quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

PPV apoia duas petições on-line

http://www.solidariedade.pt/sartigo/index.php?x=3087 Petição em defesa da manutenção do apoio da segurança social aos centros ATL, Centros de Actividades de Tempos Livres

http://www.forumdafamilia.com/peticao/ Petição contra a discriminação dos pais casados ou viúvos em sede de IRS

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

dois milhões em Madrid... pela família cristã

Más de dos millones en Madrid «por la familia cristiana»
Un encuentro sin precedentes convocado por la arquidiócesis de la capital

MADRID, martes 1 enero 2008 (ZENIT.org).- Más de dos millones de personas se congregaron este domingo en la plaza Colón de Madrid para expresarse a favor de «la familia cristiana», en un acto organizado por la arquidiócesis de Madrid con el apoyo de movimientos eclesiales y organizaciones de apoyo a la familia y la vida.


Benedicto XVI, antes de rezar el Ángelus desde la plaza de San Pedro del Vaticano, dirigió en español un saludo a los manifestantes, en el que alentó a dar «testimonio ante el mundo de la belleza del amor humano, del matrimonio y la familia».

«Ésta --aclaró--, fundada en la unión indisoluble entre un hombre y una mujer, constituye el ámbito privilegiado en el que la vida humana es acogida y protegida, desde su inicio hasta su fin natural».

Los presentes, bajo un mediodía de sol, pudieron seguir las palabras del obispo de Roma a través de las nueve pantallas colocadas en la plaza Colón y en calles aledañas. En el acto se evitó en todo momento toda manipulación política.

«Por eso, los padres tienen el derecho y la obligación fundamental de educar a sus hijos, en la fe y en los valores que dignifican la existencia humana --siguió diciendo el Papa--. Vale la pena trabajar por la familia y el matrimonio porque vale la pena trabajar por el ser humano, el ser más precioso creado por Dios».

Entre los manifestantes, destacaban millares de niños de todas las edades, acompañados de sus padres y abuelos, en un encuentro sin precedentes en España y que ha seguido los pasos del «Family day», convocado por la Iglesia en Italia el 12 de mayo en la plaza de San Juan de Letrán en Roma.

Se unieron al encuentro la gran mayoría de los cardenales y obispos españoles, dirigentes de los movimientos y otras organizaciones laicas, como el Foro de la Familia.

En el acto, el cardenal Antonio María Ruoco, pronunció una homilía en la que afirmó que la familia «se presenta como el problema objetivamente más grave e inquietante ante el que se encuentran las sociedades europeas y, por supuesto, la española».

El arzobispo de Madrid constató que «se relativiza radicalmente la idea del matrimonio y la familia» fomentando «desde las edades más tempranas prácticas y estilos de vida» que son «opuestos al valor del amor indisoluble entre un hombre y una mujer».

Ante estas circunstancias, el cardenal aseguró que en España «el ordenamiento jurídico ha dado marcha atrás respecto a lo que la Declaración Universal de los Derechos Humanos de las Naciones Unidas» que reconocía y establecía «que la familia es el núcleo natural y fundamental de la sociedad y tiene derecho a ser protegida por la sociedad y el Estado».

«¡Urge la respuesta cristiana a esta pregunta crucial para nuestro futuro, el de España, el de Europa y el de toda la humanidad!», agregó.

El presidente de la Conferencia Episcopal Española y obispo de Bilbao, al ver a la multitud, afirmó que «era posible vivir la fidelidad en la familia» y que es posible trasmitir la vida gracias a la esperanza y la fe en Dios.

Aplausos acogieron sus alusiones a la «familia tradicional» que se quiere desacreditar frente a la llamada «familia moderna».

Por su parte, el cardenal Agustín García Gasco, arzobispo de Valencia, denunció a los poderes públicos que socavan y denigran a la familia en lugar de protegerla, definiendo el laicismo como un fraude que conduce a la desesperación como se ve con el aborto, la ley del divorcio express o la educación en ideologías que van en contra de la Constitución...

También el cardenal Antonio Cañizares, arzobispo de Toledo y primado de España, intervino para decir que la familia es una escuela de paz, de esperanza y de seguridad por lo que, en la medida que existe la familia, España tiene futuro...

Otras intervenciones fueron las de Francisco Ayuga, de Acción Católica; Manuel Carracedo, de Renovación Carismática; un mensaje leído de Chiara Lubich, del movimiento de Focolares; Benigno Blanco, presidente del Foro de la Familia; Kiko Argüello, fundador de las Comunidades Neocatecumenales y uno de los inspiradores de la celebración; Julián Carrón, de Comunión y Liberación y Andrea Ricardi, de Comunidad de San Egidio, llegado expresamente de Roma.

El acto concluyó con la procesión de la Virgen, con los cantos de los distintos coros, así como con la liberación de centenares de globos blancos y amarillos.

