quarta-feira, 24 de novembro de 2010

mil pessoas na missa de exéquias de 17 crianças vítimas do aborto

Mais de 1000 pessoas assistiram na catedral de Lansing, no passado dia 20, a uma missa celebrada pelo Bispo por intenção de 17 crianças vítimas de aborto, achadas no lixo por um activista pro Vida. A seguir, os restos mortais foram a enterrar num cemitério católico.


“Hoje choramos como Raquel pelos seus filhos; choramos ao ver que alguns procuram destruir Jesus nestes seus pequenos irmãos e irmãs" pregou o Bispo Bishop Earl Boyea. “No entanto, não sofremos apenas com a dor de Nosso Senhor, sofremos pelas próprias crianças, cujas vidas foram queridas por Deus, cuja dignidade foi concedida por Deus e cuja missão e destino apenas Deus conhecia”


Fontes:

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A magia das datas históricas e a primeira República

por Aires Gameiro
Lisboa, 18 de Novembro de 2010


Para não deixar morrer o passado comemoram-se datas milenares, seculares e outras. Dois mil anos da Redenção, 500 da descoberta do Brasil, 200 das Invasões Francesas, 100 da I República, e em breve 500 da Diocese do Funchal (2014) e os 100 das Aparições de Fátima (2017), etc., etc. Congressos, Colóquios e Encontros sucedem-se de forma vertiginosa. Neles centenas de investigadores recompõem as nossas representações sociais da história recente ou distante.

Neste ano os eventos da I República tem sido passados a muitos pentes finos com novos dados, novas desocultações, avaliações e interpretações. Em vários desses encontros em que participei, entre os quais o Colóquio de História Militar , surgiram posições laudatórias, críticas impiedosas e posições intermédias. Sem fazer reportagem deixaria algumas menos faladas.

A República prometeu democracia e não deu voto às mulheres nem aos anafabetos, excluindo logo cerca de 70% dos cidadãos. Nunca foi por isso legitimada. Ou como foi referido: a democracia é o sistema de governo que permite que o demitam com eleições. Prometeu liberdade mas foi intolerante para grandes camadas da população. Prometeu reduzir o analfabetismo mas não cumpriu. Prometeu descentralização e quase não passou de Lisboa.

Por outro lado cometeu vários erros crassos difíceis de compreender mesmo à luz desse tempo. Criou rupturas com os militares entregando a sua defesa a forças marginais da Carbonária e por isso foi a revolução mais sangrenta do século XX com 73 mortos. Práticamente foi uma revolução de um partido, o Republicano, da Maçonaria, da Carbonária e de militares de baixa patente.

Criou rupturas com a Igreja que levaram a excessos de parte a parte; e não apenas com a Igreja, com toda a religião com excepção da “religião republicana”, as suas procissões laicas de círios destinados a substituir as católicas. A religião, menos a republicana, devia acabar no espaço português, ponto final. Daí, em parte, a raiva maçónica quando surgiram a afirmação de católicos e o fenómeno Fátima. Rompeu com os operários por serem analfabetos e não proprietários...

Talvez um dos maiores erros foi o da entrada na I Grande Guerra embora o facto tenha trazido o benefício de não perder as colónias. Resumindo o erro teria sido: entrou na guerra sem preparação militar, sem armas, sem transportes, sem mantimentos, sem fardamento, sem enquadramento e, pior de tudo, sem apoio do país real. Todos estes erros por vontade da França deviam ser remediados pela Inglaterra que só remediou alguns a contra-gosto. E por isso, também em parte segundo alguns, o massacre dos oito mil mortos só num dia em La Lys. Vingança dos ingleses?

A I República tinha um sonho messiânico de regenerar toda a sociedade e por isso decretou com a ajuda de alienistas geniais como Miguel Bombarda, Júlio de Matos, e outros que vários grupos sociais eram mesmo degenerados mentais. Para começar as mulheres eram as primeiras que não conseguiam ser livres das influências “nefastas” da Igreja e por isso não podiam votar. O “povo” era analfabeto e só depois de regenerado podia participar na República. Mas os mais degenerados mentais de todos eram os jesuítas, não regeneráveis, a encerrar. Daí o anti-jesuitismo mais virulento que o anti-congreganismo e o anti-clericalismo. Tantos inimigos, para os republicanos!

Afirmação de António Sérgio tem pleno cabimento: a República não conseguiu fazer a República; e isso devido ao erro de a República dever ser dos republicanos (Afonso Costa) e não de todos os portugueses como queria António José de Almeida, como foi sendo e até para muitos monárquicos. E qual teria sido um dos maiores benefícios da República: a separação da Igreja do Estado. “Quando isso acontecer está perto a vossa libertação”(Jesus Cristo no Evangelho).

