O tempo de antena do PPV, emitido pela RTP1 no passado dia 14 de Dezembro, marca o início de uma nova fase na nossa expansão e posicionamento diante dos partidos que desde meados de 2011 assumem o Governo (ou desgoverno) do país.
Depois de o PSD ter "piscado o olho" ao chamado "voto católico" (o que quer que isso seja) e, continuando o CDS a reclamar-se o "partido dos contribuintes" ou o herdeiro único da "democracia cristã", o que se viu? Juntos, mantiveram todas e cada uma das "rupturas fracturantes" do consulado de Sócrates, de cujos antípodas se proclamavam. Juntos, atacam os contribuintes como nunca se viu, assumindo - é certo - uma herança pesada mas agravando-a para além da Troika. Juntos atacam a pequena propriedade para lá de todos os limites ideológicos que dizem perfilhar: agravando o Imposto Municipal sobre Imóveis sem discriminar positiva e significativamente a dimensão do agregado familiar. Juntos propõe-se confiscar para o Estado a propriedade rural dita "abandonada". Pior do que "bons alunos" de Merkel, parecem seguir igualmente as aulas de Lenine, Proudhon e Trotsky...
Juntos precarizam a escola pública, aumentaram drasticamente as taxas moderadoras na saúde, embarcaram na intentona da Taxa Social Única, rasgaram a promessa do "visto familiar" às suas políticas. Juntos viram destapar-se o manto que mantinha na sombra o polvo de ligações maçónicas entre grandes figuras dos dois partidos - e do PS - com os serviços secretos, as lideranças parlamentares e o poder mediático que, também por isso, procura manter o PPV bem longe dos microfones. Juntos mantiveram o aborto livre, universal, gratuito, "porque sim". Mantiveram o "casamento homossexual" e vão deixando a "adopção homossexual" avançar insidiosamente sob outras "figuras jurídicas".
São por isso bem merecedores do título de "traidores" ao povo pro-Vida que neles confiou, que em boa medida se mantém iludido nas suas fileiras de militância. Ser hoje militante do CDS ou do PSD já não é estar de "boa-fé" a tentar "mudar as coisas por dentro". É ficar à espera que "pingue" alguma coisa de um poder de lógica maçónica que um dia lhes dirá como Roma aos assassinos de Viriato: "não pagamos a traidores".
O PPV tem vindo a defender, ao longo dos últimos anos, o direito de "objecção de consciência fiscal", dando aos cidadãos a possibilidade de canalizar uma parte do seu imposto para apoio à maternidade, não para pagar abortos; o Orçamento de Estado não pode conter despesa gravemente "não virtuosa" que violem de forma grave a consciência dos cidadãos e contribuam decisivamente para o Inverno Demográfico, para a ruína do estado Social que tantos apregoam defender. O PPV tem defendido que as famílias com mais filhos não podem ser penalizadas fiscalmente, na conta da Luz ou da água por esse facto. Não compreendemos que o apoio à instalação de "paineis solares" seja superior ao apoio à educação dos filhos. Não compreendemos que o IMI penalize as famílias com mais filhos, não aceitamos que na política do "livro escolar" se continue a favorecer a industria livreira em detrimento das famílias. Não aceitamos que o Estado continue a invadir a esfera de intervenção da família, tentando doutrinar as crianças e jovens segundo opções estéticas, éticas e até ideológicas sectárias, não consensuais na sociedade portuguesa. E não podemos aceitar que o Estado continue a esmagar a sociedade e a economia com um peso sempre crescente, com regras sempre mais apertadas e uma vigilância sempre mais apertada contra aqueles que ainda vão podendo pagar coimas, deixando em Paz os verdadeiros "inimigos públicos". Nesta linha, contestámos desde o início um governo PSD-CDS que, prometendo reduzir institutos e fundações redundantes, começou imediatamente por criar uma nova "comissão das finanças públicas" de competências sobrepostas às do Ministério das Finanças, Tribunal de Contas e Banco de Portugal, cuja intervenção, um ano volvido, parece querer igualmente usurpar o papel... da oposição ao governo!!!
A única solução, para alguém que considere o Bem Comum como princípio orientador e critério de avaliação da acção do Estado, será deixar de imediato o campo da traição aos verdadeiros e perenes valores portugueses, aos valores da vida e da família. A solução é ingressar no PPV, o único movimento cívico onde são estes os valores que congregam cada vez mais boas-vontades de todos os cantos de Portugal, não a avidez de vantagens pessoais, ou a "solidariedade dos bem-instalados". A solução passa pela união da grande «família pro Vida» para uma acção coerente, consequente, organizada no terreno da política com "marca própria". A dispersão dos cristãos tem contribuído muito para a diluição da matriz ocidental cristã nas nossas leis, pela acelerada degenerescência social, envelhecimento populacional e decadência económica a que estamos a assistir. Aceitar que uma maioria construída com democratas-ditos-cristãos ratifique por omissão ou expressamente por acção as leis que hoje nos oprimem, é abdicar dos princípios, desistir da nossa missão na terra e, a não muito longo prazo, abrirá a porta a novas perseguições por parte dos velhos inimigos da Fé.
Até quanto, para não se imiscuir em "terrenos da política", manterá a Igreja Hierárquica - enquanto realidade também cultural, social e cívica - o silêncio a respeito de um tal logro? É importante sensibilizar os cristãos para a necessidade de escrutinar as propostas e práticas políticas à luz da Doutrina Social da Igreja. Quando começará a chamar também o PPV para os foruns de debate e reflexão, para os microfones da Renascença, onde não faltam algumas das figuras que, na prática, mais a combatem? Está aí a campanha anunciada da "pedofilia na Igreja portuguesa" a relembrar aos homens de Igreja a realidade dolorosa da fraqueza humana, mas também a acção concertada dos inimigos da Igreja, dentro e fora dela. Não seria este um momento para a purificação, para darmos as mãos na acção em prol da causa da Vida cuja importância central, nenhuma outra instituição hoje sustenta como a Igreja Católica?...
Perguntam alguns - "que razão temos, pois, para acreditar que depois de tudo isto nos darão o referendo, conforme prometido em eleições?" Apesar de tudo, é importante notar a preocupação de Pedro Passos Coelho em manter o que designou de "compromissos firmes", como foi o caso de avançar com o nome de Fernando Nobre para a Assembleia da República, apesar da inadequação do perfil entretanto tornada "pública e notória". O primeiro grande passo dado em conjunto será a conclusão da recolha de assinaturas pro referendo-Vida, o primeiro que há-de ser convocado pela base do povo português, ao contrário dos anteriores, decididos por "iniciativa parlamentar". O segundo grande passo, será a consolidação da rede social «aldeia pro Vida», como verdadeiro elo de ligação e comunicação em rede entre todos nós, ainda que continuem a bloquear-nos as portas da comunicação social laicista. O terceiro grande passo será a eleição, pela primeira vez, de representantes do PPV nas autarquias locais de norte a sul do país (há já vários candidatos - filiados e independentes - a estabelecer connosco um "compromisso concelho/freguesia familiarmente responsável" em moldes próximos dos definidos pela APFN).
Respeitando a Vida, superamos a crise.
Valorizando a Família, construímos um futuro com Esperança.
Caminhante, há caminho. Mas o Caminho faz-se caminhando, trabalhando e orando.
Falemos a uma só voz!
E renovaremos a face de Portugal!
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que fazer?
escreva-nos hoje mesmo - agora mesmo - para portugalprovida@gmail.com.
Inscreva-se hoje mesmo em http://aldeiaprovida.playdennis.com/
sábado, 15 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
déja vu
Quinta-feira, 2 de Fevereiro de 2012
PSD admite avaliar e rever a lei do aborto
Deputado do PSD diz que partido tem legitimidade para fazer “ajustamentos” à lei. Em Espanha despenalização vai acabar
O PSD admite a necessidade de avaliar a lei do aborto, numa altura em que o debate foi reaberto em Espanha com a decisão do governo de Mariano Rajoy de mexer na legislação para “preservar o direito à vida”. Em Portugal, PSD e CDS afastam, para já, uma revisão à lei, mas alertam para a necessidade de avaliar a forma como está a ser aplicada.
por Luís Claro, iOnline
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Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009
Ministra da Saúde admite mudar lei do aborto (II)
Movimentos falam em falta de informação sobre alternativas
In DN - 12. 02. 2009
Movimentos
que defendem o "não" ao aborto elogiam as declarações de Ana Jorge, que
ontem admitiu poder alterar a lei e confessou ser necessário melhorar a
articulação entre os hospitais e os centros e saúde para evitar a
reincidência no aborto.terça-feira, 27 de novembro de 2012
Convenção Nacional do PPV 2012-II
Caros amigos,
Antecipando a reunião da Convenção Nacional, prevista para o dia 1 de Dezembro, venho propor que
em alternativa o encontro revista a forma de um jantar-convívio a realizar na próxima quinta-
feira, dia 29, em Guimarães. É a famosa "noite do pinheiro" das festas nicolinas, evento único em
que os bombos assinalam por toda a cidade o transporte do "pinheiro de natal" desde o castelo até
à Igreja de S. Gualter, onde o mesmo ficará durante toda a quadra natalícia.
Junta-se, deste modo, o útil ao agradável, aproveitando a ocasião para esconjurar um pouco os
fantasmas da crise e cimentar a união de todas as pessoas e grupos que em Portugal não desistem
da Causa da Vida. Pode igualmente ser ocasião para filmar depoimentos brevíssimos a incluir na
edição 2012 do nosso tempo de antena televisivo.
(Todos os já inscritos na data indicada na primeira comunicação, serão informados pessoalmente ou por telemóvel da alteração da data e local)
INSCRIÇÃO (necessária para se marcar local):
email: portugalprovida@vodafone.pt
facebook-evento: http://www.facebook.com/events/464571133589345/
Saudações pro-Vida,
Luís Botelho
Guimarães, 27 de Novembro de 2012
ref.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolinas
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Convocatória
Nos termos do Artigo 20.º dos estatutos do «Portugal pro Vida»
convocamos todos os filiados do PPV para a Convenção Nacional a realizar na quinta d'Elmano em Fijô*, Rebordosa - Paredes, no próximo dia 1 de Dezembro de 2012, pelas 16h00.
Se à hora marcada não houver quorum, os trabalhos desta Assembleia terão início meia hora mais tarde com qualquer número de presentes.
A agenda de trabalhos será a seguinte:
1. votação do orçamento do PPV para 2013
2. análise da situação política nacional e internacional
( Após a Convenção terá lugar um animado convívio e jantar no próprio local, para o qual é necessário fazer inscrição para se poder organizar a logística )
Guimarães, 13 de Novembro de 2012
O Presidente da Mesa da Convenção Nacional,
José Carlos Areias
O Resposável-geral,
Luís Botelho Ribeiro
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
carta aberta do «Portugal pro Vida» ao Governo, sobre o Orçamento de Estado 2012
Ex.mº
Sr. Primeiro Ministro, Ex.mº Dr. Pedro Passos Coelho,
Ex.mº
Sr. Ministro das Finanças, Ex.mº Prof. Vítor Gaspar,
Ex.mº
Sr. Ministro da Saúde, Ex.mº Dr. Paulo Macedo,
Apresento-lhes
cordiais saudações em meu nome pessoal e em nome do «Portugal pro
Vida».
O
Governo tem declarado a sua abertura a contributos de outros partidos
e da sociedade civil, no sentido de melhorar o documento final do
Orçamento de Estado, designadamente no que concerne à i) diminuição
da despesa e défice públicos, especialmente no tocante a despesa
estrutural do Estado; ii) aplicação de critérios de “virtuosidade
da despesa pública” e de iii) incremento da sustentabilidade do
Estado Social, concentrando os recursos em funções verdadeiramente
essenciais.