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VIDEOS da Concentração das Famílias em Madrid

http://www.belacena.com/videos/view/6655

http://www.belacena.com/videos/view/6654

Remodelação

Saudamos a anunciada substituição do senhor ministro da saúde e fazemos votos para que se trate verdadeiramente de uma "remodelação", para usar o termo correntemente aplicado pela imprensa a esta situação.

Remodelação significaria então a adopção de um novo modelo. Aqui fica um voto sincero de que o novo modelo consista simplesmente nisto:

primeiro a Vida, primeiro as Pessoas!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

cristianismo e futuro da Europa (I)

Entrevista a Mario Mauro*
* vice-presidente do Parlamento Europeu

Por Antonio Gaspari

BRUXELAS, segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- Para onde vai a Europa? O que será das raízes cristãs? Sobreviverá à queda demográfica e à crise moral que a afeta? Conseguirá renovar e alimentar a esperança das novas gerações? Como conseguirá integrar tantos e diferentes fluxos de imigrantes?

Estas e outras perguntas foram feitas pela Zenit a Mario Mauro, vice-presidente do Parlamento Europeu, professor de História das Instituições Européias e autor do livro em italiano «O Deus da Europa» («Il Dio dell’Europa», edições Ares, 2007).

Em que ponto está a Constituição Europeia? Há possibilidades de que se reconheçam as raízes cristãs?

–Mauro: Ainda conservando elementos de imperfeição e com modestos progressos, conseguidos quanto ao processo de decisões, podemos afirmar que, após a assinatura do Novo Tratado sobre a União Européia, a democraticidade da União terá crescido.

O órgão legislativo e representativo por excelência, aquele que em todos os estados nacionais tem competência exclusiva (ou quase) com relação à iniciativa legislativa, ou seja, o Parlamento Europeu e com ele os cidadãos europeus, pode afirmar que é o grande vencedor do Tratado de Reforma.

Tratado que não tem já um caráter constitucional que mantém importantes realizações quanto à legitimidade democrática, eficácia e reforço dos direitos dos cidadãos (com algumas importantes exceções com relação ao Reino Unido e outros estados membros): um dos primeiros artigos do Tratado da União Européia (UE) define claramente os valores nos quais se funda a União Européia, outro artigo enuncia seus objetivos. Não sendo já um documento de valor constitucional, a ausência de uma alusão às raízes cristãs tem menos peso e se pode considerar reaberta a questão.

Você é autor do livro «O Deus da Europa». Pode nos dizer suas conclusões? Em que a Europa acredita hoje?

–Mauro: O livro pode ajudar-nos a responder a perguntas vitais para o futuro de nosso continente. Há um fio condutor da história européia que possa ser considerado como vinculado às decisões históricas de De Gaspari, Adenauer e Schuman? A Europa de hoje responde ainda ao projeto dos pais fundadores? Como se pode voltar a estas questões fundamentais como a do povo europeu e suas aspirações? O que falta hoje na «aspiração européia»? Por que, apesar das rejeições à Constituição Européia, parece que ninguém quer enfrentar com decisão o problema central da identidade européia? Quais são os espaços disponíveis para o protagonismo da sociedade civil européia? Existe um reconhecimento real e concreto da subsidiariedade no âmbito europeu?

Bento XVI recorda que os grandes perigos contemporâneos para a convivência entre os homens vêm do fundamentalismo – a pretensão de colocar Deus como pretexto para um projeto de poder – e do relativismo – considerar que todas as opiniões são igualmente verdadeiras. A involução do projeto político que chamamos União Européia hoje tem a ver com estes fatores.

O problema da Europa nasce do fato de que a relação entre razão e política se desviou substancialmente da própria noção de verdade. O acordo político, que justamente é apresentado como sentido da própria vida política, é concebido hoje como um fim em si mesmo.

Por isso, quis analisar as principais políticas da União Européia usando como fio condutor as instituições dos pais fundadores e a promoção da dignidade humana própria da experiência cristã. A situação de «impasse» que a Europa experimenta deve conduzir-nos a uma profunda reflexão.

Muito além da capacidade de conseguir um bom acordo sobre o orçamento, o velho continente está perdendo o próprio horizonte, a própria dimensão. Após a era Kohl, a Europa esteve dominada por políticos sem a audácia necessária para poder gerar futuro e sem a força para poder manter a fé na construção política criada há pouco mais de cinqüenta anos pelos pais fundadores. Uma geração de políticos que chegou a uma idéia de Europa, rejeitada pelos referendos francês e holandês, segundo a qual a integração cada vez mais intensa se converteu em um valor em si mesma.