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Papa convida Igreja inteira a rezar pela “vida nascente”

CIDADE DO VATICANO, domingo, 14 de novembro de 2010 (ZENIT.org) - No próximo sábado, 27 de novembro, Bento XVI presidirá, na Basílica de São Pedro, às Primeiras Vésperas do Advento e a uma vigília de oração pela vida nascente.

Assim anunciou o próprio Papa hoje, depois da oração do Ângelus, durante as saudações aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

Esta iniciativa, explicou o Pontífice, "está em comum com as igrejas particulares do mundo inteiro" e o seu desenvolvimento foi indicado "também nas paróquias, comunidades religiosas, associações e movimentos".

"O tempo de preparação para o Santo Natal é um momento propício para invocar a proteção divina sobre todo ser humano chamado à existência, também como agradecimento a Deus pelo dom da vida, recebido dos nossos pais", afirmou.

Esta convocação já foi seguida por várias dioceses, entre elas a arquidiocese de Sevilha. Seu titular, Dom Juan José Asenjo, convocou por carta todos os sacerdotes, consagrados, delegados diocesanos, presidentes de movimentos e grupos apostólicos de sua diocese.

Em sua carta, informa que o cardeal Antonio Cañizares, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, e Dom Ennio Antonelli, presidente do Conselho Pontifício para a Família, transmitiram à Conferência Episcopal Espanhola o desejo do Papa de que se realizem atos similares em todas as dioceses.

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Em Portugal, até ao momento, temos informação da realização desta vigília de oração pela vida nascente apenas em Lisboa e no Porto.

domingo, 14 de novembro de 2010

uma injustiça cara

Desconfiamos dos políticos quando correspondemos às suas "queixas" e não ouvem. Por exemplo, este ano e também no ano passado e quando se discutiu o P.E.C. em maio, queixam-se do défice orçamental e nós propusemos uma medida que, além de contribuir para a sua redução, atacava uma gritante injustiça.

Propusemos que o estado começasse a não pagar o segundo, terceiro e quarto abortos feitos no SNS. Claro que também somos contra o primeiro mas... era um passo no sentido certo, também capaz de poupar alguns milhões de euros, atendendo ao numero de abortos reincidentes infelizmente verificados. Todos sabem que o aborto livre se transformou num método "anti-concepcional" de facto, como bem têm denunciado alguns Directores de Serviços de Obstetrícia de hospitais públicos: Lisboa, Guimarães, Porto...

Mas não - ideologie oblige! e os bebés portugueses continuam a ser sacrificados no altar da loucura ideológica do sanguinário lóbi gay que tomou conta do estado portugay's.

É necessário mudar de rumo, mudar de políticos e políticas!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

objectivamente falso

por Nuno Serras Pereira

Hoje, numa entrevista ao semanário SOL, o Senhor D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga e Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, diz o seguinte: “Ao olhar para o passado do PR (Cavaco Silva), vejo que desempenhou a sua missão dentro daquilo que a Constituição lhe permite e também numa linha de defesa dos valores e interesses de todos”. Ora esta afirmação é objectivamente falsa. De facto, ao promulgar “leis” injustas como a que admite a procriação artificial, o congelamento e experimentação letal em pessoas humanas na sua etapa embrionária, a clonagem das mesmas; a que liberaliza o aborto até às 10 semanas; a que “legaliza” o pseudo-casamento entre pessoas do mesmo sexo e a que retira aos pais o direito de educarem os seus filhos expondo-os obrigatoriamente a uma deformação sexual perversa nas escolas o presidente atacou os valores, designadamente os não negociáveis, e cooperou formalmente na agressão sanguinária às mais vulneráveis, indefesas e inocentes pessoas nascituras através dos mais de cinquenta mil abortos, feitos ao abrigo dessa “lei” e também da incontável multidão de pessoas embrionárias chacinadas em laboratórios terroristas e, ainda, através da dissolução da família fundada no matrimónio indissolúvel entre um homem e uma mulher e do arrebatamento aos pais do direito a educarem os seus filhos.

Acresce que o presidente podia ter recorrido ao poder de veto, podia dissolver a assembleia da república – uma vez que o regular funcionamento das instituições estava em causa em virtude do ataque prometaico aos mais elementares e fundamentais direitos humanos, podia ter renunciado ao cargo. Importa ainda sublinhar que a constituição não pode, de modo algum, substituir-se à consciência, ao direito natural e aos Direitos de Deus.

