domingo, 31 de maio de 2009

O valor das Associações de Pais

Liberdade do ensino sexual nas escolas

Os governantes têm por dever decidir o que de melhor entendem para a população do país a que pertencem. Mas devem fazê-lo sem ferir, no mínimo, as pessoas que compõem este agregado. Devem decidir, tratando-se de valores morais, com o devido cuidado para não provocar agressões nem deixar mazelas que motivem, com o decorrer do tempo, sentimentos de revolta ou arrependimento. Aos governantes compete decidir. Às famílias compete consentir.

A recente mais valia, conquistada pelo direito ao associativismo, vem colocar as Associações de Pais de cada escola, numa posição de relevo, de forma a poderem ser notadas, para poderem ser consultadas, quando necessário. A última decisão parlamentar sobre a forma da Educação Sexual a dar nas escolas, veio violar os canais da liberdade democrática, ao impor uma nova condição de ensino sexual nas escolas, sem consulta por referendo às Associações de Pais, que representam os que mais direitos têm sobre quem mais julgam penalizados - as crianças das escolas.

Sendo assim, a recente tentativa política, assim interpretada por muitos, para a oficialização da educação sexual nas escolas, pela simples caça ao voto partidário, vem transparecer para a população portuguesa, uma nítida sobreposição de autoritarismo governamental sobre as famílias, desrespeitando desta maneira as vontades das Associações de Pais, que respondem directamente pelos valores e vontades, daqueles que têm os maiores direitos e deveres por essas crianças, por serem os seus pais.

È que as famílias têm sempre razão, quando se trata dos seus filhos.
È que os filhos são delas!

Luís Fânzeres - GEP www.CombatentesporPortugal.org