Explico. Mesmo que os "inteligentes" da educação reduzam cada vez mais o número aconselhado de alunos por turma, em algum ponto a baixa natalidade acabará por esvaziar as salas de aula e atirar muitos professores para o desemprego. Como não compreendem esta simples evidência tantos professores que andaram e andam a espalhar alegremente pela nossa bendita «escola pública» a sua ideologia radical anti-natalista e anti-família? Podia-se mesmo levar esta interrogação ao ponto de questionar a sua aptidão científica quando verificamos a que ponto a sua cegueira ideológica pode eclipsar uma evidência.
Dirijo-me agora, aos sindicalistas pro-aborto de Janeiro de 2007. Questionei um piquete da CGTP intersindical que, à porta dos Armazéns do Chiado em Lisboa, distribuía alegremente a sua propaganda pro aborto. Perguntei-lhes como compatibilizavam racionalmente aquela posição com a manifestação realizada pouco tempo antes contra a medida governamental de aumento da idade de reforma... naturalmente forçada pela inversão da pirâmide demográfica... que ali mesmo, inconscientemente, contribuíam para agravar!
Perdoa-lhes, Senhor, pois não sabem o que fazem.
Luís Botelho