A Primavera sucede sempre ao Inverno.
Falamos do Inverno Demográfico!
Ninguém põe em causa a realidade que é a baixa da natalidade
em Portugal. Foi dado um nome a este fenómeno trágico: o Inverno Demográfico!
Forças vivas da nossa sociedade preocuparam-se (ou dizem
preocupar-se)! Criaram comissões de estudo, convocaram pessoas notáveis,
médicos, cientistas, psicólogos, enfim, pessoas que com douta formação poderiam
contribuir para uma fórmula mágica para terminar com o inverno em causa.
Mas como tudo na vida, não bastam estas iniciativas que, de
facto, servem para impressionar e tentar mostrar que, principalmente os
políticos, estão atentos e que têm poder para inverter a trágica tendência que
tende a reduzir a força da Nação – os cidadãos.
São necessários sinais claros de que a intenção é honesta e
que querem de facto resultados positivos.
Mas por cá, em Portugal, os sinais são o inverso do que
deveriam ser.
Só se combate a baixa natalidade, fazendo com que se nasça.
Promovendo uma cultura de vida, estimulando as pessoas a constituírem a célula
da vida – a Família.
Infelizmente vigora uma falsa modernidade, aquela que em
tudo vê uma solução – a morte.
E nada tem a ver com os partidos da dita esquerda. Hoje há
em todas as forças partidárias defensores da morte (aborto e eutanásia).
Mas ainda há esperança. Há uma pequena semente que, tal como
a semente de mostarda, pode dar vida a uma enorme árvore! A pequena semente é o
PPV/CDC, que na sua estratégia defende todas as acções que apoiam as famílias e
que declaradamente rejeita qualquer política de morte, ou mesmo qualquer sinal
negativo para a Primavera Demográfica.
Nós, os defensores da vida, temos obrigação de nos
movimentarmos para actuar concertadamente.
Para já iremos encontrar-nos no dia 28 onde poderemos
começar a germinar a tal grande árvore – A PRIMAVERA DEMOGRÁFICA.
Carlos Sousa
Presidente da Mesa da Convenção Nacional