O
PPV aceita e corresponde a este repto com seriedade, sentido de
responsabilidade e a consciência plena de que o conjunto de
propostas que se seguem correspondem a um conjunto de valores e
pensamento que encontram ressonância em largas faixas de eleitorado
que, seja por considerações de “voto útil” seja pelas
declarações do Senhor Primeiro Ministro, digno filho do autor de
«Zélia», mostrando abertura à viabilização de um novo referendo
ao aborto, nas urnas acabaram por conceder o seu voto à actual
maioria PSD – CDS/PP.
Há
cerca de um ano (em 10.10.2011), o Sr. Primeiro-Ministro lamentava-se
publicamente pela extrema dificuldade em localizar mais despesa
pública passível de ser cortada na proposta de Orçamento de
Estado. Passado um ano, novos cortes tiveram de ser feitos e o país
continua em grandes dificuldades, mantendo-se incerto o resultado de
tantos sacrifícios. Não seria, pois, o momento para cortar essa
pesada despesa “não-virtuosa” que continua a manchar de sangue
inocente o Orçamento do Estado português, contribuindo ainda para o
agravamento do nosso problema demográfico que muitos outros, para
além de nós próprios, consideram a maior ameaça à recuperação
futura do nosso país? Referimo-nos, naturalmente, ao aborto livre e
gratuito suportado a contra-gosto por muitos milhões de
contribuintes portugueses que se identificam com os valores pro-Vida.
No
passado dia 5 de Novembro, perante a comissão parlamentar que
acompanha o programa de ajustamento, reunida para analisar um
relatório da Troika, o Senhor Ministro das Finanças defendeu que na
actual conjuntura a despesa pública se deve submeter a critérios de
“virtuosidade”. É, assim, muito pertinente perguntar que
“virtude” pode haver numa verba inscrita em Orçamento de Estado
- pessoa de bem - para financiar a morte de bebés, a liquidação de
um sexto do nosso futuro?
Para
muitos contribuintes, como se compreende, levantam-se incontornáveis
objecções de consciência contra a
colaboração material com uma tal prática, o que tem levado alguns
– entre os quais me incluo – a ponderar seriamente e resolver de
alguma forma o conflito levantado entre a obediência à lei humana
ou à lei de Deus. Entendemos porém que, à semelhança do que há
muito tempo se conseguiu fazer com a objecção de consciência em
relação ao uso de armas implicado no Serviço Militar outrora
obrigatório, também aqui pode e deve o Estado atender a estes
cidadãos e permitir-lhes, sem os dispensar nem onerar de qualquer
forma em termos fiscais, indicar na Declaração de IRS se pretendem
que a sua parte de cerca de 0,035%1
do imposto seja canalizada para o apoio a instituições
pro-maternidade e Vida, ou para a comparticipação do Estado na
realização de abortos.
Ainda
que o actual Governo PSD/CDS-PP não tivesse, sozinho, bastante
coragem coragem para avançar sozinho nesta matéria de Civilização
e Direitos Humanos, estamos em crer que também o P.S. acabará por
aceitar o fim da “liberalização (de facto)
do aborto” que, aliás, sempre disseram não ser seu objectivo
aquando da pretensa “despenalização”. O argumento decorre das
suas próprias reivindicações de “paternidade” do Estado
Social. Não é hoje “seguro” afirmar-se que a maior ameaça à
sustentabilidade do Estado Social resulta do inverno
demográfico? Como poderia o “pai”
(supostamente o PS), em consciência deixar de atender às
necessidades de sobrevivência do suposto “filho” (estado
social), quando está cada vez mais interiorizada pela sociedade
portuguesa a noção de que sem uma retoma da natalidade de
substituição (da população) não haverá a renovação de
gerações que permita manter o sistema social a que nos habituámos?
Quem pode negar que a matança de um sexto
dos bebés gerados em resultado da «lei do aborto” (20.000/ano,
quando no situação anterior seriam cerca de 4.000/ano) representa a
maior machadada na sustentabilidade do Estado Social? Obtém cada vez
consenso junto da opinião pública a ideia de que tanto o PS como
todos aqueles que, à sua esquerda e à sua direita, colaboraram na
“liberalização do aborto” se vêm constituindo como os grandes
e (in)conscientes coveiros do Estado Social.
Enquanto
o Estado português não reconhece e corrige o tremendo erro, também
com trágicas consequências económico-financeiras presentes e
(sobretudo!) futuras, que representou a liberalização e apoio
activo do Estado à prática do aborto (já mais 45 milhões de
custos directos desde 2007, talvez perto dos 100 milhões no total,
conforme estimativa do Sr. Ministro da Saúde em Outubro de 20112),
vimos reclamar do Estado a possibilidade de pagar os nossos impostos
sem violentar a nossa consciência. Para tal, pretendemos que o
Estado passe a incluir na declaração de IRS uma opção que, à
semelhança da opção de consignação de 0,5% do imposto para uma
IPSS, nos permita canalizar aqueles 0,035% do nosso imposto para uma
finalidade efectivamente virtuosa.
A não ver atendida esta justa pretensão, reclamada já desde 2007,
não nos restará enfim outra alternativa senão declarar o pagamento
de impostos como uma colaboração efectiva com o mal, estando por
essa razão dispensados dessa obrigação todos aqueles que
entenderem não dever contribuir materialmente para a matança de
inocentes.
A
bem de Portugal e dos portugueses, presentes e vindouros,
Prof.
Luís Botelho
responsável-geral
do PPV
Guimarães,
13 de Novembro de 2012,
2http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=31&did=36389,
http://www.ionline.pt/portugal/aborto-estado-gastou-45-milhoes-euros-lei-entrou-vigor
carta aberta do «Portugal pro Vida» ao Secretário-Geral do Partido Socialista, sobre o Orçamento de Estado 2013
Ex.mº
Senhor Dr. António José Seguro
Dig-mº
Secretário-Geral do Partido Socialista
As
nossas cordiais saudações democráticas.
O
Dr António José Seguro tem-se referido nos últimos tempos à
proposta do Governo no sentido de se discutir uma “Refundação das
funções sociais do estado”, genericamente conhecida como a
“Refundação”, afirmando claramente que «não contam com o PS
para destruir o Estado Social». Esta posição é meritória e
merece a solidariedade do PPV – também não contam connosco para
destruir o “Estado Social”. Acontece que, ao contrário do PPV,
existem opções políticas da anterior Direcção do PS que
contribuem decisivamente para a insustentabilidade do dito Estado
Social – isto é cada vez mais claro para cada vez mais pessoas.
Tal
como o «partido dos contribuintes» protagoniza hoje porventura o
maior ataque de que há memória democrática aos contribuintes,
também o auto-proclamado «partido do Estado Social» foi, sob José
Sócrates, responsável pela mais decisiva machadada no mesmo: ao
aprovar a “lei da morte” para as gerações futuras. A questão
que hoje se coloca é saber se o novo PS, hoje conduzido por V. Exª,
é capaz de compreender e corrigir este erro. Concretizando melhor:
foi ou não do P.S. que, tanto em 1997 como em 2007, partiram as
iniciativas legislativas de despenalização do aborto que,
financiado por dinheiros públicos, redundaram na sua liberalização
de facto, mais do que quadruplicando1
o número total de bebés abortados no nosso país? Em resultado
dessas iniciativas, hoje morre um em cada seis bebés concebidos e
desde 2009 o número anual de nascimentos, agora consolidadamente
abaixo dos 100.000, foi sempre superado pelo número de óbitos.
Existe
alguma dúvida de que somos uma sociedade em envelhecimento acelerado
e que isso é incompatível com a manutenção do “Estado Social”?
Aos actores políticos com sentido de responsabilidade exige-se hoje
que, independentemente da respectiva matriz (ou cegueira) ideológica,
sejam capazes de compreender a tendência que a realidade nos
apresenta e fazer o que estiver ao seu alcance, conforme estejam no
governo ou na oposição, para a corrigir, utilizando os instrumentos
de que o Estado dispõe. Não o fazer, podendo, redunda num prejuízo
doloso ao bem comum, que a geração seguinte deverá repudiar e, se
possível, punir. Cá estaremos para, como hoje, reclamar Justiça.
Temos
razões para acreditar que o actual Governo
PSD/CDS-PP poderá estar aberto a uma revisão da Lei do aborto,
começando pelo reconhecimento dos direitos de «objecção de
consciência fiscal» dos cidadãos que rejeitam a política de
«promoção activa do aborto», hoje posta em prática, como parte
das funções sociais (embora pouco "virtuosas") do Estado. Acreditamos mesmo que
não virão muito longe os dias em que a própria despenalização do
aborto terá de ser posta em causa. Tendo presentes as graves
responsabilidades passadas do Partido Socialista neste problema,
aguardamos com expectativa uma posição responsável do PS diante de
qualquer proposta que o Governo ou a actual Maioria venham a lançar
nesta matéria, sob pena de o PS ter de vir a assumir-se
sozinho como o coveiro do Estado Social que diz defender.
A
bem de Portugal e dos portugueses, presentes e vindouros,
Prof.
Luís Botelho
responsável-geral
do PPV
Guimarães,
13 de Novembro de 2012
1
atendendo ao indicador razoavelmente seguro das estatísticas de
complicações pós-aborto
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
sábado, 13 de outubro de 2012
COMUNICADO - A democracia custa. Mais a uns do que a outros.
* COMUNICADO *
Face à última controvérsia sobre o aluguer de automóveis pelo grupo parlamentar do PS, pagos pelos Portugueses, o PPV gostaria de salientar alguns pontos fundamentais.
1. Da BMW, Carlos Zorrinho passou para a AUDI e para a Volkswagen. Compreenderá o líder parlamentar do PS que o gesto aparentemente altruísta corresponde a mais uma vigorosa bofetada na cara a quem vive na miséria ou a roçar o limiar da miséria, como acontece com tantos dos nossos compatriotas. Uns escolhem entre gastar dinheiro na farmácia ou no supermercado, outros escolhem entre os automóveis topos de gama.
2. Carlos Zorrinho afirmou, por outras palavras, que o custo dos carros do grupo parlamentar do PS são custos inerentes à democracia. Cientes disso, os portugueses esperam que os políticos gastem na aquisição de automóveis (ou no aluguer… ) o estritamente necessário. Afinal, não é assim que a maior parte dos portugueses vive? Gastando cuidadosamente os seus magros rendimentos?
3. A qualidade de uma democracia não se mede pela aparência dos veículos. Que o diga a classe política do Norte da Europa, que não receia movimentar-se entre o povo, utilizando os transportes públicos. Essencialmente, porque sabem que o povo lhes pede rigorosas contas sobre a forma como gastam o dinheiro dos impostos;
4. Querendo contribuir para a qualidade e para a redução de custos da democracia portuguesa, sugere o PPV que os automóveis em causa sejam devolvidos e que os deputados recorram a veículos de menor cilindrada, que utilizem o GPL como combustível. Qualquer pesquisa na Internet revelará vários veículos que utilizam sistemas bi-fuel, que alternam gasolina com GPL. A opção reduzirá custos de aquisição e de utilização.
:. Claro que talvez obriguem os senhores deputados a viajar mais apertados. Mas será um aperto solidário com o aperto que os portugueses hoje sentem no estômago.