Actualmente, na União Européia se pratica um aborto a cada 25 segundos e a cada 30 segundos há uma separação familiar. Apesar da grave crise demográfica, no Parlamento Europeu parece prevalecer uma cultura que propõe formas de família alternativas à natural, matrimônios homossexuais, pílulas abortivas e eutanásia, enquanto os países como a Polônia, nos quais os abortos diminuem, são criticados. Não acredita que continuar com um modelo cultural malthusiano marcaria a decadência da Europa?

–Mauro: Sim, e há um perigo maior. A decadência de nosso continente é sobretudo o resultado de uma crise de nossa identidade européia como povo.

Neste sentido, creio que o recente discurso do Papa aos embaixadores acreditados ante a Santa Sé, no qual expressou sua esperança de que a moratória aprovada pela ONU sobre a pena de morte possa «estimular o debate público sobre o caráter sagrado da vida», constitui um ponto central do debate sobre a futura Europa.

Segundo minha experiência, considero que os cinco pontos nos quais está em jogo o futuro da Europa são a crise demográfica, a imigração, a ampliação, a estratégia de Lisboa e a política exterior. Pontos intimamente relacionados entre si por um denominador comum: a identidade da Europa. Sem ter clara sua identidade, a Europa não poderá dar nenhum passo adiante nesses cinco desafios.

Corremos o risco de que a resposta à crise demográfica seja puramente ideológica, privilegiando obras de engenharia social. A UE não pode ignorar o fato cultural na repercussão sobre os índices de fertilidade, ou seja, as convicções pessoais que sustentam a abertura à vida.

Contudo, se saimos destas sedes da política de Bruxelas e Estrasburgo, parece que entre as novas gerações nasceu uma cultura optimista e pró-vida. Em Londres, houve uma manifestação contrária ao aborto. Em Madri, as famílias saíram às ruas em 30 de dezembro. Em 20 de janeiro, em Paris, houve uma manifestação europeia a favor da vida. Antes do Natal, em Estrasburgo, os movimentos pela vida europeus se reuniram e estão tentando recolher dez milhões de assinaturas para pedir ao Parlamento Europeu o reconhecimento da pessoa desde a concepção até a morte natural. Quatro décadas depois da revolução de 68, os tempos mudam? Você, o que pensa?

–Mauro: Há muitos anos, continuam difundindo-se, sobretudo pelos meios de comunicação mais potentes e persuasivos e por parte da maioria das formações políticas na Europa, idéias sobre a família que, no mínimo, são errôneas ou desviadas e não contribuem absolutamente para ajudar a sociedade civil, que não vem se tornando mais livre, mas vai se esvaziando de toda certeza sobre a própria vida.

Neste contexto alarmante, as manifestações e as iniciativas em defesa da vida e da família tradicional, que em toda a Europa encontram cada vez mais apoio, são um claro sinal de que há pessoas que ainda crêem, e que estão dispostas a lutar por ela, pelo respeito da dignidade e o caráter sagrado da vida humana; vida que desde a concepção se realiza plenamente através do nascimento, do crescimento, do matrimônio, da procriação e da morte natural.

O desafio, antes que político, é educativo e cultural, parte da concepção da vida e da pessoa que está em jogo e da honestidade intelectual com que se enfrenta isso. Ainda que haja posturas fortemente ideologizadas que resistem, está aumentando a abertura a uma confrontação a partir de elementos de racionalidade e não de reações de tipo emotivo.

E isso, no âmbito europeu, emerge tanto entre os políticos como na opinião pública. Apesar de algumas posturas fechadas a priori e enfocadas à contraposição ou à demonização do adversário, está surgindo uma disponibilidade nova para a confrontação, motivada por uma crescente sensibilidade para com a dignidade da vida, graças também aos resultados que a ciência proporciona.

Como declarou recentemente o presidente da Conferência Episcopal Italiana, cardeal Angelo Bagnasco, é necessário que as leis se adaptem ao estado do conhecimento, que muda com o tempo, especialmente no campo bioético, e por isso apresentei, junto a outros colegas, uma interrogação escrita à Comissão Europeia, com relação ao financiamento da pesquisa sobre células-tronco embrionárias, na qual pedimos que valorizassem, «à luz das recentes descobertas científicas feitas por cientistas japoneses, se é ainda necessário continuar dando fundos a projetos para a pesquisa sobre células-tronco que destroem embriões humanos».

In Zenit

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

junte-se a nós, participe!

- ajude-nos a melhorar o documento fundador
- envie-nos ideias para o símbolo e a bandeira do movimento
- colabore na angariação de assinaturas para legalização do movimento
- passe aos seus contactos o endereço do movimento: http://portugalprovida.blogspot.com/
- contacte-nos (email portugalprovida@gmail.com)

PPV - declaração de Princípios

Nós, os cidadãos abaixo assinados, decidimos constituir um movimento democrático empenhado na promoção pela via política da Justiça, da Paz e do respeito pela Dignidade Absoluta da Vida Humana em Portugal. O movimento Portugal pro Vida participará activamente na recondução do Estado Português a uma orientação política favorável à “Civilização da Vida” anunciada por João Paulo II na encíclica “Evangelium vitae”. Propomo-nos, enfim, congregar todos os cidadãos de boa vontade, independentemente do seu credo, origem ou raça, para a obra de reforma do Estado Português inspirada no seguinte conjunto de princípios essenciais.

