quarta-feira, 22 de junho de 2011

PPV deixa de reconhecer a E.R.C.

Senhor presidente da ERC,
Sr. Prof. Azeredo Lopes,

Cc: Sua Ex.ª o Presidente da República, Sua Exª o presidente da Assembleia da República, Sua Exª o Primeiro Ministro


Tendo vários dirigentes do PPV e eu próprio, na qualidade de responsável-geral, apresentado na ERC as nossas queixas* contra o público e notório tratamento discriminatório durante a última campanha eleitoral, o comportamento que seria de esperar de uma instituição idónea seria a adopção de uma deliberação, assinada pelo seu Presidente e responsável máximo, e o seu envio atempado aos interessados. De facto, o contraste entre a prática das televisões e a Legalidade que a ERC deveria garantir, resulta evidente das duas decisões do Tribunal de Oeiras face a providências interpostas pelos partidos PCTP/MRPP e MEP.

A Lei está do nosso lado e dá efectivamente suporte à nossa reclamação. Daqui resulta igualmente que o critério inventado pelas televisões e secundado pela ERC, exigindo que um partido concorresse à "generalidade dos círculos eleitorais", não tem a mínima base legal. Parece-nos que a ERC não pode apresentar-se como uma entidade sancionadora de arbitrariedades e não podia deixar passar em claro a afirmação da apresentadora da RTP no "debate a 7", escudando-se numa deliberação da ERC que, tanto quanto alcança o conhecimento público, não existe.

A agravar estes factos, o modo. O tratamento dado às nossas reclamações foi surreal e constitui, só por si, uma afronta ao PPV pelo que esta atitude nos merece o mais frontal repúdio. Concretizamos com os factos:

1. A resposta da ERC foi enviada (e por nós recebida) no dia 9 de Junho, já após as eleições em relação às quais reclamávamos "igualdade de oportunidades"

2. A resposta da ERC foi remetida para um endereço oficioso (mais.cidadania@clix.pt) e não para aqueles de onde partiram as nossas queixas oficiais (portugalprovida@gmail.com / luisbotelhoribeiro@gmail.com) e que, naturalmente, íamos consultando dia a dia para darmos sequência em tempo útil.

3. A resposta da ERC chegou-nos da parte de um senhor José Paulo Correia de Matos (director do Departamento Jurídico?) a quem jamais nos dirigimos.

4. A resposta da ERC resume-se à transcrição de uma "informação(???)" AJCC/2011, datada já de 27 de Maio, assinada por um tal António José Cardoso da Conceição do Departamento Jurídico, e perante a qual:

i) não se compreende onde e por que razão esteve retida o tempo suficiente até perder oportunidade,
ii) não se compreende porque não vem assinada pelo Presidente da ERC,
iii) nada é dito para fundamentar legalmente o facto da descriminação do PPV e
iv) nenhuma explicação dá para a afirmação «foi este o critério definido pela entidade reguladora da comunicação com os três(?) operadores televisivos», claramente proferida pela apresentadora do «debate a 7» do dia 18 de Maio, reportando-se para as três «decisão individualizada(?)» referidas na informação AJCC/2011 sem qualquer referência verificável e até hoje impossíveis de encontrar no site da ERC na parte relativa ao "pluralismo" (onde se encontra a nossa reclamação similar, apresentada após as presidenciais) - 

Em face deste lamentável e anormal comportamento, o PPV vem apresentar o seu protesto e informar V. Exª de que deixamos de reconhecer a ERC como uma instituição idónea da República Portuguesa enquanto V. Ex.ª se mantiver na presidência. Decorrente desta situação excepcional, cessará imediatamente toda a comunicação entre o PPV e a ERC. Pela nossa parte, daremos conhecimento desta posição às instâncias competentes da República Portuguesa - Primeiro-Ministro, Assembleia da República e Presidente da República - e à comunicação social.


pela Direcção Política Nacional do PPV,
Luís Botelho Ribeiro, responsável


* ref. proc. ERC/05/2011/831  - Igualdade de tratamento das candidaturas na campanha eleitoral para eleição de deputados à Assembleia da República marcada para 5 de Junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

à atenção do novo ministro da Solidariedade e Segurança Social

o escândalo continua...

... o inverno demográfico também.

