Chamo-me Luís Botelho Ribeiro, sou professor universitário em Guimarães e responsável-geral pelo movimento Portugal pro Vida que dia 27 se apresenta pela primeira vez a eleições. Escrevo-lhe para relembrar a importância de ir votar no próximo Domingo - e votar em consciência, especialmente se, em virtude da confissão cristã ou simples opção ético-filosófica, se identifica com os Valores da Vida e da Família.
Na próxima legislatura, além da revisão constitucional, querem alguns partidos promover legislação atentatória destes Valores, perante a confusa situação interna de outros partidos. Como é sabido, a actual cabeça de lista do CDS por Lisboa confessa-se abertamente favorável ao aborto e à eutanásia. No PSD, foram 21 os deputados que na Assembleia da República - e porventura abusando do seu mandato - apoiaram com o seu voto a Lei do Aborto em 2007. Na dita esquerda, tanto a CDU como o BE e o PS confundem a sua natural vocação de «defesa dos fracos e oprimidos» com as novas tendências fracturantes da «cultura de morte» que deturpam e degradam o ideal socialista e humanista que tantos portugueses abraçaram nos anos 70.
Pode um cidadão, cristão ou não, mas defensor dos valores humanistas da Vida e da Família, contribuir com o seu voto para a eleição de deputados contrários à sua consciência? A resposta terá de ser um claro "não", especialmente depois de milhares de mulheres e homens de todas as regiões do nosso país se terem empenhado para levar até ao seu boletim de voto uma opção "pro Vida" e "pro Família". Estamos a falar do PPV, Portugal pro Vida, o mais jovem partido português e que já concorre em 18 círculos - figurando em primeiro lugar no distrito de Santarém e em último lugar (14º) no Porto (vd. lista).
Pense bem. Nas últimas semanas, muitos políticos falam do "voto útil". Mas algum Voto pode ser mais útil e solidário do que um voto para salvar Vidas Humanas? Eis a utilidade primeira de um voto no PPV: na primeira oportunidade, faremos aprovar um estatuto de personalidade jurídica para o embrião humano, um estatuto tal que coloque os nossos irmãos mais pequenos a salvo quer da experimentação e manipulação destrutiva quer do aborto a pedido, independentemente do tempo de gestação.
Não se deixe confundir! A actual lei do aborto já ceifou 40.000 vidas inocentes no nosso país, banalizou e tornou o aborto um método contraceptivo de facto, e contribui já para a aceleração do envelhecimento populacional e o possível colapso da Segurança Social. A cada dia que passa, há 67 novos Pedros, Marianas, Antónios, Sofias que ninguém quis amar, cujas mães também Portugal abandonou.
Vai cruzar os braços perante este genocídio ?
Ou vai tomar uma atitude e solidarizar-se com a Vida ?
Não se abstenha!
Vote no seu futuro, vote Portugal pro Vida.
Guimarães, 24 de Setembro de 2009
Cordiais saudações,
Luís Botelho Ribeiro