---------------------------
Uma nota adicional sobre o processo de substituição do PGR. O PPV felicita a Meritíssima Drª Joana Marques Vidal pela sua nomeação como PGR e formula publicamente um voto de que, apoiada num Ministério Público isento, independente e diligente, a nova responsável realize plenamente as expectativas que uma sociedade sedenta de justiça nela deposita. Em 11 de Fevereiro de 2010, na sequência da condução do processo «face oculta», o PPV anunciou publicamente que deixava de reconhecer o Senhor Procurador Geral. Dois anos e meio volvidos, é-nos particularmente grato registar a normalização institucional que, para o PPV, esta nomeação representa e manifestar a nossa confiança na Procuradora-Geral da República, hoje mesmo empossada. Confiamos que a experiência da Drª Joana Marques Vidal no domínio dos Direitos Humanos e no Apoio à Vítima, não deixará de se revelar muito útil aos portugueses, há demasiado tempo e ainda hoje vítimas de más governações e atropelos aos mais elementares Direitos Humanos - começando pelo direito à Vida, independentemente da idade.
PPV - Direcção Política Nacional
Guimarães, 12 de Outubro de 2012
Face à última controvérsia sobre o aluguer de automóveis pelo grupo parlamentar do PS, pagos pelos Portugueses, o PPV gostaria de salientar alguns pontos fundamentais.
1. Da BMW, Carlos Zorrinho passou para a AUDI e para a Volkswagen. Compreenderá o líder parlamentar do PS que o gesto aparentemente altruísta corresponde a mais uma vigorosa bofetada na cara a quem vive na miséria ou a roçar o limiar da miséria, como acontece com tantos dos nossos compatriotas. Uns escolhem entre gastar dinheiro na farmácia ou no supermercado, outros escolhem entre os automóveis topos de gama.
2. Carlos Zorrinho afirmou, por outras palavras, que o custo dos carros do grupo parlamentar do PS são custos inerentes à democracia. Cientes disso, os portugueses esperam que os políticos gastem na aquisição de automóveis (ou no aluguer… ) o estritamente necessário. Afinal, não é assim que a maior parte dos portugueses vive? Gastando cuidadosamente os seus magros rendimentos?
3. A qualidade de uma democracia não se mede pela aparência dos veículos. Que o diga a classe política do Norte da Europa, que não receia movimentar-se entre o povo, utilizando os transportes públicos. Essencialmente, porque sabem que o povo lhes pede rigorosas contas sobre a forma como gastam o dinheiro dos impostos;
4. Querendo contribuir para a qualidade e para a redução de custos da democracia portuguesa, sugere o PPV que os automóveis em causa sejam devolvidos e que os deputados recorram a veículos de menor cilindrada, que utilizem o GPL como combustível. Qualquer pesquisa na Internet revelará vários veículos que utilizam sistemas bi-fuel, que alternam gasolina com GPL. A opção reduzirá custos de aquisição e de utilização.
:. Claro que talvez obriguem os senhores deputados a viajar mais apertados. Mas será um aperto solidário com o aperto que os portugueses hoje sentem no estômago.
---------------------------
Uma nota adicional sobre o processo de substituição do PGR. O PPV felicita a Meritíssima Drª Joana Marques Vidal pela sua nomeação como PGR e formula publicamente um voto de que, apoiada num Ministério Público isento, independente e diligente, a nova responsável realize plenamente as expectativas que uma sociedade sedenta de justiça nela deposita. Em 11 de Fevereiro de 2010, na sequência da condução do processo «face oculta», o PPV anunciou publicamente que deixava de reconhecer o Senhor Procurador Geral. Dois anos e meio volvidos, é-nos particularmente grato registar a normalização institucional que, para o PPV, esta nomeação representa e manifestar a nossa confiança na Procuradora-Geral da República, hoje mesmo empossada. Confiamos que a experiência da Drª Joana Marques Vidal no domínio dos Direitos Humanos e no Apoio à Vítima, não deixará de se revelar muito útil aos portugueses, há demasiado tempo e ainda hoje vítimas de más governações e atropelos aos mais elementares Direitos Humanos - começando pelo direito à Vida, independentemente da idade.
PPV - Direcção Política Nacional
Guimarães, 12 de Outubro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Adopção por homossexuais, não!
in revista CAIS, Outubro de 2012
Um dos últimos temas que
foi lançado sem prévia discussão pública, nomeadamente durante a
campanha eleitoral para as Legislativas de Junho de 2011, e que pelo
seu teor ético-religioso, é um tema fracturante, foi a adopção de
crianças por homossexuais.
Este assunto, à
semelhança de outros, deve ser abordado do ponto de vista
ético-moral, do ponto de vista psico-afectivo e do
ponto de vista legislativo, o qual se deve subordinar àquele,
sob pena de se legislar em função de quem tem mais poder/força,
perdendo-se o sentido de Justiça que deve animar toda e
qualquer Legislação, a fim de proteger, sempre, os interesses dos
mais fracos, daqueles que em muitos casos não se podem defender.
A questão da adopção
de crianças por pessoas homossexuais relaciona-se de algum modo com
a muito discutida possibilidade de adopção de crianças por pares
homossexuais a qual, como é sabido, ficou expressamente proibida
pelo próprio governo Sócrates. Para o PPV, tanto uma como a outra
devem ficar subordinadas ao que habitualmente se designa por
"superior interesse da criança". Sendo assim, o sujeito da
questão deve ser a criança a ser adoptada e não o adulto ou
adultos homossexuais.
Do ponto de vista
legislativo, tudo é possível, como é o caso do aborto, cuja
legalização, no entender do Portugal pro Vida
(e de todo aquele que defende os Direitos Humano na praxis
diária, pois o direito à Vida é o primeiro, e sem o qual os outros
não fazem sentido), foi dar o direito sem restrições, de tirar a
Vida a um Ser Humano..., porque sim. No caso da adopção,
consideramos que foi descurada a defesa dos interesses da criança,
na medida em que não é o mesmo ser criado por um homem e uma mulher
(pai e mãe), ou ser criado por dois ou por duas.
Do ponto de vista
psico-afectivo, como já está demonstrado pela prática noutros
países, a criança tende a crescer com os sentimentos e os afectos
confusos, sentindo a falta de uma relação com o elemento (homem ou
mulher) em falta, o que poderá ocasionar um adulto com diversos
problemas do foro psíquico, que não raras vezes, termina com o seu
suicídio. De referir que irá notar que os seus colegas têm um pai
e uma mãe, mesmo que não vivam simultâneamente com os dois, o que
já é um drama actual
Do ponto de vista
ético-moral, dado que o Portugal pro-Vida nos
seus Princípios, se identifica com a Doutrina Social da Igreja e
sabendo-se qual a sua posição sobre este assunto, também é
contra. A Moral contém um conjunto de princípios que visam a defesa
da Dignidade do Ser Humano, não só no material, mas também no
plano psíquico e afectivo, embora as Religiões acrescentem a defesa
da Alma, para que esta tenha uma Vida Eterna junto de Deus. Ora este
comportamento põe em causa o saudável crescimento da criança ao
nível da Moral, que condiciona o crescimento nos outros níveis.
Em face do
exposto e da evolução que as sociedades ditas civilizadas têm
tido, onde o Ser Humano cada vez mais não passa de um número e as
experiências que não têm em conta a Moral, têm originado mais
conflitos sociais (e mais graves), consideramos que este é mais um a
juntar aos flagelos do divórcio e do aborto (entre outros).
Vale a pena
aumentar mais a instabilidade social? -Acreditamos que não!
Portugal pro Vida, 7 de Setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
COMUNICADO PPV - medidas do governo; concessão RTP; congresso "presente no Futuro" FFMS
COMUNICADO DA DIRECÇÃO NACIONAL DO PPV - 10 de Setembro de 2012
1. O Governo anunciou na passada sexta-feira, pela voz do Sr. Primeiro-Ministro Dr. Pedro Passos Coelho, um conjunto de medidas visando basicamente - e simultaneamente - i) melhorar o défice das finanças públicas, ii) combater o desemprego e iii) acomodar as objecções levantadas pelo Tribunal Constitucional à desigualdade de tratamento fiscal entre o sector público e o privado. Analisadas atentamente e embora apenas apresentadas nos seus contornos gerais, entendeu a Direcção Nacional do PPV tomar a seguinte posição:
1.a) O aumento brutal e inaudito de 64% da taxa social exigida aos trabalhadores activos e aos próprios beneficiários, subindo de 11% para 18%, representa a mais visível consequência orçamental do «inverno demográfico» em que Portugal está já mergulhado. Com uma população cada vez mais envelhecida a despesa social necessariamente aumenta e a nova taxa de 18%, no fundo, acompanha a evolução do peso da despesa social sobre o PIB nacional (18% em 2010 segundo a PORDATA *).
1.b) A despesa social representava em 2007 cerca de 13% do PIB, tendo subido 5 pontos percentuais em apenas 3 anos para 18%. Está a sociedade portuguesa disponível para ver esta taxa aumentar ainda mais nos próximos anos? Se a nova taxa de 18% representa já um sacrifício intolerável para tantas famílias, vamos deixar as coisas entregues ao seu curso natural e chegar aos 28% de taxa social em 2016? Ou vai o governo, pelo contrário, adoptar uma política social voltada para a realidade das famílias, determinada a reverter não os sintomas mas as verdadeiras e profundas causas da situação presente: a crise demográfica, a crise da família, a crise dos valores!
1.c) Uma política assente em valores, não representa nem poderia representar a imposição a toda a população de um determinado sistema de valores, por muito elevado que se pudesse considerar; Significa, isso sim, a referência de um determinado programa de governação a um modelo, como faz o PPV na sua claramente explicitada inspiração na Doutrina Social da Igreja. Os eleitores escolhem, democraticamente, aquele programa e aquelas pessoas que, em consciência, considere mais adequados aos desafios e exigências da governação durante o mandato em causa. Seria impossível, num governo participado pelo PPV uma situação que infelizmente se mantém com um governo PSD - CDS/PP: perante o quadro de profunda crise acima apenas esboçado, com cada vez menos nascimentos e quase 100.000 abortos "legais" desde 2007, com 70% de jovens universitários a projectar sair do país após o curso, manter-se legislação herdada - e alguma até agravada - da governação Sócrates, tal como a penalização fiscal das famílias com filhos, a colaboração forçada dos cidadãos com leis iníquas como a do aborto a pedido, pago pelo orçamento de Estado, a lei do Casamento Homossexual, uma lei eleitoral enviesada e pouco pluralista, a não-renovação da classe política por via da escandalosa renovação dos mandatos por mais de 30 anos, o domínio de parte significativa da política e imprensa portuguesas por sociedades secretas sem qualquer escrutínio público, o garrote da corrupção que um tal quadro propicia e simultaneamente encobre.
1.d) O PPV insiste junto do Governo num conjunto de propostas que podem contribuir para melhorar a equidade fiscal e legislativa e aliviar a pressão sobre as famílias portuguesas com filhos, as que efectivamente acreditam - para lá de toda a aparência- no futuro de Portugal e investem no futuro:
2. A anunciada revisão do quadro de funcionamento da estação de rádio e televisão RTP trouxe para a discussão as virtudes e eventuais sombras da Informação/Entretenimento de "serviço público" em Portugal. Na sua ainda curta vida, o PPV lidou já por diversas vezes com as três estações de televisão (2 privadas - TVI, SIC - e a pública RTP) individualmente e em conjunto. Pode, portanto, emitir sobre esta questão uma opinião informada não apenas pelos seus princípios programáticos, mas também pela experiência.
2.1) A grande virtude do serviço público de televisão seria a possibilidade de permitir a todas as correntes da sociedade e, por maioria de razão, aos partidos legalmente constituídos, a possibilidade de manifestar o seu pensamento e propostas, participando num debate democrático plural e pluralista. No plano cultural e informativo, deve permitir a expressão das diferentes sensibilidades culturais, estéticas, religiosas e filosóficas, naturalmente atendendo à respectiva representatividade.
