Desse documento transcreve-se aqui a parte final:
« Eis, pois, uma tentativa de resposta à questão “que devo fazer?” Que devemos nós, cidadãos portugueses e cristãos, fazer pela regeneração da democracia portuguesa? A mensagem resulta de uma reflexão que procurou beber nas fontes autorizadas da doutrina social da Igreja e nas experiências mais ou menos difíceis de participação cívica do autor e anseia chegar a todos os cidadãos, a todos os lugares. Desde já ficará disponível na internet para consulta e discussão pública no endereço portugalprovida.blogspot.com.
O tradicional espectro político esquerda-direita já não reflecte as grandes questões do nosso tempo. É urgente a criação de um movimento nacional «Portugal Pró Vida» que, inspirando-se num programa cívico próximo dos “Christiani Riformisti” em Itália, vá mais longe, autonomizando-se face às forças políticas tradicionais para se poder apresentar a sufrágio com programa e candidatos próprios. Portugal precisa dum movimento político de Defesa da Vida na Assembleia da República - expressamente mandatado - não subordinado a conveniências ou «oportunidade de agenda» dos lóbis cujos interesses hoje reconhecidamente determinam a política portuguesa: inconsequente, cinzenta, recessiva e, em última análise, suicida.
Que este apelo, lançado a partir de Braga, ressoe e chegue ao Porto, a Viana do Castelo, Guimarães, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Funchal, Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta, Viseu, Vila Real, Bragança, Guarda, Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Évora, Beja, Setúbal, Faro. Possa a mensagem chegar a toda a parte, no território pátrio ou na diáspora, onde num coração português ainda more a Esperança.
Braga, 21 de Janeiro de 2008