quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Secretário da CEP comenta questão dos casamentos homossexuais

Qualquer governo ou partido político tem todo o direito e autonomia para propor iniciativas que julgue mais convenientes para solucionar os problemas da sociedade, do país, para promover a justiça e a igualdade.

Parece‑me, contudo, desproporcionado que o partido do governo se fixe neste assunto dos casamentos homossexuais, quando há tantos problemas graves e gritantes na nossa sociedade actual, como seja a crise financeira e económica que está afectando gravemente as famílias e as empresas. Além do mais esta iniciativa, em vez de unir os portugueses para resolver os reais problemas do país, será seguramente um forte factor de divisão, fracturante como se diz. Dá, pois, a impressão de que se trata de uma distracção dos reais e mesmo clamorosos problemas que atingem algumas faixas sociais mais desfavorecidas.

Penso que todos nós esperamos dos partidos em geral e mais ainda do partido do governo, iniciativas que ajudem a resolver o «Inverno demográfico» por que passa a nossa sociedade, com o envelhecimento progressivo da população, dada a baixíssima taxa de natalidade; todos nós esperamos que o governo proteja a estabilidade da família e ajude a que os casais possam ter os filhos que desejam e não se sintam forçados a uma drástica limitação da natalidade por falta de ajudas sociais. Há países em que ter mais que um filho, significa quase ter um novo ordenado…

Digo isto sem nada que se pareça com discriminação em relação aos homossexuais. Todos, pelo facto de serem pessoas, merecem o nosso integral respeito e atenção, independentemente da orientação sexual, da raça, da ideologia ou do credo. A Igreja, seguindo os passos de Jesus, promove o respeito e acolhimento de todos, também dos homossexuais. Mas a justíssima causa de abolir as discriminações não pode justificar tudo. É que a nossa estrutural identidade é um valor a cultivar. A identidade não é uma questão de opção. Eu não sou homem ou mulher por escolha. Eu também sou o meu corpo e com ele devo aprofundar a minha identidade psicológica, afectiva, relacional. Parece‑me ser um grave erro antropológico equiparar uma união homossexual ao casamento e à família. A família é um património fundamental da humanidade que não pode ficar à mercê das disposições de qualquer campanha ocasional, em consonância com modas que pisam as fronteiras de algo que é não é substituível por qualquer outro tipo de relacionamento e união.

Estou‑me a recordar do caso da Inglaterra que encontrou um quadro legal para uma união estável de duas pessoas do mesmo sexo, com certos direitos por exemplo a nível dos impostos e das heranças. Fez tudo isto, mas sem dar o nome e o estatuto de «casamento» e de «família». Espero que o bom senso acabe por prevalecer, no respeito de todos, mas sobretudo da célula fundamental da sociedade que é a família, que não se pode reinventar a nosso gosto.

P. Manuel Morujão, SJ – secretário da Conferência Episcopal Portuguesa

(Fonte: Ecclesia)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

a pensar na Vida... (3)

Sabe que os profissionais de saúde objectores de consciência (médicos / enfermeiros) estão impedidos de participar nas consultas de aconselhamento das mães que pedem o aborto? Sabe que não se mostra à mãe a imagem do seu filho obtida por ecografia, embora essa ecografia exista de facto - para determinação do tempo de gestação?

Que razões pode haver para tal disposição do legislador senão o interesse mórbido em maximizar o número de abortos, reduzindo na mesma proporção o de nascimentos? Optando por uma tão radical redacção, os deputados nossos representantes(?) deram ao desprezo o princípio do "consentimento informado" por parte da mãe. E ignoraram, na prática, as recomendações incluídas na mensagem enviada aos deputados pelo Presidente da República:
«Cavaco Silva assinala que "importa, desde logo, que a mulher seja informada, nomeadamente sobre o nível de desenvolvimento do embrião, mostrando-se-lhe a respectiva ecografia, sobre os métodos utilizados para a interrupção da gravidez e sobre as possíveis consequências desta para a sua saúde física e psíquica". Para o Presidente da República, "a existência de um «período de reflexão» só faz sentido, em meu entender, se, antes ou durante esse período, a mulher grávida tiver acesso ao máximo de informação sobre um acto cujas consequências serão sempre irreversíveis". (fonte RadioVaticana)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

às mães e médicos

Recebemos diariamente cartas com assinaturas para a legalização do movimento e que, à falta de meios para responder e agradecer a cada pessoa que assim ajuda esta Causa, aqui agradecemos a todos.
E recebemos também numerosas mensagens, apelos e informações relativas ao avanço silencioso da "matança" e da barbárie sobre o povo português. De muitas, aqui damos a público uma exortação com cujo espírito nos identificamos e que esperamos possa vir a contribuir para mudar o coração de alguém... algures.
Se com isso se salvar uma só Vida, já terá valido a pena!

«Mães mesmo que saibam que os vossos filhos nascerão com algum problema ele certamente que mesmo assim desejaria viver. São aqueles a quem mais nos agarramos, porque têm muito carinho para nos dar. Fazem-nos muito mais companhia. Não mateis ó mães porque os vossos filhos são deficientes ou se fordes violadas ou por outro motivo qualquer. Eu tenho casos na família, tenho uma sobrinha deficiente, que é preciso fazer-lhe tudo mas o amor, o carinho e tudo que lhe possamos dar ela agradece-nos com o seu olhar cheio de alegria e satisfação. Um outro caso na minha família é que tenho um 2º sobrinho de mãe violada que foi apanhada na adolescência, passou um mau bocado mas nós prometemos ajudá-la com tudo o que ela precisasse e assim aconteceu hoje o menino vive é uma criança amorosa, linda e cheia de vida. Todos o adoramos e hoje a minha sobrinha é feliz. Por isso ó Mães não mateis quem quer viver e vós nem sequer lhes dais oportunidade de escolha. Tende força e coragem porque tudo na vida se pode vencer e ultrapassar.»

