terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Velada pela Vida - Dezembro 2008


Convidamos todas as famílias a rezar um terço pela Vida no próximo dia 25 pelas 21h00, colocando uma Vela a arder junto à janela.

O guião encontra-se disponível neste blogue e está a ser distribuido por email à escala nacional. É particularmente significativo e animador o facto de as meditações desta Velada tão importante, do dia de Natal, terem sido escritas pelo próprio Arcebispo de Braga e presidente da Conferência Episcopal, o Senhor D. Jorge Ortiga.

Alguns grupos optaram por manter as suas Veladas fora de casa. Comunicaram-nos essa disposição os cristãos de Leiria, Penafiel, Famalicão, Guarda, Faro, LISBOA e possivelmente ainda os de Portimão e da cidade da Horta nos Açores. Quem se encontrar aí perto, pode juntar-se aos grupos em oração nos seguintes locais:

Leiria - Hospital de Santo André
Penafiel - Hospital Padre Américo
Famalicão - Hospital da Misericórdia
Guarda - Casa da Sagrada Família (irmãs Dominicanas)
Faro - Hospital de Faro (entrada do lado da R. Cidade de Bolama)

outras localidades sem hospital com aborto:
Vale de Estrela (Guarda)
Aldeia Viçosa (Guarda)
Odemira (Alentejo)
[...]

E possivelmente pela primeira vez em:
Portimão - Hospital do Barlavento
Horta - Hospital Distrital
[...]

A todos desejamos um Feliz Natal em Cristo Jesus Menino - Deus Incarnado para salvação de todos os homens.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

pequenos gestos de Natal

Chegou-nos por email a proposta que aqui partilhamos convosco e à qual só acrescentaríamos o convite para os cristãos se associarem à próxima Oração/Velada pela Vida, rezando o terço em família no dia de Natal com uma vela nas janelas. O guião será publicado aqui e distribuido por email já nas próximas horas.

«Estamos quase no Natal. Vamos preparar a Sua chegada com gestos bem concretos? Aqui ficam 5 sugestões simples:

1 – Assine a petição para que seja discutida na Assembleia da República a aplicação da Lei do Aborto, que já provocou a morte de milhares de bebés.

Pode assinar on-line e pedir a amigos, colegas ou familiares o seu acordo para preencher a petição em seu nome (sem esquecer de pedir o nº do B.I.):

http://www.gopetition.com/petitions/revisaoleiaborto

Pode também imprimir e recolher assinaturas na petição em papel, disponível em:
http://portugalprovida.blogspot.com/


2 – Apoie o grão-duque de Luxemburgo que em 1 de Dezembro anunciou que não assinaria uma lei de autorização da eutanásia, apesar de, por isso, estar já ameaçado de alteração da Constituição para lhe
diminuírem os seus poderes. Precisamos de exemplos destes!

É possível aderir à campanha de apoio através do site:
http://www.liberte-politique.com/soutien_au_Grand_Duc_du_Luxembourg/php/appel.php

... e ver um vídeo em espanhol sobre o Grão-Duque e esta decisão em:
http://www.aciprensa.com/acitv/video.php?n=23687


3 – Reze pela defesa da Vida desde o momento da concepção até à morte natural, por todos os bebés e mães em perigo, e por todos os que sofrem as consequências do aborto provocado.

Pode sempre rezar na intimidade do seu coração, mas também organizar um pequeno grupo de oração, pedir ao seu pároco para rezar por esta intenção na Missa uma vez por semana, ou escolher um dia por mês para

pôr esta intenção especial no seu grupo de oração.

E depois diga-nos, para anunciarmos no nosso site e todos estarmos unidos em espírito. Basta enviar um e-mail para oracao.vida@gmail.com

4 – É bom rezar pelos outros, mas também é bom ter quem reze por nós…
Acenda uma vela virtual no site http://www.velavirtual.com.br/asc/ do Apostolado da Oração no Brasil. Durante sete dias as missas e orações em vários conventos incluirão as suas intenções.

5 – Veja no catálogo da Ajuda de Mãe quantas coisas simples e gira
s pode dar de presente de Natal, apoiando simultaneamente as mães e os seus bebés que vivem nesta casa.


Um Santo Natal, e um Novo Ano cheio de Vida!

Thereza Ameal


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Isabel condenada a pagar indemnização de 2400€

Conforme anunciado, foi ontem (11.12.2008) conhecido o sentido da decisão do julgamento da Isabel. Foi condenada por "difamação agravada"! No total, a «lavagem» do nome do pai da Isabel vai custar 2400 €. Serão 900€ de custas e 1500€ de indemnização* pelo atentado à honra do pai.

As mensagens de apoio que em boa hora enviastes, chegaram ao seu destino e podemos testemunhar que muito confortaram a Isabel no deste dia em que, em consequência (indirecta) de ter aceite de Deus o filho que seus pais não queriam, acabou por ouvir da boca do juiz a sua condenação à face da justiça humana.

Fomos quatro os que lá estivemos a testemunhar presencialmente o nosso e vosso apoio à Isabel. Estivemos em silêncio e sem qualquer palavra trocada com o pai ou a mãe, autores da queixa. Não foi sem perplexidade que vimos desvalorizado o facto objectivo da coacção a abortar (eloquentemente demonstrado pela expulsão de casa), e a "paternal" admoestação final à Isabel pelo atendado público à "Honra do pai", num tempo em que a violência doméstica (como a que ela continuada e heroicamente sofreu por via da expulsão de casa e violência verbal documentada) até já constitui «crime público»!!!

Para a desejada absolvição da Isabel não terá sido considerado suficiente que:

- a Isabel tivesse sido alvo de uma pressão familiar a tal ponto intensa que se poderia, sem exagero, classificar na lei actual (aprovada depois dos factos) de "violência doméstica": foi imediatamente posta fora de casa (facto não desmentido pelos pais); foi insultada repetidas vezes (conforme atestaram testemunhas); esteve sujeita a internamento psiquiátrico por depressão; todo este tempo cuidou do filho ao qual tentou proteger; nunca apresentou qualquer queixa pela violência do tratamento recebido dos pais; e foi finalmente repelida na sua tentativa de reaproximação ao pai acompanhada do filho já nascido;

- fosse a quente e na sequência deste incidente que decidiu escrever à Igreja, questionando se - após ter pretendido forçá-la a abortar - seu pai reuniria condições para continuar a ministrar ao Povo de Deus a Sagrada Comunhão;

- e que também a quente, pensando que os fiéis teriam o direito de saber de quem recebiam a Comunhão, fizesse publicar a mesma carta num jornal local - facto que em Tribunal declarou ignorar ser crime e de que se mostrou arrependida (embora incomensuravelmente menos grave do que aquele a que os seus acusadores tentaram induzi-la: à luz tanto da antiga lei do aborto como da nova)

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A Isabel ainda não comunicou a sua decisão de recorrer ou não da sentença, especialmente do grau de "qualificação". Por outro lado - e ignoramos a que ponto alguma pressão possa ter sido exercida pela nossa solidariedade e oração - já depois de nos retirarmos a Isabel terá recebido um primeiro e surpreendente sinal de disponibilidade para uma conciliação com o pai, esperemos que sincero e consequente.

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Oxalá deste incidente possa surgir alguma luz e uma real determinação de todos nós, igreja e sociedade portuguesa, no sentido de não permitir que os interesses da imagem e prestígio públicos continuem, na prática, a sobrepor-se ao valor maior que é a Vida. Se é esta moral de «pecados privados, públicas virtudes» a prática consciente de cristãos com responsabilidades nas paróquias, deixa de ser surpreendente a má-consciência de alguns ditos «cristãos» perante repetidos apelos à Oração pela Vida.

