sábado, 23 de agosto de 2008

Velada pela Vida no Algarve - 25 de Agosto, 21h30

Para além de outros locais onde as veladas ja decorrem, quem estiver de férias pelo Algarve pode reunir-se em Velada na próxima segunda-feira, 25 de Agosto, pelas 21h30 frente aos Hospitais de Faro ou Portimao. Na região do Algarve, são estes ios estabelecimentos legalmente autorizados para a prática de abortos.

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A iniciativa das "Veladas pela Vida" consiste na oração e meditação do terço pedindo a intercessão do Deus da Vida pelas crianças e mulheres vítimas do aborto. Prática corrente em diversos países onde o aborto foi legalizado, p. ex. Espanha e Estados Unidos, a iniciativa arrancou também em Portugal no passado dia 25 de Maio. Desde então tem-se vindo a estender a outros locais do país, sempre nos dias 25 de cada mês, pelas 21h30. As veladas decorrem junto de clínicas e hospitais onde se realizam abortos.

O objectivo principal é chegar a uma cadeia nacional de Oração do Terço pedindo a intercessão de Deus da Vida para uma mudança de atitude na sociedade portuguesa. Rezamos para que as mulheres e a sociedade em geral mudem a sua atitude de progressiva aceitação e até banalização de uma prática contra natura como é o aborto, especialmente a partir do momento em que este foi legalizado. Não pretendemos julgar ninguém: nem as mães que abortam, nem os médicos que as assistem, nem os que legislaram sobre esta lei. A nós não nos cabe julgar mas rezar e confiar na misericórdia Divina e na acção do Espírito Santo.


Esta oração lembra à sociedade portuguesa que o aborto não é solução e faz vítimas, as quais não podem ser abandonadas nem esquecidas. Nós rezaremos por elas!
E rezamos também pela renovação espiritual de Portugal, confiados ao Imaculado Coração de Maria. Vamos rezar pela Vida. Serenamente, rezar pelas mulheres e crianças vitimas do Aborto.

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Neste 25 de Agosto, deverão realizar-se Veladas pela Vida em Lisboa, Guimarães, Leiria, Braga, Faro, Portimao e Q.ta da Balaia, entre outros locais do país.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Ordem dos Médicos - alteração do Código Deontológico

O Conselho Executivo da Ordem dos Médicos aprovou por unanimidade no passado dia 3 de Julho uma proposta de alteração do Código Deontológico. Declarações do Sr. Bastonário, criaram a ideia de que o novo código consagraria um princípio de relativismo ético, deixando a cada médico a avaliação pessoal do momento do início da Vida, abrindo assim a porta à prática do aborto. Os artigos críticos são o 55º e 56º, relativos ao início da Vida e ao aborto / IVG.

Numa primeira análise, porém, o texto proposto não parece sustentar o que sobre esta proposta disse o Sr. Bastonário, ou seja, que ficava aberta a porta à prática do aborto "a pedido". Na verdade, encontra-se ali claramente expresso que só se admite o aborto para "preservar a vida da grávida" ou (o que nos parece quase sinónimo) para "salvaguardar a sua vida". Mesmo assim, o Bastonário terá dito que o novo código deixa de sancionar os médicos que realizem abortos no quadro legalmente definido. Subtilezas da linguagem jurídica farão daquilo que a um leigo parece significar uma proibição de colaboração prática com a actual lei, uma legitimação afinal?

A questão é extremamente delicada, uma vez que se assim for, nem sequer se estabelece uma vinculação do médico aos limites da actual lei. Podem os médicos passar a realizar quaisquer abortos, segundo o novo estatuto deontológico, ou só até às dez semanas como diz a lei? Sò num estabelecimento legalmente autorizado como diz a lei, ou em qualquer sítio? A deontologia médica passará então a depender do lugar onde o médico se encontra? Numa perspectiva ético-filosófica, o fundamento da deontologia médica passará a ser a (contingente) Lei portuguesa ou... algo um pouco mais perene?