2.2) A realidade actual do serviço público, no entender do PPV, é confrangedora por onde quer que se analise: a partir do campo da cidadania, da cultura e artes, da perspectiva geracional mesmo. Os "donos do plateau" continuam a tratar o espaço mediático como um feudo de onde impiedosamente expulsam as vozes dissonantes, o que quer que coloque em perigo os seus próprios interesses, não só económicos mas também culturais, regionais/locais, filosóficos, etc. O PPV chegou a ser impedido de participar no debate televisivo dos "pequenos partidos" nas legislativas-2011 e chegou-se à situação extrema de os tribunais terem decretado a realização de debates a dois de "pequenos partidos" como o PCTP e o MEP, ficando o PPV e outros à margem de tal possibilidade. A mesma situação se verificou nas últimas eleições presidenciais, com o candidato apoiado pelo PPV igualmente impedido de apresentar o seu programa na "televisão de serviço público". Como pode a Administração ou mesmo o Director de Informação da Estação de Serviço Público furtar-se a explicitar os critérios seguidos, mesmo depois de questionado por escrito**? Iguais arbitrariedades se podem encontrar no domínio da cultura. Quem e com que critérios decide as iniciativas que merecem o apoio da RTP, da Antena 1, da Antena 2 ou da da Antena 3?
2.3) Os cidadãos não podem compreender nem aceitar os níveis salariais auferidos por alguns quadros da RTP, segundo dados vindos a público. O PPV considera que tais vencimentos ferem os mais elementares requisitos de justiça remuneratória e contribuem de forma significativa para pôr em causa a viabilidade da RTP, exigindo uma renegociação antes mesmo de se avançar com quaisquer eventuais iniciativas de concessão/privatização.
2.4) No debate público sobre a RTP veio a lume um argumento, ainda não desmentido, de que uma RTP do Estado serviria para equilibrar para o lado do PS o panorama televisivo, supostamente favorável ao PSD no sector privado. O PPV considera muito importante que uma tal hipótese seja claramente refutada - com dados objectivos! - pelos dirigentes da estação pública, sem o que ficará a pairar sobre a RTP - e de uma forma absolutamente injusta para a esmagadora maioria dos seus colaboradores - o labéu da parcialidade, da falta de isenção e de pluralismo.
2.5) Ao longo da semana transacta, a RTP promoveu um conjunto de conversas com várias personalidades de mais ou menos provecta idade. A fixação da RTP por personagens da política, do passado (e, já agora, dos círculos do poder em Lisboa), com destaque para Mários Soares, Adriano Moreira, Freitas do Amaral ou outros, tem impedido o desemvolvimento dos movimentos de renovação da nossa vida colectiva como o PPV, aqueles movimento que precisamente arcarão com a responsabilidade de resolver as dificuldades deixadas pela actual clique no poder. A excepção que confirma a regra foi o recente "movimento dos indignados", da geração que termina os estudos e emigra. Mas fica esquecida, no distorcido "mapa da sociedade" que tem servido de base a laboração do nosso "serviço público" toda aquela faixa imensa que fica no meio, na meia idade ou a meia distância entre o Terreiro do Paço e o Portugal profundo, com uma teia de responsabilidades pessoais e profissionais que a impede de partir, e a falta de "rede social" que a impede de tomar parte activa no debate e nas mais relevantes decisões colectivas.
Em conclusão: a falta de pluralismo informativo é afinal um sinal da falta de liberdade e tem consequências nos índices de desenvolvimento dos países. Não é surpresa que em vários índices da lista recentemente publicada pelo Fórum Económico Mundial, Portugal se veja ultrapassado por países como o Azerbeijão, Cabo Verde, Mauritânia e até o Burkina Faso.
3. O PPV saúda a oportunidade do congresso "presente no Futuro" a realizar pela Fundação Manuel dos Santos no Centro Cultural de Belém nos dias 14 e 15 de Setembro. Serão trazidos a debate por esta Organização não-Governamental temas que o PPV muito tem lutado para introduzir no debate político, tantas vezes tão desviado (e desviante) dos assuntos que verdadeiramente interessam aos portugueses. Por isso destacamos algumas das temáticas a abordar, convidamos todos os nossos filiados e simpatizantes a participar, na medida do possível, e analisar as conclusões extraídas das apresentações e debates: «o futuro inevitável da demografia», «Famílias, Trabalho e Fecundidade
Temos menos filhos porque estamos a empobrecer e somos mais egoístas? O encontro de diferentes olhares sobre como somos, as mudanças em curso e as perspectivas de futuro da população de Portugal. A entrada em massa das mulheres no mercado de trabalho, juntamente com a sua crescente qualificação académica e profissional, justificará a quebra na fecundidade? Qual o peso dos factores económicos na decisão para ter um filho??» (cf. sítio do congresso)
Direcção Política Nacional do PPV
Guimarães, 10 de Setembro de 2012
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notas:
** Invasão do programa "prós e contras" em directo, 1.11.2005
* fonte: PORDATA (clicar na imagem)
1. O Governo anunciou na passada sexta-feira, pela voz do Sr. Primeiro-Ministro Dr. Pedro Passos Coelho, um conjunto de medidas visando basicamente - e simultaneamente - i) melhorar o défice das finanças públicas, ii) combater o desemprego e iii) acomodar as objecções levantadas pelo Tribunal Constitucional à desigualdade de tratamento fiscal entre o sector público e o privado. Analisadas atentamente e embora apenas apresentadas nos seus contornos gerais, entendeu a Direcção Nacional do PPV tomar a seguinte posição:
1.a) O aumento brutal e inaudito de 64% da taxa social exigida aos trabalhadores activos e aos próprios beneficiários, subindo de 11% para 18%, representa a mais visível consequência orçamental do «inverno demográfico» em que Portugal está já mergulhado. Com uma população cada vez mais envelhecida a despesa social necessariamente aumenta e a nova taxa de 18%, no fundo, acompanha a evolução do peso da despesa social sobre o PIB nacional (18% em 2010 segundo a PORDATA *).
1.b) A despesa social representava em 2007 cerca de 13% do PIB, tendo subido 5 pontos percentuais em apenas 3 anos para 18%. Está a sociedade portuguesa disponível para ver esta taxa aumentar ainda mais nos próximos anos? Se a nova taxa de 18% representa já um sacrifício intolerável para tantas famílias, vamos deixar as coisas entregues ao seu curso natural e chegar aos 28% de taxa social em 2016? Ou vai o governo, pelo contrário, adoptar uma política social voltada para a realidade das famílias, determinada a reverter não os sintomas mas as verdadeiras e profundas causas da situação presente: a crise demográfica, a crise da família, a crise dos valores!
1.c) Uma política assente em valores, não representa nem poderia representar a imposição a toda a população de um determinado sistema de valores, por muito elevado que se pudesse considerar; Significa, isso sim, a referência de um determinado programa de governação a um modelo, como faz o PPV na sua claramente explicitada inspiração na Doutrina Social da Igreja. Os eleitores escolhem, democraticamente, aquele programa e aquelas pessoas que, em consciência, considere mais adequados aos desafios e exigências da governação durante o mandato em causa. Seria impossível, num governo participado pelo PPV uma situação que infelizmente se mantém com um governo PSD - CDS/PP: perante o quadro de profunda crise acima apenas esboçado, com cada vez menos nascimentos e quase 100.000 abortos "legais" desde 2007, com 70% de jovens universitários a projectar sair do país após o curso, manter-se legislação herdada - e alguma até agravada - da governação Sócrates, tal como a penalização fiscal das famílias com filhos, a colaboração forçada dos cidadãos com leis iníquas como a do aborto a pedido, pago pelo orçamento de Estado, a lei do Casamento Homossexual, uma lei eleitoral enviesada e pouco pluralista, a não-renovação da classe política por via da escandalosa renovação dos mandatos por mais de 30 anos, o domínio de parte significativa da política e imprensa portuguesas por sociedades secretas sem qualquer escrutínio público, o garrote da corrupção que um tal quadro propicia e simultaneamente encobre.
1.d) O PPV insiste junto do Governo num conjunto de propostas que podem contribuir para melhorar a equidade fiscal e legislativa e aliviar a pressão sobre as famílias portuguesas com filhos, as que efectivamente acreditam - para lá de toda a aparência- no futuro de Portugal e investem no futuro:
- No cálculo dos rendimentos familiares para efeitos fiscais, no IRS, no IMI e, em última instância, no próprio voto, cada filho menor deve ser considerado como um cidadão de parte inteira, valendo não por uma qualquer percentagem variável, mas exactamente por 1 (um) ;
- Todos os cortes impostos aos cidadãos, do sector público e do privado, devem ser aplicados sem excepções a todos cargos políticos e respectivas equipas de assessoria, bem como em todas as empresas públicas ou participadas pelo Estado sem qualquer excepção; também a atribuição de ajudas de custo e regalias tais como telemóvel e carro de serviço devem ser reavaliadas à luz de critérios de imperiosa e insubstituível "necessidade de serviço";
- Tendo presente a forte dimensão demográfica da crise portuguesa e as exigências de equidade da Lei, deve ser suspenso o pagamento de quaisquer «abortos a pedido» pelo Serviço Nacional de Saúde: de todos mas começando desde já pelos "abortos de repetição";
2. A anunciada revisão do quadro de funcionamento da estação de rádio e televisão RTP trouxe para a discussão as virtudes e eventuais sombras da Informação/Entretenimento de "serviço público" em Portugal. Na sua ainda curta vida, o PPV lidou já por diversas vezes com as três estações de televisão (2 privadas - TVI, SIC - e a pública RTP) individualmente e em conjunto. Pode, portanto, emitir sobre esta questão uma opinião informada não apenas pelos seus princípios programáticos, mas também pela experiência.
2.1) A grande virtude do serviço público de televisão seria a possibilidade de permitir a todas as correntes da sociedade e, por maioria de razão, aos partidos legalmente constituídos, a possibilidade de manifestar o seu pensamento e propostas, participando num debate democrático plural e pluralista. No plano cultural e informativo, deve permitir a expressão das diferentes sensibilidades culturais, estéticas, religiosas e filosóficas, naturalmente atendendo à respectiva representatividade.
2.2) A realidade actual do serviço público, no entender do PPV, é confrangedora por onde quer que se analise: a partir do campo da cidadania, da cultura e artes, da perspectiva geracional mesmo. Os "donos do plateau" continuam a tratar o espaço mediático como um feudo de onde impiedosamente expulsam as vozes dissonantes, o que quer que coloque em perigo os seus próprios interesses, não só económicos mas também culturais, regionais/locais, filosóficos, etc. O PPV chegou a ser impedido de participar no debate televisivo dos "pequenos partidos" nas legislativas-2011 e chegou-se à situação extrema de os tribunais terem decretado a realização de debates a dois de "pequenos partidos" como o PCTP e o MEP, ficando o PPV e outros à margem de tal possibilidade. A mesma situação se verificou nas últimas eleições presidenciais, com o candidato apoiado pelo PPV igualmente impedido de apresentar o seu programa na "televisão de serviço público". Como pode a Administração ou mesmo o Director de Informação da Estação de Serviço Público furtar-se a explicitar os critérios seguidos, mesmo depois de questionado por escrito**? Iguais arbitrariedades se podem encontrar no domínio da cultura. Quem e com que critérios decide as iniciativas que merecem o apoio da RTP, da Antena 1, da Antena 2 ou da da Antena 3?
2.3) Os cidadãos não podem compreender nem aceitar os níveis salariais auferidos por alguns quadros da RTP, segundo dados vindos a público. O PPV considera que tais vencimentos ferem os mais elementares requisitos de justiça remuneratória e contribuem de forma significativa para pôr em causa a viabilidade da RTP, exigindo uma renegociação antes mesmo de se avançar com quaisquer eventuais iniciativas de concessão/privatização.