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Velada pela Vida - Janeiro 2009


Aproxima-se a data da próxima Velada de Janeiro e o guião proposto já se encontra disponível na banda lateral deste blogue. Pedimos a vossa atenção para a alteração de alguns locais de oração, conforme indicado na tabela seguinte.

A hora de início recomendada, durante os meses mais frios,
será às 21h00 (
hora do continente).

Como se pode verificar, falta-nos informação de confirmação de algumas Veladas. Pedimos às pessoas dos grupos organizadores locais em falta ou assinalados com (?) o favor de nos escreverem a actualizar a situação, o local e a hora (se decidirem não começar pelas 21h00).

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

a pensar na Vida... (2)

Sabia que o aborto dá direito a subsídio de maternidade por de 14 a 30 dias*?
Segundo dispõe o Decreto-Lei n.º 105/2008, de 2008-06-25, que instituiu «medidas sociais de reforço da protecção social na maternidade», o subsídio social na maternidade passou a ser também concedido nas situações de interrupção voluntária a gravidez nos termos do artigo 142.º do Código Penal (cfr. art.º 4.º, n.º 2 do diploma). (fonte in-verbis)

Sabia que se está a recorrer ao Aborto como método anticoncepcional e eventualmente a "viver do subsídio"?
"Desde Julho (2007) que a Interrupção Voluntária da Gravidez, por opção da mulher, está legalizada e já temos um caso de uma senhora que vai interromper a gravidez pela terceira vez e temos algumas senhoras que vão com a segunda interrupção voluntária da gravidez", notícia de Abril 2008 (fonte GuimaraesDigital)

Sabe-se que, podendo determinar-se o sexo do bebé à 8ª semana, a actual lei portuguesa, ao permitir o aborto "porque sim" até às 10ª semana,
dá cobertura ao aborto "eugénico". Pode-se permitir o aborto apenas porque o bebé não vai ser menino ou não vai ser menina como se "planeava"?
Portugal abriu a porta ao aborto eugénico na sequência de análises que determinam o sexo do feto, com base em técnicas de biologia molecular de última geração. Os testes, feitos às 8 semanas de gestação (para maior exactidão) ou até antes, incidem sobre uma pequena amostra do sangue da mãe. Detecta-se a presença do cromossoma Y o qual, a verificar-se, indica que o bebé será um menino. Há vários laboratórios que realizam estes testes em Portugal, os quais - diga-se - são completamente legais... tal como um possível aborto subsequente. (fonte SAPO, aqui e aqui)

No sítio do jornal Público (http://www.publico. clix.pt/), sob a informação da bolsa, decorre um inquérito de opinião sobre a legalização das uniões homossexuais. Não deixe de participar!

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Se partilha o nosso desejo de que a Rádio Renascença transmita em directo a(s) próxima(s) «Veladas pela Vida», ajude-nos. Para tal, basta enviar um simples email:
para: mail@rr.pt, carmo.fonseca@rr.pt
assunto:
«Velada pela Vida» PEÇO A TRANSMISSÃO DIRECTA


* um leitor atento alertou-nos para a imprecisão involuntariamente veiculada por nós, ao referirmos um período máximo de 4 meses. Errare humanum est!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

a pensar na Vida...

Sabia que, com a nova lei, o número de bebés portugueses vítimas de aborto nos últimos 6 meses de 2007 foi de 6.099?

Sabia que, em 2008, os números desta tragédia subiram para 15.960?!!!

Sabe que
as «Veladas pela Vida» reúnem todos os meses cerca de 1000 cristãos e outros crentes para rezar pelas vítimas do aborto?

Sócrates abre portas às "uniões gay"

Vale a pena recuperar um texto publicado em Outubro de 2008 por um conhecido militante socialista e pro-Vida. Donde se conclui que o pensamento do PS (ainda) não se pode reduzir à moção de José Sócrates.

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Para situações diferentes, tratamentos diferentes
por Cláudio Anaia *