Se nós, cristãos, aceitamos que isto aconteça entre nós, que moralidade teremos para pregar a nossa moral ao mundo? Há que formar os cristãos portugueses na Doutrina da Igreja relativamente ao Evangelho da Vida, incansavelmente reafirmado pelos Pastores e tudo fazer para que a dúvida se não instale e floresça.


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* Em abstracto e comparando com outros casos, até se poderia ser tentado a fazer uma leitura, observando que o tribunal não reconhece afinal grande valor à honra de um ministro extraordinário da Comunhão que tentou forçar a filha a abortar... Especialmente se compararmos o montante de 1500€ com o valor fixado, ainda em Setembro deste ano, de indemnização por danos causados à honra de Paulo Pedroso, pelo Tribunal da Relação de Lisboa, em 131.000€ (cento e trinta e um mil euros)!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Mãe opta pela Vida... e acaba em tribunal!

Amanhã, quinta-feira dia 11, pelas 14h00 será lida no tribunal da Póvoa de Varzim a sentença da Isabel, uma jovem mãe solteira que, após ter decidido levar a sua gravidez até ao fim e denunciado a violência da pressão familiar e social no sentido de abortar, se viu processada... pelo próprio pai! Para nós, militantes pró-Vida, é especialmente doloroso verificar como a pressão para abortar pode partir de uma família "muito cristã" e até de um ministro da comunhão... (ainda no activo?) Por isso, não será sem algum sentido de penitência pelo desnorte do "povo de Deus" que lá estaremos amanhã, solidários com a Isabel que - no momento decisivo - optou pela Vida.

Convidamos os que puderem a estar ali presentes, dando o conforto moral possível à Isabel. Aos que não podem ir, pedimos as vossa orações e uma simples mensagem de Solidariedade e Esperança para esta Mãe, sozinha diante da justiça humana e da própria família que a levou ao banco dos réus. Essa mensagem de pode ser enviada para o endereço i.morete@yahoo.com.br e para portugalprovida@oniduo.pt. Nós a imprimiremos para lha entregar em mão no tribunal. Mesmo à última hora poderão ser enviadas mensagens por SMS para o seguinte número: 917500157. Em anexo transcrevemos parte do apelo que recebemos do grupo de pessoas que nestes últimos 3 anos têm sido toda a "família" e apoio da Isabel.

Oxalá a nossa onda solidária anime outras mães para que tenham, como a Isabel, coragem para resistir à chantagem fatal, venha ela donde vier.

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«A história de vida é a situação a que uma jovem se submeteu por ter engravidado e por ter decidido ter o filho, contra forças poderosas que insistiam para que ela abortasse. Agora está a contas com a justiça – e provavelmente irá ser condenada – porque denunciou publicamente aquele que a queria forçar ao aborto – o próprio pai.

Uma história de vida

Uma jovem engravidou e decidiu ter o filho, contra a vontade da família que insistia para que ela abortasse. A Isabel (é o nome verdadeiro) é uma enfermeira na casa dos trinta anos, solteira.

A Isabel contou aos pais que estava grávida e que queria o filho. Os pais são pessoas muito «piedosas» frequentadoras da Igreja, sendo pai ministro da comunhão (creio eu que é assim que lhe chamam). A reacção foi violenta e o pai terá dito «és enfermeira, sabes muito bem como te livrar disso». Isto foi ouvido nas declarações da Isabel em tribunal. De facto a Isabel está a ser julgada porque, na sequência de contactos pressionantes de parte da família, principalmente por intermédio de uma irmã, insultando-a (por ser a vergonha da família) já depois do filho ter nascido, a Isabel publicou num periódico da Póvoa de Varzim a história das pressões para abortar. Nessa altura (cerca de meio ano após o nascimento do filho que teve o direito a nascer) a Isabel andava fortemente deprimida e, talvez num instinto de autodefesa que nós, fora da situação, não conseguimos compreender, fez publicar a tal notícia (também escreveu para a hierarquia da Igreja).


O pai da Isabel processou-a pela publicação e o julgamento ocorreu no dia 3 de Dezembro de 2008 (quarta-feira). Segundo pessoas que a acompanharam de perto, depois de a Isabel ter denunciado o pai, o estado de saúde da Isabel melhorou. Qualquer bom psicólogo será capaz de explicar este comportamento da Isabel.

Fiquei estarrecido por ver como o julgamento decorreu, porque foi muito pouco valorizado que tenha havido ou não pressão para que o aborto ocorresse, estando, o próprio juiz mais interessado em saber como foi possível que ela, enfermeira, não tivesse conseguido evitar a gravidez. O advogado de acusação também praticamente incidiu na coisa «gravíssima» que foi aquela denúncia pública lida em todos os cafés da Póvoa e todos incidiam em perguntar o que levou a Isabel a fazer a denúncia pública.

Segundo pessoas que a acompanharam de perto, depois de a Isabel ter denunciado o pai, o estado de saúde da Isabel melhorou. Qualquer bom psicólogo será capaz de explicar este comportamento da Isabel, talvez comparando-o comportamento do animal acossado. Sabemos de outros casos em que, infelizmente, o suicídio foi a saída.

A sentença vai ser lida na quinta-feira, dia 11 de Dezembro de 2008. A Isabel pode ser condenada por ter denunciado o pai, atitude talvez considerada escabrosa, talvez comparável às acusações de violência pornográfica que são feitas a quem mostra fotografias de crianças mortas por aborto. Seria importante que a Isabel recebesse mensagens de apoio para: i.morete@yahoo.com.br

Pela Vida!


Fiquei estarrecido por ver como o julgamento decorreu, porque foi muito pouco valorizado que tenha havido ou não pressão para que o aborto ocorresse, estando, o próprio juiz mais interessado em saber como foi possível que ela, enfermeira, não tivesse conseguido evitar a gravidez. O advogado de acusação também praticamente incidiu na coisa «gravíssima» que foi aquela denúncia pública lida em todos os cafés da Póvoa e todos incidiam em perguntar o que levou a Isabel a fazer a denúncia pública.

Segundo pessoas que a acompanharam de perto, depois de a Isabel ter denunciado o pai, o estado de saúde da Isabel melhorou. Qualquer bom psicólogo será capaz de explicar este comportamento da Isabel, talvez comparando-o com o comportamento do animal acossado. Sabemos de outros casos em que, infelizmente, o suicídio foi a saída.

A sentença vai ser lida na quinta-feira, dia 11 de Dezembro de 2008. Temo seriamente que a Isabel seja condenada por ter denunciado o pai, atitude talvez considerada escabrosa, talvez comparável às acusações de violência pornográfica que são feitas a quem mostra fotografias de crianças mortas por aborto.

Agora vai o desafio. Têm ocorrido, em determinados dias do mês, encontros de amigos que fazem orações pela vida, às quais nunca fui porque há vários meses que tenho sempre aulas às quintas-feiras até às 23h30. Então porque não, desta vez, além das orações, se vá directamente ao terreno onde se trava uma batalha? Mais propriamente o que está a acontecer é o sacrifício de alguém que ousou denunciar. E porque não aparecerem os Amigos pela Vida no tribunal da Póvoa de Varzim às 14 horas do dia 11, quinta-feira? Não seria para pressionar ninguém, nem seria qualquer manifestação, seria somente um apoio moral à Isabel que, por certo, vai sofrer mais um bom bocado se de facto for condenada. [...]

Gostaria de ajudar a Isabel a acreditar outra vez no Mundo.»

Promover o aborto credencia como Defensor dos Direitos Humanos?