2.4) No debate público sobre a RTP veio a lume um argumento, ainda não desmentido, de que uma RTP do Estado serviria para equilibrar para o lado do PS o panorama televisivo, supostamente favorável ao PSD no sector privado. O PPV considera muito importante que uma tal hipótese seja claramente refutada - com dados objectivos! - pelos dirigentes da estação pública, sem o que ficará a pairar sobre a RTP - e de uma forma absolutamente injusta para a esmagadora maioria dos seus colaboradores - o labéu da parcialidade, da falta de isenção e de pluralismo.
2.5) Ao longo da semana transacta, a RTP promoveu um conjunto de conversas com várias personalidades de mais ou menos provecta idade. A fixação da RTP por personagens da política, do passado (e, já agora, dos círculos do poder em Lisboa), com destaque para Mários Soares, Adriano Moreira, Freitas do Amaral ou outros, tem impedido o desemvolvimento dos movimentos de renovação da nossa vida colectiva como o PPV, aqueles movimento que precisamente arcarão com a responsabilidade de resolver as dificuldades deixadas pela actual clique no poder. A excepção que confirma a regra foi o recente "movimento dos indignados", da geração que termina os estudos e emigra. Mas fica esquecida, no distorcido "mapa da sociedade" que tem servido de base a laboração do nosso "serviço público" toda aquela faixa imensa que fica no meio, na meia idade ou a meia distância entre o Terreiro do Paço e o Portugal profundo, com uma teia de responsabilidades pessoais e profissionais que a impede de partir, e a falta de "rede social" que a impede de tomar parte activa no debate e nas mais relevantes decisões colectivas.
Em conclusão: a falta de pluralismo informativo é afinal um sinal da falta de liberdade e tem consequências nos índices de desenvolvimento dos países. Não é surpresa que em vários índices da lista recentemente publicada pelo Fórum Económico Mundial, Portugal se veja ultrapassado por países como o Azerbeijão, Cabo Verde, Mauritânia e até o Burkina Faso.
3. O PPV saúda a oportunidade do congresso "presente no Futuro" a realizar pela Fundação Manuel dos Santos no Centro Cultural de Belém nos dias 14 e 15 de Setembro. Serão trazidos a debate por esta Organização não-Governamental temas que o PPV muito tem lutado para introduzir no debate político, tantas vezes tão desviado (e desviante) dos assuntos que verdadeiramente interessam aos portugueses. Por isso destacamos algumas das temáticas a abordar, convidamos todos os nossos filiados e simpatizantes a participar, na medida do possível, e analisar as conclusões extraídas das apresentações e debates: «o futuro inevitável da demografia», «Famílias, Trabalho e Fecundidade
Temos menos filhos porque estamos a empobrecer e somos mais egoístas? O encontro de diferentes olhares sobre como somos, as mudanças em curso e as perspectivas de futuro da população de Portugal. A entrada em massa das mulheres no mercado de trabalho, juntamente com a sua crescente qualificação académica e profissional, justificará a quebra na fecundidade? Qual o peso dos factores económicos na decisão para ter um filho??» (cf. sítio do congresso)
Direcção Política Nacional do PPV
Guimarães, 10 de Setembro de 2012
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notas:
** Invasão do programa "prós e contras" em directo, 1.11.2005
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
o futuro da família, debates "presente no futuro", CCB Lisboa 14-15 de Setembro
DEBATES: "presente no futuro", CCB Lisboa
14-15 de Setembro
alguns destaques
DIA 14 / 9h30 - 11h00
no Grande Auditório CCB
Sessão plenária com Carl Haub, demógrafo
DIA 14 / 16h50 - 17h50 / Pequeno Auditório
Famílias, Trabalho e Fecundidade
Temos menos filhos porque estamos a empobrecer e somos mais egoístas?
O encontro de diferentes olhares sobre como somos, as mudanças em curso e as perspectivas de futuro da população de Portugal.
A entrada em massa das mulheres no mercado de
trabalho, juntamente com a sua crescente qualificação académica e
profissional, justificará a quebra na fecundidade? Qual o peso dos
factores económicos na decisão para ter um filho? Questões apaixonantes e
abrangentes.Oradores: Pedro Telhado Pereira, Alexandre Quintanilha, Isabel Jonet
Moderação: Maria Flor Pedroso
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
o Islão na Europa e o futuro da família
Quem visita Gibraltar, a porta por onde Tárique invadiu a Europa no ano de 711, hoje sob administração britânica, encontra na ponta sul, virada a Ceuta, a mesquita Ibrahim-al-Ibrahim (coord. GPS
36.111824,-5.34566), construída com petro-dólares Sauditas. Não desejaria fazer um juízo de intenções sobre eventuais motivações e simbolismos por detrás de tal empreendimento, certamente autorizado pelas autoridades britânicas do "rochedo". Mas não se pode deixar de estabelecer uma ligação à insistência da própria "Al Qaeda", nos
seus comunicados, nas suas pretensões à recuperação do "Al Andaluz", o nome da "sua" antiga província
ibérica.
E se, para um homem ocidental, a perspectiva de "possuir" quatro mulheres possa, em teoria, parecer uma pequena antecipação do céu (ou do inferno...), já para as mulheres europeias não restarão muitas dúvidas de que um tal regime familiar representaria uma degradação do estatuto que, queira-se ou não, apenas lhes foi possível aceder sob os auspícios da civilização ocidental de matriz cristã.
Por tudo isto, seria talvez de esperar que a defesa de uma "Europa de matriz cristã" fizesse parte do "caderno reivindicativo" das organizações de promoção dos "direitos da mulher". Estranhamente, porém, não faz. Daquilo que vamos acompanhando, e embora importante, a sua confrontação com o universo cultural tradicionalmente associado ao Islão (talvez até abusivamente) fica-se pela questão da mutilação genital feminina.
Não se compreende o silêncio de certo feminismo perante o regime corânico da tetragamia. E, já agora, também se estranha a indiferença da imensa maioria das mulheres perante combates como aquele que o movimento pro-Vida tem vindo a travar na defesa de certos valores e refernciais cristãos ocidentais. Será que não compreendem que são estes, afinal, os verdadeiros pilares em que assenta o estilo de vida a que se habituaram e que não está de modo algum garantido que possam sobreviver a uma islamização da Europa, a consumar em quinze a trinta anos se nada for feito?
Luís Botelho
E se, para um homem ocidental, a perspectiva de "possuir" quatro mulheres possa, em teoria, parecer uma pequena antecipação do céu (ou do inferno...), já para as mulheres europeias não restarão muitas dúvidas de que um tal regime familiar representaria uma degradação do estatuto que, queira-se ou não, apenas lhes foi possível aceder sob os auspícios da civilização ocidental de matriz cristã.
Por tudo isto, seria talvez de esperar que a defesa de uma "Europa de matriz cristã" fizesse parte do "caderno reivindicativo" das organizações de promoção dos "direitos da mulher". Estranhamente, porém, não faz. Daquilo que vamos acompanhando, e embora importante, a sua confrontação com o universo cultural tradicionalmente associado ao Islão (talvez até abusivamente) fica-se pela questão da mutilação genital feminina.
Não se compreende o silêncio de certo feminismo perante o regime corânico da tetragamia. E, já agora, também se estranha a indiferença da imensa maioria das mulheres perante combates como aquele que o movimento pro-Vida tem vindo a travar na defesa de certos valores e refernciais cristãos ocidentais. Será que não compreendem que são estes, afinal, os verdadeiros pilares em que assenta o estilo de vida a que se habituaram e que não está de modo algum garantido que possam sobreviver a uma islamização da Europa, a consumar em quinze a trinta anos se nada for feito?
Luís Botelho
sábado, 7 de julho de 2012
Orgias que matam
-Há dias, noticiava o Diário de Notícias que tinha chegado a Portugal vinda dos Estados Unidos, um tipo de festa para jovens, orgia, que se caracteriza por ter muita droga, alcoól e sexo. Adiantava que a polícia iria estar de olho neste tipo de "festa".
-Considerando que separadamente, aqueles entes são responsáveis por muita tragédia, por muito do crime que tem vitimado as famílias nos últimos 35 anos, em especial com jovens, imagine-se esta explosiva combinação, que irá potenciar a promiscuidade, atacando a Dignidade Humana e transformando o corpo num "coktail de prazeres" superficiais, passageiros e que, não raras vezes, costumam deixar mascar físicas e psicológicas para o resto da vida.
-Perante esta notícia, de um acto que pode ser considerado de terrorismo Moral, na medida em que destói os pilares éticos da Sociedade, duas questões se levantam:
-porque permite o governo este tipo de espectáculo para jovens, que lhes corroem o corpo e a alma? -Afinal, é obrigação de um governo zelar pelos interesses materiais e morais de uma sociedade, a fim de garantir uma real e efectiva liberdade, na medida em que esta só existe se houver respeito..., e é sabido que onde estão aqueles elementos, não há respeito..., são os maiores responsáveis pela criminalidade nos Estado Unidos e noutros países ditos civilizados; em Portugal, também.
-porque é que a polícia se limita a vigiar e não actua de forma a impedir tais espectáculos? -e se fosse de demonstração de manuseio de armamento ou fabricação de bombas..., será que também se limitariam a "observar"?
-Esta passividade cumplice dos governantes com esta forma de terrorismo, em meu entender, só tem uma explicação e que é transversal a vários países: é sabido que uma sociedade quanto mais promíscua for, quanto menos estiver ligada a VALORES, em especial os defendidos pelo Cristianismo, mais fácil é de manipular..., orientando-a para a direita ou esquerda conforme as conveniências do momento. Aqueles que pretendem transformar os Humanos em carneirada e criar um governo mundial, sabem que têm de lhes retirar os Valores Pátrios e os Valores Morais..., ora tal só é possível, sem resistência da população, obtendo o apoio (mesmo que discreto) dos governantes e fomentando práticas, em especial as colectivas, que banalizem os referidos Valores. Estas festas, são o ideal para atingir esse objectivo!
-Considerando que separadamente, aqueles entes são responsáveis por muita tragédia, por muito do crime que tem vitimado as famílias nos últimos 35 anos, em especial com jovens, imagine-se esta explosiva combinação, que irá potenciar a promiscuidade, atacando a Dignidade Humana e transformando o corpo num "coktail de prazeres" superficiais, passageiros e que, não raras vezes, costumam deixar mascar físicas e psicológicas para o resto da vida.
-Perante esta notícia, de um acto que pode ser considerado de terrorismo Moral, na medida em que destói os pilares éticos da Sociedade, duas questões se levantam:
-porque permite o governo este tipo de espectáculo para jovens, que lhes corroem o corpo e a alma? -Afinal, é obrigação de um governo zelar pelos interesses materiais e morais de uma sociedade, a fim de garantir uma real e efectiva liberdade, na medida em que esta só existe se houver respeito..., e é sabido que onde estão aqueles elementos, não há respeito..., são os maiores responsáveis pela criminalidade nos Estado Unidos e noutros países ditos civilizados; em Portugal, também.
-porque é que a polícia se limita a vigiar e não actua de forma a impedir tais espectáculos? -e se fosse de demonstração de manuseio de armamento ou fabricação de bombas..., será que também se limitariam a "observar"?