Parece-nos que muitos são os problemas que os médicos terão de reflectir e aprofundar no regresso de férias, e dificilmente um mês será suficiente... A menos que alguém esteja interessado em resolver rapidamente o assunto, atirando para debaixo do tapete quaisquer contrasensos e inconsistências que a súbita pressa em agradar ao poder possa ter introduzido no novo Código Deontológico a ratificar pela classe

CAPÍTULO II

O ÍNICIO DA VIDA


Artigo 55º

(Princípio geral)

O médico deve guardar respeito pela vida humana desde o momento do seu início.


Artigo 56º

(Interrupção da gravidez)

O disposto no número anterior não impede a adopção de terapêutica que constitua o único meio capaz de preservar a vida da grávida ou resultar de terapêutica imprescindível instituída a fim de salvaguardar a sua vida.

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A proposta estará em discussão até 30 de Setembro mas infelizmente, no portal da Ordem, apenas os médicos inscritos poderão aceder ao texto. Sucede que a Deontologia Médica, parece-nos, é uma matéria de interesse público e, por essa razão, através do blogue cidadaniaPT aqui damos a todos os interessados o acesso ao texto completo da proposta. Basta para isso clicar aqui e guardar o documento no seu computador.

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Uma nota final de agradecimento aos médicos que, correspondendo ao apelo de 25 de Julho, nos enviaram - como pedíamos - o texto completo da proposta, infelizmente inacessível ao cidadão comum no portal da Ordem dos Médicos - o que se lamenta.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

apelo aos bloguers pro-Vida

Com os nossos agradecimentos ao Zé de Portugal, do blogue um jardim no deserto, aqui fica o logo da petição a favor da revisão da Lei do Aborto. A todos os bloggers pro-Vida, pedimos que apoiem a divulgação da petição, colocando nas abas laterais o seguinte código HTML:

terça-feira, 29 de julho de 2008

REVISÃO DA LEI DO ABORTO / VELADAS PELA VIDA

Já ultrapassámos as 300 assinaturas online e recolhemos muitas mais em papel.
A todos, muito obrigado.

Se ainda não assinou a petição a favor (pelo menos) da revisão da Lei do Aborto, convidamo-lo(a) a fazê-lo agora mesmo clicando aqui!

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Também as Veladas pela Vida prosseguem a sua expansão a todo o território nacional, prevendo-se as adesões próximas de Porto, Bragança, Vila Real, Santo Tirso, Póvoa de Varzim, Aveiro, Viseu, Coimbra, Barreiro, Faro, Funchal e Horta. Se reside perto de alguma destas cidades e pretende associar-se à organização ou simplesmente participar, não hesite em contactar-nos.

De igual modo, se reside perto de um local de realização de abortos não mencionado acima, pode reunir um grupo de oração e entrar em contacto connosco. Nós far-lhe-emos chegar o guião da Velada e outras informações relevantes para o bom êxito da iniciativa.

"chantagem política" sobre os médicos?

Acaba de ser tornada pública uma proposta de tornar obrigatória a exclusividade para todos os médicos... Ou trata-se simplesmente duma mensagem do governo: "vejam lá se aprovam a proposta de Código Deontológico do Nosso, ou por outra, do Vosso Bastonário" no princípio de Outubro?...

sábado, 26 de julho de 2008

“Velada pela Vida” volta ao hospital de Guimarães

Rádio Fundação, Quinta, 24 Julho 2008 16:23

A iniciativa "Velada pela Vida" vai voltar ao hospital de Guimarães na próxima sexta-feira, para “rezar” pelas vítimas do aborto.

Esta acção tem vindo realizar-se desde Maio, ao dia 25 de cada mês em diferentes pontos do país e está a alargar-se. Na próxima sexta-feira, os promotores anunciam a realização de “Veladas pela Vida” em Lisboa, Guimarães, Braga, Leiria, Penafiel e Vila Nova de Mil Fontes, junto a unidades de saúde onde se pratica legalmente o aborto a pedido da mulher, nas condições previstas pela lei.