Aderi à Juventude Socialista e ao Partido Socialista por acreditar que, como cristão, existem muitos pontos de convergência entre a Doutrina Social da Igreja e o Socialismo Democrático (existirão mesmo?). Ainda recentemente em conversa pessoal com a Dra. Maria de Jesus Barroso, fundadora do Partido Socialista, ela me confirmou essa convicção.
Portanto, é possível defender a mensagem de Jesus Cristo inserida num Partido como o “meu” PS.
Mas, de há uns anos para cá, o PS entrou num caminho, a meu ver, errado, de intromissão na esfera privada dos cidadãos e no mundo íntimos dos afectos. Ora a missão do Estado não é essa, mas sim a de promover o bem comum. Por exemplo, o casamento é regulado e protegido pelo Estado, de forma específica, em atenção ao seu valor social, não comparável com o de outras formas de união (socialmente irrelevantes). E pensar assim não se opõe, de modo nenhum, a ser socialista.
Explico,
Ser, por exemplo, contra o aborto é ser pelos Direitos Humanos ou, se quisermos ir pela via ideológica, é ser de esquerda, uma esquerda humanista, em que eu acredito – cuja tradição é precisamente a defesa dos mais débeis e vulneráveis – que deveria estar na primeira linha na promoção desse valor, em vez de contribuir para a banalização do aborto. E a trivialização do aborto é o triunfo dos mais fortes sobre os mais fracos e indefesos, que são – mais que ninguém – os não nascidos, a quem se nega o seu primeiro direito: o de nascer.
A seguir, temos o divórcio facilitado quando sabemos que na maioria dos casos não é esse o caminho, pois a vida já nos mostrou que não é a separação de duas pessoas que se casaram que vai resolver os seus problemas e que, nalguns casos, até agrava situações. Mais, recuso-me a alinhar ou apoiar uma lei em que a união de duas pessoas (que visa a comunhão de vida) passe apenas por um acordo jurídico, denunciável unilateralmente, por qualquer das partes, em qualquer momento, por qualquer razão... Entramos na ordem do dia: casamento gay com adopção de crianças.
O casamento, mesmo no plano civil, é a união entre duas pessoas de sexo oposto, independentemente da sua orientação sexual. Como disse Jospin, a este propósito, “a humanidade não se divide entre homossexuais e heterossexuais, mas entre homens e mulheres”. A ideia de casamento é indissociável da de constituição de uma família em que possa haver filhos, com pai e mãe. Não percebo aqueles que questionam constantemente os valores essenciais da sociedade, que desvalorizam o casamento entre pessoas heterossexuais (fazendo a apologia sem limites da união de facto) e no caso dos homossexuais defendem acerrimamente o casamento em vez da união de facto. Não ponho em causa que existam outras figuras que defendam os legítimos interesses de duas pessoas homossexuais que vivam juntas, mas que não se chame a isso casamento e muito menos se coloque crianças à mistura. Usando as palavras de José Sócrates, noutro contexto “ Para situações diferentes, tratamentos diferentes."
Apesar no passado dia 10 de Outubro a maioria da bancada do PS ter votar contra o projecto do Bloco de esquerda, sei que já existem fortes pressões internas no partido para que esta proposta seja colocada no programa do governo das próximas eleições, matéria esta que divide claramente os camaradas. Espero que o PS, caso venha no futuro a colocar na agenda política esta matéria, tenha a coragem de o fazer através de um referendo (como aconteceu noutros países), para que não se corra o risco de os deputados legislarem numa direcção e a maioria dos portugueses acreditar de forma oposta.
Termino lembrando as palavras sábias do saudoso Prof. Sousa Franco, transmitidas numa conversa pessoal: “que nunca deixasse que o politicamente correcto me fizesse sair do lado certo.” Tinha razão e assim o faço, pois, para mim, defender estas propostas não fracturantes mas sim aberrantes, é estar do lado errado.

* Dirigente Partido Socialista
Militante Honorário da Juventude Socialista
in Jornal Sol (outubro, 2008)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

FreePort...ugal

Perante o adensar de nuvens negras à volta do caso "Freeport", impõe-se que rapidamente as justiças portuguesa e inglesa cooperem para o apuramento de responsabilidades, doa a quem doer. Obviamente, não interessa que cooperem... para a sua diluição.

Infelizmente, cada vez mais se percebe que, do lado português, a legislação já parece estar armadilhada a priori para proteger os prevaricadores do poder demolidor da Verdade. Para quando uma legislação a favor da Verdade e da Justiça? Para quando um legislador ao serviço dos cidadãos?

Os portugueses têm o direito de saber se um dia destes terão de passar pela vergonha de ver um seu governante preso em Inglaterra para responder por corrupção e apropriação indevida de dinheiro Real! Se não houver outra maneira de se lhes fazer justiça cá, valham-nos em mais este aperto os nossos velhos aliados!

Os portugueses têm igualmente direito a não ver a generalidade da imprensa em silêncio sobre tema tão importante como será o de se saber se um «político de topo» beneficiou para si e/ou para o seu partido de luvas, em contrapartida por decisões do seu governo - trate-se do caso "Freeport", "Portucale" ou outros. Temos vindo a assistir a uma onda de despedimento de jornalistas do grupo Controlinvest, jornalistas da Media Capital, funcionários do grupo Impala, etc. Mas o público português continua a suspirar por "verdade noticiosa" e por "Verdade" tout court. E não é só o público - o próprio Presidente da República!

A falta de Verdade e de Justiça equivale à falta de Democracia, à falta de Liberdade!

Free Portugal!

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«DVD em causa não é aceite pela Justiça portuguesa pois a gravação foi obtida sem autorização de uma autoridade judicial»

Já se sabia que as empresas de reciclagem de resíduos trabalham com lixo. Mas não supeitavamos quanto...

Freeport: publicado documento que envolve Sócrates (18-02-2005)

Investimentos da família real em causa - «[...] Do lado inglês, estão em jogo milhões de libras da família real britânica que tinha participações no fundo de investimento accionista do Freeport.»

Aberto inquérito no caso Freeport (11.02.2005)

Dossier "Freeport" no semanário SOL

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nota final:

Esperemos que a dois nomes escritos a ouro nos anais recentes da Magistratura portuguesa, o meretíssimo Juíz Rui Teixeira e o Procurador João Guerra, se pudesse juntar um terceiro, o da S.rª Procuradora-Geral Adjunta Cândida Almeida, sob cuja responsabilidade se encontra agora o caso "Freeport-Alcochete".

Mas até ver, o terceiro nome será mesmo o de...
... Felícia Cabrita, dig.mª jornalista do Sol!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Acidente aéreo em Nova Iorque poupa vidas


Salvar uma Vida é salvar a Humanidade. (prov. hebreu)


O Portugal pro Vida exulta por cada vida que se salva!!!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Freedom of Choice Act (FOCA)

Não é possível reduzir os números do aborto...
... promovendo-o!

Diz-se que o ataque de Israel à faixa de Gaza, pretende aproveitar os últimos dias de Bush.