Hungria pro Vida


vd ForumLibertas.com


A comissária de "Justiça" da UE considera que a posição pro vida húngara vai “contra os valores europeus”

Governo da Hungria irrita a União Europeia, maioritariamente partidária do aborto, ao promover uma campanha nacional a favor da vida com fundos da própria UE. Viviane Reding pede que se retirem imediatamente os cartazes (como ilustra a figura).

A campanha mostra um bebé suplicando que o deixem viver. Os cartazes foram colocdos em estações de metro, paragens de autocarro e outros lugares públicos. “Admito que não estejas preparada para me receber, mas pensa bem e dá-me para adopção. Deixa-me viver!”, diz o texto sob a imagem de um bebé por nascer. O cartaz recorda ainda os milhares de bebés que são assassinados por aborto todos os anos, ao mesmo tempo que muitos casais húngaros tentam adoptar crianças.

Recentemente, a Hungria incomodou um amplo sector da política europeia ao aprovar uma constitução pro vida, preservando os direitos dos não-nascidos.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

uma segunda escolha no "Ministério das Finanças"

Conforme o PPV já alertou em comunicado do dia 7 de Junho, a criação de uma Alta Autoridade para a execução Orçamental esvaziaria a autoridade e responsabilidade do Ministro das Finanças, retirando-lhe poderes executivos e poderia desmotivar alguns dos "melhores" de aceitar o cargo.

Não sabemos as razões invocadas por Vítor Bento para recusar o lugar mas é possível que o cenário criado - para o qual alertámos - tenha contribuído para este desfecho do qual resulta, infelizmente, que o novo ministro das Finanças já não poderá evitar o labéu de "segunda escolha". Tal situação não deixará de enfraquecer precisamente aquele ministério que a situação do país exigiria que se apresentasse como um "peso pesado". Na situação criada, poucas alternativas poderiam dar uma solução tão airosa como a avocação pelo próprio Primeiro-Ministro indigitado daquela importante pasta.

terça-feira, 14 de junho de 2011

igreja disponivel para conspirar activamente hoje... pelos Direitos Humanos, pelo direito à Vida?

“Na entrevista, que pode ser vista esta noite a partir das 21h15 e lida na edição de sábado do i, Mário Soares revela que "conspirou activamente" com D. António Ribeiro, então cardeal-patriarca de Lisboa, em 1975. Revela Mário Soares, que "todos os párocos disseram nas igrejas" que seriam bom que todos os católicos se juntassem à grande manifestação da Fonte Luminosa contra o PCP. Sem a cooperação da Igreja, "nós não teríamos conseguido aquela manifestação que derrubou, no fundo, o caminho para onde se estava a dirigir o país".”

In http://www.ionline.pt/conteudo/129542-mario-soares-conspirei-activamente-com-d-antonio-ribeiro-em-1975

comunicado da Direcção Política

O PPV vem manifestar a sua indignação pelo alarme desnecessário e abusivo gerado em relação à suposta infecção por bactérias E. coli (variante O104:H4) em produtos hortícolas espanhóis da região da Andaluzia, que gerou uma desconfiança anormal e ilógica para os restantes Países da União Europeia, já admitida como erro de diagnóstico pela Alemanha. Os bodes expiatórios foram nomeados pela Alemanha!

Confrontamos o Ministério da Agricultura de Portugal, a ASAE e o Director Geral de Saúde que não souberam tomar as devidas precauções e posições em defesa dos agricultores e da agricultura Portuguesa, permitiram o desenrolar desta novela e mantiveram a população sob alarme, com base num facto que não tem fundamento. As famílias portuguesas dependentes destas produções arriscam-se a mais uma crise, ainda um último resquício da falta de atenção de que têm sido alvo e de uma gestão danosa e ruinosa deste governo Sócrates que desgraçou Portugal nos últimos 6 anos.

Lembramos que dos nossos produtos hortícolas não há registo de contaminação e que a agricultura em Portugal já muito sofreu. A Comissão Europeia já há dias retirou o alerta injustificado destes produtos espanhóis, de contaminação que nunca existiu, e que gerou dispensas do trabalho a centenas de trabalhadores.

Veja-se que, se a Polónia tivesse tido algum caso de infecção da mesma estirpe, a Alemanha, país vizinho, nunca seria tomada por suspeita. Os grandes prejudicados por esta notícia são as famílias de agricultores portugueses e todo o sector de distribuição.