Rejeitando tratar-se de um acto político-partidário, os promotores referem que as Veladas pela Vida, marcadas para as 21:30, pretendem ser uma assembleia de cidadãos-cristãos em oração pelas mulheres que praticam o aborto.

O objectivo principal, referem, “é chegar a uma cadeia nacional de Oração do Terço pedindo a intercessão de Deus para uma mudança de atitude na sociedade portuguesa. Rezamos para que as mulheres e a sociedade em geral mudem a sua atitude de progressiva aceitação e até banalização de uma prática contra natura como é o aborto, especialmente a partir do momento em que este foi legalizado”.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Veladas Pela Vida - 25 de JULHO



«Para mim é claro como o dia que o aborto é um crime».

M. Gandhi


A iniciativa das "Veladas pela Vida" consiste na oração e meditação do terço pedindo a intercessão do Deus da Vida pelas crianças e mulheres vítimas do aborto. Prática corrente em diversos países onde o aborto foi legalizado, p. ex. Espanha e Estados Unidos, a iniciativa arrancou também em Portugal no passado dia 25 de Maio. Desde então tem-se vindo a estender a outros locais do país, sempre nos dias 25 de cada mês, pelas 21h30. As veladas decorrem junto de clínicas e hospitais onde se realizam abortos, sendo que nesta terceira edição, se Deus quiser, já estaremos em:

Lisboa - frente à Clínica dos Arcos, R. da Mãe de Água, 15-A (33)

Guimarães - frente ao Hospital de Nossa Senhora da Oliveira (70)

Braga - frente ao Hospital de São Marcos, junto da capela de S. Bentinho (70)

Leiria - frente ao Hospital de Santo André (90)

Penafiel / Paredes - frente ao Hospital Padre Américo (12)

Vila Nova de Mil Fontes - Igreja de Nossa Senhora de Fátima (100)

Não se trata de um acto político-partidário mas simplesmente de uma assembleia de cidadãos-cristãos em oração, à qual cada um interiormente poderá acrescentar algo de grande "a fé move montanhas". E a oração simultânea de tantos em tão diferentes pontos de Portugal, é sinal de uma grande união espiritual a favor de novas e melhores Leis que protejam a Vida.


O objectivo principal é chegar a uma cadeia nacional de Oração do Terço pedindo a intercessão de Deus da Vida para uma mudança de atitude na sociedade portuguesa. Rezamos para que as mulheres e a sociedade em geral mudem a sua atitude de progressiva aceitação e até banalização de uma prática contra natura como é o aborto, especialmente a partir do momento em que este foi legalizado. Esta oração lembra à sociedade portuguesa que o aborto não é solução e faz vítimas, as quais não podem ser abandonadas nem esquecidas. Nós rezaremos por elas, dentro do mesmo espírito com que foram criadas tantas instituições pró-Vida particulares de ajuda às mães e tantos voluntários têm vindo a falar com as mulheres que se dirigem às clínicas tendo já conseguido salvar pelo menos DUAS VIDAS!

Não queremos julgar ninguém: nem as mães que abortam, nem os médicos que as assistem, nem os que legislaram sobre esta lei. A nós não nos cabe julgar mas rezar e confiar na misericórdia Divina e na acção do Espírito Santo.

Vivendo num pais livre, não queremos deixar de expressar publicamente a nossa disposição de velar dia e noite pela Vida, por aquele bem para nós tão precioso, ajudando as mulheres portuguesas a escolher a vida. E rezamos também pela renovação espiritual de Portugal, confiados ao Imaculado Coração de Maria.


Vamos rezar pela Vida. Serenamente, rezar pelas mulheres e crianças vitimas do Aborto.


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O Portugal pró Vida apoia a divulgação desta iniciativa de cidadãos.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Pedido urgente do "ponto de apoio à Vida"

O Ponto de Apoio à Vida está neste momento a acompanhar uma situação de uma jovem adolescente, grávida, que vive com a mãe e 3 irmãos numa casa 'abarracada' de duas assoalhadas. Ela dorme no quarto com dois irmãos e um deles tem dormir no chão. O quarto não tem espaço para mais camas e por isso esta família precisava de um beliche. Se alguém tiver um beliche a mais ou souber de alguém que tenha um e queira dar, por favor mande mail para mariafonsecacosta@gmail.com que o Ponto de Apoio à Vida responderá ao contacto.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Um Médico... precisa-se!