1. Defendemos a inviolabilidade da Vida Humana e a plena cidadania assente na dignidade da Pessoa e da Família;

2. Na busca activa do bem comum, norteiam-nos os princípios da Doutrina Social da Igreja;

3. O movimento aspira à máxima acessibilidade e inclusão social, prescindindo de quotas ou financiamentos particulares, apoiando-se em eventuais subvenções públicas e no trabalho voluntário dos cidadãos seus apoiantes, cuja participação nas decisões não será condicionada por qualquer limitação etária ou monetária.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Conferência «A Natureza, obra da criação: aspectos éticos»

Na coluna do lado direito deste blogue, na secção documentação, encontra-se em formato PDF um documento com os princípios programáticos, elaborado a partir do texto integral da conferência proferida em Braga a 21.01.2007 e sucessivamente revisto com contributos e reparos enviados de diversas pessoas, a quem se agradece a disponibilidade demonstrada para ajudar a pôr de pé este projecto cívico.

Desse documento transcreve-se aqui a parte final:

« Eis, pois, uma tentativa de resposta à questão “que devo fazer?” Que devemos nós, cidadãos portugueses e cristãos, fazer pela regeneração da democracia portuguesa? A mensagem resulta de uma reflexão que procurou beber nas fontes autorizadas da doutrina social da Igreja e nas experiências mais ou menos difíceis de participação cívica do autor e anseia chegar a todos os cidadãos, a todos os lugares. Desde já ficará disponível na internet para consulta e discussão pública no endereço portugalprovida.blogspot.com.

O tradicional espectro político esquerda-direita já não reflecte as grandes questões do nosso tempo. É urgente a criação de um movimento nacional «Portugal Pró Vida» que, inspirando-se num programa cívico próximo dos “Christiani Riformisti” em Itália, vá mais longe, autonomizando-se face às forças políticas tradicionais para se poder apresentar a sufrágio com programa e candidatos próprios. Portugal precisa dum movimento político de Defesa da Vida na Assembleia da República - expressamente mandatado - não subordinado a conveniências ou «oportunidade de agenda» dos lóbis cujos interesses hoje reconhecidamente determinam a política portuguesa: inconsequente, cinzenta, recessiva e, em última análise, suicida.

Que este apelo, lançado a partir de Braga, ressoe e chegue ao Porto, a Viana do Castelo, Guimarães, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Funchal, Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta, Viseu, Vila Real, Bragança, Guarda, Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Évora, Beja, Setúbal, Faro. Possa a mensagem chegar a toda a parte, no território pátrio ou na diáspora, onde num coração português ainda more a Esperança.

Braga, 21 de Janeiro de 2008

Investir na vida familiar sadia é a melhor aposta pela paz estável

.- Em meio do debate surgido na Espanha após a jornada "Pela família", o Arcebispo de Valência, Cardeal Agustín García-Gasco, afirmou que "uma sociedade sem famílias, ou com famílias confundidas e debilitadas, é uma sociedade continuamente exposta à violência" e que por isso "investir na vida familiar sadia é a melhor aposta pela paz estável e duradoura".

Em sua carta semanal titulada "A família, comunidade de paz", o Cardeal assegura que "o estrato mais profundo de uma cultura de paz se encontra na educação familiar" em que Deus joga um papel "decisivo". "Pôr em Deus a origem e a meta da vida das pessoas e dos povos é uma verdade com consequências decisivamente favoráveis para que todos os seres humanos vivam com paz e dignidade", afirmou.

"Esquecer ou silenciar a Deus da convivência humana nada ajuda na hora de pôr em sólidos alicerces o desejo de paz que todos levamos", acrescentou o Cardeal que participou do evento que recentemente reuniu a quase dois milhões de pessoas em Madri.

Família humanizadora

O Cardeal García-Gasco assinala na carta que "a família é crucial para a educação das pessoas em sua verdadeira dignidade e em sua harmonia com os outros" pois, para começar, é o "primeiro lugar de humanização da pessoa", dado que "os seres humanos estão chamados a desenvolver uma biografia pessoal insubstituível".

Do mesmo modo, continua o Cardeal, a família é o "lugar primário da humanização da sociedade" e "sem o calor do amor familiar a convivência humana defrauda a expectativa mais íntima de todo ser humano: amar e ser amado".

