... a propósito do jogo da Ucrânia com a Inglaterra no Euro2012, em que a teimosia da UEFA em não recorrer a meios tecnológicos permitiu que um golo da Ucrânia não fosse validado, acabando esta equipa - país organizador - por perder 1-0 e ver-se eliminada de um torneio para cuja organização tantos sacrifícios houve de fazer. É injusto. E tudo porque, ao que dizem os "espertos" europeus, uma vez que não haveria meios para colocar um "árbitro auxiliar electrónico" em cada estádio, e porque uns jogos têm cobertura televisiva e outros não... em nome da "santa igualdade" levam todos com árbitros humanos, falíveis e corruptíveis, mesmo naqueles jogos em que efectivamente todos esses meios estão presentes e se permite o erro crasso público e notório... para não beliscar uma "igualdade" degeneradamente deificada.
A mesma pseudo-igualdade tem levado a velha Europa a uma decadência voluntária por se pretender levar uma ideia abstracta às suas últimas consequências, ainda que à custa da própria natureza. Assim, por uma questão de "igualdade" de acesso ao aborto por "pobres e ricas", o Estado passa a subsidiar a morte do seu próprio futuro; e a mesma pseudo-igualdade leva a que se trate como casamento, chegando a permitir a adopção de crianças, a dois homens ou duas mulheres, independentemente das consequências que tal "igualdade" venha a trazer às crianças, como um recente estudo da Universidade do Texas em Austin veio demonstrar.
Luís Botelho