Ao «Movimento Esperança Portugal » que, por estes dias vem a Braga, desejamos as boas vindas e deixamos um desafio. Se os seus principais dirigentes se assumem como católicos praticantes e deveras subscrevem a Doutrina Social da Igreja, desafiamos o MEP a não ter medo de tomar como prioridade a defesa do Evangelho da Vida e a lutar connosco pela reversão da Lei de liberalização do aborto, e contra as propostas a apresentar proximamente tendentes à banalização do divórcio e da eutanásia.
Não o fazer, significará na prática um posicionamento de cumplicidade com os pressupostos laicistas e claramente hostis ao ideário pro-Vida do actual governo PS, contra a posição defendida pelo PPV e por importantes sectores do PSD.
Não o fazer e, adicionalmente, declarar um posicionamento “entre o PS e o PSD” poderá significar que nestas questões essenciais e fracturantes, o MEP será omisso, pelo menos enquanto o PSD, supostamente à sua direita, não se declarar claramente pro-Vida - o que, infelizmente, dificilmente sucederá nos tempos mais próximos apesar de alguns sinais positivos recentes.