«[...] A Rádio Renascença não contente com a ajuda, objectiva, descarada que concedeu aos abortófilos - ao longo destes anos e em especial aquando do último referendo sobre o aborto – hoje anunciou, no noticiário das 17h, que para comemorar o sexagésimo aniversário da Declaração dos Direitos do Homem iria transmitir um programa com a presença de Mário Soares e Adriano Moreira. Esta estação emissora sabe muito bem que o primeiro responsável pela introdução da legalização e estatização do assassinato de crianças nascituras, em Portugal, foi precisamente o fundador do Partido Socialista. Conhece também que ele nunca disso se arrependeu tendo inclusive apoiado o sim à liberalização total do aborto até às dez semanas, no último referendo. A Rádio Renascença convida, pois, para dissertar sobre os direitos humanos um personagem sinistro responsável moral e político pelo atropelo e esmagadura do primeiro de todos os direitos - o direito à vida -, fundamento e origem de todos os outros. Como a própria declaração afirma no seu preâmbulo: “ … o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo”. A dignidade, isto é, o valor excelente, excelso, sublime, inegociável, único, que exige respeito, justiça e amor não é concedida ou conferida por qualquer outra pessoa, pela sociedade ou instituição mas é inerente à natureza humana ou, se quisermos, é própria de todo e qualquer ser humano, só pelo facto de o ser. Por isso, no artigo 3º explicita o que já está dito: “Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.” É pois inteiramente claro que Mário Soares através da elaboração, aprovação e promoção das “leis” iníquas do aborto arrebatou a uma multidão de indivíduos “o direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”. [...]»

Nuno Serras Pereira, in Infovitae 10.12.2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Espanha marcha contra os abortadouros

.- El partido Alternativa Española (AES) convoca a una marcha contra las clínicas abortistas en España el próximo 26 de diciembre como protesta ante el incremento de abortos practicados en España bajo el "teórico peligro para la salud de la madre"..

AES lanzó la convocatoria luego de que el Ministerio de Sanidad y Consumo revelara que "en el año 2007 se produjeron 112 mil 138 "asesinatos legales" de niños en el vientre materno", de los cuales el 96,93 por ciento de ellos se realizó "amparándose en un teórico peligro para la salud de la madre".

Asimismo, AES denunció "el hecho objetivo de que Comunidades gobernadas por el Partido Popular, y especialmente Madrid, encabecen el ranking en la tasa de abortos"; y agregó que ello "demuestra que la teórica ‘defensa de la Vida’ que mantienen los dirigentes populares en su discurso, incluyendo a Esperanza Aguirre, no pasa de ser un recurso demagógico con el que acallar conciencias y ganar votos".

Por esta razón, los dirigentes de Alternativa Española afirmaron que su partido "va a convocar, dentro de su continua acción en defensa del Derecho a Vivir, manifestaciones en toda España, ante las clínicas abortistas, bajo el lema de España es vida’".

"AES quiere denunciar que, con los datos en la mano, parece evidente que estamos ante un continuado fraude de ley, tolerado por las autoridades, tanto nacionales como autonómicas, siendo éstas últimas competentes en materia sanitaria, que en la práctica han autorizado el aborto libre en España. Las políticas puestas en marcha, tanto a nivel nacional como autonómico, por populares y socialistas, han conseguido convertir el aborto en un método anticonceptivo más; por lo que debemos pensar que éste era su objetivo", agregaron.

Grão-duque de Luxemburgo recusa-se a homologar eutanásia

Está em curso uma campanha europeia de apoio ao grão-duque Henrique de Luxemburgo, que no 1º de Dezembro anunciou que não assinará uma eventual lei de autorização da eutanásia. Em 11 de Dezembro deverá discutir-se, em segunda leitura no Parlamento do Grão-Ducado, uma lei de despenalização da eutanásia e do suicídio assistido. É preciso apoiar os (poucos) homens de Estado que ainda se mantêm com coragem... enquanto os temos.

Adira à campanha através do site:

http://www.liberte-politique.com/soutien_au_Grand_Duc_du_Luxembourg/php/appel.php

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Abaixo-assinado contra o aborto como direito humano

Por ocasião do 60.º aniversário da Declaração dos Direitos Humanos no próximo dia 10 de Dezembro, a C-FAM organizou, juntamente com outras organizações pró-vida e pró-família, um abaixo-assinado contra a intenção de declarar o aborto como um Direito Humano, pela ONU.

O documento, que já foi subscrito por cerca de 30 mil pessoas, só na versão portuguesa, defende “o direito à vida de cada ser humano, da concepção até a morte natural, tendo cada criança o direito de ser concebida, nascida e educada no seio de uma família, baseada no matrimónio entre um homem e uma mulher, sendo a família o grupo de unidade natural e fundamental da sociedade”.

Todas as assinaturas serão apresentadas na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, no dia 10 de Dezembro.

A C-FAM, líder da campanha, é uma organização fundada em 1997 para acompanhar e promover a vida no debate sobre políticas sociais nas Nações Unidas e outras instituições internacionais.


Mais informações em http://www.c-fam.org/publications/id.97/default.asp

(repost de anúncio já aqui publicitado a 6 de Outubro)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Sei muito bem

Nuno Serras Pereira

03. 12. 2008

As novas mulheres de Jerusalém não se limitam a chorar Jesus compadecendo-se dos seus sofrimentos. Procuram mover o coração das megeras actuais para que reconhecendo-O nos filhos que geraram lhes tomem amor e renunciem a condená-los a uma morte brutal.

Desde que a ignóbil violência, a que falsamente se chama lei, entrou em vigor, a soberba petulante das mães grávidas que se dirigem aos matadouros de crianças inocentes tem vindo a crescer. O tom antes envergonhado foi substituído pelo descarado e a ignorância fingida por um reconhecimento malvado.

Uma mãe de dois filhos, como outra entre tantas, vai abater o terceiro que traz em si.

- Já tenho dois, não quero este filho!

Perplexa a voluntária pergunta timidamente se tem consciência de que traz uma vida humana no seu seio.

- Pois então não hei-de saber! Julga que eu sou palerma!

Engasgada a voluntária lembra que o resultado será a morte do bebé nascituro.

- Olha a novidade! Sei muito bem que vou matá-lo como já fiz a outros! Não quero este filho! Não quero!

Mas podemos ajudar, continua a voluntária, temos meios para disponibilizar, se tem dificuldades económicas…

- Quais dificuldades!, o dinheiro sempre se arranja. Ele agora é cá algum problema. Eu não quero este filho e se vier outro terá o mesmo destino! Irra que me bastam dois! Quero o melhor para eles e não lhes há-de faltar nada!

Pois, mas faltar-lhes-ão irmãos…

Infelizmente este não é um caso único mas cada vez mais frequente. Em Portugal, como diz a Leonor, “é proibido” ter o terceiro filho. Não por imposição legal mas por coacção mental, digo eu.

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E neste entretanto o nosso Presidente da república anda entretido com o... Estatuto Político-Administrativo dos Açores. E talvez, após 19 de Dezembro, até o envie para o Tribunal Constitucional, depois de não ter atribuído uma tal "dignidade" à iníqua lei do Aborto!

Prioridades invertidas de quem - quiçá a sonhar com o apoio do PS para um segundo mandato - se comprometeu com a ideia da "cooperação estratégica"...

como quem - em posição de fraqueza política - abdica incondicionalmente...

como quem... "vende a Alma ao Diabo"...

como quem, enfim, ignora ou esquece que "Roma não paga a traidores"!

PPV

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

o poder da oração... faz fechar clínicas abortistas

WASHINGTON, DC - "We rejoice with pro-lifers in Rockland County, New York today," said David Bereit, national campaign director of 40 Days for Life, "as they celebrate the closing of an abortion facility that was responsible for ending the lives of untold numbers of innocent unborn children over its many years of operation. The unceasing prayers of these faithful people have been answered."


