terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Velada pela Vida - Dezembro 2008
Convidamos todas as famílias a rezar um terço pela Vida no próximo dia 25 pelas 21h00, colocando uma Vela a arder junto à janela.
O guião encontra-se disponível neste blogue e está a ser distribuido por email à escala nacional. É particularmente significativo e animador o facto de as meditações desta Velada tão importante, do dia de Natal, terem sido escritas pelo próprio Arcebispo de Braga e presidente da Conferência Episcopal, o Senhor D. Jorge Ortiga.
Alguns grupos optaram por manter as suas Veladas fora de casa. Comunicaram-nos essa disposição os cristãos de Leiria, Penafiel, Famalicão, Guarda, Faro, LISBOA e possivelmente ainda os de Portimão e da cidade da Horta nos Açores. Quem se encontrar aí perto, pode juntar-se aos grupos em oração nos seguintes locais:
Leiria - Hospital de Santo André
Penafiel - Hospital Padre Américo
Famalicão - Hospital da Misericórdia
Guarda - Casa da Sagrada Família (irmãs Dominicanas)
Faro - Hospital de Faro (entrada do lado da R. Cidade de Bolama)
outras localidades sem hospital com aborto:
Vale de Estrela (Guarda)
Aldeia Viçosa (Guarda)
Odemira (Alentejo)
[...]
E possivelmente pela primeira vez em:
Portimão - Hospital do Barlavento
Horta - Hospital Distrital
[...]
A todos desejamos um Feliz Natal em Cristo Jesus Menino - Deus Incarnado para salvação de todos os homens.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
pequenos gestos de Natal
«Estamos quase no
1 – Assine a petição para que seja discutida na Assembleia da República a aplicação da Lei do Aborto, que já provocou a morte de milhares de bebés.
Pode assinar on-line e pedir a amigos, colegas ou familiares o seu acordo para preencher a petição em seu nome (sem esquecer de pedir o nº do B.I.):
http://www.gopetition.com/petitions/revisaoleiaborto
Pode também imprimir e recolher assinaturas na petição em papel, disponível em:
http://portugalprovida.blogspot.com/
2 – Apoie o grão-duque de Luxemburgo que em 1 de Dezembro anunciou que não assinaria uma lei de autorização da eutanásia, apesar de, por isso, estar já ameaçado de alteração da Constituição para lhe
diminuírem os seus poderes. Precisamos de exemplos destes!
É possível aderir à campanha de apoio através do site:
http://www.liberte-politique.com/soutien_au_Grand_Duc_du_Luxembourg/php/appel.php
... e ver um vídeo em espanhol sobre o Grão-Duque e esta decisão em:
http://www.aciprensa.com/acitv/video.php?n=23687
3 – Reze pela defesa da Vida desde o momento da concepção até à morte natural, por todos os bebés e mães em perigo, e por todos os que sofrem as consequências do aborto provocado.
Pode sempre rezar na intimidade do seu coração, mas também organizar um pequeno grupo de oração, pedir ao seu pároco para rezar por esta intenção na Missa uma vez por semana, ou escolher um dia por mês para
pôr esta intenção especial no seu grupo de oração.
E depois diga-nos, para anunciarmos no nosso site e todos estarmos unidos em espírito. Basta enviar um e-mail para oracao.vida@gmail.com
4 – É bom rezar pelos outros, mas também é bom ter quem reze por nós…
Acenda uma vela virtual no site http://www.velavirtual.com.br/asc/ do Apostolado da Oração no Brasil. Durante sete dias as missas e orações em vários conventos incluirão as suas intenções.
5 – Veja no catálogo da Ajuda de Mãe quantas coisas simples e giras pode dar de presente de Natal, apoiando simultaneamente as mães e os seus bebés que vivem nesta casa.
Um Santo Natal, e um Novo Ano cheio de Vida!
Thereza Ameal
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Isabel condenada a pagar indemnização de 2400€
Conforme anunciado, foi ontem (11.12.2008) conhecido o sentido da decisão do julgamento da Isabel. Foi condenada por "difamação agravada"! No total, a «lavagem» do nome do pai da Isabel vai custar 2400 €. Serão 900€ de custas e 1500€ de indemnização* pelo atentado à honra do pai.
As mensagens de apoio que em boa hora enviastes, chegaram ao seu destino e podemos testemunhar que muito confortaram a Isabel no deste dia em que, em consequência (indirecta) de ter aceite de Deus o filho que seus pais não queriam, acabou por ouvir da boca do juiz a sua condenação à face da justiça humana.