Desconhecendo se este blogue é muito, pouco ou nada "frequentado" por médicos(as), aqui deixamos um apelo esperando que outros leitores possam dirigi-lo a algum médico.

Surgiu no início de Julho a notícia - que já analisámos aqui - de que o Bastonário e o Conselho Executivo da Ordem dos Médicos produziram uma proposta de alteração do código deontológico da qual foram tornados públicos alguns pontos. Consultado o sítio da Ordem (pág. de notícias: secção «código deontológico», a seguir a «resultados eleitorais») verifica-se que apenas os membros têm acesso ao documento da proposta... «para ser consultado, comentado e descarregado aqui(?)». Parece-nos que a deontologia do médico também interessa ao paciente...

Daí que o nosso apelo seja afinal o pedido de que algum médico descarregue o texto integral da «proposta de alterações» e no-lo envie por email para portugalprovida@gmail.com, para que possa ser por nós analisado na perspectiva do Evangelho da Vida (e dos Direitos de Consciência). Pretendemos a seguir vê-lo discutido em sessão aberta com médicos (e com todos os interessados) que prevemos realizar em Guimarães durante o mês de Setembro.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Portugal, uma República com Rainha


(imagem clicada daqui)
artigos relacionados:
república com rei...
Nuno da Câmara Pereira citando a antiga ideia
Reinstaurar Portugal!
quinto império
«Contrariamente à utopia de uma ilha sem lugar, de uma cidade do sol muralhada ou da própria ucronia, o futuro de António Vieira nasce da esperança do presente, do zelo da liberdade e da luta pela pátria.»

Viver na verdade

Transcrito daqui (blogue CançãoNovaTV).

No oitavo ano do terceiro milénio, e no seguimento dos sete anteriores, vamos chamar a atenção dos peregrinos para o oitavo mandamento da lei de Deus: «Não levantarás falso testemunho» (Êx 20,16).

Testemunho é a palavra pela qual alguém afirma o seu conhecimento de uma coisa ou de um acontecimento.

Há duas condições para que o testemunho seja válido. Primeiro que o testemunho seja veraz: que diga com exactidão a ideia, o pensamento, a convicção, que a testemunha tem na sua consciência – na cabeça, na mente, no coração. Depois, que essa ideia seja também verdadeira. Assim há a veracidade do testemunho e a verdade da ideia que ele transmite.

E o que é a verdade de uma ideia? Grande pergunta, que até Pilatos fez a Jesus: «O que é a verdade?

Esta é a interrogação mais fundamental do ser humano. Ninguém consegue viver sem conhecer e nem conhece nada a não ser pelas ideias. Pelas ideias é que chegamos às coisas, onde se encontra a beleza e o bem, ou seja, a vida. Mas é preciso que as ideias sejam verdadeiras. As ideias e os testemunhos.

Está aqui a cruz e a dignidade dos juízes: chegar à verdade através do testemunho, tantas vezes contraditório, das testemunhas. O testemunho é assim uma necessidade básica da vida. Que temos evidentemente de saber governar: alguém percebe que num processo como o da Casa Pia tenham de ser ouvidas novecentas (900!) testemunhas? Será a verdade assim tão inacessível?

Que não podemos passar sem o testemunho dos outros é patente em tudo o que se passa fora do nosso alcance: nas fábricas, laboratórios, campos, estradas, reuniões, cozinhas, parlamentos. Aí são produzidas as coisas de que nos servimos diariamente, na alimentação, estudos, saúde, viagens, negócios. S. Agostinho confessa que se sentiu mais aberto ao testemunho das Sagradas Escrituras, quando se deu conta de como a nossa vida está dependente da confiança nos outros. Alguma criança conseguiria crescer se não «acreditasse» nos adultos?

