domingo, 31 de maio de 2009

o aborto banalizado...


in revista "Sábado" nº264, 21 a 27 de Maio 2009, p.135

O ABORTO COMO FORMA DE ARTE
«A. S., aluna de Belas-Artes, gerou polémica na Universidade de Yale, no ano passado, quando anunciou o seu projecto final. A estudante queria mostrar os vídeos dos abortos a que se tinha submetido, voluntariamente, ao longo de nove meses. [...]»

O valor das Associações de Pais

Liberdade do ensino sexual nas escolas

Os governantes têm por dever decidir o que de melhor entendem para a população do país a que pertencem. Mas devem fazê-lo sem ferir, no mínimo, as pessoas que compõem este agregado. Devem decidir, tratando-se de valores morais, com o devido cuidado para não provocar agressões nem deixar mazelas que motivem, com o decorrer do tempo, sentimentos de revolta ou arrependimento. Aos governantes compete decidir. Às famílias compete consentir.

A recente mais valia, conquistada pelo direito ao associativismo, vem colocar as Associações de Pais de cada escola, numa posição de relevo, de forma a poderem ser notadas, para poderem ser consultadas, quando necessário. A última decisão parlamentar sobre a forma da Educação Sexual a dar nas escolas, veio violar os canais da liberdade democrática, ao impor uma nova condição de ensino sexual nas escolas, sem consulta por referendo às Associações de Pais, que representam os que mais direitos têm sobre quem mais julgam penalizados - as crianças das escolas.

Sendo assim, a recente tentativa política, assim interpretada por muitos, para a oficialização da educação sexual nas escolas, pela simples caça ao voto partidário, vem transparecer para a população portuguesa, uma nítida sobreposição de autoritarismo governamental sobre as famílias, desrespeitando desta maneira as vontades das Associações de Pais, que respondem directamente pelos valores e vontades, daqueles que têm os maiores direitos e deveres por essas crianças, por serem os seus pais.

È que as famílias têm sempre razão, quando se trata dos seus filhos.
È que os filhos são delas!

Luís Fânzeres - GEP www.CombatentesporPortugal.org

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Testamento vital

COMUNICADO

Está em discussão na Assembleia da República uma proposta de Lei do P.S. relativamente ao "testamento vital". Embora o não confessem alguns dos seus promotores, este é um passo no sentido da eutanásia - como reconhece implicitamente o Dr. Rui Nunes - presidente da associação que promoveu esta iniciativa legislativa: "A sociedade portuguesa ainda não está preparada para debater esta questão [eutanásia]. Temos que ir dando pequenos passos"


No PS procura-se fundamentar a legitimidade desta legislação num suposto "direito à autodeterminação da vontade do próprio". Mas um tal princípio está longe de determinar as nossas leis - desde logo porque a vontade individual incondicionada colide amiúde com o "bem comum". Mesmo quando aparentemente os efeitos dessa vontade se limitam à própria pessoa, o princípio não vale. É, a título de exemplo, o caso do uso do "cinto de segurança": um condutor não pode escolher usá-lo ou não, embora o risco inerente recaia exactamente sobre si próprio. Ele nem sequer poderá num futuro e eventual "testamento vital" precindir de qualquer tratamento no Serviço Nacional de Saúde, em troca de poder conduzir o seu automóvel sem o incómodo espartilho do "cinto".

Como facilmente se percebe, se o espírito do legislador fosse efectivamente o de proporcionar aos cidadãos um mais amplo campo de realização da sua vontade (Liberdade) individual, não faltariam possibilidades. Estamos portanto a dar "pequenos passos" no sentido da tentativa de legalização da eutanásia - como facilmente percebem os portugueses, especialmente os mais velhos a quem estas propostas muito estão a preocupar!

Em face de mais esta ofensiva contra o sagrado direito à Vida, o movimento «Portugal pro Vida» vem afirmar a sua posição:

1. Segundo um estudo (divulgado em Maio) da Entidade Reguladora da Saúde, "os doentes são muitas vezes mal informados sobre o diagnóstico da sua doença, o que os impede de fazer uma opção verdadeiramente informada". Às próprias mães que pretendem abortar não é mostrada a ecografia do seu bebé. Isto demonstra que não existe, da parte do Estado, uma verdadeira cultura de "consentimento informado". Não se pode, por conseguinte, invocar o "consentimento informado" para justificar a bondade do "testamento vital", uma vez que reconhecidamente não existem ainda condições reais objectivas para o "consentimento informado" no nosso país.

2. A proposta de Lei é complexa e ininteligível para a imensa maioria dos cidadãos; e feita de tal modo apressado (e eventualmente oportunista) que não esperou sequer por um parecer favorável do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida. Em matéria grave e "de Vida ou de morte" como esta, um tal parecer deverá ser absolutamente indispensável. E se a Assembleia da República o dispensar, apelamos desde já para o Sr. Presidente da República no sentido de não deixar passar o diploma, quando e se este vier a ser-lhe apresentado para homologação.

3. Milhares de pessoas em todo o mundo recuperaram de coma e/ou de paragens cardio-respiratórias para viver ainda muitos anos junto dos seus familiares e amigos. Eles vivem entre nós - podem ser entrevistados pelos sr.s jornalistas. Uma grande maioria destas pessoas experimenta uma grande pacificação e crecente apego ao valor da Vida, fruto do momento traumático. Era possível que, perguntadas anos antes, estas pessoas tivessem facilmente aceite lavrar um "testamento vital" a recusar tratamentos que, afinal, lhes salvaram a Vida. Como podemos prever e determinar hoje a nossa posição diante da Vida (e dos tratamentos necessários à sua conservação) daqui a alguns anos e em circunstâncias extremas que hoje mal se podem imaginar? Será isto um "consentimento informado", com um contexto tão diverso duma realidade remota?

