de Serviço:

"4.6. Spamming.

O envio não solicitado de mensagens por correio electrónico e o envio indiscriminado de mensagens para newsgroups, acções denominadas spamming, não são tolerados por muitos utilizadores da Internet e, quando praticados pelo Cliente, podem provocar represálias contra a Prestadora, prejudicando todos os seus Clientes. Por este motivo, o Cliente não poderá utilizar o Serviço Optimus Clix para fazer spamming, definido como:

a) Via newsgroups - envio, directo ou por interposto terceiro, de um artigo ou de artigos substancialmente idênticos para mais de cinco (5) newsgroups; envio de um artigo que não respeite o charter do newsgroup ou as regras nele comummente aceites; envio regular, com uma periodicidade que poderá variar desde o envio diário até ao envio semanal, da mesma mensagem para o mesmo ou para vários newsgroups, em simultâneo ou não;

b) Via correio electrónico - envio de mensagens genéricas não solicitadas a um ou mais destinatários, seleccionados ou indiscriminados, que não tenham autorizado expressamente a sua recepção, ainda que utilizando servidores externos de correio electrónico, directamente ou por interposto terceiro;

c) Praticar os factos descritos nos dois parágrafos anteriores a partir de outro operador que não a Prestadora e utilizar o Serviço Optimus Clix para aceder a respostas ou indicar um endereço de correio electrónico suportado no domínio clix.pt para recepção de respostas.

(...)

4.8. Violação das Condições de Serviço.

No caso do Cliente violar alguma das presentes CS, a Prestadora reserva-se o direito de optar pela suspensão temporária da prestação do Serviço Optimus Clix ou pela cessação definitiva dessa prestação e rescindir o respectivo contrato, sem prejuízo dessa suspensão, cessação e rescisão ser previamente comunicada ao Cliente, com a antecedência mínima de oito (8) dias em relação à data da sua efectivação, quando não sejam motivadas pela prática de actos ilícitos pelo Cliente."

Relembramos que o envio em massa de mensagens indesejadas para outros utilizadores da Internet é considerado crime informático e, como tal, comportamento punível por lei.

Se necessitar de esclarecimentos adicionais, não hesite em contactar o nosso Serviço ao Cliente. Estamos disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, através do nosso site em http://contactos.clix.pt ou do número 16100 GRÁTIS a partir da rede Optimus Clix. Mais informações em Clix.pt.

Melhores Cumprimentos,

Sara Malta

Assistência Técnica Optimus Clix

Conheça a Área de Clientes Optimus Clix em

http://cliente.clix.pt/.

Área de Clientes – Toda a gestão dos seus serviços online

Bento XVI pela Vida, para a civilização do amor

Exprimo profundo apreço a todas aquelas iniciativas sociais e pastorais que procuram lutar contra os mecanismos sócio-económicos e culturais que levam ao aborto e que têm em vista a defesa da vida e a reconciliação e cura das pessoas feridas pelo drama do aborto.

As iniciativas que visam tutelar os valores essenciais e primários da vida, desde a sua concepção, e da família, fundada sobre o matrimónio indissolúvel de um homem com uma mulher, ajudam a responder a alguns dos mais insidiosos e perigosos desafios que hoje se colocam ao bem comum.

Tais iniciativas constituem, juntamente com muitas outras formas de compromisso, elementos essenciais para a construção da civilização do amor.

continuem?...

«Há necessidade de verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios humanos
onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo: políticos, [...] profissionais da comunicação [...].

Em tais âmbitos, não faltam crentes envergonhados que dão as mãos ao secularismo, construtor de barreiras à inspiração cristã.

Entretanto, amados Irmãos, aqueles que lá defendem com coragem um pensamento católico vigoroso e fiel ao Magistério continuem a receber o vosso estímulo e palavra esclarecedora para, como leigos, viverem a liberdade cristã. »

Mensagem do Papa Bento XVI aos bispos portugueses, Fátima 13 de Maio de 2010

Não entrareis... No pasarán

«Se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no
reino dos Céus» (Mt 18, 3). Para pessoas minadas pelo orgulho como nós, não é fácil
tornar-se como as crianças. Por isso Jesus nos adverte tão duramente: «Não
entrareis…»! Não nos dá alternativa. Portugal, não te resignes a formas de pensar e de
viver* que não têm futuro, porque não assentam na sólida certeza da Palavra de Deus, do
Evangelho. [...]