No rigor original do termo, o testemunho tem por objecto uma realidade que a pessoa conheceu por contacto dos sentidos, que é o mais fiável. Assim, dizemos que os Apóstolos foram testemunhas da ressurreição de Jesus, pois não só O viram, como O ouviram, e tocaram, e até comeram com Ele, depois da sua morte. Em sentido semelhante, embora mais pobre, os três Pastorinhos são as únicas testemunhas das aparições de Fátima.

Mas pode dar-se testemunho também de uma verdade ou realidade meramente interna, como é o amor para com alguém, ou a fé e os sentimentos religiosos. O que Deus nos manda neste oitavo mandamento é que sejamos verazes, ou sinceros, nos nossos testemunhos. Ele proíbe-nos de mentir: «Não levantarás falso testemunho».

Acontece com frequência termos vontade de mentir: porque não conseguimos de outro modo contrariar a curiosidade alheia, legítima ou ilegítima; porque não nos convém reconhecer o mal que fizemos; porque queremos fazer mal ao nosso próximo com um falso testemunho, a calúnia; ou até porque desejamos parecer melhores do que somos e então simulamos o bem que não fazemos para dissimular ou ocultar o mal que fazemos: assim acontece a hipocrisia.

Jesus disse a propósito da verdade algumas frases de uma beleza sublime: «Eu sou a verdade … Vim ao mundo para dar testemunho da verdade … Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.» Só Deus podia dizer uma coisa destas. Por isso Pedro, com inspiração do Alto, pode dizer com verdade: «Tu tens palavras de vida eterna». Ou seja, palavras de pura verdade.

A Mãe de Lúcia repetia-lhe com veemência: «O que eu quero é que tu digas a verdade!»

Este ano 2008 vai ser um ano dedicado à verdade: no pensamento, nas palavras e nas acções. Viver na verdade!

P. Luciano Guerra*

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* Reitor do Santuário de Fátima; artigo publicado na edição de 13 de Fevereiro de 2008 da “Voz da Fátima” sobre o tema de reflexão proposta para o ano 2008.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

cegonhas em lay-off?

Vivemos tempos paradoxais.

Para a protecção da vida das cegonhas, os homens dão-se a trabalhos realmente notáveis... preparando-lhes estruturas onde nidificar: sobre painéis informativos das auto-estradas, em postes de média ou alta tensão, nos píncaros das estações-base das nossas redes de telemóvel...














Mas na hora de lhes encomendar o tradicional trabalho de "trazer de França" os bebés humanos... o zelo é posto, bem ao contrário, em dificultar os caminhos de Vida.


Que "ecologia" será esta?

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A sua empresa/organização é familiarmente responsável?

Parâmetros relevantes, utilzados no questionário do IESE, preparado pelos Prof.s María Nuria Chinchilla e Steven Poelmans e revisto pelo Prof. Miguel Canela.

Aceder ao inquérito original (preenchimento online): http://www.iesedti.com/ifrei2006/ifrei.htm


1. Horário flexível
2. Trabalho em tempo parcial
3. Meio dia livre concedido por horas extras no resto da semana
4. Redução do horário e salário
5. Licença de maternidade para além do mínimo legal
6. Licença de paternidade para além do mínimo legal
7. Permissão para falta para cuidar de familiar
8. Flexibilidade no agendamento de férias
9. Permissão para deixar o posto de trabalho para ocorrer a urgência familiar
10. Manutenção de regalias após uma licença ou ausência prolongada
11. Substituição de pessoal em licença prolongada
12. Esforço de reintegração de pessoal após licença prolongada
13. Possibilidade de trabalho a partir de casa
14. Aconselhamento profissional
15. Aconselhamento pessoal / familiar
16. Formação em assuntos relativos à família
17. Formação na área da conciliação família / trabalho
18. Treino na gestão do tempo e do stress
19. Formação sobre os diferentes estilos de trabalho de homens e mulheres
20. Informação sobre creches e escolas
21. Informação sobre centros para acolhimento de idosos e pessoas com deficiência
22. Serviços de assistência (ao domicílio ou num centro)
23. Seguros de vida
24. Seguro de acidentes de trabalho
25. Plano / cartão de saúde abrangendo familiares
26. Serviço de reorientação para funcionários despedidos por reestruturação ou fecho da empresa
27. Plano de reforma
28. Cheques-refeição ou subsídio de alimentação

ICWF - International Center of Work and Family
We help organizations create a family-responsible environment


:. Sobre este tema, não perder a sessão da Prof.ª M. Núria Chinchilla na 1ª convenção nacional da família, organizado pela associação In Familia - Braga.

