sábado, 10 de outubro de 2009

quase uma fotografia


As novas tecnologias têm vindo a revolucionar a imagem - literalmente - que temos da vida intra-uterina. Em breve, as ecografias 3D deixarão para trás as actuais ecografias 2D, cheias de ruído. Eis, Sr. Primeiro-Ministro, a verdadeira modernidade, o verdadeiro progresso. Eis a informação que devia ser obrigatoriamente prestada a quem se propõe abortar, para se poder falar em consentimento informado!

É claro que isso representará um enorme acréscimo da esperança de Vida - literalmente! - para os filhos hoje imolados pela barbárie de Estado. Perante uma tal imagem do seu filho, qual a mãe que resistirá ao apelo da maternidade responsável, sentindo igualmente a seu lado o apoio, senão da família, de um estado amigo da Vida? Diante da evidência da herança fisionómica e talvez já de algumas expressões faciais, a vinculação poderá ser imediata... e a Vida dos abortófilos ficará bem mais complicada - especialmente se a Lei determinar que as mães/pais vejam a imagem do seu filho antes de poder abortar.

Hoje vale um frio «longe da vista, longe do coração».

Amanhã, mais perto da vista... mais «claramente visto», no dizer de Camões, e talvez um «amor à primeira vista» venha salvar os pequenos inocentes da crueldade dos Estados e do egoísmo materialista de interesses particulares.

Quem tem medo da ciência e da tecnologia ao serviço do homem, ao serviço da Vida?

Vamos acabar com esta barbárie!