Finalmente, depois de indicar que a família é "o berço da vida e do amor", o Cardeal Arcebispo assegura que "se todos os seres humanos acolhêssemos amorosamente a vida humana, especialmente quando estiver mais débil e necessitada, não caberia em nosso mundo nem a violência doméstica, nem o aborto, nem a manipulação genética, nem o terrorismo, nem a guerra, nem tipo algum de exploração humana".

fonte: ACI digital

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

The speech Pope Benedict did not deliver

Jan. 17, 2008 (CWNews.com) - The following is the text of the address that the Holy Father Benedict XVI was supposed to have given during a visit to Rome's Università degli Studi "La Sapienza", scheduled for tomorrow, Thursday, January 17, and cancelled yesterday (English translation by AsiaNews).

It is a great joy for me to meet the community of "La Sapienza - Università di Roma" on the occasion of the inauguration of the academic year. For centuries, this university has marked the progress and the life of the city of Rome, bringing forth intellectual excellence in every field of study. Both during the period when, after its foundation at the behest of Pope Boniface VIII, the institution was directly dependent upon ecclesiastical authority, and after this, when the Studium Urbis became an institution of the Italian state, your academic community has maintained a very high standard of scholarship and culture, which places it among the most prestigious universities in the world. The Church of Rome has always looked with affection and admiration at this university centre, recognising its sometimes arduous and difficult efforts in research and in the formation of the new generations. There has been no lack, in recent years, of significant instances of collaboration and dialogue. I would like to recall, in particular, the worldwide meeting of university rectors on the occasion of the Jubilee of Universities, which saw your community take the responsibility not only for hosting and organising the meeting, but above all for making the complex and prophetic proposal for the development of a "new humanism for the third millennium".

I am moved, on this occasion, to express my gratitude for the invitation extended to me to come to your university to deliver an address to you. In this perspective, I first of all asked myself the question: What can a pope say on an occasion like this? In my lecture in Regensburg, I indeed spoke as pope, but I spoke above all in the guise of a former professor of the university, seeking to connect memory and the present. But at the university "La Sapienza", the ancient university of Rome, I have been invited as "Bishop of Rome", and so I must speak in this capacity. Of course, "La Sapienza" was once the pope's university, but today it is a secular university with that autonomy which, on the basis of its founding principles, has always been part of the nature of the university, which must always be exclusively bound to the authority of the truth. In its freedom from political and ecclesiastical authorities, the university finds its special role, and in modern society as well, which needs institutions of this nature.

I return to my starting question: What can and should the pope say in meeting with his city's university? Reflecting on this question, it has seemed to me that it includes two more questions, the clarification of which should by itself lead to the answer. It is necessary, in fact, to ask: What is the nature and mission of the papacy? And again: What is the nature and mission of the university? It is not my intention here to belabour either you or myself with lengthy examinations of the nature of the papacy. A brief summary should be enough. The pope is, first of all, the bishop of Rome, and as such, in virtue of apostolic succession from the Apostle Peter, he has Episcopal authority in regard to the entire Catholic Church. The word "bishop"—episkopos—, which in its immediate meaning refers to "supervision", already in the New Testament was fused together with the biblical concept of the shepherd: he is the one who, from an elevated point of observation, surveys the whole landscape, making sure to keep the flock together and on the right path. This description of the bishop's role directs the view first of all to within the community of believers. The bishop—the shepherd—is the man who takes care of this community, the one who keeps it united by keeping it on the path toward God, which Jesus points out through the Christian faith—and He does not only point this out: He himself is the way for us. But this community that the bishop cares for as large or small as it may be—lives in the world; its conditions, its journey, its example, and its words inevitably influence the rest of the human community in its entirety. The larger it is, the more its good condition or eventual decline will impact all of humanity. Today we see very clearly how the situation of the religions and the situation of the Church—its crises and renewals—act upon the whole of humanity. Thus the pope, precisely as the shepherd of his community, has increasingly become a voice of the ethical reasoning of humanity.

But here there immediately comes the objection according to which the pope does not in fact truly speak on the basis of ethical reasoning, but instead draws his judgments from the faith, and therefore he cannot claim that these have validity for those who do not share this faith. We must return to this argument later, because it poses the absolutely fundamental question: What is reason? How can an assertion—and above all a moral norm—demonstrate that it is "reasonable". At this point, I would like to note briefly that John Rawls, while he denies that religious doctrines overall have the character of "public" reasoning, he nonetheless sees in their "non-public" reasoning at least a reasoning that cannot simply be dismissed by those who support a hard-line secularist rationality. He sees a criterion of this reasonableness in, among other things, the fact that that such doctrines are derived from a responsible and well grounded tradition, in which over a long span of time sufficiently strong arguments have been developed in support of the respective doctrines. It seems important to me that this statement recognises that experience and demonstration over the course of generations, the historical backdrop of human wisdom, are also a sign of their reasonableness and their lasting significance. In the face of an a-historical form of reason that seeks to construct itself in an exclusively a-historical rationality, the wisdom of humanity as such—the wisdom of the great religious traditions—should be viewed as a reality that cannot be cast with impunity into the trash bin of the history of ideas.