Abortion Services at 200 East Eckerson Road in New City, N.Y., was one of more than 50 clinics across the nation where 40 Days for Life prayer vigils were conducted this spring. "My family and I visited that particular clinic vigil on a snowy night earlier this year," said Bereit. "My wife and children were photographed alongside a young man who carried a sign reading, 'Nothing is impossible with God.' That is certainly the case here. The prayerful efforts of many pro-lifers over the years have won this victory. We are humbled to know that people participating in the 40 Days for Life campaign may have played a role in the peaceful closure of this abortion center."

Bereit said there are also reports that two Planned Parenthood locations where 40 Days for Life prayer vigils were held have stopped performing abortions. One is in Lincoln, Nebraska and the other is in Council Bluffs, Iowa. In both cases the cessation of abortions was unexpected. "40 Days for Life leaders in both cities are unsure of the reason," said Bereit, "but they suspect it is because no abortionist is available since both facilities previously shared the same abortionist. We also know that in Lincoln, at least one mother decided against abortion after learning Planned Parenthood was no longer providing them. She took that as a sign from God that her baby was meant to live."

In addition, local 40 Days for Life leaders are reporting that a number of children saved from abortion during 40 Days for Life campaigns have now been born. "In just the past few days, we've heard from 40 Days for Life groups in Greenville, South Carolina; Providence, Rhode Island and Sacramento, California," said Bereit.

"The births of these children are among the most awesome blessings people have witnessed because of the prayerful outreach of 40 Days for Life. As we talk with more people around the country, we're confident we will hear more such stories of God's action in our midst."

40 Days for Life is a community-based campaign that features 40 days of prayer and fasting, constant peaceful vigil outside an abortion facility and intense public outreach. Plans are now under way for another round of concurrent 40 Days for Life campaigns this fall. These events will be conducted from September 24 through November 2.

For more information, go to http://www.40daysforlife.com

In Infovitae 841 - Terça-feira 29 de Abril de 2008

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Nos Estados Unidos são 50 as clínicas do aborto; em Portugal, apenas 2: a clínica dos Arcos em Lisboa e a clínica de Oiã, no concelho de Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro. Será o povo português suficientemente persistente na sua oração à porta das clínicas para que estas - como sucedeu nos EUA - se vejam forçadas a encerrar portas ou mudar de "ramo" de negócio?

Em Lisboa, a clínica dos Arcos já deu sinais de começar a "diversificar" a sua actividade - o que pode ser um sinal da eficácia da "má publicidade" resultante de várias acções (e orações) realizadas à sua porta, todos os dias e (pelo menos) uma noite em cada mês.

Há que perseverar nas Veladas, na Casa de N.S.rª da Nazaré, mantendo o cerco... e os Cercos de Jericó!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Ressonâncias da Velada de Novembro

Leiria
«Armando esteve com um Sacerdote e mais 80 pessoas na Velada de Leiria. Se Deus quiser lá estaremos em 25 de dezembro a consolar e a adorar o Deus Menino nascido. junto do calvário daqueles que Ele criou e amou. Em Jesus, Maria e José.»

Famalicão
«Em Famalicão estivemos 7 mas 7 fortes»

Penafiel
Exclamação de uma jovem feliz, após a sua primeira participação numa Velada, em noite muito fria: «hoje até vou dormir melhor!»

Faro
«Fomos apenas 14. Mas o que importa é que todos juntos somos a multidão que intercede pelos demais, implorando a Misericórdia de Deus»

Guimarães
«A Velada correu bem. Estava muito frio. A afluência dos cristãos rondou as 55 pessoas. Decolores.»

Vila Real
«Amigos!...
Numa noite de brisa gelada, com três graus de temperatura, apenas, que nem as velas acendiam; numa noite em que Vila Real foi inundada de milhares de professores que se manifestavam contra a política da Educação; e numa noite em que decorria uma conferência sobre S. Paulo, cujo conferencista era o Bispo, D. Amândio, na qual participaram quase duas centenas de pessoas, algumas das quais nunca falharam a uma Velada, à mesma hora, a nossa 3ª Velada, mesmo assim, registou a presença de 86 valentes participantes…(sem contar com as pessoas que paravam o carro e acompanhavam a nossa Oração!..).

O entusiasmo da nossa Oração; a alegria dos nossos cânticos e o chilrear frenético de centenas de pássaros que se apinhavam nos ramos da palmeira, sob a qual nós rezávamos, deu um encanto indescritível à nossa Oração, que não deixava indiferente quem por ali passava…

Todo o vigor piedoso da nossa Oração, mais não era do que o reflexo daquele grande amor que a nossa Mãe do Céu - ali, no papel de Nossa Senhora de Fátima - a todos nós dirigia, lá de dentro do nicho, ricamente ornamentado e brilhantemente iluminado…

Oração e cânticos, juntamente com o contributo harmonioso da natureza, forram os condimentos necessários para a formação de um coro celestial, cujo espírito vivificante inundou as ruas, a praça e o jardim, cumprindo-se, assim, o objectivo da nossa iniciativa…
Louvado seja o Senhor da Vida!»

Guarda
«Ontem a noite muito fria ficou muito quente na capela de Nossa Senhora de Lourdes com as palavras do nosso Bispo. Foi muito rica a Velada. D. Manuel Felício irá estar presente na do dia de Natal. Informo que também houve duas paróquias do concelho da Guarda e também uma Comunidade Religiosa que estiveram em sintonia.»

petição pro Vida - últimos dias

Faltam poucas centenas de assinaturas para o número mínimo necessário para obrigar à discussão da Lei do Aborto no plenário do Parlamento. Ajude-nos a consegui-las, copiando e afixando o seguinte script nos seus blogues.

Para um blogue de tipo ***.blogspot.com, por exemplo, pode entrar no menu Esquema -> Elementos_de_página e adicionar uma "mini-aplicação" de tipo HTML/Javascript. Em seguida, na caixa de diálogo que aparece introduz-se um título ( p. ex. "obituário do aborto") e, por baixo, na parte de texto, o seguinte script (clicar aqui para descarregar o ficheiro).

TERCEIRA VELADA PELA VIDA em Vila Real


A 3ª Velada pela Vida traz duas novidades em relação às veladas anteriores: a hora e o local da sua realização. Em vez do Hospital de Lordelo, vamos preferir a entrada do Jardim da Carreira, tendo como cenário o nicho de Nossa Senhora de Fátima. Também, em vez das 21,30 horas, vamos optar pelas 21 horas. A chegada do inverno e a mudança da hora são dois motivos que justificam deixarmos aquele lugar, tão carregado de simbolismo, para proporcionarmos um melhor bem-estar aos participantes desta liturgia, cuja principal finalidade é rezar ao Senhor que nos conceda a graça de ver respeitado o dom sagrado da vida…
Nas duas primeiras veladas estiveram presentes um número significativo de fiéis que quiseram dizer NÃO a uma cultura de morte, consubstanciada num conjunto de leis e práticas que constituem verdadeiros atentados à Vida. Vejamos algumas:

1 – A alteração do Código Deontológico da Ordem dos Médicos que abre a porta ao relativismo ético, ao incluir o aborto nas boas práticas médicas. Isto é inadmissível!.. Não existe o direito à morte nem nunca poderá existir… Se a morte é um mal, não pode existir o direito ao mal!.. Tal como não se pode matar uma pessoa culpada – a pena de morte -, muito menos uma pessoa inocente e indefesa que nem sequer pediu para nascer!.. Por outro lado, a lei aprovada permite que uma mulher faça abortos quantos quiser!.. Há casos de mulheres que já fizeram cinco abortos!.. Isto, é um absurdo!.. Vamos pedir, já, a revisão da tal lei iníqua…

2 – A lei do divórcio, atabalhoadamente aprovada pelo Parlamento, constitui uma ameaça fortíssima à Família e à Vida!.. O estado actual da sociedade é bem o reflexo disso mesmo!.. Quem tem ouvidos que oiça e quem tem olhos que veja… Sejamos honestos, intelectualmente!..

