Segundo notícia hoje divulgada na rádio, na interpretação do Ministério do Trabalho e Segurança social os casais gay não poderão candidatar-se ao "apadrinhamento civil". Esta possibilidade seria uma variante a figura da adopção para a qual aqui em devido tempo alertámos e conseguimos "incomodar" os representantes de mais de 3 milhões de cidadãos com propostas de moções, bastantes das quais chegaram a ser aprovadas.
No entanto, alguns juristas são de opinião que a letra da lei abre a porta àquela possibilidade, a qual não deixará de ser aproveitada. Por esta via - cientes da força do argumento económico - deixará de haver ocasião para novos processos "Casa Pia" para os pedófilos que continuam à solta. Tudo se passará paredes-adentro e com a concordância comprada de muitos "apadrinhados", explorada sem escrúpulos a fragilidade da sua situação emocional e familiar.
Esquisito é que em alguma imprensa escrita esse dado sensível seja deixado completamente de lado... poe exemplo no JN. Felizmente o diário IOL e outros não deixam escapar este aspecto.