Let's return to the opening question. The pope speaks as the representative of a believing community, in which throughout the centuries of its existence a specific life wisdom has matured; he speaks as the representative of a community that holds within itself a treasury of ethical understanding and experience, which is important for all of humanity. In this sense, he speaks as the representative of a form of ethical reasoning.

But now we must ask ourselves: What is the university? What is its purpose? It is a huge question which I can only answer once again in almost telegraphic style by making just a few observations. I believe that it can be said that the true intimate origin of the university lies in man’s craving for knowledge. He wants to know what everything around him is. In this sense the Socratic questioning is the impulse that gave birth to the Western university. I am thinking here, just to mention one text, the dispute that sets Euthyphro, who defends mythical religion and his devotion to it, against Socrates. In contrast Socrates asks: “And do you believe there is really a war amongst the gods, with terrible feuds, even, and battles . . . Are we to say that these things are true, Euthyphro? (Euthyphro, 6: b and c). In this apparently not very devout question—but which drew in Socrates from a deeper and purer sense of religiosity, one that sought a truly divine god—the Christians of the first centuries recognised their path and themselves. They accepted their faith non in a positivist manner or as a way of getting away from unfulfilled desires but rather as a way of dissolving the cloud that was mythological religion so as to discover the God that is creative Reason as well as Reason-as-Love. For this reason, asking themselves about the reason for the greater God as well as the real nature and sense of being human did not represent for them any problematic lack of religiosity, but was part of the essence of their way of being religious. They therefore did not need to solve or put aside the Socratic dilemma but could, indeed had to accept it. They also had to recognise as part of their identity the demanding search for reason in order to learn about the entire truth. The university could, indeed had to be born within the Christian world and the Christian faith. We must take another step. Man wants to know; he wants the truth. Truth pertains first and foremost to seeing and understanding theoria as it is called in the Greek tradition. But truth is not only theoretic. In correlating the Beatitudes from the Sermon on the Mountain and the gifts of the Holy Spirit mentioned in Isaiah 11, Augustine asserted the reciprocity of scientia and tristitia. For him just knowing is source of sadness. In fact those who only see and learn all that happens in the world end up becoming sad. But the truth means more than knowledge. The purpose of knowing the truth is to know what is good. This is also the sense of Socrates’ way of questioning: What good thing makes us true? Truth makes us good and goodness is true. This optimism dwells in the Christian faith because it was allowed to see the Logos, the creative Reason that, in God’s incarnation, revealed itself as that which is Good, as Goodness itself.

In medieval theology there was a great dispute over the relationship between theory and praxis, over the proper relationship between knowledge and action, a dispute that we must not go into further here. In fact with their four faculties medieval universities embodied this correlation. Let us begin with medicine, which was the fourth faculty according to the understanding of that time. Although it was seen more as an “art” than as a science, its inclusion in the realm of the universitas meant that it was seen as belonging to the domain of rationality. The art of healing was seen as something guided by reason and was thus beyond the domain of magic. Healing is a task that always requires more than simple reason but exactly for this reason it needs the connection between knowledge and power and must belong to the realm of ratio. Inevitably in law faculties the relationship between praxis and theory, between knowing and doing takes front seat for it is about giving human freedom its right shape which is always freedom in reciprocal communion. The law is the premise upon which freedom is built; it is not its adversary. But this raises another question. How can we identify what the standards of justice are, that is those that make freedom as part of a whole possible and serve mankind’s goodness? Let us come back to the present. It is a question that is related to how we can find legal rules that can govern freedom, human dignity and man’s rights. It is an issue that concerns us insofar as it relates to the democratic processes that shape opinions but also one that can distress us insofar as it relates to humanity’s future. In my opinion Jürgen Habermas articulates a view, widely accepted in today’s world of ideas, in which the legitimacy of a constitution as the basis for what is legal stems from two sources: the equal participation of all citizens in the political process and reasonable conflict-resolution mechanisms in politics. Insofar as the reasonable mechanisms are concerned he notes that the issue cannot be reduced to a mere struggle for who gets more votes but must include a “process of argumentation that is responsive to truth” (wahrheitssensibles Argumentationsverfahren). This is well said but it is something difficult to turn into political praxis. We know that the representatives of this public “process of argumentation” are for the most part political parties which shape the formation of the public will. In fact they invariably will seek a majority and will almost always take care of the interests they pledge to protect which are very often partisan and not collective interests. Responsiveness to the truth always takes the back seat to partisan interests. To me it is significant that Habermas should say that responsiveness to truth is a necessary component of political argumentation, since it reintroduces the concept of truth in philosophical and political debates.

