terça-feira, 27 de outubro de 2009

Socialistas católicos consideram «aberrante» casamento homossexual

In TVI24

Por «uma questão de justiça», um grupo de socialistas católicos querem que seja realizado um referendo sobre o casamento entre homossexuais. Para que esta pretensão seja atendida, caso o projecto do PS passe no Parlamento, propõe-se recolher 75 mil assinaturas.

De acordo o porta-voz deste grupo, Cláudio Anaia, citado pela agência Lusa, a realização de uma consulta popular faz sentido para que «todos os portugueses se possam pronunciar sobre esta matéria».

Estes socialistas católicos dizem-se abertos, inclusivamente, a uma plataforma multipartidária.

«A maioria dos portugueses é contra o casamento homossexual», considera Claúdio Anaia, descrevendo como «aberrante» a proposta do PS para a sua legalização, por achar que tem como objectivo a adopção de crianças por casais do mesmo sexo.

Para estes socialistas católicos, o partido do poder está «ideologicamente baralhado» e por isso estão contra a prioridade dada ao tema, salientando que esta devia incidir no «combate à pobreza» e «ao desemprego».

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«Tenho pena que a juventude socialista fale destas coisas ditas fracturantes e que estão na moda e não fale das grandes questões sociais», Manuel Alegre

«as organizações da Igreja movimentar-se-ão» para passar a mensagem defendida pelo episcopado português, «não contra ninguém, mas em favor de uma causa», P.e Manuel Morujão - secretário-geral da Conf. Episcopal Portuguesa

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PPV pergunta
Os cidadãos portugueses, em especial os crentes, vão ficar de braços cruzados à espera de um milagre?

PPV adverte
- as petições nacionais levam muito tempo a reunir
- no passado, nenhuma das nossas petições - mesmo com mais de 200.000 subscritores - alcançou o seu objectivo: o parlamento recusou-se a organizar o referendo pedido para a PMA - procriação medicamente assistida.

PPV defende
Acção imediata, organizada e consequente com uma ampla base de apoio de associações da sociedade civil, igrejas e blogosfera

PPV compromete-se
Estaremos desde a primeira hora e na primeira linha deste combate - avançaremos nós, se nenhuma outra organização cívica, política ou social quiser liderar a causa: apelaremos a toda a sociedade civil a todos os cidadãos para que apoiem a iniciativa, independentemente da sua filiação partidária ou credo religioso. Por sobre as nossas diferenças, deve unir-nos o objectivo comum da defesa do superior interesse das crianças que - a prazo - seriam as principais vítimas desta medida irresponsável.