COMUNICADO
Em Novembro/Dezembro de 2009, o recém-criado PPV alertava os portugueses para o perigo de que, se não sentissem a devida oposição social, os políticos poderiam vir a aprovar o casamento gay com direito de adopção de crianças. Para o evitar, promoveu uma campanha de adesão das autarquias locais (assembleias de freguesia e assembleias municipais) à seguinte declaração, inspirada no nº 7 da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança:
Toda a criança tem desde o nascimento o direito a ser criada e educada por um pai e uma mãe, sempre que possível os seus pais biológicos.
Esta campanha saldou-se por um assinalável êxito, tendo chegado a atingir os representantes autárquicos de 3.022.103 cidadãos até meados de 2010.
Não obstante, três anos volvidos, eis que o "lobby gay" volta à Assembleia da República com a segunda fase do plano, pretendendo ver aprovada agora a adopção que na altura não tiveram a coragem de defender. Neste quadro e em nome de uma imensa maioria de cidadãos que sabemos estar contra esta medida, vimos exigir da Assembleia da República o respeito pelos valores e convicções mais firmes e estruturantes da sociedade portuguesa, reconhecendo que o "superior interesse da criança" está no defesa do seu direito a ser criada e educada por um pai e uma mãe.
Assim sendo, em nome do povo pro Vida e pro Familia de Portugal, exigimos dos senhores deputados à Assembleia da República
que, nas votações das propostas de co-adopção por casais(?)
homossexuais, do próximo dia 17 de Maio, representem adequadamente a
vontade geral, votando contra ambos os projectos, do Partido Socialista e
do Bloco de Esquerda. Num momento de aguda crise económica e social,
consideramos ofensivo para tantas famílias em dificuldades que os
"deputados da nação" percam tempo com debates e medidas desta natureza,
que em nada contribuem para a resolução dos grandes problemas com que o
nosso país se confronta.
Guimarães, 16 de Maio de 2013
PPV - Direcção Política Nacional