4. A evolução da tecnologia, das práticas médicas, não tornarão mais pacífico, útil e proporcionado um tratamento que hoje se nos possa apresentar "fútil e desproporcionado"? A colocação de um simples "by-pass" no coração, hoje banal, há poucos anos poderia ser considerado um tratamento "fútil e desproporcionado". Perante a possibilidade do "testamento vital", muitas pessoas que conhecemos não estariam hoje entre nós. Será legítimo confrontar assim uma pessoa com a "possibilidade" de "não ser um peso" para a sociedade? Se a dita sociedade pretende, isso sim, reduzir os custos com os cuidados médicos e outros aos mais velhos e debilitados, devia ter-lhes antes dado igualmente a possibilidade de não contribuir. Se o não fez nem faz, então não pode furtar-se às suas responsabilidades vitais.

5. A dura realidade que os portugueses sentem é a falta de acesso à saúde e não o excesso de cuidados de saúde. Os promotores desta proposta, em última análise, dizem pretender evitar o "encarniçamento terapêutico". Ora se este existisse em grau significativo, seria já hoje uma "má prática médica" que os próprios profissionais não hesitariam em denunciar. Em Portugal há, isso sim, médicos, enfermeiros e para-médicos que nos hospitais ou nas viaturas de primeiro socorro lutam denodadamente para salvar vidas e esse esforço deve ser reconhecido e valorizado até ao limite do possível e razoável em face das limitações de meios. A haver, serão muito poucos os casos de "tratamentos fúteis ou desproporcionados" em Portugal. As notícias que temos são de doentes que não resistem a seis ou sete horas de viagem até ao hospital; de longas filas de espera para consultas e operações; de centros de saúde e urgências a fechar. É muito preocupante e condenável ver os nossos políticos ocupados com a "qualidade da morte" em vez de zelar pela "qualidade da Vida". O povo português não deixará de dar-lhes uma resposta nas eleições.

Portugal pro Vida
Guimarães, 28 de Maio de 2009

o sexo e os cristãos

por Margarida Castel-Branco, in Correio de Coimbra

Quando a minha filha Isabel era pequenita, gostávamos de ir às livrarias e passar longos minutos a folhear livros infantis. Algumas livrarias têm espaços preparados para crianças, onde temos a possibilidade de perscrutar um mundo fantástico de cores, sons e cheiros que nos transportam para outra realidade. Aí, pais e filhos são convidados a mergulhar na inocência de uma infância feliz.

Foi numa manhã de sábado chuvosa que me deparei com livros sobre sexualidade dirigidos a crianças de tenra idade. Curiosa, folheei alguns. Inquieta, detive-me nalgumas partes. A certa altura, um autor dizia qualquer coisa como isto: “Todos os dias a tua mãe toma um comprimidinho para não ter mais bebés. Um dia, quando a tua mamã e o teu papá resolverem dar-te um irmão, ela parará de tomar esse comprimido…”.

No meu imaginário de criança, os comprimidos tomavam-se para tratar doenças. Aliás, a minha decisão de ser farmacêutica passou exactamente por aí: por conhecer bem o corpo humano para, através dos medicamentos, poder ajudá-lo a recuperar a saúde, sem, contudo, ter de me envolver directamente na relação médico-doente, para a qual não sentia particular vocação. “Medicamento versus doença” era o mote. Mas, neste caso, a situação estava invertida: a mãe da criança do livro, saudável, tomava todos os dias um comprimidinho para… não ter bebés; donde, uma criança inteligente facilmente conclui que ter bebés é… uma doença!

Regressando ao presente, verifico que, afinal, é exactamente esta a mensagem que atravessa toda a sociedade. Mais ou menos explícita, é ideia amplamente difundida a defesa da dissociação entre sexo e procriação. Como se fossem actos independentes. Endeusa-se o primeiro, recorrendo-se ao segundo apenas quando é necessário. Uma, eventualmente duas vezes na vida. E se, por acaso, de um acto sexual resulta um bebé… “que estranho, não era suposto; há que eliminar este produto da concepção!”

Cedo percebeu Karol Wojtyla a necessidade de apontar um caminho novo ao mundo, no âmbito da moral sexual. Foi com os jovens da sua paróquia de São Floriano, em Cracóvia, que, no início dos anos 50, começou, nas suas palavras, a “aprender a amar o amor humano”. Durante 25 anos, escutou, aconselhou e acompanhou os seus jovens jovens, que eram e se foram fazendo namorados, intelectuais, cientistas, noivos, filósofos e teólogos. E muitos casaram. Daí surgiram novas reflexões sobre o amor humano. Das suas questões e dificuldades, das muitas horas de confessionário e das conversas fora dele, nasceu um estudo célebre: “Amor e Responsabilidade”(1). A doutrina moral da Igreja era apresentada, pela primeira vez, não em termos do que é permitido ou proibido, mas a partir de uma reflexão sobre a pessoa. No contexto dos anos 60, ele sabia que era urgente apresentar as regras da moral católica como um itinerário que conduz homens e mulheres a uma maior realização de si próprios. Mais tarde, João Paulo II aproveitaria as audiências gerais de 4.ª-feira para, semana após semana, durante mais de quatro anos (de 5.9.1979 a 28.11.1984), explorar “Amor e Responsabilidade” de uma forma muito mais alargada, incluindo o ponto de vista teológico. Procurava, deste modo, responder aos problemas pastorais nascidos da publicação da Humanae Vitae, fornecendo os esclarecimentos necessários para se poder compreender até que ponto são bem fundadas as normas éticas aí enunciadas. Nascia assim a “Teologia do Corpo”, dedicada ao amor humano no plano divino(2).

Tenho-me questionado por que razão me suscita repulsa a ideia da obrigatoriedade da educação sexual nas escolas. Teoricamente, ela seria parte de uma educação para a saúde, e, como tal, benéfica do ponto de vista da preparação das novas gerações. Mas basta olhar para os manuais propostos ou para as manchetes de jornais dos últimos dias para perceber que não se trata de verdadeira educação sexual, mas antes de uns ensinamentos sobre como fazer sexo sem fazer bebés e sem ficar doente. Falta falar de Amor. Parece que os mentores dos projectos se esquecem de que, no ser humano, os aspectos biológicos e psicológicos se complementam para dar à sexualidade um duplo significado: não só o da transmissão da vida a novos seres, como também o da expressão do amor que se estabelece entre homem e mulher. O complexo funcionamento dos órgãos sexuais masculinos e femininos sugere essa dupla finalidade, na medida em que é da própria organização do sistema sexual humano no seu conjunto que resulta a possibilidade de ocorrer ou não uma gravidez num determinado momento da vida do casal.

