É digna de saudação a declaração de aceitação dos resultados eleitorais por parte da UNITA. Esta prova de maturidade democrática, tão contrastante com o ocorrido em 1992 e mesmo com declarações de outros líderes derrotados, proferidas hoje mesmo, augura uma progressiva entrada num regime de normalidade institucional que o sofrido povo de Angola já merece.
Saibam os líderes políticos estar à altura da Esperança neles massivamente depositada pelo povo. E retribuam a confiança recebida em Justiça, Desenvolvimento, Paz e Transparência. E saibam também resistir às insidiosas pressões de certas agências internacionais no sentido da liberalização do aborto, sob o diáfano manto (e a cassete) do "planeamento familiar". Se outras vozes o não fizerem também, confiamos que a Igreja de Angola saberá dizer a palavra certa no momento certo.
E será ouvida!