quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Mãe opta pela Vida... e acaba em tribunal!

Amanhã, quinta-feira dia 11, pelas 14h00 será lida no tribunal da Póvoa de Varzim a sentença da Isabel, uma jovem mãe solteira que, após ter decidido levar a sua gravidez até ao fim e denunciado a violência da pressão familiar e social no sentido de abortar, se viu processada... pelo próprio pai! Para nós, militantes pró-Vida, é especialmente doloroso verificar como a pressão para abortar pode partir de uma família "muito cristã" e até de um ministro da comunhão... (ainda no activo?) Por isso, não será sem algum sentido de penitência pelo desnorte do "povo de Deus" que lá estaremos amanhã, solidários com a Isabel que - no momento decisivo - optou pela Vida.

Convidamos os que puderem a estar ali presentes, dando o conforto moral possível à Isabel. Aos que não podem ir, pedimos as vossa orações e uma simples mensagem de Solidariedade e Esperança para esta Mãe, sozinha diante da justiça humana e da própria família que a levou ao banco dos réus. Essa mensagem de pode ser enviada para o endereço i.morete@yahoo.com.br e para portugalprovida@oniduo.pt. Nós a imprimiremos para lha entregar em mão no tribunal. Mesmo à última hora poderão ser enviadas mensagens por SMS para o seguinte número: 917500157. Em anexo transcrevemos parte do apelo que recebemos do grupo de pessoas que nestes últimos 3 anos têm sido toda a "família" e apoio da Isabel.

Oxalá a nossa onda solidária anime outras mães para que tenham, como a Isabel, coragem para resistir à chantagem fatal, venha ela donde vier.

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«A história de vida é a situação a que uma jovem se submeteu por ter engravidado e por ter decidido ter o filho, contra forças poderosas que insistiam para que ela abortasse. Agora está a contas com a justiça – e provavelmente irá ser condenada – porque denunciou publicamente aquele que a queria forçar ao aborto – o próprio pai.

Uma história de vida

Uma jovem engravidou e decidiu ter o filho, contra a vontade da família que insistia para que ela abortasse. A Isabel (é o nome verdadeiro) é uma enfermeira na casa dos trinta anos, solteira.

A Isabel contou aos pais que estava grávida e que queria o filho. Os pais são pessoas muito «piedosas» frequentadoras da Igreja, sendo pai ministro da comunhão (creio eu que é assim que lhe chamam). A reacção foi violenta e o pai terá dito «és enfermeira, sabes muito bem como te livrar disso». Isto foi ouvido nas declarações da Isabel em tribunal. De facto a Isabel está a ser julgada porque, na sequência de contactos pressionantes de parte da família, principalmente por intermédio de uma irmã, insultando-a (por ser a vergonha da família) já depois do filho ter nascido, a Isabel publicou num periódico da Póvoa de Varzim a história das pressões para abortar. Nessa altura (cerca de meio ano após o nascimento do filho que teve o direito a nascer) a Isabel andava fortemente deprimida e, talvez num instinto de autodefesa que nós, fora da situação, não conseguimos compreender, fez publicar a tal notícia (também escreveu para a hierarquia da Igreja).


O pai da Isabel processou-a pela publicação e o julgamento ocorreu no dia 3 de Dezembro de 2008 (quarta-feira). Segundo pessoas que a acompanharam de perto, depois de a Isabel ter denunciado o pai, o estado de saúde da Isabel melhorou. Qualquer bom psicólogo será capaz de explicar este comportamento da Isabel.

Fiquei estarrecido por ver como o julgamento decorreu, porque foi muito pouco valorizado que tenha havido ou não pressão para que o aborto ocorresse, estando, o próprio juiz mais interessado em saber como foi possível que ela, enfermeira, não tivesse conseguido evitar a gravidez. O advogado de acusação também praticamente incidiu na coisa «gravíssima» que foi aquela denúncia pública lida em todos os cafés da Póvoa e todos incidiam em perguntar o que levou a Isabel a fazer a denúncia pública.

Segundo pessoas que a acompanharam de perto, depois de a Isabel ter denunciado o pai, o estado de saúde da Isabel melhorou. Qualquer bom psicólogo será capaz de explicar este comportamento da Isabel, talvez comparando-o comportamento do animal acossado. Sabemos de outros casos em que, infelizmente, o suicídio foi a saída.

A sentença vai ser lida na quinta-feira, dia 11 de Dezembro de 2008. A Isabel pode ser condenada por ter denunciado o pai, atitude talvez considerada escabrosa, talvez comparável às acusações de violência pornográfica que são feitas a quem mostra fotografias de crianças mortas por aborto. Seria importante que a Isabel recebesse mensagens de apoio para: i.morete@yahoo.com.br

Pela Vida!


Fiquei estarrecido por ver como o julgamento decorreu, porque foi muito pouco valorizado que tenha havido ou não pressão para que o aborto ocorresse, estando, o próprio juiz mais interessado em saber como foi possível que ela, enfermeira, não tivesse conseguido evitar a gravidez. O advogado de acusação também praticamente incidiu na coisa «gravíssima» que foi aquela denúncia pública lida em todos os cafés da Póvoa e todos incidiam em perguntar o que levou a Isabel a fazer a denúncia pública.

Segundo pessoas que a acompanharam de perto, depois de a Isabel ter denunciado o pai, o estado de saúde da Isabel melhorou. Qualquer bom psicólogo será capaz de explicar este comportamento da Isabel, talvez comparando-o com o comportamento do animal acossado. Sabemos de outros casos em que, infelizmente, o suicídio foi a saída.

A sentença vai ser lida na quinta-feira, dia 11 de Dezembro de 2008. Temo seriamente que a Isabel seja condenada por ter denunciado o pai, atitude talvez considerada escabrosa, talvez comparável às acusações de violência pornográfica que são feitas a quem mostra fotografias de crianças mortas por aborto.

Agora vai o desafio. Têm ocorrido, em determinados dias do mês, encontros de amigos que fazem orações pela vida, às quais nunca fui porque há vários meses que tenho sempre aulas às quintas-feiras até às 23h30. Então porque não, desta vez, além das orações, se vá directamente ao terreno onde se trava uma batalha? Mais propriamente o que está a acontecer é o sacrifício de alguém que ousou denunciar. E porque não aparecerem os Amigos pela Vida no tribunal da Póvoa de Varzim às 14 horas do dia 11, quinta-feira? Não seria para pressionar ninguém, nem seria qualquer manifestação, seria somente um apoio moral à Isabel que, por certo, vai sofrer mais um bom bocado se de facto for condenada. [...]

Gostaria de ajudar a Isabel a acreditar outra vez no Mundo.»