sábado, 15 de dezembro de 2012

novo rumo, vida nova

O tempo de antena do PPV, emitido pela RTP1 no passado dia 14 de Dezembro, marca o início de uma nova fase na nossa expansão e posicionamento diante dos partidos que desde meados de 2011 assumem o Governo (ou desgoverno) do país.

Depois de o PSD ter "piscado o olho" ao chamado "voto católico" (o que quer que isso seja) e, continuando o CDS a reclamar-se o "partido dos contribuintes" ou o herdeiro único da "democracia cristã", o que se viu? Juntos, mantiveram todas e cada uma das "rupturas fracturantes" do consulado de Sócrates, de cujos antípodas se proclamavam. Juntos, atacam os contribuintes como nunca se viu, assumindo - é certo - uma herança pesada mas agravando-a para além da Troika. Juntos atacam a pequena propriedade para lá de todos os limites ideológicos que dizem perfilhar: agravando o Imposto Municipal sobre Imóveis sem discriminar positiva e significativamente a dimensão do agregado familiar. Juntos propõe-se confiscar para o Estado a propriedade rural dita "abandonada". Pior do que "bons alunos" de Merkel, parecem seguir igualmente as aulas de Lenine, Proudhon e Trotsky...

Juntos precarizam a escola pública, aumentaram drasticamente as taxas moderadoras na saúde, embarcaram na intentona da Taxa Social Única, rasgaram a promessa do "visto familiar" às suas políticas. Juntos viram destapar-se o manto que mantinha na sombra o polvo de ligações maçónicas entre grandes figuras dos dois partidos - e do PS - com os serviços secretos, as lideranças parlamentares e o poder mediático que, também por isso, procura manter o PPV bem longe dos microfones. Juntos mantiveram o aborto livre, universal, gratuito, "porque sim". Mantiveram o "casamento homossexual" e vão deixando a "adopção homossexual" avançar insidiosamente sob outras "figuras jurídicas".

São por isso bem merecedores do título de "traidores" ao povo pro-Vida que neles confiou, que em boa medida se mantém iludido nas suas fileiras de militância. Ser hoje militante do CDS ou do PSD já não é estar de "boa-fé" a tentar "mudar as coisas por dentro". É ficar à espera que "pingue" alguma coisa de um poder de lógica maçónica que um dia lhes dirá como Roma aos assassinos de Viriato: "não pagamos a traidores".

O PPV tem vindo a defender, ao longo dos últimos anos, o direito de "objecção de consciência fiscal", dando aos cidadãos a possibilidade de canalizar uma parte do seu imposto para apoio à maternidade, não para pagar abortos; o Orçamento de Estado não pode conter despesa gravemente "não virtuosa" que violem de forma grave a consciência dos cidadãos e contribuam decisivamente para o Inverno Demográfico, para a ruína do estado Social que tantos apregoam defender. O PPV tem defendido que as famílias com mais filhos não podem ser penalizadas fiscalmente, na conta da Luz ou da água por esse facto. Não compreendemos que o apoio à instalação de "paineis solares" seja superior ao apoio à educação dos filhos. Não compreendemos que o IMI penalize as famílias com mais filhos, não aceitamos que na política do "livro escolar" se continue a favorecer a industria livreira em detrimento das famílias. Não aceitamos que o Estado continue a invadir a esfera de intervenção da família, tentando doutrinar as crianças e jovens segundo opções estéticas, éticas e até ideológicas sectárias, não consensuais na sociedade portuguesa. E não podemos aceitar que o Estado continue a esmagar a sociedade e a economia com um peso sempre crescente, com regras sempre mais apertadas e uma vigilância sempre mais apertada contra aqueles que ainda vão podendo pagar coimas, deixando em Paz os verdadeiros "inimigos públicos". Nesta linha, contestámos desde o início um governo PSD-CDS que, prometendo reduzir institutos e fundações redundantes, começou imediatamente por criar uma nova "comissão das finanças públicas" de competências sobrepostas às do Ministério das Finanças, Tribunal de Contas e Banco de Portugal, cuja intervenção, um ano volvido, parece querer igualmente usurpar o papel... da oposição ao governo!!!