Se, pela mesma lógica, a votação de dia 22 no U.S.Congress pretende aproveitar os primeiros dias de Obama (empossado dia 20), acabará por manchar o arranque do seu mandato que, vaticinamos, acabará por não concretizar o "acontecimento muito esperançoso" que, para muitos, foi a sua eleição...



Transcrevemos o alerta encontrado no Blogue do nosso amigo P.e João António, pedindo a vossa atenção e especialmente oração!

«O Freedom of Choice Act (FOCA) será votado no Congresso dos EUA no dia 22 de Janeiro.
Se a lei passar, o aborto será considerado um direito fundamental da mulher, sobrepondo-se ao direito à objecção de consciência (os hospitais católicos, cerca de 30% dos hospitais nos EU, terão que fazer abortos ou fechar), e todas as limitações ao aborto desaparecerão, será legal o aborto até aos 9 meses por nascimento parcial a simples pedido da mulher, mesmo quando é menor (e neste caso os pais não têm o direito a ser informados), espera-se que o número de abortos aumente para mais 100.000 por ano...

É verdade que não temos nenhuma influência directa na política americana, mas sabemos que rezando podemos mudar tudo! Por isso aqui fica o apelo, vindo da Irlanda, e que esperamos se estenda rapidamente
a todo o mundo:

Vamos fazer uma novena a começar no dia 11 de Janeiro. Para quem está
em Lisboa, porque não começar na Basílica dos Mártires? Pede-se as católicos que rezem, de preferência o Terço, durante novena dias
consecutivos, e a todos os que acreditam em Deus, de qualquer religião, que rezem por esta intenção com toda a intensidade.

Com Deus tudo é possível, vamos por isso rezar!


Mais informação (in english):
http://www.nchla.org/actiondisplay.asp?ID=263
http://www.usccb.org/prolife/issues/FOCA/FOCA_FactSheet08.pdf (Conferência Episcopal Norte-Americana)
http://www.nchla.org/datasource/idocuments/Gray_BellTower.pdf

Bispos vão estudar problemas sociais

A Conferência Episcopal Portuguesa vai promover uma reunião alargada para analisar a situação da sociedade portuguesa e definir um rumo de esperança. O anúncio foi feito, esta terça-feira, em Fátima, pelo padre Manuel Morujão, no final da reunião do Conselho Permanente da CEP.

O encontro, explicou, deverá ter lugar antes da Páscoa e será aberto à sociedade em geral - até aos não católicos - pretendendo constituir-se como um simpósio de reflexão da situação actual, desde a vertente económica à social e familiar. No final, adiantou Manuel Morujão, deverá "surgir um documento que, para além de analisar a situação actual da sociedade portuguesa, defina que se abram perspectivas de esperança".

"Abrindo os olhos para a situação actual, pensou-se em promover este simpósio na linha de que, às vezes, publicamos documentos e parece que as coisas ficam no papel", afirmou ainda o porta-voz da CEP, frisando que aquilo que se pretende é "uma movimentação de base, na qual se comprometa mais a sociedade em geral, não apenas os católicos, para abrir pistas de solução".

Ainda não é certo de que, para o encontro, venham a ser convidados representantes do Governo. "Não está em agenda, mas também não está fora da agenda, mas seguramente que se fará um convite universal para todas as pessoas que queiram participar", explicou ainda o sacerdote.

"A Igreja tem as portas abertas e o objectivo é que todos tenham voz neste simpósio", sublinhou.

"Cristãos e não cristãos, certamente que estamos todos no mesmo barco, por isso, o que se pretende é que haja um congregar de esforços, de pontos de vista, com horizontes de solução", revelou.

adjudicação sem concurso até "1 milhão de contos"

1. O governo pretende avançar com o "ajuste directo" de obras até 5 milhões de euros;

2. A oposição diz que «é algo que é extremamente perigoso em anos eleitorais» e o Portugal profundo preocupa-se;

3. O sr. Primeiro-ministro responde no parlamento com o anúncio de que a medida de excepção(?) "só" se aplicará a dois domínios: escolas e eficiência energética em edifícios públicos. Pretendia com isto responder às questões da garantia de transparência e justa concorrência num ano especialmente crítico em termos eleitorais (não esquecer o caso Mário Lino e a "inquirição-geral" ao calendário de inaugurações);

4. Relativamente às escolas bom seria que, a par do investimento na melhoria da qualidade do parque escolar (embora sem esquecer a parte do equipamento), houvesse a preocupação de limitar o processo de concentração escolar no interior do país posto que este i) retira vida aos núcleos populacionais mais pequenos, ii) "atira" com as crianças e jovens para super-escolas em que a massificação tende a "esmagar" o equilibrado desenvolvimento da Pessoa, diluindo-a desde muito cedo num contexto psicológico, emocional e relacional de "grande número", de "massa anónima"; iii) acaba por não proporcionar (contra o que se poderia esperar) um contexto mais favorável à "liberdade de educação", no qual os pais pudessem optar entre orientações alternativas, nomeadamente no que concerne a matérias de consciência (como a Educação Sexual), de arte e cultura (que orientação literária/cultural? que modalidades de expressão artística?) ou até de orientação vocacional e tecnológica (atendendo designadamente ao perfil local/regional da actividade económica e do emprego;

5. Relativamente à "eficiência energética", tema de grande actualidade em face da "verdade inconveniente" do aquecimento global*, não deixa de ser curioso que por estes mesmos dias a Martifer (parceira do Governo em projectos de envergadura, com destaque para o "desenrascanço" ao ministro Manuel Pinho no mediático caso das minas Pirites Alentejanas) anuncie em força nas caixas Multibanco a sua "oferta" nesta nova área da "Home efficiency".