Diz-se, no nº 12 da Humanae Vitae, que, “pela sua estrutura íntima, o acto conjugal, ao mesmo tempo que une profundamente os esposos, torna-os aptos para a geração de novas vidas, segundo leis inscritas no próprio ser do homem e da mulher”. São estas leis da natureza que precisamos de ensinar. E de aprender. A regulação natural da fecundidade é um meio concreto para se viver a sexualidade conjugal de um modo mais pleno. Por isso, o CADC propõe-se realizar um Curso de Métodos Naturais de Planeamento Familiar já nos próximos dias 30 de Maio e 20 de Junho. E promete, para breve, o aprofundamento, em Coimbra, da Teologia do Corpo de João Paulo II.
A não perder.

(1) Karol Wojtyla. “Amor e Responsabilidade”. Lisboa: Editora Rei dos Livros, 1999.
(2) Yves Semen. “A Sexualidade segundo João Paulo II”. Estoril: Principia Editora, 2006.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Food, taste and hunger

Uma sugestão do nosso amigo, P.e Artur Moreira...

25.000 pessoas morrem de fome a cada dia!

Vale a pena pensar nisto...

Quer fazer algo? Pode, por exemplo, oferecer um dia ou umas horas da sua vida como voluntário do BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME*. Não custa nada mas significa muito!

A próxima campanha é já este fim de semana de 30 e 31 de Maio!

ALIMENTE ESTA IDEIA!

* o B.A.C.F. e o Portugal pro Vida são entidades completamente autónomas uma da outra. O PPV limita-se a sugerir aos leitores do blogue a participação numa campanha que, pelos seus méritos cristãos, merece todo o nosso apoio, divulgação e até a participação (a título individual) de muitos apoiantes nossos.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

São Nuno e o Vaticano II


Bento XVI, na solene canonização do Condestável, exaltou, a figura do cavaleiro cristão empenhado na «militia Christi, ou seja, no testemunho que cada cristão é chamado a dar no mundo». Já na pastoral colectiva do episcopado português, de 1960, se reconhecia que «Nuno Álvares foi sempre igual a si mesmo: cavaleiro invencível na guerra, cristão exemplar no cumprimento das virtudes» e, por isso, «a emissão dos votos canónicos foi apenas a consagração de uma vida já de há muito profundamente cristã». Em termos semelhantes, o nosso Patriarca, no encerramento do processo diocesano, sublinhava: «Em D. Nuno Álvares Pereira foi impressionante esta síntese harmónica da vivência da sua fé e o desempenho das altas funções que a Nação lhe atribuiu».

Se este foi o entendimento do Santo Padre e dos nossos Bispos, outro foi o parecer dos fiéis que manifestaram algum desconforto pela canonização de um guerreiro. Para estes, a glorificação do Condestável seria suportável só porque esse seu passado mais não seria do que uma etapa prévia à sua conversão, sobre a qual viria agora a incidir a bênção da canonização. Entendem portanto que só o monge foi elevado aos altares, permanecendo apeado o leigo cristão, o militar valeroso, o dadivoso milionário, o filho obediente, o marido fiel, o casto viúvo, o pai exemplar, o leal conselheiro do rei, o humilde conde e o invencível condestável.

Se a nobilitação de Camilo Castelo Branco inspirou uma divertida caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro, em que o novo titular expulsava o genial escritor, dir-se-ia que a canonização de São Nuno deu azo a serôdios episódios de ultramontano clericalismo, na voz dos que insistem em ignorar a vida santa do santo leigo e teimosamente pretendem ainda, ao arrepio dos ensinamentos conciliares, que a santidade é um privilégio exclusivo da casta sacerdotal e da vida religiosa em geral.

Assim sendo, perdoa-se ao Santo Condestável o seu passado laical, em nome da consagração religiosa que coroou a sua vivência cristã, ignorando-se que a sua identificação com Cristo não ocorre apenas, nem principalmente, no último episódio da sua vida, mas é a realidade que vivifica toda a sua anterior existência, profunda e essencialmente secular. São Nuno não foi santo apesar do seu estado laical e da sua vida profissional, mas, pelo contrário, santificou-se em e através do fiel cumprimento dos seus deveres de estado, como filho, esposo e pai de uma família cristã, como competentíssimo profissional da guerra e como fidelíssimo cidadão. A sua tardia profissão religiosa não é a mais significativa expressão da sua santidade, mas apenas o seu último episódio. São Nuno, como afirmou D. José Policarpo na acção de graças pela sua canonização, «continua a dizer-nos que é possível viver com fé todas as realidades humanas, sociais, políticas, militares, familiares, religiosas; continua a dizer-nos que é possível ser santo em todas elas, que se pode viver toda a vida com Deus, que nos vai sugerindo, em cada momento e em cada circunstância, a maneira de acreditar e de amar».

Releve-se o que da exaltação da santidade laical do Condestável possa parecer de menos apreço pela vida religiosa, mas sem esquecer que a multissecular tradição da Igreja atribuiu, desde tempos imemoriais, o título de santíssima a uma única criatura: Maria, a filha de Joaquim e de Ana, a esposa de José e mãe de Jesus, que nunca professou na vida religiosa e se santificou através dos seus deveres familiares, religiosos, sociais e profissionais. Não estranha, pois, que tenha sido esta santíssima mulher o exemplo de santa virtude que iluminou toda a vida santa de São Nuno de Santa Maria.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada

sexta-feira, 22 de maio de 2009

MATRÍCULAS ESCOLARES (do 1º ao 3º ciclo)

SABIA QUE

A ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PRETENDE

IMPOR
EDUCAÇÃO SEXUAL NAS
ESCOLAS
OBRIGATÓRIA PARA TODOS

SEGUNDO IDEOLOGIAS
SÓ de ALGUNS?!!!