A única solução, para alguém que considere o Bem Comum como princípio orientador e critério de avaliação da acção do Estado, será deixar de imediato o campo da traição aos verdadeiros e perenes valores portugueses, aos valores da vida e da família. A solução é ingressar no PPV, o único movimento cívico onde são estes os valores que congregam cada vez mais boas-vontades de todos os cantos de Portugal, não a avidez de vantagens pessoais, ou a "solidariedade dos bem-instalados". A solução passa pela união da grande «família pro Vida» para uma acção coerente, consequente, organizada no terreno da política com "marca própria". A dispersão dos cristãos tem contribuído muito para a diluição da matriz ocidental cristã nas nossas leis, pela acelerada degenerescência social, envelhecimento populacional e decadência económica a que estamos a assistir. Aceitar que uma maioria construída com democratas-ditos-cristãos ratifique por omissão ou expressamente por acção as leis que hoje nos oprimem, é abdicar dos princípios, desistir da nossa missão na terra e, a não muito longo prazo, abrirá a porta a novas perseguições por parte dos velhos inimigos da Fé.

Até quanto, para não se imiscuir em "terrenos da política", manterá a Igreja Hierárquica - enquanto realidade também cultural, social e cívica - o silêncio a respeito de um tal logro? É importante sensibilizar os cristãos para a necessidade de escrutinar as propostas e práticas políticas à luz da Doutrina Social da Igreja. Quando começará a chamar também o PPV para os foruns de debate e reflexão, para os microfones da Renascença, onde não faltam algumas das figuras que, na prática, mais a combatem? Está aí a campanha anunciada da "pedofilia na Igreja portuguesa" a relembrar aos homens de Igreja a realidade dolorosa da fraqueza humana, mas também a acção concertada dos inimigos da Igreja, dentro e fora dela. Não seria este um momento para a purificação, para darmos as mãos na acção em prol da causa da Vida cuja importância central, nenhuma outra instituição hoje sustenta como a Igreja Católica?...

Perguntam alguns - "que razão temos, pois, para acreditar que depois de tudo isto nos darão o referendo, conforme prometido em eleições?" Apesar de tudo, é importante notar a preocupação de Pedro Passos Coelho em manter o que designou de "compromissos firmes", como foi o caso de avançar com o nome de Fernando Nobre para a Assembleia da República, apesar da inadequação do perfil entretanto tornada "pública e notória". O primeiro grande passo dado em conjunto será a conclusão da recolha de assinaturas pro referendo-Vida, o primeiro que há-de ser convocado pela base do povo português, ao contrário dos anteriores, decididos por "iniciativa parlamentar". O segundo grande passo, será a consolidação da rede social «aldeia pro Vida», como verdadeiro elo de ligação e comunicação em rede entre todos nós, ainda que continuem a bloquear-nos as portas da comunicação social laicista. O terceiro grande passo será a eleição, pela primeira vez, de representantes do PPV nas autarquias locais de norte a sul do país (há já vários candidatos - filiados e independentes - a estabelecer connosco um "compromisso concelho/freguesia familiarmente responsável" em moldes próximos dos definidos pela APFN).

Respeitando a Vida, superamos a crise.

Valorizando a Família, construímos um futuro com Esperança.

Caminhante, há caminho. Mas o Caminho faz-se caminhando, trabalhando e orando.

Falemos a uma só voz!
E renovaremos a face de Portugal!

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que fazer?

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

déja vu


Quinta-feira, 2 de Fevereiro de 2012
PSD admite avaliar e rever a lei do aborto

Deputado do PSD diz que partido tem legitimidade para fazer “ajustamentos” à lei. Em Espanha despenalização vai acabar

O PSD admite a necessidade de avaliar a lei do aborto, numa altura em que o debate foi reaberto em Espanha com a decisão do governo de Mariano Rajoy de mexer na legislação para “preservar o direito à vida”. Em Portugal, PSD e CDS afastam, para já, uma revisão à lei, mas alertam para a necessidade de avaliar a forma como está a ser aplicada.
por Luís Claro, iOnline

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Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009

Ministra da Saúde admite mudar lei do aborto (II)

Movimentos falam em falta de informação sobre alternativas
In DN - 12. 02. 2009
Movimentos que defendem o "não" ao aborto elogiam as declarações de Ana Jorge, que ontem admitiu poder alterar a lei e confessou ser necessário melhorar a articulação entre os hospitais e os centros e saúde para evitar a reincidência no aborto.