* é pena que as agendas dos nossos governantes não lhes deixem tempo para visionar outras "verdades inconvenientes", que não a de Al Gore, designadamente o documentário sobre o "Inverno Demográfico".

Agradecimento

Portugueses e portuguesas pro-Vida,

Concluído o processo de recolha de assinaturas para a petição contra esta «Lei do Aborto» é chegada a hora de agradecer a todos e a cada um de vós o inestimável apoio que nos deram. Descontadas as entradas repetidas e incompletas, apurámos ao todo 1724 assinaturas online, das quais 304, apenas no última dia. Foi extraordinariamente generosa a vossa resposta ao nosso apelo de última hora. Em papel foram entregues cerca de 3000 assinaturas.

Conforme anunciado, a petição foi hoje (14.01.09) entregue ao Sr. Presidente da Assembleia da República, Dr. Jaime Gama e à representante da Comissão Parlamentar de Saúde. A nossa delegação era composta pelas seguintes sete pessoas:
- Maria Leonor Ramos Semeão de Almeida Ribeiro e Castro
- Acácio Pinto Valente
- António Maria Almeida Braga Pinheiro Torres
- Eddie Fernandes
- João Ferreira
- Luís António Pacheco de Freitas Paiva
- Luís Filipe Botelho Ribeiro

O acolhimento foi muito cordial e merece uma nota de especial apreço o tempo (cerca de 1 hora) que nos foi concedido para explicar detalhadamente as situações mais graves que nos levaram a desencadear esta acção.

Esperamos ter merecido a vossa confiança, apresentando-nos como dignos mandatários da vossa vontade expressa. Fomos informados genericamente do longo processo de tramitação interna destas petições e da perspectiva de virmos a ser convocados para alguma sessão da comissão parlamentar de saúde, à qual em princípio a Petição deverá baixar.

Na mesma ocasião ficámos a saber que uma petição anterior, a «Mais Vida Mais Família» que muitos de nós também subscrevemos e foi entregue em 2004, levou até 2008 para ser discutida em Plenário e conhecer o seu desfecho!... Tal como temos declarado à imprensa, parece-nos que não será por este caminho que obteremos em tempo útil os resultados por todos desejados. Assim, no momento de encerramento desta petição, aqui queremos deixar-vos um novo e singular desafio.

Para que a grande comunidade que nós formamos possa ter uma voz autónoma e permanente na Assembleia da República, entreajudemo-nos para constituir o movimento «Portugal pro Vida» com o objectivo de se apresentar já nas próximas eleições legislativas.

Podem ser consultados na internet os princípios e referências essenciais deste novo movimento no sítio:
http://portugalprovida.blogspot.com/

Juntos a favor da Vida já chegámos até aqui.

... Podemos agora ir mais longe!



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Breve resenha de imprensa:

TV:
http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Edicao+da+Manha/2009/1/lei doaborto.htm
http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=1103&e_id=&c_id=1&dif=tv (início em 11:06)

Rádio:
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1071687

http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?AreaId=11&SubAreaId=39&SubSubA reaId=79&ContentId=273324

http://radioclube.clix.pt/noticias/body.aspx?id=16119

Imprensa clássica:
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=68109&seccaoi d=3&tipoid=74

http://diario.iol.pt/sociedade/aborto-peticao-iol-gravidez-parlamento- ultimas-noticias/1031628-4071.html

http://dn.sapo.pt/2009/01/13/sociedade/peticao_contra_16_abortos_feito s_200.html

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1356068

http://www.destak.pt/artigos.php?art=19358


Blogosfera e imprensa online:
http://diario.iol.pt/sociedade/aborto-ivg-peticao-gravidez-parlamento- jaime-gama/1032195-4071.html
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=367894
http://doportugalprofundo.blogspot.com/2008/12/o-apelo-irresistvel-da- vida.html
http://o-povo.blogspot.com/2009/01/petio-pede-suspenso-imediata-da-lei -do.html
http://o-povo.blogspot.com/2009/01/petio-contra-lei-do-aborto-entregue .html
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080603041910AAvgFX9
http://monsenhorescriva.blogspot.com/2009/01/petio-pede-suspenso-imedi ata-da-lei-do.html
http://diasimdiatambem.wordpress.com/2009/01/10/objecao-de-consciencia / (Brasil)
http://www.paroquiasaopedro-faro.org/
http://lucimarbueno.blogspot.com/2009/01/petio-pede-suspenso-da-lei-do -aborto-em.html (Brasil)
http://padrejoaoantonio.blogs.sapo.pt/1329481.html
http://apdeites2.cedilha.net/?p=1135

País vive “Inverno demográfico”

Petição entregue na AR quer revogação da lei do aborto sem referendo
14.01.2009 - 14h19 Lusa

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Petição: 13.01.09 ULTIMO DIA ONLINE

A nossa petição pro-VIDA já ultrapassa as 1570 assinaturas pela internet (online), a que se somam cerca de 3000 em papel.

Hoje, terça-feira 13 de Janeiro, será o último dia de subscrição online.

No apuramento das entradas válidas, as autoridades anulam sempre algumas dezenas/centenas por incorrecções detectadas no preenchimento. Por isso é tão importante
reunir ainda mais algumas assinaturas para que não se corra o risco de ficar aquém das 4000. Este é o número de subscritores necessário para obrigar à discussão da petição em sessão plenária do Parlamento.

Vamos, pois, a um último esforço? Se puder, peça a um amigo, colega ou familiar (que ainda não tenha assinado) que o faça ainda hoje (ou lhe dê os dados para o fazer em seu nome) pelo endereço http://www.gopetition.com/petitions/revisaoleiaborto.html

E na 4ª feira, dia 14 pelas 11h30 se Deus quiser, lá estará uma delegação no edifício principal da Assembleia da República para efectuar a entrega. Aqui fica também o convite para o caso de poder lá passar e encontrar-se connosco.