Fomos quatro os que lá estivemos a testemunhar presencialmente o nosso e vosso apoio à Isabel. Estivemos em silêncio e sem qualquer palavra trocada com o pai ou a mãe, autores da queixa. Não foi sem perplexidade que vimos desvalorizado o facto objectivo da coacção a abortar (eloquentemente demonstrado pela expulsão de casa), e a "paternal" admoestação final à Isabel pelo atendado público à "Honra do pai", num tempo em que a violência doméstica (como a que ela continuada e heroicamente sofreu por via da expulsão de casa e violência verbal documentada) até já constitui «crime público»!!!
Para a desejada absolvição da Isabel não terá sido considerado suficiente que:
- a Isabel tivesse sido alvo de uma pressão familiar a tal ponto intensa que se poderia, sem exagero, classificar na lei actual (aprovada depois dos factos) de "violência doméstica": foi imediatamente posta fora de casa (facto não desmentido pelos pais); foi insultada repetidas vezes (conforme atestaram testemunhas); esteve sujeita a internamento psiquiátrico por depressão; todo este tempo cuidou do filho ao qual tentou proteger; nunca apresentou qualquer queixa pela violência do tratamento recebido dos pais; e foi finalmente repelida na sua tentativa de reaproximação ao pai acompanhada do filho já nascido;
- fosse a quente e na sequência deste incidente que decidiu escrever à Igreja, questionando se - após ter pretendido forçá-la a abortar - seu pai reuniria condições para continuar a ministrar ao Povo de Deus a Sagrada Comunhão;
- e que também a quente, pensando que os fiéis teriam o direito de saber de quem recebiam a Comunhão, fizesse publicar a mesma carta num jornal local - facto que em Tribunal declarou ignorar ser crime e de que se mostrou arrependida (embora incomensuravelmente menos grave do que aquele a que os seus acusadores tentaram induzi-la: à luz tanto da antiga lei do aborto como da nova)
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A Isabel ainda não comunicou a sua decisão de recorrer ou não da sentença, especialmente do grau de "qualificação". Por outro lado - e ignoramos a que ponto alguma pressão possa ter sido exercida pela nossa solidariedade e oração - já depois de nos retirarmos a Isabel terá recebido um primeiro e surpreendente sinal de disponibilidade para uma conciliação com o pai, esperemos que sincero e consequente.
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Oxalá deste incidente possa surgir alguma luz e uma real determinação de todos nós, igreja e sociedade portuguesa, no sentido de não permitir que os interesses da imagem e prestígio públicos continuem, na prática, a sobrepor-se ao valor maior que é a Vida. Se é esta moral de «pecados privados, públicas virtudes» a prática consciente de cristãos com responsabilidades nas paróquias, deixa de ser surpreendente a má-consciência de alguns ditos «cristãos» perante repetidos apelos à Oração pela Vida.
Se nós, cristãos, aceitamos que isto aconteça entre nós, que moralidade teremos para pregar a nossa moral ao mundo? Há que formar os cristãos portugueses na Doutrina da Igreja relativamente ao Evangelho da Vida, incansavelmente reafirmado pelos Pastores e tudo fazer para que a dúvida se não instale e floresça.
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* Em abstracto e comparando com outros casos, até se poderia ser tentado a fazer uma leitura, observando que o tribunal não reconhece afinal grande valor à honra de um ministro extraordinário da Comunhão que tentou forçar a filha a abortar... Especialmente se compararmos o montante de 1500€ com o valor fixado, ainda em Setembro deste ano, de indemnização por danos causados à honra de Paulo Pedroso, pelo Tribunal da Relação de Lisboa, em 131.000€ (cento e trinta e um mil euros)!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Mãe opta pela Vida... e acaba em tribunal!
Convidamos os que puderem a estar ali presentes, dando o conforto moral possível à Isabel. Aos que não podem ir, pedimos as vossa orações e uma simples mensagem de Solidariedade e Esperança para esta Mãe, sozinha diante da justiça humana e da própria família que a levou ao banco dos réus. Essa mensagem de pode ser enviada para o endereço i.morete@yahoo.com.br e para portugalprovida@oniduo.pt. Nós a imprimiremos para lha entregar em mão no tribunal. Mesmo à última hora poderão ser enviadas mensagens por SMS para o seguinte número: 917500157. Em anexo transcrevemos parte do apelo que recebemos do grupo de pessoas que nestes últimos 3 anos têm sido toda a "família" e apoio da Isabel.
Oxalá a nossa onda solidária anime outras mães para que tenham, como a Isabel, coragem para resistir à chantagem fatal, venha ela donde vier.