3 – O fenómeno “Inverno Demográfico” manifesta bem o baixíssimo nível de nascimentos, levando-o a índices preocupantes… Esta fragilidade cultural é fruto de uma mentalidade consumista e egoísta, que está a dar cabo da Família e a desprezar os valores estruturantes da nossa sociedade.

4 – O casamento de pessoas do mesmo sexo; a eutanásia; a clonagem humana disfarçada; a utilização das células-tronco embrionárias para experiências; as agressões à natureza, considerada o berço do homem; enfim… tantas e tantas, outras…

Se a força da nossa vontade não consegue vencer, ainda, esta dinâmica avassaladora da cultura de morte, levando na “enxurrada” tantas pessoas desprevenidas e privadas da verdade, vamos rezar ao Senhor que nos ajude a afastar, para bem longe, os efeitos nefastos destas chagas sociais…

E não tenhamos vergonha de dizer NÃO, rezando e cantando na praça pública!.. Lembrai-vos do que disse o Senhor!.. “Todo aquele que se envergonhar de mim diante dos homens, eu me esquecerei dele diante de meu Pai”.

Temos de assumir uma nova atitude, na reafirmação das nossas convicções religiosas…Uma delas, é sair das igrejas e termos a coragem de dizer que somos cristãos, no meio das praças e lugares públicos, tal como fazem os sindicatos, os partidos e os políticos para espalharem as suas ideologias!.. Nós, os fiéis leigos, somos um “Gigante adormecido” – no dizer do sínodo dos bispos – que precisa de ser acordado para defendermos a Igreja e anunciarmos a mensagem de Amor que Jesus trouxe ao Homem e ao mundo…

D. António Couto, bispo auxiliar de Braga, disse, muito recentemente: “A evangelização, ou a fazem os leigos ou não se fará!..” Ainda sobre o novo paradigma da Evangelização, o mesmo prelado disse: É preciso passar mais tempo fora da igreja, do que dentro da igreja”. Ora, um dos objectivos das nossas veladas insere-se, precisamente, na preocupação de D. António Couto!.. O próprio Santo Padre abençoa a nossa acção e classifica-a como verdadeira “Irrupção do Espírito Santo na Igreja e na sociedade contemporânea”.

Com esta força espiritual de Sua Santidade, vamos, todos, aparecer na porta do Jardim da Carreira, dia 25 de Novembro, às 21 horas, trazendo, se possível, uma vela e um terço na mão… “Pedi e ser-vos-á dado”, diz o Senhor…

Este convite, e este apelo, à participação na 3ª Velada pela Vida, são feitos a todo o cristão, principalmente a todos os fiéis leigos que pertencem aos diversos grupos paroquiais, em especial aos jovens, à Mensagem de Fátima e Apostolado da Oração, e aos cursilhistas…

Amigo…

Cristo conta contigo, nesta missão de defender a Vida, dando mais vida à Vida…


Acácio Valente
(Mestre em Bioética Teológica)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Velada pela Vida, Novembro - apelo em Vila Real

Amigos e Digníssimos Sacerdotes…

Alguns de vós, provavelmente, dirão, ao receber este e-mail: “cá está, outra vez, o chato”; outros, dirão: “Bom… este quer ser mais papista do que o Papa”; mas, também, creio que haverá quem diga: “Mais um apelo, mais uma insistência… Que quer isto dizer?”.

Sim… É mais um apelo e mais uma insistência… Não me vou arvorar em instrumento do E. Santo, Aquele que não desiste de querer o nosso bem, tanto mais que não sou digno desse privilegio divino, dada a minha enorme condição de pecador; contudo, devo confessar-vos que me sinto impelido a faze-lo, sempre na esperança de ver o Povo de Deus, na sua diversidade hierárquica e ministerial, reunido em Seu nome, cantando e louvando o Senhor da Vida. Neste gesto de louvor, é também nosso desejo ardente, suplicar-lhe a ajuda necessária para vermos defendido o dom mais sagrado, que é a Vida…

Amigos…

Não podemos ignorar o que se passa à nossa volta, nem nos mostrarmos indiferentes perante tantos e tão absurdos atentados à Vida!.. O Senhor pedir-nos-á contas do nosso empenhamento no cultivo da Sua vinha, ou do Seu jardim… Eu sei que o V. trabalho e canseiras são enormes, impedindo-vos de participar em muitas iniciativas, como muitos de vós desejaríeis!.. Mas, o que está em causa é do mais sagrado que há para o cristão, irmão de Jesus Cristo – o Senhor da Vida!..

Nós, fiéis leigos, temos consciência disso e queremos estar presentes em todos os ambientes sociais para aí falarmos da Palavra e da mensagem de Cristo, nosso Senhor… Mas, queremos fazê-lo com a maior dignidade e na certeza de que o objectivo da nossa evangelização, vá, mesmo, perturbar as consciências mal formadas e sensibilizar o coração mais carente de verdade. Isso, só o conseguiremos fazer com a presença dos meus amigos sacerdotes!...

O Santo Padre não se cansa de pedir aos bispos e sacerdotes para que acolham os novos movimentos eclesiais, que qualificou como “Irrupções do Espírito Santo na Igreja e na sociedade contemporânea”. E continua, Sua Santidade: “Estes movimentos e iniciativas constituem um dom singular do Senhor e um recurso precioso para a vida da Igreja… Devem ser acolhidos com confiança e valorizados em suas diferentes contribuições”. Termina, dizendo: “Os pastores não podem desconhecer este dado”.

O nosso movimento de Oração pela Vida, escreveu uma carta a Sua Santidade, o Papa, Bento XVI, cujo conteúdo ajudei a redigir, e hoje tivemos o grato privilégio de receber a sua opinião. Incita-nos a não desfalecermos na realização destas Veladas, bem como noutras iniciativas a favor da Vida.

O mesmo, nos alentou, D. Jorge Ortiga, com quem reunimos e a quem pedimos a sua bênção nesta missão evangelizadora… A este propósito, diz: “Temos de estar sempre atentos e percorrer os caminhos do mundo de hoje para uma pastoral de resposta aos problemas e não apenas uma pastoral tradicional”. Incitou-nos, igualmente, a uma participação activa junto dos ambientes sociais que é preciso fermentar.

Humildemente vos peço que nos acompanheis nesta nossa iniciativa, cientes de que a V. presença é estímulo, alento e reconforto espiritual para as dificuldades que o mundo nos coloca, mas que é preciso contornar. Não se esqueçam, por favor, de sensibilizar e motivar os V. paroquianos a participarem nesta Velada pela Vida…

Desta vez, vamos para a frente do Jardim da Carreira, junto ao nicho de Nossa Senhora de Fátima, e iniciaremos a Oração do Terço às 21 horas e não às 21,30 como foi nas veladas anteriores, do dia 25 de Novembro, próxima terça-feira.

Cristo conta com todos nós, nesta difícil tarefa de defendermos o que de mais sagrado nos concedeu: A VIDA…

Um abraço fraternal e até terça-feira, se Deus quiser!..

Acácio Valente

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Eluana Englaro: O Primeiro Caso de Homicídio Legal em Itália

Associazione Medicina e Persona

13 novembre 2008

Só podia ser este o título de um comunicado de imprensa que diga a verdade sobre toda a história de Eluana. Visto que em Itália não existe uma lei sobre a eutanásia, o homicídio de Eluana é levado a cabo pela via legal, ou seja, é obtido através da autorização dos juízes. A partir de hoje poder-se-á matar – basta que se queira – doentes estáveis, crónicos, incuráveis: pacientes em estado vegetativo, pacientes em condições terminais, idosos que já não são úteis à sociedade. No fundo, poder-se-á matar quem quer que “presumivelmente” tenha pedido para morrer, e que se encontre numa situação em que não pode mudar de ideias ou de pedir ajuda, mediante a suspensão de água e comida, talvez depois da consulta de um juiz.