  • O que aconteceu em ESPINHO na EB 2.3 Sá Couto, podia acontecer na turma do seu filho.

  • Gostava de sujeitar ao mesmo o seu filho ou a sua filha?

  • Enquanto Pai e encarregado de educação, tem a responsabilidade e o direito de exigir que isto não aconteça com os seus!

  • Seja um dos milhares de Pais que no momento da matricula (Maio/Junho) estão a apresentar nas escolas a carta que se encontra em:

http://portugalprovida.googlegroups.com/web/MATRICULAS-CARTA.doc


INFORMAÇÕES:

Fernanda Neves Mendes – tm. 917887202 – e-mail: fernanda@solardamarta.com

Artur Mesquita Guimarães – tm. 963408216 – e-mail: mesquita_guimaraes@sapo.pt

Leonor Ribeiro e Castro – tm. 913053811 – e-mail: fernando.r.castro@clix.pt

Luís Botelho Ribeiro – tm.934450384 – e-mail: luisbotelhoribeiro@gmail.com

quinta-feira, 21 de maio de 2009

PPV aceita o voto do (e)leitor de "o inimputável"

O PPV responde à ao eleitor que no blogue "o inimputável" o oferecia em post de 12.05 nos seguintes termos:

Venho oferecer o meu voto ao partido que nas próximas eleições, sem equívocos, se comprometa no programa eleitoral:
1. Com a não obrigatoriedade de qualquer forma de educação sexual em meio escolar.
SIM

2. Defenda a necessidade de não descriminar fiscalmente as pessoas casadas e que tenha na medida justa a ponderação do número de filhos.
SIM

3. Incremente verdadeiras políticas de protecção à família.
SIM

4. Proteja a vida desde a concepção até à morte natural.
SIM

5. Crie incentivos fiscais e medidas de protecção no emprego para as famílias que decidam ficar com os familiares idosos a seu cargo.
SIM

6. Altere a iníqua Lei do divórcio.
SIM

7. Promova um apelo aos valores e ao sentido ético na sociedade e na economia.
SIM

8. Institua nas escolas, no curriculum escolar, uma carga horária destinada à concretização de um trabalho de voluntariado numa instituição reconhecida como de utilidade pública.
SIM (interessante proposta que não constava do nosso programa mas merece análise)

9. Valorize a renovação da vida partidária dando oportunidades às gerações mais jovens de participar (sem oportunismos) na vida política.
SIM

10. Termine com o espírito de subsídio-dependência que alastra na sociedade, promove a ociosidade social, e incentiva à marginalidade. Ou seja, dito de outra maneira: que promova o trabalho como instrumento de valorização pessoal.
SIM

11. Que o mérito seja, na realidade, uma alavanca para a ascensão e reconhecimento social em vez da popularidade estéril.
SIM (embora, na realidade, muito deste processo escape - e ainda bem - ao controlo político!)

12. De uma vez por todas, incremente as medidas necessárias para que a justiça deste país funcione.
SIM (aqui há toda uma revolução tranquila(?) a fazer)

13. Explique aos portugueses que a riqueza de uma nação provém do trabalho, esforço, perseverança, inteligência, e não dos créditos pessoais ou do “quero já”!
SIM (explicar, essencialmente, pelo exemplo e pelos critérios seguidos "dentro de casa")

O que se passa (ou não) no Tribunal Constitucional?

Um pedido de declaração da inconstitucionalidade da "Lei do Aborto",
subscrito por cerca de 30 deputados*, apresentado no Tribunal Constitucional (TC) em 5 de Julho de 2007 registado sob o n.º de entrada 733/2007**, ainda nem sequer foi «distribuído» a um juiz-relator.

... E estamos em Maio de 2009!!!

Ao que nos informaram na secção central do TC, encontra-se à espera de um memorando da responsabilidade do Sr. presidente do TC o Sr. Dr. Juiz Rui Moura Ramos, para poder ser apreciado pelo tribunal e, só então, distribuído.

Não será este um caso de Vida ou de morte
(32.000 mortes, na verdade!) a merecer maior celeridade na apreciação da sua constitucionalidade?

Não terão sido
entretanto despachados numerosos pedidos de fiscalização constitucional sobre matérias bem menos relevantes?

E será
assim tão problemático o n.º1 do artigo 24º da Constituição, apresentando uma redacção aparentemente tão cristalina como esta?
«A vida humana é inviolável.»

----------------
* cerca de três dezenas de deputados do PS, PSD e CDS-PP, dentre os quais o jornal Publico destacava Teresa Venda e Matilde Sousa Franco (PS), José Paulo Carvalho e Hélder Amaral (CDS-PP) e Zita Seabra, Rosário Águas, Miguel Frasquilho, Helena Lopes da Costa, Henrique de Freitas, Hugo Velosa, Rui Gomes da Silva e Luís Montenegro (PSD)

** tendo-lhe sido atribuído um tal número de referência (.../007) até nem admira que quase não se dê pela sua existência...

terça-feira, 19 de maio de 2009

com a Educação Sexual obrigatória como será?

Professora acusada por abuso sexual de menores

Braga: docente da EB 2/3 André Soares terá induzido três alunos à prática de actos sexuais. Julgamento a 8 de Junho.

-------------------------
E o caso do dia...

Professora suspensa por conversas sobre orgias sexuais

Provavelmente, uma vez aprovada a legislação proposta pelo PS aquilo que hoje é a excepção tenderia a tornar-se... regra.

Quem pode, pois, acusá-los de dissimulação quando confessadamente pretendem «acabar com os tabus»?...

