sexta-feira, 24 de agosto de 2012

o futuro da família, debates "presente no futuro", CCB Lisboa 14-15 de Setembro

DEBATES: "presente no futuro", CCB Lisboa
14-15 de Setembro
 
alguns destaques
 
DIA 14 / 9h30 - 11h00
no Grande Auditório CCB
Sessão plenária com Carl Haub, demógrafo
 
 
DIA 14 / 16h50 - 17h50 / Pequeno Auditório

Famílias, Trabalho e Fecundidade

Temos menos filhos porque estamos a empobrecer e somos mais egoístas?
O encontro de diferentes olhares sobre como somos, as mudanças em curso e as perspectivas de futuro da população de Portugal.
A entrada em massa das mulheres no mercado de trabalho, juntamente com a sua crescente qualificação académica e profissional, justificará a quebra na fecundidade? Qual o peso dos factores económicos na decisão para ter um filho? Questões apaixonantes e abrangentes.

Oradores: Pedro Telhado Pereira, Alexandre Quintanilha, Isabel Jonet
Moderação: Maria Flor Pedroso

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

o Islão na Europa e o futuro da família

Quem visita Gibraltar, a porta por onde Tárique invadiu a Europa no ano de 711, hoje sob administração britânica, encontra na ponta sul, virada a Ceuta, a mesquita Ibrahim-al-Ibrahim (coord. GPS 36.111824,-5.34566), construída com petro-dólares Sauditas. Não desejaria fazer um juízo de intenções sobre eventuais motivações e simbolismos por detrás de tal empreendimento, certamente autorizado pelas autoridades britânicas do "rochedo". Mas não se pode deixar de estabelecer uma ligação à insistência da própria "Al Qaeda", nos seus comunicados, nas suas pretensões à recuperação do "Al Andaluz", o nome da "sua" antiga província ibérica.

E se, para um homem ocidental, a perspectiva de "possuir" quatro mulheres possa, em teoria, parecer uma pequena antecipação do céu (ou do inferno...), já para as mulheres europeias não restarão muitas dúvidas de que um tal regime familiar representaria uma degradação do estatuto que, queira-se ou não, apenas lhes foi possível aceder sob os auspícios da civilização ocidental de matriz cristã.

Por tudo isto, seria talvez de esperar que a defesa de uma "Europa de matriz cristã" fizesse parte do "caderno reivindicativo" das organizações de promoção dos "direitos da mulher". Estranhamente, porém, não faz. Daquilo que vamos acompanhando, e embora importante, a sua confrontação com o universo cultural tradicionalmente associado ao Islão (talvez até abusivamente) fica-se pela questão da mutilação genital feminina.

Não se compreende o silêncio de certo feminismo perante o regime corânico da tetragamia. E, já agora, também se estranha a indiferença da imensa maioria das mulheres perante combates como aquele que o movimento pro-Vida tem vindo a travar na defesa de certos valores e refernciais cristãos ocidentais. Será que não compreendem que são estes, afinal, os verdadeiros pilares em que assenta o estilo de vida a que se habituaram e que não está de modo algum garantido que possam sobreviver a uma islamização da Europa, a consumar em quinze a trinta anos se nada for feito?

Luís Botelho