Ao expressar-se deste modo, o Senhor Presidente da Conferência Episcopal confirma nos seus gravíssimos pecados o “católico” (ele diz-se católico praticante!), induz os fiéis em erro, bem como as demais pessoas que lerem a entrevista. Por outras palavras, provoca um grave escândalo com consequências nefastíssimas na salvação das consciências.

Claro que pode dar-se o caso de o jornal não ter entendido e portanto não ser fiel ao que o Senhor Arcebispo realmente disse. Mas se assim for é necessário um desmentido rápido e formal.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

é urgente a Vida, é urgente

Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caind
o ao chão, apodrecidos.




Eugénio de Andrade

casais gay podem aceder ao apadrinhamento civil?

Segundo notícia hoje divulgada na rádio, na interpretação do Ministério do Trabalho e Segurança social os casais gay não poderão candidatar-se ao "apadrinhamento civil". Esta possibilidade seria uma variante a figura da adopção para a qual aqui em devido tempo alertámos e conseguimos "incomodar" os representantes de mais de 3 milhões de cidadãos com propostas de moções, bastantes das quais chegaram a ser aprovadas.

No entanto, alguns juristas são de opinião que a letra da lei abre a porta àquela possibilidade, a qual não deixará de ser aproveitada. Por esta via - cientes da força do argumento económico - deixará de haver ocasião para novos processos "Casa Pia" para os pedófilos que continuam à solta. Tudo se passará paredes-adentro e com a concordância comprada de muitos "apadrinhados", explorada sem escrúpulos a fragilidade da sua situação emocional e familiar.

Esquisito é que em alguma imprensa escrita esse dado sensível seja deixado completamente de lado... poe exemplo no JN. Felizmente o diário IOL e outros não deixam escapar este aspecto.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

direitos fundamentais da União Europeia



















Bem podem proclamar aos quatro ventos os tais "direitos fundamentais" da União Europeia.
«Artigo 1. o
Dignidade do ser humano
A dignidade do ser humano é inviolável. Deve ser respeitada e protegida.»

... mas o ser humano no ventre da sua mãe pode ter a sua dignidade violada, desrespeitada e desprotegida - até às 10, 12, 14 semanas, conforme o desejo arbitrário do legislador iníquo!


«Artigo 2. o
Direito à vida
1. Todas as pessoas têm direito à vida.»

... mas os já nascidos é que se arrogam o direito de proclamar quem convém ser considerado «pessoa» e quem não convém! São estas as novas «Invansões Bárbaras»!

Também na Constituição da República Portuguesa lemos:
«Artigo 24.
1. A vida humana é inviolável.»

... palavras bonitas, desmentidas pelos horrores da realidade! Há pouco tempo, quando apresentámos na RTP o primeiro tempo de antena em que apenas levantámos a ponta do véu sobre a realidade do aborto provocado, disseram-nos:
- O vosso tempo de antena... aquilo é horrível!
Respondemos qualquer coisa como isto:
- Claro que é. Andamos há anos a dizer exactamente isso.…

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Ninguém acredita em palavras ocas, em príncipios constitucionais grandiloquentes, mas inconsequentes. O grande défice que enfrentamos é um défice de Valores e de Verdade!

O bebé daquele azulejo, exposto no parque de Belém - Lisboa - frente ao Mosteiro dos Jerónimos, bem pode clamar pelo seu "direito à vida". Na prática, já poucos são os países da Europa em que os bebés vêem respeitado o seu direito absoluto à Vida que receberam no momento da concepção.

É por estas e por outras que a credibilidade dos políticos está como está! E é também por esta falta de credibilidade dos governantes que o nosso crédito externo anda mais baixo do que nunca.

E o povo que os escolheu também vai assumir a sua responsabilidade, querendo ou não, pagando o preço pelas escolhas que fez... inclusivé em referendo!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

contra-natura?

Pode um limoeiro de repente "sentir-se" videira e... começar a dar uvas? Poder, pode. Mas há-de continuar a dar limões ou nada até ao fim da vida.

Certo é que este pacato limoeiro (que por agora pede anonimato) rodeado desde sempre de viçosas videiras, começa a sentir-se membro de outra espécie e até começa a dar uvas. Irá a administração vitivinícola (serviços de cadastro do Instituto do Vinho e da Vinha) ter a mesma solicitude que o Registo Civil, com a nova lei do género-sócrates, e atender a sua pretensão de mudar de espécie?

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Só para o governo português é que, por uma mão-cheia de votos, um homem se pode tornar numa mulher e uma mulher num homem. Para tanto basta preencher uns papéis no Registo Civil.

A natureza que se cuide...
... está visto que não é "moderna"!