-Esta passividade cumplice dos governantes com esta forma de terrorismo, em meu entender, só tem uma explicação e que é transversal a vários países: é sabido que uma sociedade quanto mais promíscua for, quanto menos estiver ligada a VALORES, em especial os defendidos pelo Cristianismo, mais fácil é de manipular..., orientando-a para a direita ou esquerda conforme as conveniências do momento. Aqueles que pretendem transformar os Humanos em carneirada e criar um governo mundial, sabem que têm de lhes retirar os Valores Pátrios e os Valores Morais..., ora tal só é possível, sem resistência da população, obtendo o apoio (mesmo que discreto) dos governantes e fomentando práticas, em especial as colectivas, que banalizem os referidos Valores. Estas festas, são o ideal para atingir esse objectivo!
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Faltam-nos ícones de caridade
“Faltam-nos
ícones de amor e esta falta constitui o grande problema da humanidade,
do qual nascem todos os outros problemas que, com razão, afligem o nosso
mundo e o deixam sem alegria nem esperança”
"É urgente contrariar um espírito de egoísmo que se instalou em nós, nas nossas famílias, na sociedade, onde se prescinde dos outros, por vezes, se foge dos outros, em nome da preservação de uma privacidade, que se torna um doentio individualismo.Quando se não partilha o que se tem, também se não partilha o que se é e constroem-se castelos de egoísmo, que se tornam castelos de solidão. Fica-se privado de humanidade.”
"A Rainha Santa Isabel não fugiu a nada do que ocupa e preocupa a sociedade: da economia à política, das relações familiares às relações entre os povos, da guerra à paz. Deixou-nos aberta a porta para a inserção nas realidades seculares, onde se joga o desenvolvimento, o progresso e a paz. "
“Falta a fibra dos santos, cheios de humanidade e cheios de Deus, mas bem imersos no mundo, porventura com as mãos sujas nas causas mais prementes ou com o nome posto em causa nas colunas do politicamente correto".
"É urgente contrariar um espírito de egoísmo que se instalou em nós, nas nossas famílias, na sociedade, onde se prescinde dos outros, por vezes, se foge dos outros, em nome da preservação de uma privacidade, que se torna um doentio individualismo.Quando se não partilha o que se tem, também se não partilha o que se é e constroem-se castelos de egoísmo, que se tornam castelos de solidão. Fica-se privado de humanidade.”
"A Rainha Santa Isabel não fugiu a nada do que ocupa e preocupa a sociedade: da economia à política, das relações familiares às relações entre os povos, da guerra à paz. Deixou-nos aberta a porta para a inserção nas realidades seculares, onde se joga o desenvolvimento, o progresso e a paz. "
“Falta a fibra dos santos, cheios de humanidade e cheios de Deus, mas bem imersos no mundo, porventura com as mãos sujas nas causas mais prementes ou com o nome posto em causa nas colunas do politicamente correto".
segunda-feira, 25 de junho de 2012
O Crime dos Partidos Descarados
Nuno Serras
Pereira
10. 06. 2012
“A justa ordem da sociedade e do Estado é dever central
da política. Um Estado, que não se regesse segundo a justiça, reduzir-se-ia a um
grande bando de ladrões, como disse (Santo) Agostinho … A justiça é o objectivo e,
consequentemente, também a medida intrínseca de toda a política. A política
é mais do que uma simples técnica para a definição dos ordenamentos públicos: a
sua origem e o seu objectivo estão precisamente na justiça, e esta é de natureza
ética.” (Bento XVI, Deus Caritas est, nº 28 a).
Impressiona a glacial desvergonha desaforada do
psd e do cds com que publicitam, como se fora algo extraordinariamente audacioso
e benigno, uma futura apresentação de propostas para cobrar “taxas moderadoras”
para as mães grávidas, no caso do psd, que repitam o abortamento de um filho ou,
no caso do cds, para toda e qualquer mãe grávida que queira abortar seus filhos,
mesmo que se trate da primeira vez. Esta crueza da “maioria absoluta” que parece
assim pretender ocultar a sua perversa identidade sinistra revela pelo contrário
um maquiavelismo sádico.
De facto, estas organizações partidárias que
agora exercem o poder têm o dever estrito de garantir a justiça reconhecendo e
tutelando a igual dignidade de todo o ser humano em todas as fases da sua
existência, desde a sua concepção, ou estado unicelular, até à morte natural.
Sem este fundamento, isto é, o respeito do direito à vida, não existe nem estado
de direito nem democracia nem bem comum. De modo que os políticos que detêm os
poderes executivo e legislativo ao cumpliciarem-se com uma lei profundamente e
gravissimamente injusta, tendo eles a obrigação e a possibilidade de a eliminar,
tornam-se, lamento dizê-lo mas é a verdade dos factos, criminosos cuja
ferocidade faz empalidecer e praticamente desaparecer a das organizações
mafiosas - basta lembrar não só a quantidade de vítimas mas também a
qualificação eminentemente tenebrosa, atroz e desalmada dos assassínios
perpetrados: “Dentre todos os crimes que o homem pode realizar contra a vida, o
aborto provocado apresenta características que o tornam particularmente perverso
e abominável … A gravidade moral (= a injustiça) do aborto provocado aparece em
toda a sua verdade, quando se reconhece que se trata de um homicídio e,
particularmente, quando se consideram as circunstâncias específicas que o
qualificam. A pessoa eliminada é um ser humano que começa a desabrochar para a
vida, isto é, o que de mais inocente, em absoluto, se possa imaginar: nunca
poderia ser considerado um agressor, menos ainda um injusto agressor! É frágil,
inerme (indefeso, desarmado), e numa medida tal que o deixa privado inclusive
daquela forma mínima de defesa constituída pela força suplicante dos gemidos e
do choro do recém-nascido.” (João Paulo II, Evangelium vitae, 58).
Tudo isto que fica escrito, juntamente com
todas as outras coisas que não me tenho cansado de redigir e de citar (por exemplo: O Triunfo da Vida e Ao Gólgota), mostra à saciedade, que não
é devido nenhum respeito a qualquer referendo ou “lei” ou promulgação emanadas
de qualquer órgão político que admita a ignóbil matança de inocentes. E muito
menos que os execute através dos serviços de saúde (!) do estado ou dos que com
ele estão concubinados.
No entanto, mesmo para aqueles que absurda e
erroneamente consideram que o referendo apesar de não ter sido juridicamente
válido o tenha sido politicamente (Cf. A posição anfigúrica, à revelia da doutrina da
Igreja, de D. José Policarpo), como o demonstra argutamente a Dra.
Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida (cf Público, 07 de Junho
de 2012, pág 47), a pseudolegislação actual produzida pela
anterior maioria não encontra nele suporte, constituindo mais um abuso infame de
poder ao financiar e subsidiar universalmente o abortamento.
O problema do desemprego é seguramente
muitíssimo grave mas o principal problema social do país é o abortamento de
tantas crianças e se há razão para sair à rua esta é a primeira de entre
todas.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
uma falsa ideia de igualdade...
... a propósito do jogo da Ucrânia com a Inglaterra no Euro2012, em que a teimosia da UEFA em não recorrer a meios tecnológicos permitiu que um golo da Ucrânia não fosse validado, acabando esta equipa - país organizador - por perder 1-0 e ver-se eliminada de um torneio para cuja organização tantos sacrifícios houve de fazer. É injusto. E tudo porque, ao que dizem os "espertos" europeus, uma vez que não haveria meios para colocar um "árbitro auxiliar electrónico" em cada estádio, e porque uns jogos têm cobertura televisiva e outros não... em nome da "santa igualdade" levam todos com árbitros humanos, falíveis e corruptíveis, mesmo naqueles jogos em que efectivamente todos esses meios estão presentes e se permite o erro crasso público e notório... para não beliscar uma "igualdade" degeneradamente deificada.
A mesma pseudo-igualdade tem levado a velha Europa a uma decadência voluntária por se pretender levar uma ideia abstracta às suas últimas consequências, ainda que à custa da própria natureza. Assim, por uma questão de "igualdade" de acesso ao aborto por "pobres e ricas", o Estado passa a subsidiar a morte do seu próprio futuro; e a mesma pseudo-igualdade leva a que se trate como casamento, chegando a permitir a adopção de crianças, a dois homens ou duas mulheres, independentemente das consequências que tal "igualdade" venha a trazer às crianças, como um recente estudo da Universidade do Texas em Austin veio demonstrar.
Luís Botelho
A mesma pseudo-igualdade tem levado a velha Europa a uma decadência voluntária por se pretender levar uma ideia abstracta às suas últimas consequências, ainda que à custa da própria natureza. Assim, por uma questão de "igualdade" de acesso ao aborto por "pobres e ricas", o Estado passa a subsidiar a morte do seu próprio futuro; e a mesma pseudo-igualdade leva a que se trate como casamento, chegando a permitir a adopção de crianças, a dois homens ou duas mulheres, independentemente das consequências que tal "igualdade" venha a trazer às crianças, como um recente estudo da Universidade do Texas em Austin veio demonstrar.
Luís Botelho
quinta-feira, 14 de junho de 2012
«INVERNO DEMOGRÁFICO» o mais grave problema português
in Jornal «Sol», 1 de Junho de 2012, p. 40
Tal
como o afirmamos em artigo anterior, o nosso País, juntamente com
uma grande parte dos países europeus, enfrenta aquilo a que se
convencionou chamar de «Inverno demográfico». Termo que simboliza
a grande quebra nas taxas de natalidade - contribuindo para um
decréscimo da população - e que não tem merecido a atenção
devida por parte das autoridades.
Mas
vejamos, de seguida, os dados concretos.
Em
2011, Portugal teve um novo mínimo histórico de nascimentos - pouco
menos de 97 mil - quando deveria ter cerca de 160 mil para, pelo
menos, haver a tão necessária e fundamental reposição de
gerações.
Assim,
e se nos permitem, uma questão simples: a quem compete proteger
aquela que é a célula base da sociedade – Família - onde se
permite contribuir para a dita reposição de gerações?
Na
Constituição da República Portuguesa, pode ler-se, no artigo 67,
que incumbe, designadamente ao Estado, a protecção da Família,
cooperar com os pais na educação dos filhos; e regular os impostos
e os benefícios sociais, de acordo com os encargos familiares.
Daqui
se segue que, embora haja famílias sem filhos, são os filhos que
tornam as famílias mais importantes, uma vez que é a capacidade de
gerar filhos que a torna na célula fundamental na sociedade. Mais: é
a Família que, através dos filhos, garante que a sociedade resista
à natural erosão pelo tempo (gerando um número de crianças igual
ou superior à de óbitos), assim como a transmissão dos valores
próprios da sociedade em que está inserida.
Ora
acontece que, desde há trinta anos, sensivelmente, o número de
nascimentos é inferior ao necessário para garantir a fundamental
reposição de gerações.
E
qual é a situação actual? Esta é a pergunta que se impõe!
Para
variar, pior do que se julga. Continuamos a ter discursos bonitos
feitos por responsáveis do Governo, mas a situação, na prática,
só tem piorado. Em 2011, como dissemos, Portugal teve um novo mínimo
histórico de nascimentos, pouco menos de 97 mil, quando deveria ter
cerca de 160 mil para haver reposição de gerações.
Nesta
altura, pelo menos, os responsáveis deveriam ter adoptado medidas
para se inverter, rapidamente, a tendência. E, há menos de um ano,
o Primeiro-Ministro declarou que todas as leis passariam a ser
objecto de um «visto familiar» para garantir a ausência de
impactos negativos na vida familiar…
Porém,
a realidade tem sido bem diferente. Com o aumento do IVA na factura
da electricidade, um bem de primeiríssima necessidade; o disparo dos
custos dos transportes públicos; a brutal redução nos abonos de
família; o aumento das taxas moderadoras; os combustíveis mais
caros, etc. Pior, muito pior: pouca ou nenhuma atenção ao número
de filhos no cálculo dos «rendimentos de referência» para
atribuição dos benefícios sociais ou taxas moderadoras e de IRS,
penalizando, de forma desproporcionada, as famílias com filhos a
cargo, tanto mais quanto maior o seu número. Por outras palavras: na
prática, uma política fortemente anti-natalista!