Vigília de reparação pelos pecados contra a inocência das crianças

AVEIRO
Paróquia da Moita - Anadia
Dia 19 de Maio de 2009
Das 20.00H até às 08.00 do dia 20 de Maio

BEJA
Paróquia de S. João Baptista
Dia 20 de Maio de 2009
Das 08.00H até às 13.00H

COIMBRA
Paróquia de S. José
Dia 19 de Maio de 2009
18.30H Terço
19.00H Missa
Velada de Oração Reparadora
Das 21.00H até às 23.00H

ÉVORA
Paróquia de S. Mamede
Dia 19 de Maio de 2009
Das 22.00H até às 24.00H

FARO
Capela de S. Luís
Dia 19 de Maio de 2009 – 21H
Capela de Santo António do Alto
Dia 21 de Maio 21.00H

FÁTIMA
Capela do Convento das Irmãs de Santa Cruz
R. S. João Eudes
Dia 19 de Maio de 2009
Das 21.00H até às 06.00H do dia 20 de Maio

GUARDA

Casa de Saúde Bento Meni
Dia 19 de Maio de 2009
Das 21.00H Terço Reparador

LISBOA
Igreja dos Mártires
R. Garrett – Baixa-Chiado
DIA 19 DE MAIO DE 2009
Das 22.30H até às 08.00H do dia 20 de Maio

SETÚBAL
Igreja Paroquial da Moita
Dia 19 de Maio de 2009
Das 22.30H às 24.00H


-------------------------------



Como sempre, o PPV divulgará qualquer iniciativa de cariz cívico e/ou espiritual na defesa da Vida, da Família e das crianças.

eleições 2009 - o voto responsável

Com a devida vénia ao amigo Miguel Alvim e ao excelente blogue "o inimputável"

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Big brother rodoviário...

Um cidadão não perde assim o direito de andar por onde quiser sem que o "sistema" possa fazer o trace do seu percurso? É o fim da privacidade rodoviária.

Além disso, se ao menos as portagens pudessem ainda ser pagas em dinheiro, sempre se criavam alguns postos de trabalho (dos 150 mil prometidos para esta legislatura...), especialmente necessários no interior do país. Ao contrário dos grandes centros, aí não há VCIs, nem IC19's, nem "segundas circulares" gratuitas!

Enfim, uma questão se impõe. Um cidadão automobilizado não tem o direito a viver neste país sem uma conta bancária? É que se assim for, deixará de poder utilizar as SCUTs!

SERÁ ISTO (euro)JUSTO???!



In IOL diário

Via Verde pode transformar-se em «chip» de matrícula

Governo criará condições para cobrança de portagens nas SCUT, as actuais vias sem custos para o utilizador



In jornal Económico

Todos os identificadores associados ao sistema Via Verde irão ser convertidos, a título gratuito, em dispositivos electrónicos de matrícula, segundo a legislação hoje publicada.

A lei determina também que a instalação do dispositivo electrónico de matrícula é obrigatória para todos os veículos automóveis, reboques e motociclos, bem como para os triciclos que podem circular em auto-estradas.

pelos direitos das Famílias, das Escolas e dos Professores

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Matadores de portugueses - go home!

A homenagem a Nun'Álvares Pereira, com que concluimos a jornada histórica de 13 de Maio, inspirou-nos um novo objectivo vital - o de travarmos e, sob a protecção de São Nuno de Santa Maria, vencermos uma nova "Aljubarrota" contra os novos invasores de Castela, matadores de bebés portugueses por nascer.

Com a nossa or-acção, será possível chamar à boa consciência tantas mulheres portuguesas que hoje demandam a "clínica dos arcos", local exemplar de palavras proféticas dirigidas a outros "sepulcros caiados: formoso por fora, mas, por dentro, cheios de ossos de mortos e de toda a espécie de imundície!" Mt 23, 27.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

presente e futuro próximo

No presente...
  • Exprimimos aos nossos (aprox.) 10.000 subscritores o mais vivo agradecimento pelo vosso apoio, pela vossa assinatura - Deus vos abençoe!
  • Agradecemos aos jornalistas e órgãos de comunicação social que compreenderam e transmitiram correctamente, sem distorção desplicente ou intencional, a notícia da constituição do PPV - movimento aconfessional de cidadãos que defendem uma sociedade respeitadora do valor inviolável da Vida Humana (cf. art.º 24 da Constituição Portuguesa) e do papel insubstituível da Família para uma sociedade sustentável;
  • Aguardamos serenamente a análise do processo de inscrição do PPV pelo Tribunal Constitucional, sendo certo que, por incorrecções e lapsos de preenchimento, uma média de 10% das "assinaturas" acaba por não ser considerada válida;
  • Até segunda-feira dia 18 de Maio qualquer pessoa pode ainda enviar folhas de assinaturas por correio para o Tribunal Constitucional - 4ª secção, Rua de "O Século", nº111, 1249-117 LISBOA

No futuro próximo
  • Convocaremos a sociedade civil para a construção de um «Portugal pro Vida» numa base de voluntariado, sem financiamentos particulares, fazendo chegar a nossa mensagem casa a casa, pessoa a pessoa até aos quatro cantos de Portugal, independentemente de coontarmos ou não com a atenção das televisões;
  • não faremos outdoors - passamos palavra;
  • não colaremos cartazes nas paredes - usamos o laço azul junto ao coração
  • Dirigiremos uma chamada particularmente enfática aos cidadãos que actualmente optam pela abstenção ou pelo voto em branco - com o compromisso solidário de todos, com a nova atitude assumida pelo PPV - Portugal pode fazer uma nova revolução pacífica, orgânica, operada por vontade do povo segundo as regras da própria democracia
  • Assim que obtivermos o reconhecimento, convocaremos para um congresso constituinte todos os membros fundadores, de modo a aprovarmos os estatutos e elegermos os primeiros orgãos directivos nacionais;
  • Estabeleceremos núcleos distritais, locais e sectoriais;
  • Formaremos listas de candidatura às eleições legislativas e autárquicas;

terça-feira, 12 de maio de 2009

13.05.2009, 15h00 - Fundação do PPV perante o Trib. Constitucional

Dia 13 de Maio de 2009, pelas 15h00, o «Portugal pro Vida» cumprirá junto do Tribunal Constitucional as formalidades legais com vista à disputa das próximas Eleições Legislativas contra o bloco central, contra o bloco de esquerda.

