O Cidadania e Democracia Cristã apresenta-se às urnas com o
objetivo de contribuir para uma sociedade mais igual, com salários mais iguais.
Entrevistado por João Fernando Ramos, o representante do CDC defende ser
necessário “mudar o conceito de sociedade” e apostar num modelo mais próximo do
dos países do norte da Europa, como a Dinamarca.
O CDC alerta também para a baixa taxa de fecundidade que se verifica em Portugal. Um problema que, aponta, também tem sido agravado pela legalização da Interrupção Voluntária da Gravidez. Um ato que têm procurado combater ao longo dos últimos anos.
“O facto de termos milhares de abortos por ano faz com que ainda se agrave mais o saldo”, estima o candidato. Cales considera que quando uma mulher deseja abortar por razões económicas e financeiras, o Estado deve intervir.
“Noventa e sete por cento dos abortos seriam evitados se o Estado apoiasse mais as famílias”. “Defendemos o direito à vida. Não há melhor do que uma criança”, sublinha.
Plafonamento da Segurança Social
Apesar de o movimento estar fortemente associado à luta contra o aborto, o CDC apresentou outras ideias na entrevista à Página 2. Sérgio Cales defende que deve haver solidariedade entre gerações na Segurança Social mas “nos dois sentidos”.
É necessário que “sejam acauteladas não só as reformas presentes, mas também as reformas futuras”, defendendo Cales que se possa mexer nas pensões atualmente em pagamento.
Temos “pessoas que recebem, em termos médio, mais do dobro daquilo que descontaram e pessoas que nem vão receber aquilo que descontaram. Não podemos ter o melhor dos dois mundos”, assume o candidato. “A outra opção é aumentar os impostos que é onde não queremos ir”.
O CDC defende o plafonamento das reformas, com um sistema público que garanta uma reforma “mínima mas condigna”, e o setor privado a garantir o restante. Sérgio Cales considera que, caso nada seja feito, os impostos acabarão por ser aumentados.
“Vai contra a nossa postura na sociedade. Aumentando os impostos, o Estado acaba por ser mais despesista. Temos de combater esta lógica”.
Crise dos refugiados
O CDC está contra a regionalização, defende uma redução do número de municípios, a descentralização de serviços para as autarquias e regiões metropolitanas, incluindo ministérios.
Quanto à crise dos refugiados, Sérgio Cales alerta para o facto de não haver ainda uma resposta integrada da União Europeia. O Cidadania e Democracia Cristã defende que, face aos problemas da economia portuguesa, Lisboa deve acolher refugiados consoante as suas possibilidades.
O apoio, sublinha, deve ser prestado o mais próximo possível da sua terra de origem, para que mais tarde possam retornar à terra natal.
O CDC alerta também para a baixa taxa de fecundidade que se verifica em Portugal. Um problema que, aponta, também tem sido agravado pela legalização da Interrupção Voluntária da Gravidez. Um ato que têm procurado combater ao longo dos últimos anos.
“O facto de termos milhares de abortos por ano faz com que ainda se agrave mais o saldo”, estima o candidato. Cales considera que quando uma mulher deseja abortar por razões económicas e financeiras, o Estado deve intervir.
“Noventa e sete por cento dos abortos seriam evitados se o Estado apoiasse mais as famílias”. “Defendemos o direito à vida. Não há melhor do que uma criança”, sublinha.
Plafonamento da Segurança Social
Apesar de o movimento estar fortemente associado à luta contra o aborto, o CDC apresentou outras ideias na entrevista à Página 2. Sérgio Cales defende que deve haver solidariedade entre gerações na Segurança Social mas “nos dois sentidos”.
É necessário que “sejam acauteladas não só as reformas presentes, mas também as reformas futuras”, defendendo Cales que se possa mexer nas pensões atualmente em pagamento.
Temos “pessoas que recebem, em termos médio, mais do dobro daquilo que descontaram e pessoas que nem vão receber aquilo que descontaram. Não podemos ter o melhor dos dois mundos”, assume o candidato. “A outra opção é aumentar os impostos que é onde não queremos ir”.
O CDC defende o plafonamento das reformas, com um sistema público que garanta uma reforma “mínima mas condigna”, e o setor privado a garantir o restante. Sérgio Cales considera que, caso nada seja feito, os impostos acabarão por ser aumentados.
“Vai contra a nossa postura na sociedade. Aumentando os impostos, o Estado acaba por ser mais despesista. Temos de combater esta lógica”.
Crise dos refugiados
O CDC está contra a regionalização, defende uma redução do número de municípios, a descentralização de serviços para as autarquias e regiões metropolitanas, incluindo ministérios.
Quanto à crise dos refugiados, Sérgio Cales alerta para o facto de não haver ainda uma resposta integrada da União Europeia. O Cidadania e Democracia Cristã defende que, face aos problemas da economia portuguesa, Lisboa deve acolher refugiados consoante as suas possibilidades.
O apoio, sublinha, deve ser prestado o mais próximo possível da sua terra de origem, para que mais tarde possam retornar à terra natal.