Consegue conciliar família e trabalho?

Para perceber a sua posição no universo geral, experimente confrontar a sua situação com as seguintes proposições do inquérito de auto-avaliação disponível no sítio do instituto ICWF

Procuro ser disponível para as exigências do meu trabalho. Se fico com trabalho para terminar à noite ou fim-de-semana trago-o para casa.

Por princípio, tento manter as minhas vidas pessoal e profissional estritamente separadas. Não misturo trabalho e vida pessoal.

A minha mente comuta frequentemente entre preocupações do contexto familiar para o profissional e vice versa.

Uma das minhas estartégias para lidar com múltiplas responsabilidades é pensar em várias coisas ao mesmo tempo.

Gosto de ficar completamente obsorvido por uma questão de trabalho, a ponto de quase perder a noção do tempo.

Durante uma reunião com um colega, muitas vezes "desligo" para me preparar mentalmente para a reunião seguinte.

As melhores ideias (do trabalho) surgem-me em momentos de relaxamento em casa durante o fim de semana ou em férias.

Em situação de trabalho, concentro-me a um ponto que parece que a família e amigos como que deixam de existir.

Em casa, preocupado com um problema do trabalho, busco soluções mas tento não deixar transparecer para a esposa/marido, filhos ou amigos.

QUando chego a casa, tento não ligar o computador e estar ali a 100%.

Quando, durant eo fim de semana, me ocorrem ideias relativas ao trabalho, ligo o computador por um momento, para não se escaparem.

Gosto de falar do trabalho em casa. Partilhar experiências de trabalho e trocar ideias é-me útil.

No ponto actual da vida / carreira, é essencial dar prioridade ao trabalho. É agora ou nunca. Mais tarde terei tempo para a vida pessoal.

Se recebo uma chamada relativa a trbalho em casa durante o fim de semana, dou a perceber pelo tom de voz que preferiria não ser incomodado em casa.

A forma mais eficiente de levar as coisas para a frente é ir comutando / saltando mentalmente entre as diferentes tarefas.

Atendendo um colega, frequentemente dou comigo a pensar numa coisa completamente diferente que me preocupa.

Quando estou em trabalho, estou mesmo. Em casa, procuro garantir que estou 100% com a minha família ou amigos.

Não me parece que deva misturar responsabilidades profissionais e pessoais. A esposa/marido por exemplo, não se deve envolver/imiscuir no meu trabalho e vice-versa.

Detesto verificar o telemovel ou email à noite ou ao fim de semana, à procura de mensagens importantes de colegas ou clientes.

Orgulho-me da forma como giro de forma estanque o trabalho e a vida pessoa.

Prefiro trabalhar afincadamente agora para que a seguir a minha família ou a vida pessoal possam beneficiar da minha dedicação ao trabalho.

Consegui chegar a uma situação em que os meus colegas / superiores / clientes respeitam o facto de eu não poder ser perturbado no meu tempo com a família.

Acontece-me estar tão focado num relatório ou reunião de trabalho que me esqueço totalmente dos meus compromissos familiares e pessoais.

Por princípio, evito trazer trabalho para casa. Se necessário, prefiro ficar mais uma hora no trabalho para depois ficar completamente disponível para a esposa / marido /filhos / amigos.