Convidamos todos os nossos amigos com disponibilidade de tempo a participar connosco nas actividades deste dia histórico:

12h00 - participação nas «Quarta
s proVida: or-acção na hora de almoço», frente à Clínica dos Arcos, Rua da Mãe d'Água, 15A - Lisboa

15h00 - «Acto Fundador do PPV», entrega de documentação no Tribunal Constitucional, Rua de "O Século", 111 - Lisboa

18h30 - «Homenagem a Nun'Álvares Pereira» figura modelar de coragem cívica, patriotismo luso e generosidade cristã, junto dos seus restos mortais conservados na igreja do Santo Condestável, no bairro de Campo de Ourique em Lisboa (pode incluir Eucaristia católica / Acção de Graças evangélica)

19h30 - Jantar de confraternização (local a definir)

-------------------------

O «Portugal pro Vida» é um movimento de cidadãos que se estrutura sobre Princípios e Valores fundamentais - como o respeito pela Vida Humana, pela cidadania e pela transparência democrática - para propor à sociedade portuguesa uma solução de governo socialmente sustentável, norteada pela doutrina social da Igreja.

Trabalhamos para construir uma nova Política que reconheça e recompense o esforço das famílias que, gerando novas Vidas, asseguram com sacrifício próprio o futuro de Portugal!


Portugal pro Vida


Mais que oposição ao laicismo Sócrates...
.. um movimento de resistência civil

Mais que um "não" ao aborto, eutanásia, pedofilia e "casamento gay"...
.. um "sim" à Vida e à Família


Muito mais que um partido...
.. uma nova atitude!

Gianna Jessen: sobrevivente dum aborto


segunda-feira, 11 de maio de 2009

Parto não justifica falta no Ministério da Justiça

soubemos do caso na Inverbis, citando o Público

«O concurso era para peritos avaliadores do Ministério da Justiça, a prova a 25 de Outubro de 2008 e Joana Alegria, 27 anos, faltou por, na véspera, ter sido mãe: entrou em trabalho de parto dez horas antes do exame. Faltou e dias depois pediu ao júri a repetição da prova. Em vão. Nem mesmo depois de ter enviado as provas da sua falta - a certidão de nascimento do filho e o comprovativo de internamento do hospital.

"Respondeu-me que nenhuma falta ao exame tinha sido justificada, e que portanto o meu pedido era indeferido." Sem qualquer justificação. Os dias passaram e em finais de Novembro entregou um recurso hierárquico, em que invoca a Constituição, por especiais garantias às mulheres na protecção na gravidez e após o parto.
Até porque os candidatos com aproveitamento nem sequer tinham começado a fazer o curso de formação. Mas ficou sem resposta. Joana fez nova exposição, agora para o ministro da Justiça, e a única resposta que teve, meses depois, foi um ofício de três linhas, com data de 14 de Abril deste ano, a informar que, na véspera, "o processo foi remetido ao gabinete de Sua Excelência o Secretário de Estado Adjunto e da Justiça", José Conde Rodrigues, "nos termos do n.º 1 do artigo 172.º do Código do Processo Administrativo".
O caso, que se arrasta há mais de seis meses, deixou as gavetas dos gabinetes do Ministério da Justiça há dias depois de Joana Alegria escrever à deputada Ana Drago, do Bloco de Esquerda (BE). Mas foi para lá que voltou por Ana Drago ter decidido apresentar um requerimento na Assembleia da República a pedir esclarecimentos ao Governo sobre o processo.
No seu caso, exposto por e-mail a Ana Drago, Joana Alegria queixa-se do sucedido, com uma ponta de ironia: "Considero extremamente injusto o que se está a passar comigo.""Primeiro impediram-me de ter acesso a uma profissão e ao trabalho só pelo motivo de 'pouca monta igual a qualquer outro' de ter ido ter um filho - coisa pouca, segundo a cabeça daqueles senhores, que devem ter pensado que eu podia ter guardado a ocasião para momento mais oportuno."
Hoje, Joana está desempregada, tem dúvidas sobre se "valerá a pena recorrer judicialmente". O que acha - e escreveu-o no e-mail a Ana Drago - é que "importa divulgar o modo como a maternidade ainda é tratada pelo Governo português".»
--------------------

Já se a falta tivesse sido para abortar, certamente caía o "Carmo e a Trindade".
E aí, sem dúvida, teria maior eficácia o recurso ao grupo parlamentar do Bloco de Esquerda...

É por estas e por outras que os «portugueses não estão a ter mais filhos»...

words, words, words...


O actual poder político não se convence duma realidade muito simples - os deputados são nossos "empregados" e respondem perante os cidadãos dentro e fora dos períodos eleitorais.

Se os cidadãos lhes pedem contas por uma lei que faz mais de 17.000 vítimas mortais a cada ano, não podem tratar esta petição com os vagares de quaisquer outras que não dizem respeito a questões de Vida ou morte. Mas foi isso o que aconteceu com a nossa petição apresentada em 14 de Janeiro.

Daí que os cidadãos, que representamos, tenham declarado incompetentes os parlamentares da actual legislatura, uma vez que não trataram a questão com a especial prioridade que merecia, nem sequer dentro dos prazos (por eles mesmos definidos) para as petições em geral!...

E se é com incompetentes que tratamos, declaramos irremediavelmente quebrada a relação de confiança em que deve assentar o exercício da representação política. E, nessa medida, tal como qualquer "cliente" que exige a devolução dos documentos ao advogado* que não lhe prestou com zelo o serviço requerido, assim apresentámos ao parlamento em 22 de Abril(!!!) um requerimento para a devolução da nossa petição, incluindo as 5.149 assinaturas que a suportavam.

A petição é nossa!

Mas eis que até para atender um pedido tão simples como este...
... o Parlamento demora semanas e ainda continuamos à espera!...

Como não declarar bloqueada a nossa democracia parlamentar e morta a actual legislatura?