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«A história de vida é a situação a que uma jovem se submeteu por ter engravidado e por ter decidido ter o filho, contra forças poderosas que insistiam para que ela abortasse. Agora está a contas com a justiça – e provavelmente irá ser condenada – porque denunciou publicamente aquele que a queria forçar ao aborto – o próprio pai.
Uma história de vida
Uma jovem engravidou e decidiu ter o filho, contra a vontade da família que insistia para que ela abortasse. A Isabel (é o nome verdadeiro) é uma enfermeira na casa dos trinta anos, solteira.
A Isabel contou aos pais que estava grávida e que queria o filho. Os pais são pessoas muito «piedosas» frequentadoras da Igreja, sendo pai ministro da comunhão (creio eu que é assim que lhe chamam). A reacção foi violenta e o pai terá dito «és enfermeira, sabes muito bem como te livrar disso». Isto foi ouvido nas declarações da Isabel em tribunal. De facto a Isabel está a ser julgada porque, na sequência de contactos pressionantes de parte da família, principalmente por intermédio de uma irmã, insultando-a (por ser a vergonha da família) já depois do filho ter nascido, a Isabel publicou num periódico da Póvoa de Varzim a história das pressões para abortar. Nessa altura (cerca de meio ano após o nascimento do filho que teve o direito a nascer) a Isabel andava fortemente deprimida e, talvez num instinto de autodefesa que nós, fora da situação, não conseguimos compreender, fez publicar a tal notícia (também escreveu para a hierarquia da Igreja).
O pai da Isabel processou-a pela publicação e o julgamento ocorreu no dia 3 de Dezembro de 2008 (quarta-feira). Segundo pessoas que a acompanharam de perto, depois de a Isabel ter denunciado o pai, o estado de saúde da Isabel melhorou. Qualquer bom psicólogo será capaz de explicar este comportamento da Isabel.
Fiquei estarrecido por ver como o julgamento decorreu, porque foi muito pouco valorizado que tenha havido ou não pressão para que o aborto ocorresse, estando, o próprio juiz mais interessado em saber como foi possível que ela, enfermeira, não tivesse conseguido evitar a gravidez. O advogado de acusação também praticamente incidiu na coisa «gravíssima» que foi aquela denúncia pública lida em todos os cafés da Póvoa e todos incidiam em perguntar o que levou a Isabel a fazer a denúncia pública.
Segundo pessoas que a acompanharam de perto, depois de a Isabel ter denunciado o pai, o estado de saúde da Isabel melhorou. Qualquer bom psicólogo será capaz de explicar este comportamento da Isabel, talvez comparando-o comportamento do animal acossado. Sabemos de outros casos em que, infelizmente, o suicídio foi a saída.
A sentença vai ser lida na quinta-feira, dia 11 de Dezembro de 2008. A Isabel pode ser condenada por ter denunciado o pai, atitude talvez considerada escabrosa, talvez comparável às acusações de violência pornográfica que são feitas a quem mostra fotografias de crianças mortas por aborto. Seria importante que a Isabel recebesse mensagens de apoio para: i.morete@yahoo.com.br
Pela Vida!
Segundo pessoas que a acompanharam de perto, depois de a Isabel ter denunciado o pai, o estado de saúde da Isabel melhorou. Qualquer bom psicólogo será capaz de explicar este comportamento da Isabel, talvez comparando-o com o comportamento do animal acossado. Sabemos de outros casos em que, infelizmente, o suicídio foi a saída.
A sentença vai ser lida na quinta-feira, dia 11 de Dezembro de 2008. Temo seriamente que a Isabel seja condenada por ter denunciado o pai, atitude talvez considerada escabrosa, talvez comparável às acusações de violência pornográfica que são feitas a quem mostra fotografias de crianças mortas por aborto.
Agora vai o desafio. Têm ocorrido, em determinados dias do mês, encontros de amigos que fazem orações pela vida, às quais nunca fui porque há vários meses que tenho sempre aulas às quintas-feiras até às 23h30. Então porque não, desta vez, além das orações, se vá directamente ao terreno onde se trava uma batalha? Mais propriamente o que está a acontecer é o sacrifício de alguém que ousou denunciar. E porque não aparecerem os Amigos pela Vida no tribunal da Póvoa de Varzim às 14 horas do dia 11, quinta-feira? Não seria para pressionar ninguém, nem seria qualquer manifestação, seria somente um apoio moral à Isabel que, por certo, vai sofrer mais um bom bocado se de facto for condenada. [...]
Gostaria de ajudar a Isabel a acreditar outra vez no Mundo.»
Promover o aborto credencia como Defensor dos Direitos Humanos?