ICWF - International Center of Work and Family
We help organizations create a family-responsible environment


:. Sessão em destaque da 1ª convenção nacional da família, organizado pela associação In Familia - Braga.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

«clube de análise» Rádio Clube do Minho, 10.07.08

O nosso comentário de hoje acontece sob o signo do "debate do Estado da Nação" (curiosa designação importada de uma saudável tradição da democracia norte-americana que recolheu o consenso das nossas bancadas parlamentares da esquerda à direita... curiosa sobretudo por a esquerda reconhecer, implicitamente, o conceito de... nação. Por este andar, qualquer dia até a noção de "raça" deixa de lhes ferir o ouvido...)

- O IVA baixou de 21% para 20% mas raramente isso apareceu reflectido nos preços. O ministro da economia pensou, talvez, que bastaria o mediatismo da sua visita ao supermercado para fazer esquecer o assunto... mas parece que não; com a chegada das facturas do mês de Junho o país indigna-se e... o PCP leva o caso ao parlamento. Venha de lá essa investigação!

- Ainda esperamos pelos números da factura do Estado e uma análise custo/benefício dos grandes investimentos públicos (leia-se betão) anunciados; Quanto deste valor fica na econoia nacional? Quanto será investido em tecnologia nacional (plano tecnológico)? Que fatia do bolo o lobby dos gigantes deixará para as PME's, verdadeira base da economia nacional? O Presidente da República espera por este gesto de transparência... e nós com ele.

- Ainda mal refeitos da perplexidade de ver um "programa de apoio à maternidade" subsidiar indiferenciadamente as mães que têm os seus filhos e as que abortam. É o desnorte total de um governo que, se já demonstrara não ter quaisquer referências do valor da Vida, agora deixa claro não observar sequer o mais elementar senso comum;

- A onda de preparação do clima para a aprovação do casamento homossexual avança: desta feita é o coro de críticas às declarações de Manuela Ferreira Leite e António Capucho, manifestando a sua posição discordância em relação a essa ideia peregrina; estamos em plena época de "intolerância dos (ditos) tolerantes", perante os quais não é já possível exprimir um pensamento e esperar vê-lo respeitado e discutido civilizada e democraticamente;

- A Associação "In Familia" realiza no próximo dia 12, no pólo de Gualtar (Braga) da Universidade do Minho, a 1ª Convenção Nacional da Família, subordinada ao tema "Os Desafios Actuais da Família". Alguns dos temas a aprofundar: «Casamento: muito mais que um contrato» por Matilde Sousa Franco; «Liberdade de Ensinar e de Aprender» por António Pinheiro Torres - Fundador do Fórum para a Liberdade de Educação; «Empresas familiarmente responsáveis» por Rosa Freitas Soares; «Conciliação do trabalho e da família» por Nuria Chinchilla. Em paralelo decorrerá um Encontro-Vida da Federação Portuguesa Pela Vida, aberto à participação de todos os interessados. Esta convenção realiza-se no complexo pedagógico 2 , com início às 9h30.- O que pode ter levado à aparente mudança de posição da Ordem dos Médicos na questão do seu código deontológico? Depois de uma defesa tão acérrima contra uma pressão tão furiosa como inaceitável do ex-Ministro Correia de Campos, o actual bastonário mostra-se agora estranhamente "aberto" a inovações deontológicas que antes parecia rejeitar... designadamente à "falha grave" constituída pela realização de abortos! Apelamos aos médicos, especialmente do Entre-Douro-e-Minho, para que não aceitem a votação da proposta de alteração do estatuto deontológico em "package", antes exijam o direito de se pronunciar sobre cada uma das alterações, aprovando as que considerem positivas (e algumas há), e chumbando aquelas com as quais não concordem. Se a Ordem está de boa-fé à escuta da vontade geral da profissão, seguramente não procederá de outro modo.

- Terminamos com a divulgação de um abaixo-assinado que corre, a propósito de denúncias de abusos da Lei do Aborto traduzidos na utilização do aborto como método contraceptivo. Quem for favorável a uma revisão da Lei pode apoiar assinando as folhas em papel que correm por aí, ou baixando a folha em portugalprovida.blogspot.com.

Boas férias a todos os ouvintes. Até breve!