-------------------

A questão da analogia entre a representação parlamentar e a representação jurídica está aliás na ordem do dia, com o Sr. Bastonário da Ordem dos Advogados a advogar a necessidade de declarar a sua incompatibilidade:

«Marinho Pinto desafia A.R. a "ter a coragem" de criar incompatibilidade para advogados», clique aqui

“Advogados de uma empresa votaram como deputados num caso dessa empresa”, clique aqui

sexta-feira, 8 de maio de 2009

N1SEGURA - petição a favor da segurança dos peregrinos de Fátima

  • Todos os anos, de Maio a Outubro, centenas de milhares de portugueses fazem peregrinações a pé ao longo da Estrada Nacional 1 com destino a Fátima;
  • O tráfego de veículos pesado e ligeiros é bastante intenso ao longo desta via rodoviária;
  • Frequentemente ocorrem acidentes que incapacitam pessoas e ceifam vidas, além de outros prejuízos causados; (ao longo de anos vários peregrinos morreram e outros ficaram feridos)
Vamos assinar e divulgar esta petição que visa a colocação de barreiras de protecção dos peões ao longo da E.N. 1.




voto pro Vida nas europeias

Podemos dar por encerrada a consulta lançada dia 29.04 a todos os nossos amigos simpatizantes sobre uma eventual recomendação de voto para as eleições europeias.

As alternativas, recordemos, eram as seguintes:

1. Recomendar o voto em branco (em sinal de protesto contra o actual estado da democracia que liberalizou/fomentou o aborto e o divórcio)
2. Recomendar o voto em algum(s) dos partidos que, entretanto, assuma desassombradamente uma "agenda pro-Vida"? Em caso afirmativo, que partido(s)?
3. não emitir qualquer recomendação de voto.
(4* Recomendar outra opção: Qual? Abstenção, voto nulo, ... )
-------------------------------------------

Ao contrário de outras consultas, desta vez apenas responderam 24 pessoas. Por outro lado, embora claramente maioritária a opção 2 - com 17 votos - verificou-se alguma dispersão das opções expressas donde necessário se tornou uma análise às opções e aos comentários recebidos, de modo a identificar um padrão minimamente consistente.
Pelo "branco" - opção 1 - estiveram 5 pessoas. Contra qualquer recomendação - opção 3 - uma pessoa e uma pessoa também pelo voto anulado - opção 4 - prevenindo eventual falsificação dos "votos brancos".

Dentro da opção 2 registámos as seguintes alternativas (quando nos foram indicados 2 partidos contámos 1/2 voto para cada um ):
8 votos - qualquer movimento que assuma a agenda pro-Vida (excluindo desde já PS/PCP/BE)
3,5 votos - CDS/PP
2,5 votos - MEP
1 voto PSD
1 voto MPT
1 voto - write-in candidate (possível em alguns estados americanos)

Em conclusão, decidimos aguardar pela apresentação de propostas favoráveis à «agenda pro Vida» antes de um eventual pronunciamento embora, interpretando o sentido da votação, nos pareça desde já de excluir o voto nos partidos que (quase) unanimemente fizeram aprovar a lei do aborto: PS, PCP e BE. Registamos com gosto diversas manifestações de regozijo pela iminente legalização do PPV, de forma a permitir uma nova alternativa aos eleitores nas próximas legislativas.

Bem visto...


Em suma, se Obama está realmente interessado em salvar vidas em perigo, e preocupado com a gripe suína (que ainda não matou qualquer norte-americano), pode começar por combater as gripes habituais (que matam cerca de 100 cidadãos por dia nos Estados Unidos, especialmente idosos e crianças!). Mas se quer realmente dar condições de segurança para as crianças americanas, pode começar... por fazer marcha-atrás no aborto que, a cada ano que passa, dizima quase um milhão de saudáveis bebés por nascer... só porque interferem ou atrapalham a vida de quem os concebeu!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Vasco Granja 1925-2009

A nossa homenagem ao grande divulgador da banda desenhada e cinema de animação que abriu a toda uma geração um mundo de sonhos e imagens.

Como cidadão e militante do P.C.P., bateu-se e sofreu pelos seus ideais.


À família, o testemunho do nosso pesar e da mais grata recordação.

Descanse em Paz!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Já tem «médico de família»? E deram-lhe o num. telemóvel?

Qual é o utente do Serviço nacional de Saúde que goza do direito de chamar o médico a qualquer hora? Perante uma situação de emergência de algum familiar, p. ex. um AVC, quem não se lamentará de não ter à mão o número de telemóvel do «médico de família» para lhe pedir uma orientação naqueles minutos críticos?

A menos de uma relação pessoal especialmente cordial com o médico, o vulgar cidadão/utente não terá acesso ao número de telemóvel.

Uma mãe que quer ter o seu filho poderá dizer o mesmo? Só por especial favor... Mas para o aborto, porém, abre-se uma excepção. Pode ler-se no IOL diário que «As utentes que se desloquem ao Centro de Saúde [para abortar] ficam com o número do telemóvel do médico que as assiste, para o poderem contactar imediatamente no caso de terem qualquer dúvida ou de surgir alguma complicação», a qualquer hora do dia ou da noite.


É um escândalo e uma demonstração mais de que, para este governo, a morte dos inocentes é uma prioridade maior do que cuidar de devolver a saúde aos doentes.

... Até quando toleraremos tudo isto?

à atenção das mulheres europeias...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Caso "cova da Beira"


Alexandra Borges, jornalista da TVI, assinou hoje uma investigação que em qualquer país decente faria "rolar cabeças" no poder político e no Ministério Público. Vamos a ver no que dá e, enquanto cidadãos, exigir responsabilidade aos nossos... responsáveis. Convidamos os nossos leitores a saudar e encorajar esta corajosa jornalista:



Se preferir, pode copiar/colar manualmente o modelo para uma mensagem email:

«Para: apborges@tvi.pt.