Nuno Serras Pereira, in Infovitae 10.12.2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Espanha marcha contra os abortadouros
AES lanzó la convocatoria luego de que el Ministerio de Sanidad y Consumo revelara que "en el año 2007 se produjeron 112 mil 138 "asesinatos legales" de niños en el vientre materno", de los cuales el 96,93 por ciento de ellos se realizó "amparándose en un teórico peligro para la salud de la madre".
Asimismo, AES denunció "el hecho objetivo de que Comunidades gobernadas por el Partido Popular, y especialmente Madrid, encabecen el ranking en la tasa de abortos"; y agregó que ello "demuestra que la teórica ‘defensa de la Vida’ que mantienen los dirigentes populares en su discurso, incluyendo a Esperanza Aguirre, no pasa de ser un recurso demagógico con el que acallar conciencias y ganar votos".
Por esta razón, los dirigentes de Alternativa Española afirmaron que su partido "va a convocar, dentro de su continua acción en defensa del Derecho a Vivir, manifestaciones en toda España, ante las clínicas abortistas, bajo el lema de ‘España es vida’".
"AES quiere denunciar que, con los datos en la mano, parece evidente que estamos ante un continuado fraude de ley, tolerado por las autoridades, tanto nacionales como autonómicas, siendo éstas últimas competentes en materia sanitaria, que en la práctica han autorizado el aborto libre en España. Las políticas puestas en marcha, tanto a nivel nacional como autonómico, por populares y socialistas, han conseguido convertir el aborto en un método anticonceptivo más; por lo que debemos pensar que éste era su objetivo", agregaron.
Grão-duque de Luxemburgo recusa-se a homologar eutanásia
Adira à campanha através do site:
http://www.liberte-politique.com/soutien_au_Grand_Duc_du_Luxembourg/php/appel.php
sábado, 6 de dezembro de 2008
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Abaixo-assinado contra o aborto como direito humano
O documento, que já foi subscrito por cerca de 30 mil pessoas, só na versão portuguesa, defende “o direito à vida de cada ser humano, da concepção até a morte natural, tendo cada criança o direito de ser concebida, nascida e educada no seio de uma família, baseada no matrimónio entre um homem e uma mulher, sendo a família o grupo de unidade natural e fundamental da sociedade”.
Todas as assinaturas serão apresentadas na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, no dia 10 de Dezembro.
A C-FAM, líder da campanha, é uma organização fundada em 1997 para acompanhar e promover a vida no debate sobre políticas sociais nas Nações Unidas e outras instituições internacionais.
Mais informações em http://www.c-fam.org/
(repost de anúncio já aqui publicitado a 6 de Outubro)
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Sei muito bem
Nuno Serras Pereira
03. 12. 2008
Desde que a ignóbil violência, a que falsamente se chama lei, entrou em vigor, a soberba petulante das mães grávidas que se dirigem aos matadouros de crianças inocentes tem vindo a crescer. O tom antes envergonhado foi substituído pelo descarado e a ignorância fingida por um reconhecimento malvado.
Uma mãe de dois filhos, como outra entre tantas, vai abater o terceiro que traz em si.
- Já tenho dois, não quero este filho!
Perplexa a voluntária pergunta timidamente se tem consciência de que traz uma vida humana no seu seio.
- Pois então não hei-de saber! Julga que eu sou palerma!
Engasgada a voluntária lembra que o resultado será a morte do bebé nascituro.
- Olha a novidade! Sei muito bem que vou matá-lo como já fiz a outros! Não quero este filho! Não quero!
Mas podemos ajudar, continua a voluntária, temos meios para disponibilizar, se tem dificuldades económicas…
- Quais dificuldades!, o dinheiro sempre se arranja. Ele agora é cá algum problema. Eu não quero este filho e se vier outro terá o mesmo destino! Irra que me bastam dois! Quero o melhor para eles e não lhes há-de faltar nada!
Pois, mas faltar-lhes-ão irmãos…
Infelizmente este não é um caso único mas cada vez mais frequente. Em Portugal, como diz a Leonor, “é proibido” ter o terceiro filho. Não por imposição legal mas por coacção mental, digo eu.
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E neste entretanto o nosso Presidente da república anda entretido com o... Estatuto Político-Administrativo dos Açores. E talvez, após 19 de Dezembro, até o envie para o Tribunal Constitucional, depois de não ter atribuído uma tal "dignidade" à iníqua lei do Aborto!
Prioridades invertidas de quem - quiçá a sonhar com o apoio do PS para um segundo mandato - se comprometeu com a ideia da "cooperação estratégica"...
como quem - em posição de fraqueza política - abdica incondicionalmente...
como quem... "vende a Alma ao Diabo"...
como quem, enfim, ignora ou esquece que "Roma não paga a traidores"!
PPV