Na primeira edição, fizemos uma "declaração de interesses" em sinal de transparência editorial e respeito pelo ouvinte, onde naturalmente constou a participação no Portugal pro Vida:
Declaração de interesses
projectos de sociedade civil: candidatura P.R.2006, FOCA – desenvolvimento sustentável, agenda XXI / metas do milénio; campanha «centros de saúde proVida», Portugal pro Vida, movimento político em formação que visa levar o Estado a adoptar políticas favoráveis à vida, nas várias vertentes (aborto, saúde, justiça, emprego, cultura); [...]
activamente envolvido no passado recente no movimento Minho com Vida – pelo “não” à liberalização do aborto e outros crimes de Estado contra a sociedade portuguesa;
cidadaniapt.blogspot.com, portugalprovida.blogspot.com, luisbotelhoribeiro@gmail.com
[...]
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EducaçãoVamos, também nós, pôr o dedo nesta ferida, e nas nossas responsabilidades partilhadas pela presente situação e formular um convite ao envolvimento de todos na busca de soluções que terão de ser encontradas e construídas por todos nós, cada um no seu papel: professores, estudantes, pais, outros profissionais presentes na escola (ou no Ministério), políticos.
Na mensagem do Sr. Presidente da República de abertura do livro lançado recentemente pelos “Empresários para a Inclusão Social – EPIS”, que têm em curso um projecto de promoção do sucesso escolar no Vale do Sousa, pode ler-se:
«Exigir à escola e aos professores que sejam o que os pais não querem ou não conseguem ser, é um mau princípio. Educar é uma responsabilidade partilhada, expressa por um compromisso entre os pais, a escola e a comunidade, que não poderá ser quebrado. Quando tal acontece, as consequências dessa falha reflectir-se-ão, por muitos anos, sobre o futuro dessas crianças e desses jovens.
Hoje conhecemos melhor as consequências de uma menor valorização do papel da educação, em particular quando nos defrontamos com problemas sociais cuja existência é fortemente determinada pela fraca importância que durante décadas lhe atribuímos e pelos reduzidos níveis de escolarização de grande parte dos portugueses.»
Para terminar, aqui partilho com os pais que nos ouvem um pequeno TPC que nos pode ajudar a perceber o grau de compromisso com a escola onde os nossos filhos preparam o futuro de todos: deles e nosso! São 5 questões enunciadas em 16 de Fevereiro em Rebordosa por Diogo Simões Pereira, um dos responsáveis do projecto EPIS:
sabe o nome da escola do seu filho(a)?
Sabe o nome do director de turma e que disciplina ele dá?
Sabe de que disciplina o seu filho(a) mais gosta? E de qual gosta menos?
Sabe o nome do melhor amigo ou da melhor amiga do seu filho?
Se não sabe, então se calhar não é má ideia começar a interessar-se pela escola para ter uma voz activa informada e útil na crítica e revalorização da Educação – se se quiser – na revalorização de Portugal. Há um pequeno erro de interpretação do Hino Nacional muito difundido em que vale a pena atentar: não faz sentido pedir aos “Heróis do Mar, nobre povo, nação valente”, como quem pede a outrem “LEVANTAI HOJE DE NOVO (o esplendor de Portugal). Mais útil do que a polémica proposta de Alçada Baptista sobre o tom militarista (canhões, armas, marchar, etc... que podemos ler como metáforas), seria substituir aquele “levantai”, que descompromete o sujeito que fala ou canta, por um “levantemos”. Sim, levantemos hoje de novo o esplendor de Portugal, o esplendor do Minho, o esplendor de Braga, Guimarães, ou de outra terra qualquer. E, para começar, levantemos a Escola.
Até para a semana se Deus quiser!