Era esta a sociedade que queríamos, na qual queremos viver?

Os juízes

- Deslegitimaram a Constituição Italiana

- Agiram contra o Código Civil e contra o Código Penal

Eles não serão imputáveis: são imunes graças à autoridade que lhes é reconhecida. Eles não serão imputáveis: mas quem mata sê-lo-á.

Temos que nos perguntar: “Como é possível que, actualmente, o culpado, o que mata, não seja imputável?”. A resposta está contida na atitude de piedade cruel – típica do nosso tempo – por detrás da qual se esconde uma lógica de todo nova na história. É a mesma lógica utilizada na segunda guerra mundial: hoje, através da mesma lógica ideológica, em nada diferente daquela, eliminam-se os mais débeis e os indefesos.

Venceu uma interpretação do direito da pessoa entendido como “autodeterminação” que representa uma deformação em relação ao que é afirmado pelo Código de Deontologia médica e pela própria Constituição.

Levaram a melhor a má consciência, e a possibilidade de arbítrio sobre quem seja digno de viver e quem o não seja.

Esta lógica desafiou a sabedoria da soberania popular que deu origem à nossa Constituição, e a cultura que daí nasceu. Esta lógica acabou por prevalecer.

O que aconteceu torna-se ainda mais preocupante porque agora já nenhuma lei poderá ser respeitada: alguns juízes contornam a lei – até as que existem – e criam uma nova era, a era da ética do mais forte sobre o mais débil, com o auxílio do direito. Mas não tínhamos partido de uma justiça igual para todos?

Não deveria ser ainda hoje este o objectivo da justiça?

Que vergonha.


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

apoiando a Unicef contribui também para o aborto!

de "nuestros hermanos" da HazteOir:

UNICEF recauda dinero para abortos por Navidad

Un año más, UNICEF comienza a vender sus tarjetas navideñas. Pero el dinero que recauda no está encaminado sólo a ayudar a la infancia, también sirve para practicar abortos.

Para UNICEF, el aborto es un derecho más de la mujer. Y sobre esta idea basa su campaña de Navidad. En su plan de suministros hospitalarios de 2007 no ocultan la compra de aparatos, por miles de unidades, para practicar abortos.

UNICEF realiza también actos buenos. Pero con la financiación de abortos no está ayudando a la infancia, a la que dice proteger, sino matándola. Muchos ciudadanos y empresas (aliadas y colaboradoras) les apoyan.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Família no centro das preocupações dos Bispos

In www.rr.pt

«O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa apela aos cristãos para que reajam em defesa da família.
Na abertura da Assembleia Plenária dos Bispos, em Fátima, D.Jorge Ortiga denunciou os ataques de que a instituição familiar tem vindo a ser alvo.

O apoio aos abortos num contexto de quebra de natalidade, o reconhecimento das uniões de facto ou a facilitação do divórcio, são alguns dos exemplos dados por D. Jorge Ortiga para ilustrar os ataques à família.

Num discurso muito critico, D. Jorge Ortiga denunciou aquilo que disse ser as tendências e atitudes que ameaçam minar os alicerces fundamentais da família.»

AUDIO

domingo, 2 de novembro de 2008

em comunhão com o Papa

A igreja portuguesa proclama-se "em comunhão com o Papa". Hoje mesmo, isso foi repetido nas celebrações do dia de fiéis defuntos, nos cemitérios de norte a sul do país.

Mas esta comunhão só há-de ser plena se vivida em adesão sem reservas nem parêntesis ao ensinamento dos Papas. Daí que, em algumas ocasiões, perante o que dizem ( ou o
que calam... ) alguns cristãos - clero incluído - sobre o Evangelho da Vida, pode um observador menos atento chegar a duvidar de que viva "em comunhão com o Papa" a igreja portuguesa.

Para que não haja dúvidas sobre a posição da Igreja Católica - logo da igreja portuguesa também, posto que "em comunhão com o Papa" - relativamente às questões da Vida, aqui recordamos as palavras inspiradas do nosso amado Papa Bento XVI, e do seu antecessor muito amado, o Bem-Aventurado João Paulo II.

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MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI
PARA A CELEBRAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA PAZ,
1 DE JANEIRO DE 2007

A PESSOA HUMANA, CORAÇÃO DA PAZ

[...]

5. Quanto ao direito à vida, cabe denunciar o destroço de que é objecto na nossa sociedade: junto às vítimas dos conflitos armados, do terrorismo e das mais diversas formas de violência, temos as mortes silenciosas provocadas pela fome, pelo aborto, pelas pesquisas sobre os embriões e pela eutanásia. Como não ver nisto tudo um atentado à paz? O aborto e as pesquisas sobre os embriões constituem a negação directa da atitude de acolhimento do outro que é indispensável para se estabelecerem relações de paz estáveis.

Mais: no que diz respeito à livre manifestação da própria fé, outro sintoma preocupante de ausência de paz no mundo é representado pelas dificuldades que frequentemente tanto os cristãos como os adeptos de outras religiões encontram para professar pública e livremente as próprias convicções religiosas. No caso particular dos cristãos, devo ressaltar com tristeza que por vezes não se limitam a criar-lhes impedimentos; em alguns Estados são mesmo perseguidos, tendo-se registado ainda recentemente episódios de atroz violência. Existem regimes que impõem a todos uma única religião, enquanto regimes indiferentes alimentam, não uma perseguição violenta, mas um sistemático desprezo cultural quanto às crenças religiosas. Em todo o caso, não se respeita um direito humano fundamental, com graves repercussões sobre a convivência pacífica, o que não deixa de promover uma mentalidade e uma cultura negativas para a paz.

A igualdade de natureza de todas as pessoas

6. Na raiz de não poucas tensões que ameaçam a paz, estão certamente as inúmeras injustas desigualdades ainda tragicamente presentes no mundo. De entre elas são, por um lado, particularmente insidiosas as desigualdades no acesso a bens essenciais, como a comida, a água, a casa, a saúde; e, por outro lado, as contínuas desigualdades entre homem e mulher no exercício dos direitos humanos fundamentais.

Constitui um elemento de primária importância para a construção da paz o reconhecimento da igualdade essencial entre as pessoas humanas, que brota da sua transcendente dignidade comum. A igualdade a este nível é, pois, um bem de todos inscrito naquela “gramática” natural que se deduz do projecto divino da criação; um bem que não pode ser descurado ou desprezado sem provocar pesadas repercussões que põem em risco a paz. As gravíssimas carências de que sofrem muitas populações, especialmente no Continente africano, estão na origem de violentas reivindicações e constituem assim um tremendo golpe infligido à paz.

[...]

Vaticano, 8 de Dezembro de 2006.

BENEDICTUS PP. XVI


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"O valor incomparável da pessoa humana

O homem é chamado a uma plenitude de vida que se estende muito para além das dimensões da sua vida terrena, porque consiste na participação da própria vida de Deus.

A sublimidade desta vocação sobrenatural revela a grandeza e o valor precioso da vida humana, inclusive já na sua fase temporal. Com efeito, a vida temporal é condição básica, momento inicial e parte integrante do processo global e unitário da existência humana: processo que, para além de toda a expectativa e merecimento, fica iluminado pela promessa e renovado pelo Dom da vida divina, que alcançará a sua plena realização na eternidade (cf. 1 Jo 3, 1-2). Ao mesmo tempo, porém, o próprio chamamento sobrenatural sublinha a relatividade sagrada que nos é confiada para a guardarmos com sentido de responsabilidade e levarmos à perfeição no amor pelo Dom de nós mesmos a Deus e aos irmãos.