Assunto: reportagem sobre o processo «Cova da Beira»

Mensagem:
Ex.mª Srª jornalista Alexandra Borges,

Saúdo-a pela coragem e rigor do seu trabalho de reportagem sobre o processo da «Cova da Beira», onde é citado o actual Primeiro-Ministro, exibido pela TVI após o «jornal nacional» de 4 de Maio.
Gostaria de propor que o vídeo tivesse uma entrada em destaque na página de entrada do sítio da TVI www.tvi.pt.
Bom seria, de facto, que a Procuradoria-Geral da República explicasse aos cidadãos a razão da longa retenção do processo da «Cova da Beira» na 9ª secção do DIAP de [...], para não se agravar a perda de confiança nas instituições e, em particular, na Justiça.

Melhores cumprimentos,
(nome - localidade) »

--------------- § --------------- § --------------- § --------------- § ---------------

Convidamos igualmente os cidadãos a manifestar ao Sr. Procurador Geral da República a estranheza perante a retenção na 9ª secção do DIAP de [...] (sem avanços?) do processo de investigações ao caso "Cova da Beira" durante cerca de um ano, denunciado na mesma reportagem:


sábado, 2 de maio de 2009

Marçal Grilo a favor da Liberdade Educativa


É muito mais fácil destruir do que construir. Esta verdade geral aplica-se às escolas físicas, com aquela cuja demolição se ilustra, mas também à escola pública enquanto instrumento da prossecução do Bem Comum.

Aquilo que os actuais dirigentes do Partido Socialista parecem estar a fazer à escola pública e à juventude portuguesa - tornando obrigatório um modelo de "(des)Educação Sexual(ista)" desenhado em última instância pela multinacional do aborto: IPPF, International Planned Parenthood Foundation - parece um acto consciente de destruição dos direitos de consciência dos pais e dos estudantes portugueses.


Estranhamos igualmente a posição do Partido Comunista, que gosta de se auto-representar como paladino da luta pela liberdade (antes de 1974), e da resistência aos monopólios e ao grande capital internacional. Em matéria de "saúde sexual e reprodutiva" o PCP parece meter os princípios na gaveta e emparceira alegremente com a APF, braço português da referida IPPF. Como tal, querendo ou não, colabora de facto com um certo imperialismo da "nova (i)moralidade" montada a partir do célebre relatório Kissinger onde se advogava a limitação da natalidade no 3º mundo como condição para a manutenção da hegemonia americana no mundo a longo prazo.

Coisa estranha de se ver, portanto: o PCP a colaborar numa estratégia de defesa da hegemonia americana no mundo. Enfim! Teias que a vida tece...

--------------------------

Ideias bem diferentes das do actual P.S. tem um seu anterior (embora recente) Ministro da Educação, pessoa de grande craveira, respeitada à esquerda e à direita - o Prof. Marçal Grilo. Em recente entrevista à revista "pais & Filhos" (pág.s 45 a 47 do n.º 217, Fev.2009) podemos acompanhar o seu pensamento, de resto em linha com o que de melhor se está a fazer no mundo e a maioria Sócrates, pelo modo como pretende impôr a Educação Sexual à revelia dos pais, deliberadamente ignora:

«A escola ideal é a que melhor se adapta à comunidade em que está inserida»

«Um país enriquece-se com a diversidade escolar, porque o que é diferente tem de ser tratado de forma diferente»

«O modelo não deve ser emanado do Ministério da Educação! A questão é precisamente essa! As escolas devem ser autónomas.»

«(antigamente) o estado é que decidia o que se deveria saber, e como se devia aprender. Hoje a percepção é muito diferente. [...] Defendo uma grande liberdade das instituições escolares para adoptarem o modelo que entenderem.»

«O ideal é um modelo que chamo de "menos ministério e mais escola", isto é, menos capacidade do poder central para conduzir as escolas como uma espécie de marionetes comandadas à distância.»

«(uma escola funciona bem) quando tem um ambiente agradável e disciplina, quando existe uma relação saudável entre pais e professores e quando os estudantes se sentem bem.»

«É fundamental a definição de objectivos no início do ano: o que se pretende atingir e quais são as expectativas de professores, alunos e pais.»

-----------------------

Como facilmente se percebe, este é um pensamento completamente antagónico ao que preside às propostas que, no caso específico da Educação Sexual, o poder Sócrates pretende tornar obrigatórias na escola portuguesa, contando com a passividade dos pais na defesa dos seus direitos constitucionalmente garantidos. Perante os enormes défices de qualidade de educação na escola portuguesa, pretender colocar (como propõem as propostas PS e PCP) todas as disciplinas numa posição quase subsidiária diante do "grande objectivo" de educação multi-disciplinar para a sexualidade é uma inversão completa de prioridades e dos valores que devem presidem à educação. Onde está a Formação Integral da Pessoa? Porque nem se fala de uma disciplina de Desenvolvimento Pessoal? Porque não se Educa para a Verdade, para a Responsabilidade e para a Plena Cidadania? È lamentável e degradante ver um Estado soberano(?) a agir como um vulgar agente comercial duma multinacional produtora de preservativos... limitando-se a estimular aquilo que, na terminologia do marketing, se designa como a «procura primária».

Pela dignidade do Estado e pelos Direitos dos Jovens e Pais portugueses, havemos de denunciar esta estratégia de «corrupção da juventude». Na antiguidade, um certo ateniense de nome Sócrates terá sido injustamente condenado à morte sob a acusação de promover a "corrupção da juventude". Dá a ideia de que os processos foram trocados nalguma agência europeia de "Euro-unjust" e quem de facto está a tentar por todos meios realizar e levar ao mais alto grau essa estratégia de corrupção dos Valores será... o bando de um outro Sócrates.

É mais fácil destruir do que construir. Mas há uma terceira via que, neste momento, podemos seguir para travar esta ofensiva contra a Escola e o Futuro do país: resistir!

Grande velocidade

Reparando melhor na bela e muito portuguesa estação de Santarém...


Afinal, Portugal já tem TGV - trens de "grande velocidade". :-)
Para quê endividar ainda mais as gerações futuras?...