Cardeal Tarcísio Bertone, Fátima - 12 de Maio de 2010

---------------------
* casamento homossexual, aborto livre, eutanásia, divórcio simplex, deseducação sexual nas escolas

segunda-feira, 3 de maio de 2010

financiamentos partidários

Ex.mº Senhor Juíz Presidente do

Tribunal Constitucional

Assunto: financiamentos partidários

Paredes, 3 de Maio de 2010

Meretíssimo,

A Lei 19/2003 de 20 de Junho, do financiamento dos partidos políticos e das campanhas eleitorais, prevê no seu Artigo 3º, ponto 1, alínea h) os donativos de pessoas singulares. No artigo 7º da mesma Lei (Regime dos donativos singulares), no ponto 1, prevê-se que as pessoas singulares autoras dos donativos estejam identificadas e estebelece-se um limite para o seu valor até 25 vezes o valor do SMN por doador.

Ultimamente, temos assistido a uma acesa discussão pública sobre os vencimentos de gestores de empresas públicas, indicados em última instância pelos grandes partidos políticos. A dar-se o caso de uma parte significativa dos orçamentos partidários resultar precisamente de contribuições deste grupo, estaremos perante uma distorção do jogo democrático que urgirá corrigir. No mesmo sentido vai o pensamento do Sr. Presidente da República quando, na sua mensagem ao Sr. Presidente da Assembleia da República de 9 de Junho de 2009, por ocasião do “chumbo” da proposta de alteração da Lei dos Financiamentos Partidários, escrevia no ponto 1: «é imprescindível garantir a transparência das fontes de financiamento partidário, de modo a que as entidades de controlo e os cidadãos em geral possam conhecer os recursos de que cada força política dispõe e através de que meios os obtém» (ref. http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=28659)

Por tudo isto, vimos pedir que, em nome dum princípio geral de Transparência e de garantia de Igualdade de Oportunidades, consagrada no art.º 56º da Lei Eleitoral da A.R., sejam tornados públicos na Internet os nomes e montantes oferecidos ao PPV e a todos os partidos políticos por quaisquer doadores, oportunamente comunicados à Entidade das Contas e Financiamentos Partidários do Tribunal Constitucional, ao abrigo da alínea d) do n.º 2 do art.º 20º da Lei de organização e funcionamento da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, Lei Orgânica n.º 2/2005, de 10 de Janeiro.

Pede deferimento,

Portugal pro Vida

Desigualdade de tratamento dos partidos

Ex.mº Senhor Procurador do Ministério Público junto do Tribunal Constitucional


A Lei 19/2003, de 20 de Junho, relativa ao financiamento dos partidos políticos e das campanhas eleitorais, prevê no seu Artigo 10º um conjunto de benefícios – isenção de IVA, imposto de selo, contribuição autárquica e outros, aos partidos políticos. Porém, no artigo 11º da mesma lei estes benefícios são, quanto a nós, arbitraria e injustamente suspensos «Se as listas de candidatos apresentados pelo partido nessas eleições obtiverem um número de votos inferior a 50000 votos, excepto se obtiver representação parlamentar».

Parece-nos que a actividade política desenvolvida nos ditos “pequenos partidos” é qualitativamente tão consentânea com os fins de utilidade pública invocados no art.º 10, como a actividade dos “grandes partidos”. Parece-nos, pois, que o princípio de discriminação contido na alínea b) do artigo 11º da Lei 19/2003 penaliza a qualidade da nossa democracia e atenta contra o princípio do pluralismo democrático e da igualdade de oportunidades que se deve garantir à partida entre os diferentes concorrentes a cada acto eleitoral - cujo desfecho se desconhece – segundo o mesmo princípio que atribui iguais tempos de antena a todos.

Por tudo isto, vimos solicitar ao Sr. Procurador do Ministério Público, junto do Tribunal Constitucional, que suscite a fiscalização da constitucionalidade do referido artº 11.

Paredes, 3 de Maio de 2010

Pede deferimento,

Portugal pro Vida