De modo particular, devem defender e promover este direito os crentes em Cristo, conscientes daquela verdade maravilhosa, recordada pelo Concílio Vaticano II: «Pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus uniu-Se de certo modo a cada homem» (Redemptor hominis 10). De facto, neste acontecimento da salvação, revela-se à humanidade não só o amor infinito de Deus que «amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu filho único» (Jo 3, 16), mas também o valor incomparável de cada pessoa humana.

A Igreja, perscrutando assiduamente o mistério da Redenção, descobre com assombro incessante este valor, e sente-se chamada a anunciar aos homens de todos os tempos este « evangelho », fonte de esperança invencível e de alegria verdadeira para cada época da história. O Evangelho do amor de Deus pelo homem, o Evangelho da dignidade da pessoa e o Evangelho da vida são um único e indivisível Evangelho.

É por este motivo que o homem, o homem vivo, constitui o primeiro e fundamental caminho da Igreja.

in «Evangelium vitae», Ioannes Paulus PP. II, 1995 03 25

sábado, 1 de novembro de 2008

agradar a Deus ou aos homens?

...qual será o dever dos cristãos e, particularmente, a missão da Igreja de Cristo?

Ouvimos aqui e ali, a propósito do descalabro civilizacional que o "aborto livre" está a produzir: "há temas delicados", "há assuntos que estão encerrados", "questões que os portugueses (bem ou mal) já resolveram", "antes pregar com mais prudência numa igreja cheia do que com muita Verdade numa igreja vazia", "os leigos que falem e dêem testemunho nos seus ambientes... lá fora", ou que é natural que o Presidente da República "não tivesse outra alternativa que não promulgar" a lei [do divórcio] - que é como quem diz «é natural que Pilatos, diante duma multidão exaltada, não tivesse outra alternativa que não mandar crucificar Jesus»...

Quase duvidamos se algum dia alguém disse “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura!” (Mc 16,15).

Mas, na Verdade, tal foi efectivamente ordenado: anunciar a Verdade, mais do que encher os templos; chamar à conversão mais do que contemporizar com o erro; proclamar a Vida, mais do que resignar-se.

Neste ano paulino, recordamos as palavras de exortação que o Senhor dirigiu a Paulo, numa visão, para que não fugisse de COrinto nem se calasse: «Nada temas, continua a falar e não te cales, que Eu estou contigo e ninguém porá as mãos em ti para te fazer mal» (Act 18, 9-10)

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Liberdade para escolher...

Será coisa inacessível aos pais portugueses, 34 anos depois do 25 de Abril (supostamente) nos ter dado a Liberdade?

Parece que sim,
ao menos a de ir à escola em Lazarim!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

“Inverno Demográfico” em Guimarães e Braga

Visionamento do documentário «Demographic winter» seguido de análise pelo Prof. Fernando Alexandre do Departamento de Economia da Universidade do Minho

Em Guimarães* - tertúlias no CAVIM, 4 de Novembro, 3ª Feira, pelas 21h00, com a presença do Eng. Artur Mesquita Guimarães, em representação da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

Em Braga** - aula aberta, 5 de Novembro, 4ª feira, pelas 18h00 no Anfiteatro 1.01, da Escola de Economia e Gestão da U.M., com a presença do Prof. João Duque, em representação da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas


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Resumo:

Um dos eventos com maior impacto na história moderna está a desenrolar-se silenciosamente. Os sociólogos e os economistas estão de acordo: estamos a ir na direcção de um inverno demográfico que ameaça ter consequências sociais e económicas catastróficas. Os efeitos serão severos e duradouros e estão já a manifestar-se em grande parte da Europa. “Inverno Demográfico: o declínio da família humana” é um documentário que mostra como as sociedades com menor atenção às questões da família sofrem hoje sérias ameaças a nível social e económico. O “Inverno Demográfico” é desenvolvido sobre os testemunhos de peritos de todo o mundo - demógrafos, economistas, sociólogos, psicólogos, líderes civis e religiosos, parlamentares e diplomatas. Juntos, revelam os perigos que as sociedades e economias mundiais enfrentam, perigos ainda mais iminentes do que o aquecimento global e, pelo menos, tão graves.

Da mesma forma que foi necessário o envolvimento cumulativo de organizações de activistas, políticos, o mundo de negócios e a comunicação social para provocar estas consequências involuntárias que estamos a começar a sentir, também terá que ser o envolvimento combinado de todas estas entidades, juntamente com as organizações civis e religiosas, para alterar os corações e as mentalidades de toda a sociedade para nos levar a uma reversão. Talvez seja já demasiado tarde para se evitar algumas consequências muito graves, mas com esforço talvez possamos evitar uma calamidade. O “Inverno Demográfico” constitui uma plataforma e motivo para discussão. As vozes de aviso neste filme têm que ser ouvidas antes que um silencioso, intenso Outono, se torne num longo e duro inverno.

http://www.invernodemografico.org

Nota curricular:
Fernando Alexandre (1972), Profe
ssor Auxiliar do Dept. de Economia da Universidade do Minho desde 2003, é natural da Gafanha da Nazaré (Ílhavo) e pai de 3 filhos. Licenciado (1995) e Mestre em Economia (1998, com bolsa da F.C.T.) pela Universidade de Coimbra, em 2003 doutorou-se em Londres no Birkbeck College - Universidade de Londres, sob orientação do Professor John Driffill. Os seus interesses de investigação centram-se nos tópicos: política monetária; instituições e bancos centrais; coordenação de políticas macroeconómicas; e políticas para o ensino superior.

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* CAVIM - Rua P.e Doutor Manuel Faria, Loja 6 P, (Junto à Rotunda da Universidade) Guimarães

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terça-feira, 28 de outubro de 2008

apelo urgente: dadores de medula óssea precisa-se!

A Cláudia Durães é uma menina de dois anos, nascida numa família que conheço e muito activa na causa pro-Vida. Infelizmente, a Cláudia tem uma doença congénita muito grave e está à espera de um transplante de medula ossea. O tempo está a esgotar-se e ainda não se encontrou um dador compatível.

Pedimos a todas as pessoas saudáveis com idades entre 18 e 45 anos que se inscrevam como dadores de medula óssea* no Instituto de Histocompatibilidade (atrás do Hospital de S. João - Porto) com muita urgência para tentarmos salvar esta menina!

Eu conheço-a e conheço o seu sofrimento e o sofrimento dos seus pais.

Muito obrigada,
Raquel Meneses

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* Como é a colheita de células de medula óssea?

Normalmente a colheita de medula óssea pode ser feita pela técnica de citaferése, na qual é possível colher as células a partir de veias periféricas no braço, num processo rápido e
simples.

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www.chnorte.min-saude.pt/colheitas.php

Outros locais de recolha - clique aqui

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Lisboa
Centro de Histocompatibilidade do Sul
Centro Coordenador - Lisboa
Hospital Pulido Valente,
Alameda das Linhas de Torres, 117
1769-001 Lisboa
Responsável: Prof. Doutor Helder Trindade

Coimbra
Centro de Histocompatibilidade do Centro
Praceta Prof. Mota Pinto
Apartado 9041
3001-301 Coimbra
Responsável: Dra. Luisa Paes

Porto
Centro de Histocompatibilidade do Norte
Pavilhão "Maria Fernanda"
Rua Roberto Frias
4200-467 Porto
Responsável: Dra. Helena Alves
Tel: 22 557 34 70

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

encontros de 20 de Outubro - em fotos

Encontro com Dom Alfio Rapisarda, Ex.mº Núncio Apostólico em Portugal

Visita e entrega de carta à Comunidade Islâmica de Lisboa

Encontro com Dom Jorge Ortiga, Dig.mº Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa

O dia fecha com chave de ouro com a Eucaristia na capelinha das aparições em Fátima

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Eleições americanas - bispos tomam posição

Bispos orientam católicos a não votarem em quem apoia o aborto

Fonte Zenit

Dois bispos dos Estados Unidos, Dom Kevin J. Farell (Dallas) e Kevin W. Vann (Fort Worth), numa carta dirigida aos fiéis católicos daquele país, asseguram que um católico "não pode votar num candidato que apoie um mal intrínseco como o aborto".