É
óbvio que, desta maneira, novos mínimos continuarão a ser batidos
nos próximos anos até à extinção da sociedade que descuidou
totalmente o seu «elemento fundamental» que garantia a sua
resistência à erosão pelo tempo!
O
que há a fazer?
É
simples. Criem-se os incentivos à natalidade ou, pelo menos, acabem
de uma vez por todas com as penalizações à natalidade.
É
verdade que muitos casais não têm uma rede familiar para ajudar a
criar os seus filhos. É verdade que os filhos dão despesa, trabalho
e são uma grande responsabilidade. Tudo isto é certo. E eu, como
pai, sou conhecedor desta realidade. Mas um mundo sem crianças, sem
filhos, que mundo é este?
Inventámos
necessidades que as crianças não têm, gastamos dinheiro em roupas
de marca, sapatinhos, brinquedos de todo o tipo, equipamentos
absurdos para recém-nascidos e bebés mais crescidos, actividades
para ocupar os meninos em vez de os deixar brincar à vontade... Tudo
isto custa fortunas e as crianças não necessitam nem de um milésimo
destas coisas. Por isso é que ter um filho é tão caro! As crianças
precisam de uma boa alimentação, uma boa educação e tempo para
desfrutar da infância e, sobretudo, de amor, muito amor. O resto é
supérfluo. Não incluo aqui as crianças doentes ou com necessidades
especiais, como é evidente.
Repare-se
que é este «Inverno Demográfico» que Portugal atravessa há 30
anos que mais contribui para gerar no país a contracção económica,
desemprego, encerramento de escolas (e como professor o digo) e
maternidades e insustentabilidade dos sistemas de saúde e de
segurança social.
É
nossa convicção de que é possível inverter a actual tendência,
tal como outros países já o fizeram, e que essa inversão
constituirá – tal como o ensinamos e dizemos a todos os nossos
alunos -, não só um contributo para o crescimento económico do
País no curto prazo, mas também como um precioso contributo para a
sustentabilidade do Estado Social no médio e longo prazos.
Vale
a pena pensar nisto!
José Carvalho
N.
B. – Por
decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo
as
normas do (des)Acordo Ortográfico.
(sublinhados do PPV)
(sublinhados do PPV)
quarta-feira, 16 de maio de 2012
um de nós: eu também faço parte?
O partido «PPV - Portugal pro Vida» associa-se com alegria ao "life day 2012" e apoia esperançadamente a iniciativa europeia «Uno di noi / One of us». Esperamos recolher muitas assinaturas a favor desta causa, em paralelo com a iniciativa popular nacional que também vimos apoiando «pro referendo-Vida». Desde Guimarães, sede do PPV e Capital Europeia de Cultura 2012, temos o gosto de enviar ao «Movimento per la Vita» o cartaz com que nos associamos à interpelante iniciativa «eu também faço parte?» da Comissão Nacional pro Referendo Vida. Dirigimo-nos, assim, aos milhares de europeus que este ano visitam Portugal e Guimarães.
Direcção Política Nacional do PPV
The «PPV - Portugal pro Vida» political party is happy to endorse the "life day 2012". We also support with great and good hope the european iniciative «Uno di noi / One of us». We expect to gather many signatures for this petition, in parallel with the national referendum initiative we're currently pushing foward «pro referendo-Vida». From the city of Guimarães, so-called "nest-city", Portugal's birthplace, also PPV's headquarter and European Capital of Culture 2012, we're happy to share with the «Movimento per la Vita Italiano» our banner of the «eu também faço parte? / Am I also a part of it?» thought-provoking campaign, called by the da «Comissão Nacional pro Referendo Vida». We are thus addressing thousands of european visitors to Portugal and Guimarães.
PPV - National Political Board
Associação Portuguesa de Famílias Numerosas reclama medidas de apoio à natalidade
Lisboa, 15 mai 2012 (Ecclesia) – A Associação Portuguesa de
Famílias Numerosas (APFN) propõe que o Dia Internacional da Família, que
hoje se assinala, seja também ocasião para defender o direito à vida,
num país marcado por uma “taxa de natalidade reduzidíssima”.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, aquele organismo recorda que “em cada hora, nascem em Portugal menos seis crianças do que seria necessário para garantir a renovação de gerações”
“Em vez de encarar este problema de frente, apoiando fortemente a paternidade e maternidade, o Estado Português continua a penalizá-las, tanto mais quanto maior o número de filhos, em franco contraste com o que acontece, há anos, na esmagadora maioria dos países europeus”, lamenta a APFN.
Esta questão levou os representantes daquela entidade de utilidade pública a encontrarem-se esta manhã com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
Em declarações ao site da associação, o presidente Fernando Castro sublinha que a ideia da reunião não foi “pedir privilégios para as famílias numerosas mas sim equidade e justiça para todas as famílias com filhos a cargo”.
Uma questão particularmente sensível prende-se com a falta de peso que a existência de filhos parece ter, na hora de pedir contas às famílias.
“Neste momento, para o cálculo da taxa do IRS e para a isenção das taxas moderadoras, os filhos contam zero, enquanto que para o abono de família valem apenas como meia pessoa”, aponta o presidente da APFN.
Durante o referido encontro, os responsáveis da associação deram a conhecer ao chefe do Governo o livro “100 famílias, 100 razões, 10 propostas”, que reúne mensagens dos agregados que integraram uma campanha intitulada “Quem são as famílias numerosas?”.
“Somos 5, queremos ser tratados como 5”, foi o slogan mais ouvido durante a iniciativa, que decorreu entre 1 de janeiro e 9 de abril de 2012.
"Estamos cientes das dificuldades financeiras que o país atravessa, sabemos que nem todas as medidas podem avançar agora e ao mesmo tempo, mas é urgente corrigir as leis que prejudicam todas as famílias com filhos a cargo”, reforça Fernando Castro.
Aquele responsável critica ainda a falta de ativação do “visto familiar”, anunciado há um ano pelo Governo, bem como a inexistência de qualquer “programa para o seu cumprimento”.
O “visto familiar” foi idealizado para funcionar como um mecanismo de defesa dos interesses da Família, já que determina que todas as medidas do Governo não serão aprovadas em Conselho de Ministros sem uma prévia avaliação do impacto que têm sobre a vida dos agregados.
JCP
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, aquele organismo recorda que “em cada hora, nascem em Portugal menos seis crianças do que seria necessário para garantir a renovação de gerações”
“Em vez de encarar este problema de frente, apoiando fortemente a paternidade e maternidade, o Estado Português continua a penalizá-las, tanto mais quanto maior o número de filhos, em franco contraste com o que acontece, há anos, na esmagadora maioria dos países europeus”, lamenta a APFN.
Esta questão levou os representantes daquela entidade de utilidade pública a encontrarem-se esta manhã com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
Em declarações ao site da associação, o presidente Fernando Castro sublinha que a ideia da reunião não foi “pedir privilégios para as famílias numerosas mas sim equidade e justiça para todas as famílias com filhos a cargo”.
Uma questão particularmente sensível prende-se com a falta de peso que a existência de filhos parece ter, na hora de pedir contas às famílias.
“Neste momento, para o cálculo da taxa do IRS e para a isenção das taxas moderadoras, os filhos contam zero, enquanto que para o abono de família valem apenas como meia pessoa”, aponta o presidente da APFN.
Durante o referido encontro, os responsáveis da associação deram a conhecer ao chefe do Governo o livro “100 famílias, 100 razões, 10 propostas”, que reúne mensagens dos agregados que integraram uma campanha intitulada “Quem são as famílias numerosas?”.
“Somos 5, queremos ser tratados como 5”, foi o slogan mais ouvido durante a iniciativa, que decorreu entre 1 de janeiro e 9 de abril de 2012.
"Estamos cientes das dificuldades financeiras que o país atravessa, sabemos que nem todas as medidas podem avançar agora e ao mesmo tempo, mas é urgente corrigir as leis que prejudicam todas as famílias com filhos a cargo”, reforça Fernando Castro.
Aquele responsável critica ainda a falta de ativação do “visto familiar”, anunciado há um ano pelo Governo, bem como a inexistência de qualquer “programa para o seu cumprimento”.
O “visto familiar” foi idealizado para funcionar como um mecanismo de defesa dos interesses da Família, já que determina que todas as medidas do Governo não serão aprovadas em Conselho de Ministros sem uma prévia avaliação do impacto que têm sobre a vida dos agregados.
JCP
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Fim do Euro preocupa. E o fim dos europeus?
"Não deixa de ser interessante quando estamos muito aflitos que o euro vai desaparecer, ou que a União Europeia vai desaparecer, depois não ficamos nada aflitos, antes pelo contrário, fazemos estas leis e estas normas. Eu creio que aqui se vê muito bem o que é que conta para a Europa neste momento - é o dinheiro, é o ter, os valores estão completamente invertidos", refere o bispo-auxiliar de Lisboa.
Para D. Nuno Brás a Europa tem de alterar o rumo porque corre o risco de desaparecer: "Eu espero que Portugal e a Europa toda, a dada altura, ponham a mão na consciência e percebam que assim caminhamos para o desaparecimento da Europa. Agora, não me parece que seja inevitável. Espero eu, quando chegar aos 70 anos, que já existam leis que proíbam claramente a eutanásia e o aborto. Espero que sim, que a humanidade seja capaz de caminhar para uma viragem de razoabilidade. Temos de ser pessoas de esperança".
Já a jornalista Aura Miguel considerou particularmente alarmante, e um sinal evidente da decadência da Europa, o caso holandês onde a legislação desvaloriza cada vez mais a vida na sua fase final: "na Holanda, como sabem, agora é de tal maneira liberalizada a eutanásia que muitos idosos estão a fugir para lares na Alemanha porque têm medo de entrar no Hospital e matarem-nos. Andam com cartões a dizer: por favor não me matem".
A questão do aborto e da eutanásia foi levantada no debate desta quarta-feira à noite, na Renascença, a propósito da "Cimeira Global Pró-Vida" que sexta-feira e sábado vai reunir, em Lisboa, responsáveis de vários países. Portugal estará representado no encontro pela Comissão Nacional Pró-Referendo à Vida que já reuniu quase metade das 75 mil assinaturas necessárias para convocar uma consulta popular visando o "reconhecimento da inviolabilidade da vida humana, desde a concepção até à morte natural".
O juíz Pedro Vaz Patto, outro dos participantes no debate, admitiu que
Portugal até possa vir a referendar de novo o aborto, mas para isso são
necessárias algumas garantias ... “ ... parece-me que para além de
requerer o referendo é necessário que haja garantias de que o resultado não seja
igual ao último, a começar pela indiferença das pessoas que levou muitos a nem
sequer votar”.
“Garantir que o resultado seja diferente supõe uma mudança de mentalidade que infelizmente eu ainda não vejo na sociedade portuguesa", acrescentou.
O Juiz Vaz Patto recorreu, ainda, ao exemplo da Polónia para mostrar que não há leis irreversíveis: "Neste âmbito da legislação relativa ao aborto tem-se um bocadinho a ideia de que há uma irreversibilidade, quando há uma alteração no sentido da liberalização não se volta atrás, mas não tem sido assim em todos os países. A Polónia, por exemplo, onde no tempo do comunismo o aborto foi banalizado ao extremo, hoje tem uma lei bastante restritiva e ainda recentemente foi feita uma proposta no sentido da proibição total do aborto que por muito pouco não foi aprovada".