Pilate’s question then becomes inevitable: What is truth? How do we recognise it? If we turn to “public reason” as Rawls does, another question necessarily follows: What is reasonable? How does a reason prove to be the true reason? Whatever the case may be, it is obvious that in the quest for freedom and for living together equitably groups other than parties and interest groups must be heard; although that does not mean that the latter are any less important. Let us go back to medieval universities and the way they were set up. Along with law, philosophy and theology had their own faculty with the task of studying mankind in his totality and thus keep alive responsiveness to truth. One might even say that this is the real and enduring meaning of both faculties—they maintain responsiveness to truth and prevent man from being distracted in his quest for the truth. But how can they do this? This is a question which we must always work at and which can never be raised and answered once and for all. Hence at this point not even I can properly give you an answer. I can though invite you to keep asking this question, one that has involved all the great thinkers who throughout history have fought for and sought out the truth, coming up with their own answers and enduring their own fears, always going beyond any one answer.

Theology and philosophy are an odd couple; neither can be totally separated from the other and yet each must keep its own purpose and identity. Compared to the answers Church Fathers formulated in their day and age, St Thomas Aquinas deserves a special place in history for highlighting the autonomy of philosophy as well as that of the law. He equally has the merit of pointing out the responsibilities that fall on reason when it questions itself on the basis of its own strengths. Unlike neo-platonic ideas that saw religion and philosophy inseparably intertwined, the Church Fathers had presented the Christian faith as real philosophy, insisting that this faith corresponded to the needs of Reason in its quest for the truth, that is a faith that was a “Yes” to truth when compared to mythical religions that had ended up turning into mere custom. However, when universities were founded in the West those religions were no more—only Christianity existed. This meant highlighting in a new way reason’s own responsibility, one that was not absorbed by the faith. Thomas lived at a special time. For the first time all of Aristotle’s philosophical writings were available as were the Hebrew and Arabic text that embodied and extended Greek philosophy. Thus as Christianity interacted with others and engaged their reason in a new dialogue it had to fight for its own reasonableness. The Faculty of Philosophy, i.e. the so-called artists’ faculty, was until then only a preparatory stage before moving onto theology. Afterwards it became a faculty in its own right, an autonomous partner to theology and the faith which the latter reflected. We cannot dwell on the gripping confrontation that followed. I would say that St Thomas’ idea about the relationship between philosophy and theology can be expressed by the formula handed down by the Council of Chalcedon on Christology, namely that philosophy and theology must relate to each other “without confusion and without separation.” “Without confusion” is understood in the sense that each will maintain its own identity so that philosophy is truly a free and responsible search for reason and aware of its own limits and thus of its own greatness and vastness. Theology must instead continue to draw from a source of knowledge that it has not invented and that is always greater than itself, and which always renews the process of thinking since it is never totally exhausted by reflection. “Without confusion” does not stand alone for there is “without separation,” that is the idea that philosophy never starts from scratch in isolation but is part of great dialogue found in the accumulated knowledge that history has bequeathed and which it always critically but meekly accepts and develops. Yet it should not shut itself off from what religions, especially the Christian faith, have received and given to humanity as a sign for the path to follow. Indeed History has shown that many of the things that theologians have said in the course of time or that Church authorities have put in practice have been proven false and today they confuse us. But it is equally true that the history of the saints and the history of the humanism that has developed on the basis of the Christian faith are proof of the truth of this faith in its essential core, making it something that public reason needs. Of course, much of what theology and faith say can only be appropriated from within the faith and thus cannot be seen as a need for those to whom this faith remains inaccessible. It is true however that the message of the Christian faith is never only a "comprehensive religious doctrine" in Rawls’ terms, but that it is instead a force that purifies reason itself, further helping the latter to be itself. On the basis of its origins the Christian message should always encourage the search of the truth and thus be a force against the pressures exerted by power and interests.

Well, so far I have only talked about the university in the Middle Ages, trying however to show to what extent its nature and purpose have remained the same all along. In modern times knowledge has become more multi-faceted, especially in the two broad fields that now prevail in universities. First of all, there are the natural sciences which have developed on the basis of experimentation and subject matters’ supposed rationality. Secondly, there are the social sciences and the humanities in which man has tried to understand himself by looking at his own history and uncovering his own nature. >From this development humanity not only acquired a great deal of knowledge and power but also an understanding and recognition of the rights and dignity of mankind. And for this we can be grateful. But man’s journey can never be said to be over and the danger of falling into inhumanity is never just warded off as we can see in today’s history. The danger faced by the Western world, just to mention the latter, is that mankind, given its great knowledge and power, might give up on the question of the truth. At the same time this means that reason in the end may bow to the pressures of partisan interests and instrumental value, forced to acknowledge the latter as the ultimate standard. From the point of view of the academic world this means that there is a danger that philosophy, feeling incapable of fulfilling its task, might degenerate into positivism, a danger that theology and the message it has for reason might be confined to the private sphere of a group more or less big. If however reason, concerned about its supposed purity, fails to hear the great message that comes from the Christian faith and the understanding it brings, it will dry up like a tree with roots cut off from the water that gives it life. It will lose the courage needed to find the truth and thus become small rather than great. Applied to our European culture this means that if it wants to constitute itself on the basis of its arguments and whatever appears to it to be convincing, with concerns about its own secular nature, it will cut itself off from its life-sustaining roots, and in doing so will not become more reasonable and pure but will instead become undone and fragmented.