Os bispos publicaram uma carta, divulgada pela agência Fides ontem, 21, sobre as próximas eleições presidenciais que serão realizadas nos Estados Unidos no próximo dia 6.

Nela, advertem que a justificação da legalização do aborto, a promoção do casamento homossexual, a repressão à liberdade religiosa, as políticas públicas de eutanásia, a discriminação radical ou destruição dos embriões humanos, entre outros, são actos "intrinsecamente maus" porque "sempre são incompatíveis com o amor a Deus e ao próximo".

"Estas acções são tão profundamente vazias que sempre são opostas ao autêntico bem das pessoas. Desde a legalização do aborto nos Estados Unidos, foram praticados 48 milhões de abortos legais neste país, e acrescentaram que muitas outras vidas se perdem pelas pesquisas com embriões", advertiram os bispos.

Para os prelados, este tempo prévio às eleições deve ser aproveitado como uma oportunidade para promover a cultura da Vida: "Como católicos, estamos obrigados a rezar, actuar e votar para abolir o mal do aborto nos Estados Unidos, limitando-o tanto quanto possamos até que finalmente seja erradicado".

Os bispos referiram-se também a outros temas, como os imigrantes, a assistência à saúde, a economia, o cuidado e a preocupação pelos pobres, a guerra e o terrorismo.

"Como católicos, devemos preocupar-nos com estes temas e trabalhar para tentar conseguir soluções justas", afirmaram, mas declarando que isso "não é moralmente equivalente aos temas que concernem aos males intrínsecos".

"Não importa quanta razão tenha um candidato sobre estes temas, se não superar a posição inaceitável a favor de um mal intrínseco, como o aborto", acrescentam.

Afirmaram que a única possibilidade moral para que um católico possa votar conscientemente por um candidato que apoie o aborto é no caso de não existir uma opção diferente ou caso o oponente apoie medidas que superam o mal do aborto, ainda que "e este é um raciocínio moral que existe, não haja um dano verdadeiramente moral ou de proporcionadas razões que possa superar os milhões de vidas inocentes que são directamente assassinadas pelo aborto legal cada ano".

"Votar em um candidato que apoia o mal intrínseco do aborto ou o direito ao aborto quando há uma alternativa moral aceitável seria cooperar com o mal e, por conseguinte, é moralmente inadmissível", acrescentam.

"As decisões que nós tomarmos no campo político e moral afectarão não só a paz e a prosperidade da sociedade em geral, mas também podem [comprometer] a salvação de cada indivíduo", concluíram os bispos.

desinformação X leitura acrítica = ...

Um dos mais importantes óbices ao desenvolvimento da sociedade portuguesa prende-se com a conjunção de dois factores:
- a produção de "informação deturpada", deliberada ou involuntariamente, pela imprensa;
- a deficiente capacidade de leitura crítica do público leitor associada à sua reduzida dimensão;

E, assim, quando "nos toca a vez" de encontrar as nossas mensagens mal explicadas e/ou mal compreendidas na imprensa - o que, apesar de tudo, é melhor do que vê-las de todo abafadas - sentimos a responsabilidade de dar o nosso modesto contributo para uma relação de maior Verdade* entre o mundo da Informação e os destinatários a informar.

Tomemos um pequeno exemplo tirado da notícia de Junho sobre a primeira Velada em Guimarães:

A citação de um sms de convocatória é documental e por isso fiel:
"Vamos rezar o terço por todas as vítimas do aborto"

No título, enviado pela Lusa para a imprensa de todo o país, porém, já se lê o seguinte:
"Aborto: Católicos rezam contra o aborto em Faro, Portimão, Lisboa, Leiria"

Ecos vários reproduziram acriticamente o título da Lusa:
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Pais/Interior.aspx?content_id=984146

http://net-mulher.com/index.php?topic=3807.0
http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=26585

Isto leva a que em vários sítios e nomeadamente no Forum Nacional várias pessoas questionassem, e bem, o que é isso de "rezar contra". Infelizmente, partiram imediatamente para a condenação e a classificação geralmente depreciativa da iniciativa, sem lerem o artigo todo, onde - e honra seja feita à LUSA - constava a transcrição do apelo sms.
http://www.forumnacional.net/showthread.php?t=30436

Mas há excepções. E o diário IOL foi uma delas, colocando em título aquilo que era efectivamente documental (o sms):

Católicos rezam pelas «vítimas de aborto»

É certo que não resistiram a colocar no texto a versão da LUSA. Menos mal - não embarcaram na onda sensacionalista que tende a incendiar os títulos e moderar os textos!

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Outra é a questão «Católicos rezam».

É verdade! Mas também rezam, não o rosário católico mas as suas próprias orações, fieis de outras igrejas e até de outras religiões. Pelo respeito (pode ler-se "sacralidade"...) da Vida Humana, convergem nas Nações Unidas (e também em Portugal) cristãos católicos e outros, judeus, muçulmanos, budistas, hinduistas, bahai e outros.

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Sobre as notícias publicadas na sequência da jornada de 20 de Outubro, parece-nos redutor e passivel de interpretações distorcidas o sub-título:
«Movimento pede apoio à Igreja»

Na realidade, a nota de imprensa que antecipadamente aqui publicámos refere o sentido essencial que era o da abertura de canais de diálogo institucional com a Igreja Católica, a Comunidade Islâmica de Lisboa e outras instituições pro-Vida. Esta proposta fundamenta-se num princípio de Diálogo e Abertura - o mesmo, afinal, que sustenta o diálogo institucional entre a Igreja Católica e o Estado Português. Rejeitamos inteiramente que a nossa proposta possa ser entendida como um "pedido de apoio" - o qual, a verificar-se, representaria uma grave de falta de respeito para com todos os destinatários das nossas cartas e levaria a que, certamente, não fossemos recebidos como efectivamente fomos.

Outra coisa bem diferente é o considerarmos que "as iniciativas concretas a favor da Vida" precisam e devem merecer uma palavra pública, de correcção ou de estímulo, por parte das Hierarquias Religiosas. Pensamos assim porque os cidadãos-crentes têm o direito de saber que as principais questões da Vida (aborto, eutanásia) e da Família (divórcio, "casamento" de homossexuais, educação sexual, educação para a cidadania, etc.) são também eminentes "questões religiosas", ou seja, fazem parte do grande número de questões sobre as quais, por muito que desagrade a "certos sectores", a Fé pode e deve lançar alguma Luz.

Para que sobre tudo isto não fique a pairar a mais pequena dúvida, aqui publicaremos juntamente com as respostas que recebermos também as cartas que em mão entregámos no passado dia 20.

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[...], presidente do movimento

O Portugal pro Vida está em fase de formação, não tem formalmente criados quaisquer orgãos nem ainda estatutos. Existe apenas uma comissão instaladora informal e um conjunto de porta-vozes que apresentam as iniciativas de viva voz e alimentam o blogue oficial: http://portugalprovida.blogspot.com



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* ou não fosse a exortação de 2008 no Santuário de Fátima justamente «Viver na Verdade»!