“Garantir que o resultado seja diferente supõe uma mudança de mentalidade que infelizmente eu ainda não vejo na sociedade portuguesa", acrescentou.
O Juiz Vaz Patto recorreu, ainda, ao exemplo da Polónia para mostrar que não há leis irreversíveis: "Neste âmbito da legislação relativa ao aborto tem-se um bocadinho a ideia de que há uma irreversibilidade, quando há uma alteração no sentido da liberalização não se volta atrás, mas não tem sido assim em todos os países. A Polónia, por exemplo, onde no tempo do comunismo o aborto foi banalizado ao extremo, hoje tem uma lei bastante restritiva e ainda recentemente foi feita uma proposta no sentido da proibição total do aborto que por muito pouco não foi aprovada".
sábado, 28 de abril de 2012
Um dissidente chinês e activista dos Direitos Humanos, Guangcheng, que conseguiu fugir da sua prisão domiciliária em Pequim e refigiar-se junto dos Americanos, tendo denunciado casos de esterilização sistemática e de abortos forçados de mulheres chinesas no âmbito da política do filho único, levada a cabo pelos comunistas há mais de 45 anos, depois de no final da década de 50, terem morto à fome mais de 50 milhões de chineses, devido à política económica do Grande Salto em frente.
E é a este tipo de gente que os nossos governantes querem continuar a entregar os destinos de parte das empresas-chave da nossa economia? -E a defesa dos Direitos Humanos? -É letra morta?
Com este leque de governantes muito sapientes, que querem resolver o problem da gigantesca dívida externa, vendendo o património nacional, temos que dizer, BASTA!
Reduzam os mordomias dos actuais e antigos titulares de cargos políticos para 40% (afinal não defendem a igualdade?), ponham a malta do RSI a trabalhar no campo, limpeza e plantio das Matas Nacionais, plantio das espécies autóctones, caso do carvalho, castanheiro, etc...., e veremos que é possível reduzir o famigerado défice.
E é a este tipo de gente que os nossos governantes querem continuar a entregar os destinos de parte das empresas-chave da nossa economia? -E a defesa dos Direitos Humanos? -É letra morta?
Com este leque de governantes muito sapientes, que querem resolver o problem da gigantesca dívida externa, vendendo o património nacional, temos que dizer, BASTA!
Reduzam os mordomias dos actuais e antigos titulares de cargos políticos para 40% (afinal não defendem a igualdade?), ponham a malta do RSI a trabalhar no campo, limpeza e plantio das Matas Nacionais, plantio das espécies autóctones, caso do carvalho, castanheiro, etc...., e veremos que é possível reduzir o famigerado défice.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Impunidade exemplar
O jornal "Correio da Manhã" de 4-03-12, trazia na primeira página a informação de que o ex-presidente da república, ex-primeiro ministro, ex-ministro sem pasta e descolonizador exemplar, Mário Alberto Soares, foi apanhado pelos radares da Brigada de Trânsito a 199 Km/h na A8, junto da Marinha Grande. Quando abordado pelos soldados da BT, como é seu hábito, reagiu mal, foi "mal educado", recusou-se a pagar a multa de 300,00€, alegando que quem tinha de a pagar era o Estado (como se este fosse o responsável pela condução). Em face desta negação, e como é das Leis da Natureza, "a corda partiu pelo ponto mais fraco", o motorista que ficou sem carta de condução. Esta situação, fez-me lembrar outra passada há uns dois anos na A1, em que um juíz conselheiro (creio que o Presidente do Supremo) foi apanhado em excesso de velocidade e o penalizado, foi o motorista que ficou com a carta suspensa durante seis meses..., não sei se terá pago alguma multa, mas...
Tanto num caso como no outro, verifica-se que o responsável moral, é (ou foi) uma alta figura do Estado Português, que em vez de dar um bom exemplo, não só desrespeitou uma Lei que era obrigado a cumprir, como agiu de forma impune, algo que não é permitido ao Português comum. Porquê?
Neste caso, como noutros, Mário Soares empurra para cima de outros, aquilo que lhe não agrada, criando a idéia de que está acima da Lei. É bem verdade "somos todos iguais mas uns são mais iguais que outros" in O triunfo dos porcos de George Orwell.
Num artigo de opinião no Correio da Manhã de 29-01-12, Eduardo Cintra Torres, falava na construção do mito pessoal, que o "descolonizador exemplar" estava trabalhando, com a ajuda, inclusivé, da RTP, que supostamente deveria ser pública e não funcionar a favor deste ou daquele.
Em face destes comportamentos (entre muitos mais), típicos de um regime em que as características de democracia são letra morta, levantam-se diversas questões, entre as quais, a seguinte:
Como pode Portugal avançar de forma sustentável na senda do Progresso e na defesa dos Direitos Humanos, quando vemos tantos governantes, de vários quadrante, bajularem esta figura? -Como pode um País desenvolver-se, sendo governado por um rebanho de carneiros?
-Não será tempo de mudarmos, de optarmos por outros políticos, por outras políticas?
Tanto num caso como no outro, verifica-se que o responsável moral, é (ou foi) uma alta figura do Estado Português, que em vez de dar um bom exemplo, não só desrespeitou uma Lei que era obrigado a cumprir, como agiu de forma impune, algo que não é permitido ao Português comum. Porquê?
Neste caso, como noutros, Mário Soares empurra para cima de outros, aquilo que lhe não agrada, criando a idéia de que está acima da Lei. É bem verdade "somos todos iguais mas uns são mais iguais que outros" in O triunfo dos porcos de George Orwell.
Num artigo de opinião no Correio da Manhã de 29-01-12, Eduardo Cintra Torres, falava na construção do mito pessoal, que o "descolonizador exemplar" estava trabalhando, com a ajuda, inclusivé, da RTP, que supostamente deveria ser pública e não funcionar a favor deste ou daquele.
Em face destes comportamentos (entre muitos mais), típicos de um regime em que as características de democracia são letra morta, levantam-se diversas questões, entre as quais, a seguinte:
Como pode Portugal avançar de forma sustentável na senda do Progresso e na defesa dos Direitos Humanos, quando vemos tantos governantes, de vários quadrante, bajularem esta figura? -Como pode um País desenvolver-se, sendo governado por um rebanho de carneiros?
-Não será tempo de mudarmos, de optarmos por outros políticos, por outras políticas?
terça-feira, 3 de abril de 2012
Subsídios: «Mais uma penalização sobre as famílias»
texto integral aqui TVI24
De acordo com a proposta apresentada segunda-feira aos parceiros sociais, o Governo de Pedro Passos Coelho pretende harmonizar a forma de cálculo dos subsídios de maternidade, paternidade e adopção com o subsídio de doença, deixando de ser considerados para tal os subsídios de férias e de Natal.
«Isso é mais uma penalização sobre as famílias, porque diminui a percentagem de comparticipação e essa diminuição é sobretudo penalizadora para as pessoas que têm menos recursos, porque isso afecta a sua qualidade de vida», disse à Lusa Amândio Alves, da Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF).
Por outro lado, a CNAF entende que estas medidas poderão ter como consequência a diminuição do número de filhos por agregado familiar, salvaguardando que ter um filho é «um investimento muito grande por parte das famílias» e que, quantos menos incentivos o Estado der, maior será a quebra demográfica.
«Penso que já é altura de o Governo e de os políticos deixarem de tratar a família como um alvo a abater e passarem a acarinhar a família», disse à Lusa Amândio Alves, da Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF).
--------------------
Infelizmente, não são essas as prioridades do governo PSD - CDS.
Conf. Nacional das Associações de Família critica alterações aos subsídios de maternidade, paternidade e adopção
A Confederação Nacional das Associações de Família defende que as alterações propostas pelo Governo ao cálculo dos subsídios de maternidade, paternidade e adopção são penalizadoras e aconselhou o Executivo a deixar ver as famílias «como alvo a abater».De acordo com a proposta apresentada segunda-feira aos parceiros sociais, o Governo de Pedro Passos Coelho pretende harmonizar a forma de cálculo dos subsídios de maternidade, paternidade e adopção com o subsídio de doença, deixando de ser considerados para tal os subsídios de férias e de Natal.
«Isso é mais uma penalização sobre as famílias, porque diminui a percentagem de comparticipação e essa diminuição é sobretudo penalizadora para as pessoas que têm menos recursos, porque isso afecta a sua qualidade de vida», disse à Lusa Amândio Alves, da Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF).
Por outro lado, a CNAF entende que estas medidas poderão ter como consequência a diminuição do número de filhos por agregado familiar, salvaguardando que ter um filho é «um investimento muito grande por parte das famílias» e que, quantos menos incentivos o Estado der, maior será a quebra demográfica.
«Penso que já é altura de o Governo e de os políticos deixarem de tratar a família como um alvo a abater e passarem a acarinhar a família», disse à Lusa Amândio Alves, da Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF).
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PPV - pelos portugueses, pelo futuro de Portugal
Aos cidadãos pro-vida de Portugal,
Junte-se a nós! Adira ao PPV!
Cidadãos pro-Vida de Portugal, uni-vos!
(em particular, aos filiados no PS, PSD, CDS e MEP)
Nos últimos tempos, antigos filiados do PSD e do PS, do CDS e do MEP nos têm procurado para com o PPV desenvolver acção em prol de valores comuns, chegando ao ponto da adesão formal. Cada vez mais pessoas sentem que este é o momento de arregaçar as mangas e agir em prol da causa da Vida mas apercebem-se de que a cidadania pro-Vida se encontra bloqueada no PSD (vd. estratégia aprovada no último congresso) e vexada no CDS, onde acaba de ser chumbada no Conselho Nacional de 30.03.2012 uma proposta de posição comum contra as iniciativas fracturantes do Bloco de Esquerda / ILGA, na sequência da iniciativa da carta, subscrita em Fevereiro por 12 Conselheiros Nacionais.
A demissão da vida política, designadamente por parte dos católicos, não é uma opção, tendo o Vaticano vindo a exortar sucessivamente os fiéis leigos a envolver-se activamente no terreno da política, advertindo-os para os perigos do seu abandono a pessoas sem qualquer respeito por critérios promotores do bem comum e valores constituintes da matriz cristã de Portugal e da Europa.
Sabemos que a opinião pública sobre a militância partidária cai frequentemente numa generalização abusiva em moldes negativos e injustos para quantos tentam intervir construtivamente na Polis. Reconhecemos igualmente que,independentemente da firmeza das suas convicções e valores éticos, apenas uma pequena parte dos cidadãos sente vocação para a acção política directa. Embora seja teoricamente possível desenvolver fora do enquadramento partidário alguma acção cívica a favor da Causa, a nossa experiência dos últimos anos vem demonstrando que, particularmente desde a criação do PPV em 2009, só a acção organizada e concertada pode atingir o grau de eficácia necessário para atingir os nossos objectivos.
Por isso, lançamos um forte apelo a todos os cidadãos de boa vontade que vêem a dimensão do combate civilizacional que se trava e compreendem a necessidade de uma nova humanização da sociedade portuguesa. No PPV defendemos Valores inegociáveis; não andamos sem rumo nem perdemos tempo com «política de corredor»; norteia-nos e inspira-nos a Doutrina Social da Igreja; elegemos a dignidade da Vida e da Família como pilar da nossa acção política.
Aderir ao PPV significa defender a Vida, a dignidade do homem e da família, promover o bem-comum, defender Portugal.
O PPV tem a porta aberta para todos os que desejam levantar o estandarte da Causa da Vida em Portugal.
Junte-se a nós! Adira ao PPV!
Cidadãos pro-Vida de Portugal, uni-vos!
Portugal pro Vida - Direcção Política Nacional
Guimarães, 31 de Março de 2012
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