Renovamos a nossa posição no consumo de produtos nacionais- é seguro! Para bem da Economia, para bem de Portugal!
 
relator/promotor: Rodrigo Faria de Castro

quarta-feira, 8 de junho de 2011

saudação ao presidente demissionário do MEP

Perante a notícia da sua demissão da Direcção do MEP, o PPV decidiu aprovar um voto de saudação ao Dr. Rui Marques pelo meritório trabalho político desenvolvido em prol de causas que o PPV considera muito relevantes.

Democracia portuguesa está «a envelhecer»


O antigo embaixador norte-americano em Portugal no pós-25 de Abril, Frank Carlucci, considerou hoje que a atual situação política e económica do país é um sinal de que a «democracia portuguesa está a envelhecer».
«A democracia portuguesa está a envelhecer. É verdade que o país está a atravessar um período económico extremamente difícil, situação que também está a acontecer nos Estados Unidos. Temos que encontrar uma forma para encontrar a prosperidade e estou confiante de que ambos vamos conseguir», disse à agência Lusa Frank Carlucci.
O antigo diplomata, que foi também diretor-adjunto da CIA no final dos anos 1970, afirmou que, se não saírem desta situação, «os problemas vão tomar conta» dos dois países, deixando-os «numa situação caótica».

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cf. também este interessante artigo que chega a advogar a penalização fiscal dos celibatários (aqueles que, supostamente, aceleram a ruína da Segurança Social, do Estado Social)

Idosos deverão representar 32% da população portuguesa em 2050

 
 Em 2005, os nascimentos foram pouco mais do que as mortes e o fluxo de imigrantes diminuiu. Perante este cenário, a conclusão é óbvia: a população portuguesa está a estagnar, a envelhecer e com falta de activos para suportar os custos do envelhecimento.
  [...]

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Não é só a democracia - é toda uma sociedade e um sistema de Valores que não pode ser abandonado impunemente, como o PPV tem alertado!
É o inverno demográfico, associado ao inverno democrático...

Para recuperar a vitalidade da sociedade, é necessário recuperar os Valores e as boas práticas democráticas.

Sem +democracia/+demografia não há desenvolvimento.

Sem +vida/+família não haverá crescimento económico.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Direcção Política - comunicado sobre «autoridade orçamental independente»

O PPV enviou ontem uma mensagem de parabéns e felicitações ao primeiro ministro indigitado, Dr. Pedro Passos Coelho, com um voto para «que as coisas urgentes não deixem esquecidas as importantes».

Hoje foi anunciada uma eventual intenção de o futuro governo criar uma «autoridade orçamental independente» (do governo), integrando entidades idóneas como o Banco de Portugal e o Tribunal de Contas, para reconquistar a confiança dos mercados e dar mais transparência às contas públicas. O PPV vê com preocupação a criação desta nova entidade e alerta para o perigo de esvaziamento da autoridade e correspondente responsabilidade do novo Ministro das Finanças diante dos Portugueses que no Domingo votaram e escolheram.

Em Portugal há que pôr a funcionar o que existe, extinguir ou fundir as entidades redundantes, dar poder de decisão e exigir responsabilidade aos responsáveis. Por outro lado, a tradição recente tem mostrado que estas "altas-autoridades" tendem a ser tudo menos independentes e acabam por servir, antes de mais, para uma desresponsabilização dos dirigentes eleitos. De entre muitos, atente-se no exemplo ainda recente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, comprovadamente incompetente para fazer respeitar a Lei da Televisão em período eleitoral e, desse modo, regular a actividade das diferentes estações de televisão de modo independente do interesse dos partidos que nomearam para presidente da ERC o Prof. Azeredo Lopes, docente da Universidade Católica.

PPV - Direcção Política Nacional
Guimarães, 7 de Junho de 2011

David Cameron abre a porta a organizações pro-Vida

"É um passo extraordinário na direcção certa": assim qualificou o bispo católico de Brentwood, Thomas McMahon, a decisão do Governo britânico de David Cameron de convidar a organização pro-Vida Life a tomar parte no seu Conselho Consultivo em matéria de saúde e educação sexual.
 