De tarde, conforme anunciado, realizaremos uma "conferência de imprensa" na "Casa de Nazaré", em frente ao abortadouro dos Arcos, na R. Mãe d'Água em Lisboa.

Em nome das vidas já salvas e a salvar...
... o nosso muito obrigado!

Conceição Príncipe - Fernanda Maria da Costa Mesquita Guimarães Neves Mendes - Armando Neves Mendes - Lisete de Oliveira Primo Baltazar - Maria Leonor Ramos Semeão de Almeida Ribeiro e Castro - Acácio Pinto Valente - António Maria Almeida Braga Pinheiro Torres - Eddie Fernandes - João Ferreira - Luís António Pacheco de Freitas Paiva - Luís Botelho Ribeiro
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Imprensa clássica:
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=68109&seccaoid=3&tipoid=74
http://diario.iol.pt/sociedade/aborto-peticao-iol-gravidez-parlamento-ultimas-noticias/1031628-4071.html
http://dn.sapo.pt/2009/01/13/sociedade/peticao_contra_16_abortos_feitos_200.html

Blogosfera
http://doportugalprofundo.blogspot.com/2008/12/o-apelo-irresistvel-da-vida.html
http://o-povo.blogspot.com/2009/01/petio-pede-suspenso-imediata-da-lei-do.html
http://o-povo.blogspot.com/2009/01/petio-contra-lei-do-aborto-entregue.html
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080603041910AAvgFX9
http://monsenhorescriva.blogspot.com/2009/01/petio-pede-suspenso-imediata-da-lei-do.html
http://diasimdiatambem.wordpress.com/2009/01/10/objecao-de-consciencia/
(Brasil)
http://www.paroquiasaopedro-faro.org/
http://lucimarbueno.blogspot.com/2009/01/petio-pede-suspenso-da-lei-do-aborto-em.html (Brasil)
http://padrejoaoantonio.blogs.sapo.pt/1329481.html
http://apdeites2.cedilha.net/?p=1135

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Entrega da Petição pro-Vida no Parlamento - 4ª feira 14.01.2009 pelas 11h30

Apesar dos tempos difíceis para a cidadania em Portugal, estamos de Parabéns!

A petição a favor da revisão/suspensão/revogação da Lei do Aborto deverá dar entrada no Parlamento na próxima 4ª feira, 14 de Janeiro, pelas 11h30 SDQ. Esta petição colectiva, promovida por movimentos pro-Vida que reuniram em poucos meses cerca de 4500 assinaturas, será entregue ao Presidente da Assembleia da República e à Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde.

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No acto de entrega desta petição, os promotores faremos a seguinte declaração:

1. A crescente frequência de abortos recorrentes é sinal de que o aborto se vai assumindo como um método contraceptivo de facto


2. Verificam-se pressões inaceitáveis sobre mães, no sentido de abortar (caso da Póvoa de Varzim), e pressões bem sucedidas sobre os médicos no sentido de introduzir no código deontológico o "relativismo ético";


3. Estamos já a sofrer em Portugal as consequências do inverno demográfico: recessão económica, desvalorização dos imóveis, menos 230.000 alunos no ensino secundário público e menos 4056 escolas em apenas 10 anos;


4. Cerca de 25 milhões de euros ao ano, dinheiro dos contribuintes hoje destinado ao aborto, devem ser canalizados para o apoio à maternidade; aos contribuintes deve, no boletim de IRS, ser dada a escolha sobre o destino da sua contribuição.


5. Exigimos respeito pelos restos mortais dos bebés abortados;


6. Enquanto as questões acima não forem corrigidas, sem perder de vista o objectivo final da revogação, pretendemos que a Lei seja suspensa e/ou revista; também não compreendemos como é que o Tribunal Constitucional ainda não se pronunciou sobre o pedido de fiscalização sucessiva da lei do aborto - há quase 2 anos na gaveta. Temos indicações de que alguém poderá estar a preparar-se para defender que a apreciação sucessiva caducará após o fim da legislatura. Em nosso entender, perante o art.º 24º da CRP esta Lei só pode ser inconstitucional e seria escandaloso que o TC se furtasse a dar uma resposta antes do fim desta legislatura;


7. Agradecemos o apoio de todos os cidadãos e grupos do Portugal profundo e pro-Vida que tornaram possível levar esta petição ao Parlamento, forçando a sua discussão em plenário; os deputados desta legislatura (que aprovaram a lei) serão assim confrontados com as suas responsabilidades perante o povo português, já a braços com um grave problema de envelhecimento populacional. Quem de livre vontade lavrou esta lei de extermínio de bebés por nascer – na legislatura 2005-2009 - é responsável por esta Lei! O referendo não impôs a solução extremista que vingou e cuja legitimidade popular é diminuta. Obteve apenas 1 voto "sim" por cada 4 eleitores recenseados!!!

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Num segundo momento,
cerca das 15h00, realiza-se uma "conferência de imprensa" na "Casa de Nazaré" (R. Mãe de Água, frente à Clínica dos Arcos) para explicar com maior detalhe as razões e objectivos concretos presentes e futuros desta iniciativa. A «Casa de Nazaré» dá apoio a um trabalho de voluntariado pro-Vida, dirigido às mães que procuram aquele abortadouro em Lisboa.


