Fonte: wikipédia
Parece, pois, que a tecnologia poderá não levar muito tempo até permitir que a incubação em unidades incubadoras avançadas se constitua como uma alternativa real ao aborto. A menos que para os abortófilos a questão-chave não seja efectivamente o «direito de decidir um projecto de vida pessoal" por parte da mãe, mas sim a negação ao filho de um igualmente respeitável «direito a um projecto de vida pessoal".
Debatemos em certa ocasião esta possibilidade com Francisco Louçã, na Universidade Nova em Lisboa. Num primeiro momento, estranhámos que este reputado intelectual recusasse sequer analisar racionalmente esta possibilidade para já conceptual mas que a ciência a curto prazo não deixará de concretizar. Num segundo momento, escandalizou-nos que ainda assim insistisse no direito da mãe a matar o seu filho, podendo este ser salvo e criado pelo Estado, retirando-o com vida do ventre da sua mãe e mantendo-o por algum tempo numa incubadora avançada.
Em 2006, a pequena Amilla sobreviveu após nascer com 21 semanas e seis dias.
Bravo, Amillia!
Entretanto fez um ano, alive and kicking.
E nesta altura já está quase a fazer 3 anos!!!
Mas pouco depois, logo em 2007, no Hospital Universitário de Goettingen, nascia Kimberly Mueller, 15 semanas* antes do tempo previsto!
Sobreviveu e após um tempo nos cuidados intensivos neonatais (NICUs) foi para casa dos seus pais babados e felizes!
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A ciência e a tecnologia vão salvando vidas cada vez mais perto do limiar das 10 semanas.
Mas para Sócrates, o do "plano tecnológico", matar às 10 semanas é que é sinal de "modernidade"!!!
Let's stop the Killing... of Human babies!!!
No próximo dia 23 de Julho, quinta-feira, pelas 10h00, todos ao Parlamento para a discussão da nossa petição de SUSPENSÃO - REVISÃO - REVOGAÇÃO da lei do aborto!
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post-scriptum 20-07-2009: por lapso na interpretação do texto original, corrigimos a tradução. De qualquer forma é válida e legítima a conclusão de que a ciência caminha no sentido de viabilizar a sobrevivência de fetos cada vez mais prematuros.