 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

muito obrigado aos nossos 8210 votantes

A todos os 8210 eleitores que quiseram ajudar a salvar Vidas, votando PPV, muito obrigado por nós e por algumas vidas que talvez ainda se salvem.

A «causa da Vida» é uma causa de todos os dias e todos os lugares - contamos convosco SEMPRE!


"Não importa quantos somos, quando a causa é justa e quando a vontade é forte"
S. Nuno de Santa Maria

saída de José Sócrates é "uma boa notícia"

http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2011/06/05/eleicoes-saida-de-socrates-e-boa-noticia---ppv-cudio


Lisboa, 05 jun (lusa) -- O líder do movimento Portugal Pró-Vida (PPV) considera que a saída de José Sócrates é "uma boa notícia", porque "personificou um projeto de pseudo-modernidade" que conduziu à "quase ruína do Estado". "É uma boa notícia a saída de José Sócrates porque foi a pessoa que personificou um projeto de pseudo-modernidade que redundou em duas tragédias", disse à agência Lusa Luís Botelho Ribeiro, referindo-se ao "abandono de valores de fundo da sociedade portuguesa" e à "quase ruína do Estado".
Lamentando não poder "ir a jogo" por não ter havido "igualdade nem entre os pequenos partidos", o líder considera que o PSD assumiu um compromisso a que "não poderá fugir": retificar a lei do aborto.
Para o líder do PPV, Passos Coelho (PSD) assumiu "um compromisso a que o próximo Governo não poderá fugir", que é "admitir que, em certos pontos, a lei do aborto foi longe de mais e toda a gente esperará que retifique essa situação".
As alterações que Luís Botelho Ribeiro defende passam por "não permitir abortos múltiplos e não permitir que as mulheres que façam abortos tenham direito às mesmas benesses" do que as que não recorrem a esse procedimento.
ND.
Lusa/fim



 

 

 

Partido Pró-Vida quer fim da lei do aborto

03 JUN 11 às 23:49

No último dia de campanha, no espaço que dedicámos aos partidos sem representação parlamentar está Luís Botelho, presidente do Partido Pró-Vida. O dirigente defende um aprofundamento das relações com os países lusófonos, um sistema democrático mais pluralista e mais liberdade no sistema de ensino. No entanto, o essencial da mensagem do partido é o combate à legislação sobre o aborto.


PPV contra fecho das urgências da maternidade D. Estefânia

02 JUN 11 às 19:18

Depois do encerramento das urgências da maternidade do Hospital D. Estefânia, em Lisboa, o partido Portugal Pró-Vida (PPV) receia que toda a unidade hospitalar deixe de funcionar.
Para Luís Botelho, dirigente do PPV, é necessário «reforçar a natalidade em Portugal», o que implica um «reforço dos meios». Por esta razão, diz estar solidário com a Plataforma Cívica em Defesa do Património do Hospital D. Estefânia.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

petição online em defesa do património do Hospital de D. Estefânia (LX)


http://www0.rtp.pt/noticias/?t=Campanha-eleitoral-dos-mais-pequenos.rtp&headline=20&visual=9&article=448395&tm=87Para assinar clicar na seguinte ligação:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N10809

Petição 3ª Petição da Plataforma Cívica em Defesa do Património do Hospital de Dona Estefânia e um novo Hospital Pediátrico em Lisboa Para:Exmº Sr. Presidente da Assembleia da República,Exmº Sr Primeiro-Ministro,Exmº Sr Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa 3ª PETIÇÃO da Plataforma Cívica em Defesa do Património do Hospital de Dona Estefânia e de um novo Hospital Pediátrico em Lisboa
Exmº Sr. Presidente da Assembleia da República
Exmº Sr Primeiro-Ministro
(eleitos em resultado do escrutínio de 5 de Junho de 2011)
Exmº Sr Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa
Os abaixo assinados não concordam com a extinção do hospital pediátrico de Lisboa programada pelo Governo anterior, considerando que essa opção constituiria um grave retrocesso civilizacional com sérias consequências para os cuidados diferenciados às crianças de Lisboa e do País. A confirmar-se a extinção do hospital especializado em doenças das crianças, nomeadamente as de maior gravidade, seria caso único em países civilizados e Lisboa a única Capital a fazê-lo.

[...] (texto completo no sítio da petição acima)

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