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Como próximos passos, pretendemos manter a pressão sobre os nossos deputados, Governo e Presidente da República, batendo-nos para que, a haver algum referendo no futuro, este coloque a questão geral da "inviolabilidade da Vida Humana", hoje consagrada(?) no art.º 24 da Constituição, extraindo-se então daí todas as conclusões para legislações particulares sobre aborto, eutanásia, morte de embriões humanos, pena de morte, etc.;


Não nos auto-condenaremos ao eterno "fado das petições" que entram nas gavetas do parlamento e dão em nada! O povo pro-Vida precisa de um "exército regular" lá onde a «cultura da morte» vai avançando sem oposição.


Pretendemos tomar parte activa na redacção das leis, na formação das futuras maiorias parlamentares e na "reforma compulsiva" dos deputados que nos impuseram o «aborto livre» - para isso, esperamos vir a formalizar brevemente o movimento Portugal pro Vida.

Braga, 6 de Janeiro de 2009


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Se se identifica com os nossos princípios fudamentais e concorda com as prioridades programáticas, então junte-se a nós para concretizar este projecto imprimindo, preenchendo e devolvendo-nos a folha PPV_legalizacao.pdf.


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

inverno demográfico já... "anda na Escola"

Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1062863
(recebido via mailing_list "É o carteiro" cujo alerta agradecemos)

Mais "frio" para o futuro de Portugal que a presente onda de frio polar, a "notícia" que os jornais publicam mais não é do que o corolário lógico das políticas anti-Família consistentemente prosseguidas pelos governantes do nosso país. Caso para se dizer que a seguir ao "outono democrático", Portugal entrou já no "inverno demográfico". Só nos resta trabalhar para que a ambas as tragédias se suceda enfim a Primavera do primado da Vida!

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cf. visão da ciência em http://invernodemografico.org

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Entrega em mão de «petição colectiva»

22.12.2008 N/ email à Presidência da A.R.

Ex.mºs Senhor Presidente da Assembleia da República,
Os nossos cumprimentos.

Gostaríamos de acordar com V. Ex.ª, através dos serviços do Parlamento, o modo de entrega de uma petição colectiva relativa à questão do aborto. Pela nossa parte, pretendemos fazê-lo em grupo, sendo que alguns de nós se deslocarão a Lisboa desde pontos bastante afastados. Por isso pedimos que a entrega se faça ao princípio da tarde - sugerimos as 14h30 do dia 2 de Janeiro próximo (por impossibilidade de outras datas telefonicamente ponderadas com o V/ gabinete) - e que decorra em condições de igual dignidade com outras petições colectivas já recebidas na Assembleia da República.

Feita a entrega a V. Ex.ª, gostaríamos igualmente de dispor de uma sala para falar com a comunicação social, explicando-lhe os motivos e expectativas que nos animam neste acto de cidadania participativa que já conta com o apoio de mais de 4000 cidadãos portugueses.

Com os melhores cumprimentos e votos de Boas Festas do Natal de Jesus Menino,
Luís Botelho Ribeiro
(BI ******)

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05.01.2009 15h40 Resposta da Presidência da A.R. (posterior a 2.01.2009!)

Exmo

Na sequência do vosso pedido para entrega de uma Petição relativa à questão do aborto, venho solicitar que possa dar a este Gabinete informações mais concretas acerca do assunto da referida Petição, por forma a poder ser agendada a sua entrega.

Com os meus melhores cumprimentos,

Helena Baptista Rodrigues

Secretária Pessoal de Sua Excelência O Presidente da Assembleia da República

Secretary to the Speaker of the Portuguese Parliament

Assembleia da República -Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa -Portugal

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05.01.2009 17h03 Nossa resposta

Ex.mª Senhora D. Helena Rodrigues,

Agradecemos a sua resposta e o interesse demonstrado no pronto agendamento da entrega da Petição. Em relação ao pedido de "informações mais concretas" necessárias para o agendamento, conforme já indicámos no email anterior, o assunto tem que ver com vários problemas em nosso entender muito graves detectados na aplicação de diversa legislação sobre o aborto. Convém esclarecer que, independentemente da receptividade que venha a encontrar, nós sentimos a imperiosa obrigação de apresentar esta Petição para a qual nos mandataram alguns milhares de cidadãos portugueses. Pelo respeito que todos nos merecem, temos alguma dificuldade em entender de que forma o "assunto" possa interferir ou ter qualquer importância no agendamento da respectiva entrega ou sequer com o agendamento da respectiva discussão em plenário - embora, uma vez entregue, a responsabilidade pela fluida condução da mesma deixe efectivamente de ser nossa. Em todo o caso se quiser ter a bondade de especificar melhor as informações pretendidas, pela nossa parte teremos o maior gosto em, na data aprazada, anexar ao corpus da petição tudo o que nos for possível acrescentar e se revista de interesse para o Parlamento.

Com os nossos melhores cumprimentos,
Luís Botelho Ribeiro

PS - informamos ainda que iremos colocando os nossos subscritores ao corrente de toda a correspondência escrita que formos trocando relativamente a este assunto - que desejamos breve.

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(em actualização)


quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ano novo, pro-Vida nova!


A todos os nossos amigos e leitores,

Um feliz ano novo de 2009, com avanços da Causa da Vida!

É certo que quaisquer felicidades e vitórias da causa da Vida não serão possíveis sem o nosso esforço e a nossa oração confiante.

Os adversários da Vida e da Família dominam o parlamento português e a política nacional. Já dão como adquirida a "conquista" do aborto e trabalham às claras na preparação da "opinião pública" para novas "ofensivas" como a eutanásia e o "casamento" entre homossexuais.

Deste lado, do lado do Portugal que é pro-Vida, chegou a hora de erguer também a nossa voz e dizer sem receio o que pensamos e queremos para o nosso país. E confiamos que ainda seremos a maioria, ou pelo menos os 41% de votantes do "não" no último referendo!