And so let me go back to the initial point. What does the Pope have to do or say in a university? He certainly should not try to impose in an authoritarian manner his faith on others, which can only be freely offered. Beyond his ministry as Pastor of the Church and on the basis of the intrinsic nature of this pastoral ministry, it is his task to keep alive man’s responsiveness to the truth. Similarly he must again and always invite reason to seek out truth, goodness and God, and on this path urge it to see the useful lights that emerged during the history of the Christian faith and perceive Jesus Christ as the light that illuminates history and helps find the way towards the future.

From the Vatican, 17 January 2008

BENEDICTUS XVI

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Samuel Alexander Armas

Não é um monte de células. É o cidadão americano Samuel Alexander Armas - então com apenas 21 semanas - segurando o dedo do Dr. Joseph Bruner da Universidade de Vanderbilt (E.U.A.) que acabara de o operar com êxito para corrigir um problema "espinha bífida". O Samuel acabaria por nascer de cesariana em Dezembro de 1999.

O gesto eloquente
, como se quisesse transmitir a sua fragilidade e, ao mesmo tempo, o seu agradecimento, ficou registado pela fotografia de Michael Clancy. Para os que defendem o aborto esquecendo as suas principais vítimas, possa esta foto ajudar a compreender a monstruosidade com a qual colaboram, porventura inconscientemente.


Vaticano divulga discurso que Papa não pôde fazer em universidade

CIDADE DO VATICANO (AFP) — O Vaticano divulgou nesta quarta-feira o discurso que Bento XVI iria pronunciar nesta quinta-feira durante a visita cancelada à universidade La Sapienza, de Roma, no qual destaca que, como "pastor da comunidade", o papa torna-se "mais e mais numa voz da razão ética da humanidade".

No texto, o papa lembra que "a sabedoria das grandes tradições religiosas (...) não pode ser impunemente expulsa da história das idéias".

Bento XVI anunciou de surpresa, na terça-feira, que cancelaria a visita à Universidade romana La Sapienza no meio de protestos de professores e estudantes críticos do pontífice por sua posição em relação à ciência e à condenação de Galileo Galilei.

A decisão desconcertou e preocupou a opinião pública italiana e gerou uma avalanche de reações por parte de jornalistas e personalidades que defendiam o "direito de o papa falar" e que lamentavam o cancelamento da visita.

No texto do discurso divulgado pelo Vaticano, Bento XVI não aborda a pena de morte, tema escolhido para a abertura do ano académico.

Em seu discurso, Bento XVI lembra que La Sapienza, "era a universidade do papa e hoje é uma instituição laica, livre de autoridades políticas e eclesiásticas".

La Sapienza, que está entre as maiores instituições públicas da Europa, foi fundada por Bonifácio VIII no ano de 1303 e conta hoje em dia com mais de 100.000 estudantes.

No texto, o papa diz que, como "pastor da comunidade", torna-se "mais e mais numa voz da razão ética da humanidade" e adverte que "a sabedoria das grandes tradições religiosas (...) não pode ser impunemente expulsa da história das ideias".

"O perigo do mundo ocidental, para falar apenas disso, é que o homem de hoje, por estar dotado de grande sabedoria e poder, capitula ante a questão da verdade e que a razão cede à pressão dos interesses e dos atractivos da utilidade erigida como critério supremo", escreveu o teólogo.

O papa concluiu o seu discurso que seria proferido na universidade admitindo que "não vai tentar impor a fé de forma autoritária", mas que a sua tarefa é a de "despertar a sensibilidade para a verdade e convidar a razão a buscar a verdade, o bem e Deus".

Quase todas as autoridades italianas, entre elas o presidente da República, Giorgio Napolitano, manifestaram a sua solidariedade para com o papa.

A Igreja católica italiana convocou uma manifestação de defesa do pontífice para domingo na praça de São Pedro na hora da oração do Ângelus.

Durante a tradicional audiência das quartas-feiras, que são assistidas por 5.000 peregrinos, o papa foi amplamente aplaudido quando gritou "liberdade".