Não podemos permitir, com a nossa eventual passividade, que os actuais governantes adiem o combate à pobreza (nas suas múltiplas formas), tomem o controlo da Justiça, silenciem a voz do Portugal profundo e pro-Vida, sabotem o futuro do nosso país combatendo a família e promovendo o aborto-livre.

Como talvez nunca no passado, Portugal precisa de uma Igreja com voz forte e posições claras. E os leigos - que também são Igreja - não podem continuar a alhear-se das suas responsabilidades cívicas decorrentes da sua condição de cristãos e cidadãos. Como o Levita e o Sacerdote que, na parábola, passaram de lado daquela vítima dos salteadores que o bom samaritano viria a socorrer, não podem 2,5 milhões de católicos portugueses conscientes "passar adiante" de 12.000 vítimas do aborto em Portugal em cada ano - e a crescer!

Temos um Alcácer-Quibir todos os anos entre nós e fingimos que não é connosco? Como podemos depois queixar-nos que «a economia vai mal», que «não há futuro», que «acabou a esperança»... se aos nossos hospitais, aos médicos e enfermeiros dos serviços de obstetrícia, que treinámos para ajudarem as mães a trazer os seus filhos à luz,
encarregamos agora de os matar?


Que fazer, então?

"Ora et labora". Rezar e trabalhar pela Causa mãe de todas as causas - pela Causa da Vida que, se o quisermos verdadeiramente e dermos as mãos, será tudo menos uma causa perdida. A norte, um pequeno grupo de cristãos leigos lançou-se com entusiasmo e esperança há cerca de um ano na criação do movimento "Portugal pro Vida". Pouco a pouco, o grupo tem vindo a crescer, estendendo-se a todo o território, e a fortalecer-se na convicção da justeza desta luta e do triunfo final do Senhor da Vida.

Sem perder de vista o objectivo de criação duma "ala pro-Vida" no Parlamento, temo-nos desdobrado a apoiar todas as iniciativas que comunguem do Espírito pró-Vida e pró-Família que nos anima. Foi assim que decidimos apoiar a «Petição à A.R. para Revisão/Revogação da Lei do Aborto», iniciativas internacionais junto do Parlamento Europeu e Organização das Nações Unidas mas também campanhas de oração como as "Veladas pela Vida", os "Cercos de Jericó", a "Cruzada Nacional do Terço" e a "Oração pela Vida" em geral. Ora et labora!

Temos a convicção de que é preciso colocar em Xeque o quasi-monopólio da "Civilização da morte" (na dramática mas verdadeira expressão de João Paulo II) sobre a nossa Assembleia Legislativa e Governo. E essa é uma tarefa que pode e deve começar na nossa oração confiada a Deus... Mas precisa de ter continuidade no terreno político onde, em última instância, se têm vindo a decidir as leis iníquias que verdadeiramente nos desgraçam. Não podemos continuar a auto-limitar a nossa intervenção cívica a dezenas e dezenas de petições (algumas com mais de 80.000 subscritores!) que dão entrada nas "gavetas" do parlamento para não mais dali sair. Podemos incomodar muito mais, mexendo onde lhes dói - reivindicando para a "Civilização da Vida" o Poder de que hoje abusam para implantar o poder da morte e do "avental".

Portugal chegou aonde chegou sem aborto-livre, eutanásia e "casamento" gay! O caminho que o actual poder político nos vem forçando a trilhar é de perdição, corrupção e dissolução. A prazo, corresponde a um suicídio colectivo. Há que mudar de rota enquanto é tempo. Para isso, é necessário romper a bem urdida teia de controlo da informação, especialmente da televisão, a ofensiva sobre a Justiça e a tentativa surda para atirar com a religião para a "clandestinidade", para as caves da dita "esfera da intimidade" eliminando progressivamente todos os símbolos religiosos do espaço público: calando os sinos, retirando os crucifixos das salas de aula e os nomes de santos dos hospitais, atacando as capelanias hospitalares, limitando artificialmente o auditório da Rádio renascença, expulsando os profissionais de saúde pro-Vida das "comissões de aconselhamento" das mulheres, tantas vezes forçadas a abortar com a complacência de todos.

Quem proclama hoje "alto e bom som" que, ao contrário do que se lia na pergunta do referendo ao aborto, a maioria dos 12.000 abortos que se fazem no nosso país não se fazem "por livre opção da mulher"? A coacção para matar alguém, noutras circunstâncias, é um crime. Neste caso, o legislador deixou cinicamente as mulheres sozinhas com o seu suposto direito de denunciar à justiça... o seu pai, a sua mãe, o seu "companheiro"! É evidente que a presença nas "comissões de aconselhamento" de um médico pro-Vida se podia tornar muito
incómoda - e por isso o mesmo o legislador a impediu...

"Levantai-vos, vamos!" exortava-nos João Paulo II, relembrando as palavras do Divino Mestre. Há que levantar a cabeça, a voz e todo o nosso ser. Saír a terreiro proclamando a nossa proposta para Portugal. Uma proposta que não abdica do Valor da Vida, antes o afirma como fundamento de um projecto viável para Portugal.

Se considera que faz falta a
o nosso parlamento uma voz que defenda o Ideal pro-Vida, uma voz de assumida inpiração cristã sem complexos, ajude-nos a pôr de pé este projecto. Colabore na campanha de angariação das assinaturas que faltam para completarmos as necessárias 7500. Clique aqui e imprima uma ou duas folhas. Dê-as a preencher às pessoas da família e conhecidos que se identifiquem com a Causa. Depois envie-no-las por correio para a morada indicada ao fundo da página.

Com a sua ajuda, se Deus quiser, a Vida voltará a florescer em Portugal!